Discurso durante a 82ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Celebração dos números positivos da economia brasileira nos primeiros meses do Governo Lula, com destaque para o lançamento do Plano Safra 2023-2024 e seu potencial de gerar impactos positivos para a indústria, o meio ambiente, o comércio exterior e a população, com a redução da inflação.

Autor
Beto Faro (PT - Partido dos Trabalhadores/PA)
Nome completo: José Roberto Oliveira Faro
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Agropecuária e Abastecimento { Agricultura , Pecuária , Aquicultura , Pesca }, Economia e Desenvolvimento, Governo Federal, Indústria, Meio Ambiente:
  • Celebração dos números positivos da economia brasileira nos primeiros meses do Governo Lula, com destaque para o lançamento do Plano Safra 2023-2024 e seu potencial de gerar impactos positivos para a indústria, o meio ambiente, o comércio exterior e a população, com a redução da inflação.
Publicação
Publicação no DSF de 05/07/2023 - Página 30
Assuntos
Economia e Desenvolvimento > Agropecuária e Abastecimento { Agricultura , Pecuária , Aquicultura , Pesca }
Economia e Desenvolvimento
Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
Economia e Desenvolvimento > Indústria, Comércio e Serviços > Indústria
Meio Ambiente
Indexação
  • CELEBRAÇÃO, PROGRESSO, ECONOMIA, GESTÃO, GOVERNO FEDERAL, ENFASE, PLANO SAFRA, AGRICULTURA FAMILIAR, PRODUÇÃO, ALIMENTOS, EFEITO, INDUSTRIA, MEIO AMBIENTE, COMERCIO EXTERIOR, POPULAÇÃO, AUMENTO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), REDUÇÃO, INFLAÇÃO.

    O SR. BETO FARO (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - PA. Para discursar.) – Sr. Presidente, Senadores, Senadoras, senhores que nos acompanham pela TV Senado e pelas redes sociais, venho nesta tribuna falar hoje sobre a sorte do Presidente Lula.

    As boas notícias vindas da economia nos últimos dias, como a queda da inflação, a queda do desemprego, o aumento do PIB, dentre outras, geraram surpresas no mercado e nos comentaristas de economia, e alguns chegaram a dizer que os bons dados são sorte do Presidente Lula. Pois bem, se os bons resultados econômicos são atribuídos à sorte e não à competência do Governo, nos próximos meses Lula deverá ser um dos Presidentes mais sortudos do mundo.

    Digo isso, porque o Plano Safra, anunciado para a agricultura empresarial e para a agricultura familiar, terá impactos extremamente significativos para os agricultores de maneira geral, para a população, com a redução da inflação, para a indústria nacional, para o meio ambiente e para as relações externas do Brasil. Estamos diante de um dos maiores planos safras da história do Brasil: para a agricultura empresarial, R$364 bilhões; e, para a agricultura familiar, R$77 bilhões.

    Mas, ainda mais importante que os montantes de recursos disponibilizados, é a qualidade deste Plano Safra, a direção estratégica apontada e os resultados que virão.

    Primeiro, há um claro direcionamento para uma agricultura de baixo carbono, focada em produção de baixo impacto ambiental, ou mais, uma produção que tenha impacto ambiental positivo. Os agricultores que utilizam estas técnicas terão atendimento diferenciado, com juros menores.

    Em segundo lugar, o Plano Safra trata as distintas realidades do Brasil de forma específica, ou seja, considera o contexto do Semiárido, do Norte do Brasil, a agricultura tecnificada, a agricultura familiar, o trabalho das mulheres, o trabalho dos jovens e traz um conjunto de políticas de apoio a produção, comercialização, industrialização, fomento, cooperação, bem como assistência técnica e extensão rural.

    Em terceiro lugar, ao possibilitar aos agricultores modernizarem sua produção, investirem em máquinas e equipamentos, sistema de irrigação, estrutura para armazenagem, entre outras medidas, o Plano Safra está estimulando, de forma decisiva, a indústria nacional, contribuindo de forma plena para a geração de emprego e renda nas cidades, para a industrialização do país e o impulsionamento do PIB em todos os setores.

    Por último e mais importante, o Plano Safra está voltado para atender à produção interna de alimentos. Aqueles agricultores que se dedicarem à produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite, ovos, entre outros, terão taxa de juros mais baixa e prioridade de acesso ao crédito, garantindo assim o incremento na produção de alimentos que vão à mesa do povo brasileiro e enfrentando, de forma aberta, a inflação dos alimentos, que tanto mal fez ao povo brasileiro nos últimos anos. Convivemos, por mais de dois anos, com a inflação dos alimentos duas ou até três vezes maior do que o índice oficial da inflação geral. Vimos a cesta básica ter o seu preço multiplicado, e milhões de famílias se viram diante da restrição de acesso aos alimentos, se viram de fato diante da fome.

    Aos agricultores familiares, o Governo está garantindo a compra de alimentos no montante de até R$3 milhões, através da compra para abastecer escolas, hospitais, quartéis, universidades e outros órgãos públicos, além da compra de alimentos para fornecimento às famílias em situação de vulnerabilidade social.

    Diante de tudo isso, Sr. Presidente, colegas Senadores e Senadoras e a população que nos acompanha pela TV Senado, fica evidente que resultados robustos virão do campo. A produção vai aumentar, os preços dos alimentos lá no supermercado vão cair, e os agricultores terão aumento da renda. O campo ficará mais próspero e mais feliz.

    Quando os resultados vierem, saibam que não é só sorte do Lula. É resultado de um Governo que trabalha, é resultado de um Governo que tem projeto de país, que colocou o povo no Orçamento, de um Governo que conversa com os movimentos sociais, com os empresários, com os Prefeitos, com os Governadores, de um Governo que faz a política para o bem do país.

    Era esse o registro, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/07/2023 - Página 30