Pronunciamento de Mauro Carvalho Junior em 12/07/2023
Pela ordem durante a 90ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal
Crítica ao Ministério da Educação por ter anunciado a extinção vindoura do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.
- Autor
- Mauro Carvalho Junior (UNIÃO - União Brasil/MT)
- Nome completo: Mauro Carvalho Junior
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
- Educação, Governo Federal:
- Crítica ao Ministério da Educação por ter anunciado a extinção vindoura do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.
- Assuntos
- Política Social > Educação
- Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
- Indexação
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- CRITICA, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), MINISTRO DE ESTADO, CAMILO SANTANA, EXTINÇÃO, ESCOLA CIVICO-MILITAR, PROGRAMA.
O SR. MAURO CARVALHO JUNIOR (Bloco Parlamentar União Cristã/UNIÃO - MT. Pela ordem.) – Boa tarde, Sr. Presidente, boa tarde a todos os colegas.
Estou até surpreso aqui, Presidente, porque parece que está havendo até uma unanimidade. A base do Governo também se posicionando contrária a essa atitude do Ministério da Educação, e a oposição da mesma forma. O que me preocupa aqui, que eu lamento muito, é que o Ofício nº 4, do Ministério da Educação, datado de 10 de julho de 2023, Senador Jaques Wagner, aqui tem uma contradição:
A partir dessa definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas.
Então, no processo, já a partir de hoje, já começa a desmobilização das escolas cívico-militares do Brasil. Esse é ofício do próprio Ministério da Educação, datado do dia 10 de julho.
Eu só posso lamentar realmente, com todos os colegas que falaram aqui. As escolas cívico-militares são um inconteste sucesso e os maiores índices no Ideb do Brasil. E é uma alternativa, uma escolha. Os pais do aluno têm o direito de escolher uma escola católica, adventista, e também têm o direito de escolher uma escola cívico-militar. Ninguém é obrigado a se matricular numa escola cívico-militar. Então, não faz sentido, não faz o menor sentido um programa que tem tido muito êxito, muito sucesso, restabelecendo a educação, que, nos últimos 20 anos, só tem decaído neste país, com poucos investimentos na qualificação, inclusive, um programa de sucesso como esse, e simplesmente, numa canetada, enterrar-se um processo desse de muito sucesso em todos os estados brasileiros.
Era só isso, Presidente. Obrigado.