Pela ordem durante a 92ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Elogio à manifestação do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal a respeito do piso nacional da enfermagem, bem como sobre o julgamento em que se discute a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio.

Autor
Jayme Campos (UNIÃO - União Brasil/MT)
Nome completo: Jayme Veríssimo de Campos
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Atuação do Judiciário, Atuação do Senado Federal, Direito Penal e Penitenciário, Remuneração:
  • Elogio à manifestação do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal a respeito do piso nacional da enfermagem, bem como sobre o julgamento em que se discute a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio.
Publicação
Publicação no DSF de 03/08/2023 - Página 75
Assuntos
Outros > Atuação do Estado > Atuação do Judiciário
Outros > Atuação do Estado > Atuação do Senado Federal
Jurídico > Direito Penal e Penitenciário
Política Social > Trabalho e Emprego > Remuneração
Indexação
  • ELOGIO, MANIFESTAÇÃO, PRESIDENTE, SENADO, RODRIGO PACHECO, DECISÃO JUDICIAL, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), SUSPENSÃO, PISO NACIONAL DE SALARIOS, ENFERMAGEM, JULGAMENTO, DESCRIMINALIZAÇÃO, PORTE DE DROGAS, MACONHA, USO PROPRIO.

    O SR. JAYME CAMPOS (Bloco Parlamentar União Cristã/UNIÃO - MT. Pela ordem.) – Obrigado, querido amigo, Senador Carlos Portinho.

    Sr. Presidente, Senador Rodrigo Pacheco, eu não poderia deixar de registrar aqui que com certeza recuperei minha autoestima hoje aqui.

    Hoje eu fiz uma fala na Comissão de Meio Ambiente porque estava até indignado com alguns fatos que têm acontecido. E aconteceu um fato em Mato Grosso... Eu confesso para o senhor que fiquei até assim "fora da casinha", na medida em que eu achava e acho que o Senado tem que ser esta instituição respeitada, com o seu devido valor, na medida em que nós temos a separação dos Poderes. E, lamentavelmente, o que estava acontecendo – e lamentavelmente aconteceu nos últimos dias – é que o Supremo Tribunal Federal tem exagerado em algumas decisões e está legislando em nome do Congresso Nacional.

    Entretanto, depois da fala de V. Exa. no dia de hoje aqui, eu estou certo de que, quando, pela segunda vez, lhe confiei o voto no primeiro mandato do senhor e no segundo mandato... Eu me sinto hoje, agora, com minha autoestima recuperada, na medida em que o senhor foi muito claro e explícito: mostrou que, de fato, Rodrigo Pacheco tem capacidade e, no momento certo, faz as suas pontuações, observações, defendendo com certeza esta instituição aqui, que está quase completando 200 anos.

    De modo que eu acho que todos os Senadores hoje aqui estão muito felizes. Eu confesso, particularmente, que, do alto dos meus 72 anos de idade, eu estava totalmente desestimulado. Hoje, pela manhã, eu falei: "Meu Deus do céu, o que vale o meu mandato de Senador da República?". Por duas vezes, Senador da República; fui Governador do meu Estado; três vezes, Prefeito; e confesso que me sentia bastante insignificante como Senador. Por falta de quê? De que o Senado pontuasse, reagisse da maneira como nós temos o papel de reagir: em defesa da democracia do nosso Brasil, do Estado democrático direito.

    E hoje, num bom momento, num momento em que aqui na Casa praticamente temos ainda 47 votantes – no momento em que o senhor falou, acho que tínhamos quase 60 presenças registradas –, V. Exa. demonstrou que, de fato, o Senado tem um papel preponderante na defesa dos interesses da nossa sociedade brasileira e, particularmente, das nossas instituições e do povo.

    Muitas vezes, eu estava comentando – hoje eu comentava lá com a Ministra Tereza Cristina – que, todas as vezes em que ia pegar um voo em Cuiabá, quando vinha em um avião da Latam ou da Gol, eu retirava até o bóton com medo de que alguns cidadãos, talvez surtados, viessem nos agredir, como eu tenho visto os próprios ministros e alguns Senadores sendo agredidos em aeroportos, em praças públicas, em restaurantes. Eu confesso que eu nunca tinha visto isso na minha vida, e, lamentavelmente, esse fato estava acontecendo.

    E, desta feita, V. Exa. tenha, na figura do Senador Jayme Campos, um admirador, uma pessoa que o respeita e o considera. Ontem mesmo, eu tive uma conversinha rápida, rasteira com o senhor aqui, mas uma conversa que eu acho que nós temos que ter para externar a nossa opinião ao Presidente. Muitas vezes, os colegas Senadores davam a sua opinião de forma reservada. Ele pode levar em consideração, porque ninguém vai, de maneira alguma, conversar assuntos que certamente não são assuntos republicanos, mas assuntos que possam contribuir para o bom desempenho desta Casa aqui.

    De maneira que V. Exa. hoje, com certeza, restabeleceu a autoestima do Senador Jayme Campos com esse pronunciamento, defendendo aqui o piso, defendendo, com certeza, os interesses do povo brasileiro que já foram aprovados pelo Congresso Nacional.

    Parabéns! Conte com o Senador Jayme Campos.

    Obrigado.

(Soa a campainha.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/08/2023 - Página 75