Pela ordem durante a 57ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Críticas ao Governo Federal por receber o Presidente da Venezuela Nicolás Maduro, em visita oficial ao Brasil.

Críticas à concessionária Eco101, responsável pela rodovia BR-101, no Espírito Santo, por atraso nas obras.

Autor
Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Relações Internacionais:
  • Críticas ao Governo Federal por receber o Presidente da Venezuela Nicolás Maduro, em visita oficial ao Brasil.
Transporte Terrestre:
  • Críticas à concessionária Eco101, responsável pela rodovia BR-101, no Espírito Santo, por atraso nas obras.
Publicação
Publicação no DSF de 01/06/2023 - Página 56
Assuntos
Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Relações Internacionais
Infraestrutura > Viação e Transportes > Transporte Terrestre
Indexação
  • CRITICA, GOVERNO FEDERAL, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, VISITA, PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, VENEZUELA, NICOLAS MADURO.
  • CRITICA, CONCESSIONARIA, RODOVIA, ESTADO DO ESPIRITO SANTO (ES), ATRASO, OBRAS.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Pela ordem.) – Sr. Presidente, o Senador Mecias acaba de dizer que, em solo brasileiro, o nosso dinheiro foi gasto para uma glamorização de um ditador criminoso.

    Lembro-me, Sr. Presidente, de que esta Casa, quando o Senador Renan, ou o Senador Eunício – não lembro – era Presidente – estava na sua cadeira – tiraram uma Comissão para ir à Venezuela, quando um dos Líderes políticos foi preso pelo regime de Maduro. E, assim que eles desceram no aeroporto, o aeroporto já estava bloqueado. Quando eles entraram na van, a van foi cercada por milicianos gritando e tentando virar aquela van. Não tinha como voltar para o aeroporto. Eles não tiveram reunião com ninguém. Eles voltaram. Eles foram obrigados a retornar ao Brasil.

    E ontem eu vi os 27% do Imposto de Renda cobrado do cidadão brasileiro, os 8% do INSS de qualquer pessoa pobre, para pagar jantar para Maduro e seus trogloditas. Um homem que tornou o país um narcopaís, um troglodita agressor.

    Quando ele disse que ficou envergonhado, eu disse ontem, ao ver as nossas altas patentes das Forças Armadas... eu quero dizer a V. Exa. – e ele diz: "O Presidente Lula submeteu as nossas altas patentes a isso". Eu acho que o Lula não submeteu, não. Eles fizeram porque quiseram, porque, se eles tivessem amor à pátria e respeito próprio, eles iriam lá e viravam as costas para Maduro. Não dariam continência para um criminoso, assassino do seu próprio povo, aqui no Brasil. Eu me indigno com isso, Senador Mecias, porque eles deveriam ter virado as costas, mas, muito pelo contrário...

    Qualquer cidadão, Senador Kajuru, que abre e vê a foto de Delis Ortiz, com dois hematomas nos olhos, coisa que você vê em lutador de MMA – aliás da época do Pride, no Japão, quando valia cabeçada, valia cotovelada... me desmintam, me desmintam! Se alguém não vai gritar, eu grito – eu grito –, me desmintam. E um troglodita criminoso vem aqui e é glamorizado no Brasil, e ainda traz um agressor de mulheres.

    Sr. Presidente, quando eu pedi pela ordem agora, não era nem para repetir isso mais, mas, como o Senador Mecias falou sobre a questão de eles terem dado continência, isso para mim... Eu só respeito a banda de música daqui para frente. Já faz muito tempo. Eles deveriam ter virado as costas. Criminoso não merece respeito.

    Sr. Presidente, eu ia falar aqui, e vou falar rapidamente, que na BR-101, a concessionária dessa BR quer um aditivo no contrato de R$950 milhões, mas só fez 20% das obras...

    O SR. ESPERIDIÃO AMIN (Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) – Em que Estado, Senador?

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – No meu Estado do Espírito Santo.

    No meu estado, no Espírito Santo, a Eco101 só fez 20%. E eu conheço essa treta, meu querido Senador.

    Eu não sou orador igual ao Déda, você sabe, não é? Porque o Déda parava o tempo com o microfone na mão. Eu não sou um Déda, mas, olha, Sr. Presidente, não fez 20% das obras, não fez 20% das obras. Mas eu conheço essa tetra: faz o contrato, fica cinco anos cobrando pedágio para saber se vai dar lucro ou não. Depois dá lucro e aí não faz, não faz. E eles querem aditivo de contrato para poder continuar a obra. O Estado do Espírito Santo está parado, o Estado do Espírito Santo está sem as obras por causa da Eco101, e nós precisamos levantar nossa voz.

    Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/06/2023 - Página 56