Pela ordem durante a 52ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Manifestação de concordância com o Senador Jorge Kajuru, acrescendo que "estão tirando farinha com o Senado".

Autor
Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Atividade Política:
  • Manifestação de concordância com o Senador Jorge Kajuru, acrescendo que "estão tirando farinha com o Senado".
Publicação
Publicação no DSF de 25/05/2023 - Página 46
Assunto
Outros > Atividade Política
Indexação
  • MANIFESTAÇÃO, APOIO, ENTENDIMENTO, SENADOR, JORGE KAJURU, ACRESCIMO, SITUAÇÃO, DIVERSIDADE, ANTERIORIDADE, SENADO.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Pela ordem.) – Quero concordar com a fala do Senador Jorge Kajuru e melhorar.

    Ele falou certo. Ele falou: estou certo, Sr. Presidente? Eu não entendi esse Sr. Presidente para mim, porque V. Exa. é que está Presidente. Quem sabe amanhã será tu. Fazendo rima, não é?

    Veja, Sr. Presidente. Tem mais um pouco. Assim, Senador Kajuru, como o Ministro do Supremo tem a liberdade e, muitas vezes, o atrevimento de vir aqui – e não estou falando de forma negativa – fazer proposições para mudanças ou votações aqui dentro ou lá na Câmara. Não há qualquer óbice que o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, eleito pelo povo de Minas e eleito aqui nesta Casa com maioria absoluta, possa também tratar como Presidente do Senado com cada ministro sobre uma situação que envolve o senhor, uma situação que envolve a mim, que envolve qualquer Parlamentar.

    Se bem que, lá na outra Casa, o papel é de Lira. Se nós hoje falamos: "Ah, o Supremo jogou Daniel na cadeia". O Supremo, naquela ocasião, atropelou o art. 53, mas mandou para a Câmara. Quem cassou o Daniel foram os colegas dele. Lira não devia ter botado para votar.

    Aqui, quero falar uma coisa. Eu tive o Presidente José Sarney, Garibaldi Alves, Renan Calheiros duas vezes, e vou dizer uma coisa para o senhor: Renan podia estar com problema lá; ninguém tirava farinha com o Senado – ninguém. Disto aqui eu sou testemunha ocular.

    E aí, meu Presidente, acrescento a palavra aqui do meu nobre amigo Kajuru. Estão tirando farinha com o Senado. E não sou eu que vou falar em nome da instituição, mas o Presidente, além de estar cassado, digo, encostado, ancorado pela Constituição e por esta Casa, pelos seus estatutos, ele ainda dispõe de bom relacionamento.

    Ora, ele se relaciona bem com todo mundo. Aqui, nesta Casa, você pode ser de situação ou de oposição. Não há óbice dele em nenhum momento, e eu sou testemunha ocular. Acabei de chegar, depois de ter passado aqui 16 anos. E ele tem esse bom relacionamento. Quem sabe é isso que estava dizendo o Alan, que disse o Seif.

    O povo hoje, na rua, já não olha o Supremo; olha para nós. Cadê vocês? O que vocês estão fazendo? Salário alto, um peso nas costas do Brasil – e é um peso mesmo se nós não agirmos.

    Então, cada um é uma balança, são pesos e medidas, e, nos pesos e medidas constitucionais, esta Casa é a Casa Maior. De maneira que acho que, imbuído dessa autoridade, que lhe é peculiar, a maneira até mansa de falar do nobre Presidente, e mais uma vez agradeço a deferência a mim...

    Acabou de chegar aqui o... Já ia falar: "Boa tarde, Mercadante".

    Meu Presidente, nobre Kajuru, dizendo exatamente que, sendo a Casa Maior, nos pesos e contrapesos, é a nossa Casa, e eu também reitero o apelo, reafirmando também e incluindo na minha fala aquilo que V. Exa. disse.

    Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 25/05/2023 - Página 46