Pela ordem durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comemoração pela soltura de presos dos presídio da Papuda e da Colmeia, em Brasília, por determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Autor
Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Direitos Individuais e Coletivos:
  • Comemoração pela soltura de presos dos presídio da Papuda e da Colmeia, em Brasília, por determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Publicação
Publicação no DSF de 14/03/2023 - Página 23
Assunto
Jurídico > Direitos e Garantias > Direitos Individuais e Coletivos
Indexação
  • REGISTRO, LIBERAÇÃO, PRESO, ATO, DEPREDAÇÃO, PATRIMONIO PUBLICO, PRAÇA DOS TRES PODERES, PENITENCIARIA, BRASILIA (DF), INSTALAÇÃO, PRODUTO ELETRONICO, VIGILANCIA, ALEXANDRE DE MORAES, MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF).

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Pela ordem.) – Senador Rogério, até o tempo do Senador Kajuru, um dos maiores comentaristas de futebol que eu já conheci... Fiquei amigo dele e, naquela época, eu era um imortal, porque eu não tinha onde cair morto, e Kajuru já era um homem da televisão. Eu era fã de Kajuru, e sou avesso a gente mentirosa, eu sou avesso a quem não tem posição – posso não gostar, mas respeito. E Kajuru era um cara duro nas suas posições, nem vou repetir o último programa dele que ouvi no programa do Leão, nosso amigo Leão, na Bandeirantes, quando a Bandeirantes contratou Marlene Mattos – encerro por aqui. A entrevista de Kajuru é uma coisa espetacular, quem quiser vê-la que entre lá na internet, no YouTube, e veja o que Kajuru falou. Então nossa amizade é mais antiga... Eu me tornei seu amigo o vendo na televisão e, depois, pessoalmente – a nossa amizade com o Datena.

    Mas, Sr. Presidente – Senador Kajuru, com a sua vênia –, eu quero fazer o registro de que o Ministro Alexandre de Moraes determina a soltura de 140 homens, que agora estão no Cime, colocando a tornozeleira eletrônica, e mais 35 mulheres, hoje. Isso, de fato, não é uma coisa humana, é uma coisa de cunho altamente espiritual nesse clamor pela liberdade. Eu faço este comunicado com muita alegria porque a prática da justiça, sem dúvida alguma, é um anseio e uma sede. Por isso Ruy Barbosa é o nosso patrono, porque é um cara que tinha sede de justiça absolutamente aguçada. E eu faço este registro com muita felicidade.

    E faço um registro com todo respeito ao Secretário do Sistema Penitenciário, Dr. Wenderson Teles, à Diretora da Colmeia, ao Diretor do presídio da Papuda, que eu tenho frequentado, estado juntamente com eles, e têm sido dias de felicidade para mim. Faço isso comunicando ao Brasil, faço isso comunicando à Casa e reforçando ao nosso Presidente, Primeiro-Secretário da Casa, Senador Rogério, que, quando Deus me deu inspiração da tornozeleira eletrônica, foi pensando exatamente nas pessoas que não cometeram crime. O sujeito que atropela alguém no trânsito, a pessoa morre, ele é mandado e condenado para um presídio. Ele tinha emprego, estudava ou era empresário, dava empregos, e vira refém do crime organizado, das facções, e a família começa a ser extorquida para o cara não ser morto lá dentro. Então o cara está num regime semiaberto, põe a tornozeleira eletrônica nele, acrescenta algumas coisas: "Você estudou?" "Eu parei de estudar." "Então você vai continuar estudando." "Você é católico, evangélico, espírita?" "Eu sou católico." "Então você vai à missa também". Acrescenta a tornozeleira eletrônica e vai para casa. Você não precisa ficar aqui dentro desta escola. Concorda comigo, Senador Kajuru?

    E também não sabia que neste momento, se não existisse tornozeleira eletrônica – está aí Zezinho, que é mais antigo do que Ruy Barbosa, veio primeiro do que a própria Casa, que viu votar...

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... a tornozeleira eletrônica aqui em 2005, acho, quando fui autor dessa lei, e a gente fez a tornozeleira eletrônica –, se não fosse a tornozeleira eletrônica, elas não estariam saindo, nem eles, de forma segregada lá. É uma hora de distensionamento, não é hora de tensionamento. Nós temos que distensionar o país ao invés de tensionar o país, e ser sábios, conviver com dignidade.

    Eu estava ali conversando com um Senador evangélico, nosso Primeiro-Secretário, que aliás manda mais do que o Presidente, o Primeiro-Secretário, quem lê o Regimento Interno sabe, é o prefeito da Casa, e nos lembrando do maior orador que eu já ouvi, que era o Marcelo Déda, que se foi muito jovem, muito jovem mesmo, aos 57 anos de idade, acho que foi a morte do Déda. Tantas vezes estive...

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Encerro, Sr. Presidente. É porque eu não tenho a capacidade de síntese do Senador Suplicy, por isso que eu me prolongo desta forma.

    Estivemos juntos em tantos encontros, quando o Déda era vivo. Eu estava até brincando com o Rogério, dizendo que ele ficou com muita coisa do Déda nele, porque o Déda era o maior orador que já ouvi, Senador Kajuru. Não sei se conseguiu ouvir o Marcelo Déda, mas vale ouvi-lo no YouTube e confirmar minhas palavras.

    Então eu estou aqui para dizer ao Brasil da minha alegria pela soltura desses patriotas e também da soltura dessas mulheres, e agradecer a Deus por este momento.

    Sr. Presidente, obrigado pela benevolência com a minha pessoa.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/03/2023 - Página 23