Pronunciamento de Magno Malta em 11/09/2023
Discurso durante a 125ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Solidariedade ao jornalista Alexandre Garcia, que será investigado pela suposta divulgação de informações falsas a respeito da tragédia no Estado do Rio Grande do Sul. Manifestação contrária à eventual indicação do Advogado-Geral da União, Sr. Jorge Messias, para Ministro do STF. Defesa do ex-Presidente Bolsonaro contra suposta perseguição por setores ligados à esquerda brasileira. Críticas à declaração do Presidente da República, que descartou a possibilidade de prisão do Presidente da Rússia Vladimir Putin, em caso de viagem ao Brasil. Indignação com a vacinação de crianças contra a COVID-19. Comentários acerca dos trabalhos da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. Registro sobre a quantidade de público presente nas comemorações do dia 7 de setembro, em Brasília. Indignação com políticos eleitos com apoio do ex-Presidente Bolsonaro, os quais, hoje, compõem a base do Governo Lula.
- Autor
- Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Atividade Política,
Combate a Epidemias e Pandemias,
Poder Judiciário,
Relações Internacionais:
- Solidariedade ao jornalista Alexandre Garcia, que será investigado pela suposta divulgação de informações falsas a respeito da tragédia no Estado do Rio Grande do Sul. Manifestação contrária à eventual indicação do Advogado-Geral da União, Sr. Jorge Messias, para Ministro do STF. Defesa do ex-Presidente Bolsonaro contra suposta perseguição por setores ligados à esquerda brasileira. Críticas à declaração do Presidente da República, que descartou a possibilidade de prisão do Presidente da Rússia Vladimir Putin, em caso de viagem ao Brasil. Indignação com a vacinação de crianças contra a COVID-19. Comentários acerca dos trabalhos da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. Registro sobre a quantidade de público presente nas comemorações do dia 7 de setembro, em Brasília. Indignação com políticos eleitos com apoio do ex-Presidente Bolsonaro, os quais, hoje, compõem a base do Governo Lula.
- Aparteantes
- Eduardo Girão, Jorge Seif.
- Publicação
- Publicação no DSF de 12/09/2023 - Página 64
- Assuntos
- Outros > Atividade Política
- Política Social > Saúde > Combate a Epidemias e Pandemias
- Organização do Estado > Poder Judiciário
- Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Relações Internacionais
- Indexação
-
- SOLIDARIEDADE, ALEXANDRE GARCIA, JORNALISTA, INSTAURAÇÃO, ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (AGU), INVESTIGAÇÃO, IMPUTAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, RESPONSABILIDADE, INUNDAÇÃO, VALE, RIO TAQUARI, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS).
- CRITICA, OPOSIÇÃO, POLITICO, GOVERNO, JAIR MESSIAS BOLSONARO, EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA.
- CRITICA, EXCESSO, GASTOS PUBLICOS, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, VIAGEM, PAIS ESTRANGEIRO, SIMULTANEIDADE, CARENCIA, RECURSOS PUBLICOS, PREFEITURA, PAGAMENTO, SERVIDOR PUBLICO MUNICIPAL.
- CRITICA, POSSIBILIDADE, INDICAÇÃO, ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, OCUPAÇÃO, CARGO, MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF).
- CRITICA, DECLARAÇÃO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, AUTORIZAÇÃO, ESTADA, BRASIL, VLADIMIR PUTIN, PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, SIMULTANEIDADE, PROIBIÇÃO, CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA, HAIA.
- INDIGNAÇÃO, VACINAÇÃO, CRIANÇA, VIRUS, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19).
- COMENTARIO, DEPOIMENTO, CARLOS PENTEADO, GENERAL DE EXERCITO, GONÇALVES DIAS, GENERAL DA RESERVA, COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUERITO, GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL, AGENCIA BRASILEIRA DE INTELIGENCIA (ABIN), INVESTIGAÇÃO, VIOLENCIA, MANIFESTAÇÃO COLETIVA, CONGRESSO NACIONAL.
- COMENTARIO, AUSENCIA, PUBLICO, DESFILE MILITAR, CELEBRAÇÃO, DIA NACIONAL, INDEPENDENCIA, BRASIL.
- CRITICA, PARTIDO POLITICO, POLITICO, VINCULAÇÃO, JAIR MESSIAS BOLSONARO, PARTICIPAÇÃO, BASE, APOIO, GOVERNO, CONGRESSO NACIONAL.
- CRITICA, DESEMBARGADOR, JUIZ, DECISÃO JUDICIAL, LIBERAÇÃO, PEDOFILO, ACUSADO, CRIME, PEDOFILIA.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Para discursar.) – Sr. Presidente Mecias – que não é aquele do Lula, é o nosso –, eu começo a minha fala nesta tarde, e esta, de fato, é a razão que me traz a esta tribuna hoje à tarde, Senador Girão, o público que nos vê pela TV Senado, aqueles que nos ouvem pelo rádio e pelas redes sociais: a minha solidariedade a alguém que eu tenho como referência, que respeito.
Muita gente já se manifestou. Inclusive o Senador Jorge, de maneira muito brilhante, corajosa, se manifestou aqui a respeito dele, e eu só acho que as pessoas erram numa palavra quando se referem a esse patrimônio moral chamado Alexandre Garcia.
Alexandre Garcia é um patrimônio moral nacional, é um profissional de conduta ilibada. Ele é jornalista da velha guarda, raiz, que trata da notícia como notícia; é incapaz de inventar, de criar a chamada fake news.
Essa palavra que se usa para defini-lo: "Ele é um exemplo de jornalista". Não é um exemplo. Dizia Dadá, minha mãe: os maus servem de exemplo, os bons servem para serem copiados. Alexandre Garcia é um homem a ser copiado – um homem a ser copiado –, porque os maus, esses, sim, servem de exemplo.
Estamos cercados de maus, estamos cercados, Senador Girão, de exemplos; pouca gente para ser copiada.
A Bíblia fala, nobre Presidente, de homens dos quais o mundo não era digno; e, neste tempo, em se tratando de jornalismo, há que se incluir mais alguns – e eu diria Augusto Nunes –, mais alguns. Alexandre Garcia é daqueles homens dos quais o mundo não é digno.
Em dias de Brasil, em dias de jornalismo no Brasil, poucos são aqueles que podemos incluir nesta frase: homens dos quais o mundo não era digno.
A minha solidariedade, o meu abraço a esse professor, a esse homem que trata, em questão de minutos e segundos, um assunto quilométrico, profundo! Ele é capaz de resumir, em três frases, com tanto entendimento, com tanta facilidade e verdade, que eu acho que o grande drama daqueles que não podem ser incluídos aqui entre os homens dos quais o mundo não era digno, o drama deles é a inveja de Alexandre Garcia.
Alexandre Garcia, o Brasil o ama, o Brasil o respeita, o Brasil o cultua. Eu quero dizer a você que, se houver algum processo, eu peço um favor: dê-me o privilégio de ser arrolado como testemunha no seu processo. Por favor, coloque-me. Gostaria de estar junto nessa batalha. Eu me dirijo pelos corredores e paredes. Minha mãe dizia: "Meu filho, mato tem olho e parede tem ouvido, olhe! Psiu!". Não é assim no interior? Mato tem olho, parede tem ouvido.
Dizem que esse rapaz é candidato ao Supremo. Ah! É ele que abre um procedimento contra Alexandre Garcia! Quem é o senhor na fila do pão? Ele foi representar o Lula na Marcha para Jesus. Está aqui no meu celular, mas não vou gastar o meu tempo, o Lula dizendo que nós ainda temos que enfrentar essa pauta da família! Enfrentar, contra a família, essa pauta de família, de família tradicional que não quer o aborto e bate no peito, em seguida, e diz: "Nós temos orgulho de sermos comunistas! Comunistas!".
Nós temos orgulho de sermos cristãos. Você anda com quem você quiser – é um problema seu! Você anda com o Fidel, cultua Che Guevara – problema seu! A minha referência é outro! Eu ando com Jesus. Eu ando com a Bíblia! Eu ando com valores, com princípios tradicionais, valores da família, aqueles que preservam o patrimônio, que têm direito a seu patrimônio, que têm direito a que seus filhos desfrutem do seu suor! (Pausa.)
Bateu no peito. Um homem preparado. Um General, falando sobre Lula, disse que o admira. General! Pela inteligência emocional desse homem, mas que tem uma capacidade desgraçada de navegar na cabeça de otário, isso ele tem! General. General.
Querido Mecias, General que dá continência para bandido, para terrorista de verdade... Na China, em Cuba, matam-se homossexuais.
Hoje eu vi uma palavra, um vídeo, um podcast de alguém – esqueci o nome do rapaz – com o Jean Wyllys. Jean Wyllys é contra tudo o que nós pensamos. Eu sou contra tudo o que ele pensa e fala, mas, hoje, ele falou uma coisa certa – não sei se você viu, Jorge. Ele disse que o Ministro das Comunicações, que os veículos de comunicação no Brasil estão sendo abastecidos com dinheiro e passaram uma semana tentando desgastar a imagem dele! Disse o Jean Wyllys: "Eu vou falar o que eu queria falar. O Paulo Pimenta é mau caráter". Eu vi agora à tarde.
Jean Wyllys, quando foi para os Estados Unidos, recebeu um e-mail de ameaça de morte. O cara dizia que iria colocar Anthrax nas correspondências e tal, que iria matar a família, que iria fazer isso e tal se ele não parasse com essas pautas dele. Ele, então, foi embora para ser protegido. Só que nesse e-mail que ele recebeu, o cara se refere a duas pessoas: a ele e a mim. Ele disse que também iria fazer a mesma coisa comigo se eu não parasse com essa história de pedofilia, de perseguir pedófilo. Mas eu fiquei aqui, no Brasil, sim, sem medo de ser feliz. Fiquei aqui com a minha família. Ele foi, mas está de volta, e, até onde a gente sabia, era para vir para o Governo. E hoje eu o ouvi falando isso do Paulo Pimenta. E agora esse cotado para o STF.
Chega! Pelo amor de Deus! Já deu!
Esse vem desde o Governo Dilma e foi representar o Lula na Marcha para Jesus. Foi falando lá umas palavras bonitas, usando trechos da Bíblia... Sabem, na minha terra chamam isso de "migué", "dando um migué" aqui, outro "migué" ali, e tal. "Eu estou aqui em nome do Presidente L..." Ele nem... Quando ele falou o primeiro ele... Tinha 3 milhões de pessoas na Marcha para Jesus. Crente não é de vaiar, cristão, porque a Marcha para Jesus não tinha só evangélico, católico, espírita, todo mundo...
Cara, uma vaia sonora de 3 milhões de pessoas quer dizer que o cara não pode ir para o Supremo. Ele tem que ir para o Livro dos Recordes, o Guinness Book. Mas está cotado. Mato tem olho, parede tem ouvido, não é? As paredes aqui falam. As paredes aqui conversam, não é? Ele é aquele que Dilma ligou para o Lula e o Moro, juiz...
Tem muito Senador aqui, nesta Casa, que se elegeu nas costas do Moro, elogiando o Moro, a Lava Jato, e hoje cospe no Moro. Tem muito Parlamentar lá do outro lado que se elegeu falando do Moro, da Lava Jato, que queria se eleger para combater corrupto e hoje fala mal do Moro.
Eu me lembro que o Senador Renan Calheiros fez uma audiência pública e convidou o Juiz Sergio Moro, porque eles queriam aprovar o abuso de autoridade. O Moro aceitou e veio, assim como o Ministro Gilmar Mendes. O Moro sentou lá, naquela ponta lá, o Ministro Gilmar, aqui, para debater. E eu me encontrei com o Moro ali, no Cafezinho, e perguntei "o que tem de bom? Porque esse projeto é inoportuno nesse horário. Você sabe por que eles estão querendo colocar agora. O projeto é bom, autoridade de poder é bom, abuso de autoridade, porque toda autoridade abusa. Desde guarda municipal até o Supremo abusam. Mas, neste momento, é para te pegar". Ele disse: "Eu não tenho nada contra. A única coisa que não pode ser mexida é a hermenêutica". Ele me explicou.
O Senador Lindbergh subiu naquela tribuna ali, Mecias... Tu já viu ele discursando? Virou o cão, o cavalo do cão. Cuspiu marimbondo. O bicho estava doido. Eu me relaciono bem com ele, tenho o maior carinho por ele, mas, naquele dia, ele estava ensandecido com o Moro, porque o Moro não estava dando colher. O Moro, naquela questão, não teve nenhum momento de complexo de flanelinha. Ele não passou o pano para ninguém. Ele foi para dentro.
E eu, desta tribuna aqui, tenho uma testemunha aqui, que não vai confirmar por medo, que é Zezinho. E eu vou poupar Zezinho.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Não, Zezinho não.
E eu fiz um discurso defendendo o Moro e rebatendo o Senador Lindbergh e dizendo da necessidade exatamente de dar continuidade.
Bem, uma outra razão que me traz aqui é que, neste momento, o nosso eterno Presidente da República Jair Messias Bolsonaro – seu xará, Mecias – está sendo operado. E soube, Senador Jorge, que há uma manifestação de esquerdistas – eu não tenho o nome dos partidos –, e eles estão também nas redes sociais, a manifestação é que um grupo está na porta do hospital pedindo a prisão de Bolsonaro. Bolsonaro está tendo a sua... Há uma perseguição, assim, que começou velada em 2014; intensificou-se um pouco em 2015; em 2016 ela já tinha corpo; em 2017 ela começou a ser ensandecida; em 2018 a perseguição já era tremenda; ele assume o Governo, começa a ser atacado a cada cinco minutos; e hoje, já saiu do Governo, é atacado a cada segundo com uma narrativa. Nunca vi, não conheço ninguém que se manteve de pé diante de tanta pedrada, de tanto ataque, de tanta mentira, como esse homem. Há de ter um propósito dos mais significativos de Deus – e eu creio – para esta nação, porque é algo que nunca se viu. O mundo não viu, o mundo não verá!
E, agora, a culpa de tudo o que está acontecendo no Brasil, as tragédias... É a mudança do clima. Isso está na moda agora, isso está na moda. Isto é muito bom, fazer uma ONG que trata de questões climáticas, porque você arruma dinheiro internacional, vem dinheiro de tudo que é canto e tal. E tudo o que aconteceu na Amazônia, tudo o que aconteceu no Brasil, o desmatamento que aconteceu em Rondônia, em Roraima, na época dos madeireiros, tudo assim, lá atrás – a mãe de Bolsonaro não era nem nascida –, está tudo na conta dele. Os "ecochatos" que têm ONGs...
O fato é que esse homem... Eu estava dentro da UTI, Presidente Mecias, quando ele foi esfaqueado, dia 6 de setembro, em Juiz de Fora. Eu estava ali, Senador Girão, vendo um corpo de um homem desacordado nos braços da morte. E eu fiz uma oração, e me lembro que eu disse na minha oração: "Senhor, que a morte não possa tragá-lo. Esta nação não pode ficar órfã. O Senhor levantou ele, e ele vai ficar de pé". Ele ficou de pé. E Deus nos permitiu ver o paraíso durante quatro anos, a despeito de guerras no mundo, a despeito da covid.
Eu vou citar aqui alguém que eu já citei, na frente dele mesmo, e a assessoria deve estar ouvindo. Os Prefeitos estão em greve, terrível isso. O seu estado hoje sustenta 150 mil venezuelanos, um estado desse tamanho, que não tem nem para os seus, tem que dividir o prato, está dividindo o prato, para quem não tem mais nem cachorro para comer. Esse país, com tanto sofrimento, tanta diversidade, a perseguição em cima desse homem, das mais violentas!
V. Exa. estava na CPI da Covid, V. Exa. foi uma voz lá em cima na defesa do Brasil, na defesa das ações do Presidente Bolsonaro, porque, por mais que V. Exa. não queira, V. Exa. diz "Eu sou independente", V. Exa., para mim, é o mais bolsonarista de todos os bolsonaristas, mais do que eu, mais do que Jorge Seif, porque V. Exa. nunca se calou, e eu vejo bolsonarista aí que nadou na onda, na nossa água, está sentado numa cadeira, seja qual for, nas duas Casas, e nunca abriu a boca.
O Senador Omar Aziz não esconde de ninguém a raiva, o ódio e o desamor que ele tem por Bolsonaro. Ele fala aí, falou para mim: "Eu não gosto do Bolsonaro, eu odeio esse cara, mas uma coisa eu assumo e admito: os municípios nunca tiveram tanto dinheiro e os estados enquanto Bolsonaro foi Presidente". Eu não quero dizer aos Prefeitos, humilhá-los agora, num momento difícil dos municípios, em que as prefeituras estão fechando, os funcionários públicos estão entrando na justiça porque não estão recebendo salário, fazendo boletim de ocorrência contra o Prefeito, o próprio Prefeito, sabendo e também os funcionários sabem que não estão fazendo isso por maldade do Prefeito, mas por maldade do Governo Federal. Se fizerem uma soma das viagens, do que foi gasto com Lula e Janja pelo mundo, você fala que é muito dinheiro, mas não dá para resolver o problema. O problema não é resolver o problema com esse dinheiro, o que vale é o gesto, é o Presidente dizer "Não vou mais viajar porque o meu povo está sofrendo, o país está quebrado". Como que o país está quebrado com tanta anarquia que Janja faz?
Eu frequentei o palácio na época do Presidente Bolsonaro, os sofás todos novos, tudo bem cuidado, não tem um... As salas muito grandes, sofá de 60 mil, ofende uma prefeitura de 10 mil pessoas, uma prefeitura, Mecias, de 5 mil pessoas, que precisa do FPM. Não tem FPM, mas tem 600 milhões para poder emprestar para a Argentina, para receber quando o morcego doar sangue e o saci cruzar as pernas.
Tem dinheiro para os ditadores e vai ter mais dinheiro agora para a JBS, vai ter dinheiro para a Odebrecht de novo, porque mandaram arquivar os crimes da Odebrecht. Aras, Aras, o Aras se levantou: "Ei, está errado". O Ministério Público, que é o dono da ação: bora agir. Pacheco, é o Senado, chega...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... de ouvir o povo dizer: "Onde estão vocês, cambada de peso morto?". Salário alto, gasolina, assessores, desobedientes! Por que desobedientes? Porque a Constituição...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... diz que esta Casa, num sistema de pesos e contrapesos, quem faz o contrapeso é esta Casa.
Tenho um minuto e vinte e cinco.
O Lula dá uma entrevista e diz que, se Putin vier ao Brasil, não será preso. O jornalista pergunta a ele: como assim, e o Tribunal de Haia? Ele disse: eu nem sei se existe esse tribunal. Mamãe, me acode.
Então, ele não sabe nada sobre Ruy Barbosa...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... os Estados Unidos não são signatários... Aliás, eu vou estudar mais sobre esse tribunal. Estudar o quê? Livro não se põe dentro de garrafa. Como é que ele vai estudar? Eu nunca vi livro engarrafado nem virado na garganta. Vai estudar o quê?
Aí, depois que o mundo descobre isso, que ele quer violar a lei internacional, o Tribunal de Haia, ele tenta se desculpar. E desculpa de amarelo é comer barro, não é, irmão? E não cola, não cola.
Veja aonde nós chegamos. Eu queria ter tempo, mas surgiu tão de repente. O nosso Presidente vai ficar de pé, não é, Jorge? Serão duas cirurgias, viu, querido, Mecias. Quero pedir ao Brasil para orar por ele. Senador Girão...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... desculpa aí porque eu fui muito além quando disse que V. Exa., meu querido amigo do peito, meu irmão, a Bíblia diz que existem pessoas, amigos que são mais chegados do que irmão. Você é mais chegado do que irmão.
Quero saudar as pessoas que estão aí na galeria. Sejam bem-vindos aqui a esta Casa, sejam bem-vindos. Deus abençoe vocês.
Mas V. Exa. foi um guerreiro. V. Exa. não gosta de ser identificado assim, não é, mas V. Exa. é do nosso time, não é, Jorge? E não tem como. Deixe-me falar uma coisa aqui. Eu tenho ouvido muito que muitas mães têm que se explicar, dar explicação por que os filhos menores não estão tomando vacina.
Eu não vou citar o nome da artista não porque eu já respondi a tantos processos dela, e ganhei todos, que eu não quero ficar quebrando mais minha cabeça e fazendo ela perder processo. Mas eu vou dizer por que não tem, a minha palavra a essas mães.
Criança e adolescente, vacina covid não é recomendada para criança até 18 anos. Isso aqui é um tópico e essa aqui é da Janssen. Eu quero ir aqui nos outros tópicos, que tem de zero a cinco, os males que esse medicamento pode causar. V. Exa. tenha um pouco de paciência comigo aqui.
Coágulos sanguíneos, muitas vezes em locais incomuns...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... por exemplo, cérebro, fígado, intestino, braço, combinação com baixo nível de plaquetas sanguíneas.
Uma criança vacinada, essa aqui é a Janssen, que dizia que era a boazona: "Só toma uma dose e já fica bom", uma dose da Janssen, sabe por quê? Porque ela exagerava no insumo, ela é a pior de todas, é tudo ruim. Mas eu queria que alguém me aparteasse, que algum Senador dissesse: "Não, você está mentindo. Tinha que vacinar, porque a vacina é boa", é boa, não é? Para criar uma geração, duas, três gerações de adultos com comorbidade, porque tudo isso foi financiado por George Soros, pela família Rockefeller, pelo Bill Gates, e assim sucessivamente para ter gerações e gerações de doentes com comorbidade.
Aplicação de vacina em criança, com cinco anos de idade...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... indivíduo de dois a cinco anos de idade, reações comuns: dormência, febre, dor no local da injeção, cansaço, vermelhidão no local da injeção. Indivíduo de seis anos, de dois anos de idade: aumento das glândulas linfáticas ou ínguas, erupção cutânea, lesão na pele, urticária, alergia de pele com forte coceira, diminuição de apetite, mucosa, dor nos membros, braço, astenia, fraqueza, cansaço físico intenso.
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Reações adversas em estudos clínicos, indivíduos de seis meses a dois anos de idade: diminuição de apetite, irritabilidade, febre, sensibilidade no local da injeção, vermelhidão na injeção, erupção cutânea, lesão de pele, diarreia, vômito, inchaço no local.
É por isso que mãe nenhuma e pai têm que permitir que se vacine criança de cinco anos, de zero a cinco anos. Isso aqui são as bulas das vacinas do covid, porque os cientistas do mundo sucumbiram ao dinheiro dos políticos e os políticos viraram cientistas. Me desmintam, por favor. Me desmintam, me processem, está aqui essa zorra.
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Não retirem das notas taquigráficas, não, porque é "essa zorra" mesmo. Entenderam por que não tem que vacinar criança? Entenderam? E quem vacinou criança, meu querido Mecias... E, por ter o nome de Mecias, o nome é milagroso, toda hora que eu olho para o relógio está em 1h45 e não sai. V. Exa...
O SR. PRESIDENTE (Mecias de Jesus. Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - RR) – Inicialmente, eu pensei em lhe dar dez minutos e aí eu fui lhe dando de um em um e já estou em doze, mas V. Exa. é combativo e é sempre um prazer ouvi-lo. Fique à vontade.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Um sujeito que tem o nome de Mecias, não tem coragem nunca de cortar a palavra de alguém, porque o nome dele pesa demais, demais. A Bíblia diz que aquele que pode fazer o bem e não faz comete pecado, isso já é para o normal, e, se o cara tem o nome de Mecias, fica pior ainda. Então, o Mecias está sempre pronto...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... para fazer o bem.
Eu quero abraçar este grupo todo que acabou de chegar aqui. Sejam bem-vindos ao Senado da República. Vocês estão vendo como está cheio de Senadores aqui. Todo mundo trabalhando. E são vocês que pagam a conta, estão entendendo ou não? Estão entendendo.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eu quero, Sr. Presidente, dizer que eu estou autorizado, vou viajar, vou a Goiás, vou a Rondônia, vou ao meu estado visitar os presos do dia 8, da CPMI. Estou autorizado a visitá-los. Quem quiser me acompanhar – os presos do meu estado, que não foram visitados, a cantora aqui em Goiás, o pastor que está preso aqui –, eu vou vê-los.
Semana passada eu tive o prazer de receber a Klio, que passou oito meses na solitária, que foi solta. E D. Dirce – Senador Jorge –, que eu tive o prazer de receber aqui – Senador Girão, que não pôde estar lá comigo, mas esteve – e eu disse a ela... eu estou falando aqui em nome de todos aqueles Senadores e Deputados que fazem parte da CPMI da Covid, que já está com o relatório pronto. Vocês podem levar para casa, o relatório está pronto.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – CPMI do 8 de janeiro. O relatório está pronto, já foi declarado no começo pela Relatora.
E o depoimento do G. Dias... as paredes conversando, porque G. Dias tem um filho muito importante, que sabe conversar bem. Só estou dando um histórico para as pessoas, para o povo não saber que a gente é besta, entendeu?
E o apóstolo Paulo, o intérprete da mente...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... de Cristo, sabe o que ele disse? Eu me fiz de tolo para ganhar os tolos e me fiz de sábio para ganhar os sábios.
Batom na cueca, as imagens de G. Dias, e o Penteado no seu depoimento... o Penteado desmantelou o penteado de G. Dias no seu depoimento. E nós queremos ouvir o Penteado, que diz exatamente que o G. Dias não transmitiu nenhum alerta.
V. Exa. estava dizendo que a tropa das Forças Armadas – dizendo a mim, no meu ouvido –, estava falando com voz de messias que as Forças Armadas, que a tropa se sente constrangida ao ouvir um discurso nosso, muitas vezes humilhada, porque um sargento, um cabo, um subtenente, um terceiro sargento, não pode, contra as ordens na caserna de um comandante, do comandante da Força, do general, comandante das Forças Armadas, comandante do Exército, comandante da Marinha, da Aeronáutica. Vocês, sim, são uma vergonha. O senhor está certo.
Quem olha direito as imagens do Sete de Setembro... os hotéis em Brasília 40% vazios. Não havia ninguém. Um Sete de Setembro vergonhoso, chocho, um Sete de Setembro sem povo, sem bandeira, um Sete de Setembro sem hino, um Sete de Setembro sem emoção, um Sete de Setembro sem paixão, um Sete de Setembro sem amor à terra, um Sete de Setembro sem amor ao torrão onde nascemos, sem sentimento pátrio. Um Sete de Setembro doente, enfraquecido, tuberculoso, daqueles que acreditam num sistema ditatorial, imperial, em que um mandante faz com que toda uma nação se curve a ele.
E o Brasil caminha para esse lugar, para viver de cesta básica.
Dois pilares, eles ergueram, e é assim que se cria o começo. Um é a economia. Destrói a economia. A economia está destruída, mas temos aí a chamada reforma tributária. E nós não vamos deixar nos atropelar em nome dos desmandos e da tara que eles têm por ter dinheiro e poder na destruição de um país.
O outro pilar é o ataque a valores de família. É ataque à vida, ao nascituro, ao útero. É ataque aos valores da escola, escola com partido, doutrinação de criança
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... erotização de criança, ideologia de gênero! Todo projeto que vem de lá faz uma série de citações, no final: gênero.
Hoje à noite, a Vereadora Jessicão está fazendo, lá em Londrina, e eu mandei um vídeo, hoje eles vão votar um projeto de que homem travestido de mulher, que se sente, que fez uma opção por ser mulher, no esporte, vai ficar proibido – uma lei da Câmara de Londrina, vai votar hoje – de participar de qualquer competição feminina. É claro, um homem tem testosterona. A constituição física dele é outra, a constituição óssea é outra, é diferente da mulher. O cara é o último enquanto atleta disputando com homem; aí ele se torna mulher, ele vira o primeiro e humilha as mulheres. Do que vale o esforço, do que vale, assim, a renúncia de ir à praia...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... o que valem as noites mal dormidas, as dores nos tendões, os treinamentos, acordar cedo para nadar, para treinar, seis horas de treino, dez horas de treino, o que vale não estar com a família, não estar num aniversário, uma atleta, para poder botar uma medalha no pescoço, e quando chega o dia, ela é frustrada, porque um macho assumiu o lugar dela?! Parabéns, Jessicão.
Ela é sapatão assumido. É lésbica. E diz que fez essa opção porque foi abusada por uma outra lésbica quando tinha 12 anos de idade.
Eu acabei de gravar um vídeo convidando o povo para ir lá. Pessoal de Londrina, vá para a Câmara apoiar Jessicão.
É nisso que eu acredito, e ninguém vai me calar.
Ana Moser, enquanto atleta, eu sempre respeitei, porque jogava para caramba. Foi uma atleta do Brasil que a gente, como atleta, tem que respeitar.
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Mas vi sendo demitida para poder ceder lugar, e aí eles, que falam tanto dessa coisa, que não tem mulher no Governo Bolsonaro – no Governo Bolsonaro tinha mais mulher do que no Governo Lula –, que só tinha gente branca no Governo de Bolsonaro – não, aqui tem mais –, essas bobagens... Tudo isso é bobagem. O Brasil ficou chato, o Brasil ficou ruim de viver, chato, chato, chato, chato, chato. Não tem nada a ver isso.
Eles demitiram Ana Moser. Eles querem fazer composição porque têm dinheiro, porque na época de Bolsonaro, era orçamento secreto, não é? Agora é orçamento de Relator. Mudou tudo? A própria imprensa que crucificava Bolsonaro, hoje, "não, é de Relator". E eles têm muito dinheiro na emenda de Relator, para poder ter uma maioria que hoje não têm na Câmara. E uma maioria que não... Eles têm aqui nesta Casa uma maioria; mas tem guerreiros aqui.
Mas eu não vi nenhuma manifestação de solidariedade à Ana Moser.
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Solidariedade sem qualquer discurso contundente, sem qualquer posicionamento. Ninguém foi para a porta do Ministério do Esporte, "mexeu com uma, mexeu com todas", com cartazes, como eles fazem, como estão fazendo lá agora, na porta do hospital – Bolsonaro está sendo operado –, pedindo a prisão de Bolsonaro.
Mas eu quero me solidarizar com a Ana Moser, quero agradecer-lhe como atleta. O nosso vôlei só chegou, no mundo, ao topo do futebol, por conta da geração de Ana Moser, da geração de Leila, que é nossa colega aqui, que fez com que o vôlei crescesse. Independentemente de ideologia, Jorge, do que eu penso e do que ela pensa.
É possível que algum esquerdista fale que não quer a minha solidariedade. É possível que ela mesma diga isso. Não é? Não quero solidariedade de um bolsonarista. Nada novo, mas eu quero ser solidário. Assisti demais, na televisão, a quanta alegria ela deu ao Brasil.
Agora, o que me entristece é ver esses ministros que estão assumindo. Inclusive... Não vou dar as vezes...
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... que participei da campanha nos estados... Meu Deus, a minha língua está coçando demais. (Pausa.)
Os caras se elegeram nas costas de Bolsonaro, os caras se elegeram falando "Deus, pátria, família e liberdade". Os caras se elegeram metendo a porrada no Lula: "Roubou o Brasil, assaltou o Brasil, preso por lavagem de dinheiro, peculato", qualquer desgraça. Um ministério melado. O Brasil não merece a volta de Lula. Os caras agora caíram no braço do cara, bicho, mas o povo dos estados deles sabe. Cala-te boca. Mas, na hora certa eu vou dar o nome – cala-te boca – e o dia em que eu fui, em que eu estive, o que eu falei. Será que eu tenho algum vídeo deles fazendo discurso?
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eu tenho. Eu tenho. Cala-te boca, cala-te boca.
Eles me pediram um aparte. Como estamos com o Mecias na mesa, eu vou dar um aparte ao Senador Girão, mas ele já sinalizou ali um minuto.
O SR. PRESIDENTE (Mecias de Jesus. Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - RR) – Só gostaria de informar aos nobres colegas que, apesar da nossa condescendência constante, eu tenho uma audiência às 17h30.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Se V. Exa. colocar o Senador Girão sentado aí, ele faz igual ao Mão Santa.
O SR. PRESIDENTE (Mecias de Jesus. Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - RR) – Vou passar a Presidência ao Senador Girão em seguida, depois que ele...
V. Exa., Senador Girão.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Taquigrafia, iremos até meia-noite agora, porque...
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Então eu vou, Senador Mecias...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Não, eu lhe dou um aparte.
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – O Senador Mecias vai ter que se ausentar, eu passo para o Senador Jorge Seif, enquanto eu vou à Presidência.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Depois eu assumo e você vai para a tribuna de novo.
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Aí eu posso fazer um aparte maior.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – É, mas não vamos até meia-noite igual ao Mão Santa.
"Ei, o Governador do Piauí", o Mão Santa.
O SR. PRESIDENTE (Mecias de Jesus. Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - RR) – Enquanto isso, já prorroguei mais uma vez o tempo de V. Exa. por mais seis minutos.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eu concedo esse aparte ao Senador Jorge Seif.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC. Para apartear.) – Obrigado, Senador Magno Malta.
Eu queria, primeiro, parabenizar os manifestantes lá de São Paulo, porque fazer uma manifestação ainda se pode, no Brasil. Se não forem presos pelo Exército Brasileiro, pode, não é? Se não forem presos pelo Dutra e por um monte de covardes, não é? Aí pode.
Mas eles estão se manifestando no lugar errado, Senador Magno Malta, porque lugar para pedir prisão é em frente ao Palácio do Planalto, onde há um ladrão morando. Ladrão condenado em três instâncias, aumentada a pena no TRF-4, com delação premiada do Palocci, que era amigo, irmão, braço direito.
Manifestante de São Paulo, vá para a frente do Palácio do Planalto, onde habita o ladrão da República Federativa do Brasil!
E a segunda questão, Senador Magno Malta: o senhor sabe que uma exigência para se nomear, para se indicar um ministro do Supremo Tribunal Federal é o notório saber jurídico, ou não é? Assim que diz...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Pelo menos deveria ser.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Deveria ser, mas está expresso na Constituição...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Está na lei, está expresso.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Então, eu queria advertir o Jorge Messias, que é Advogado-Geral da União, deveria conhecer de lei: Jorge Messias, não existe crime sem lei anterior que o defina! Explique-me, mostre-me onde está fake news e desinformação no Código de Processo Penal, na nossa Constituição ou em alguma lei específica. O senhor está assinando o seu atestado de incompetência e desconhecimento jurídico, o senhor e Flávio Dino logicamente, apagador oficial de imagens por medo da sua omissão, covardia e leniência...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Esse se sente o suprassumo do conhecimento jurídico.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – E aí os dois estão falando que vão botar a Polícia Federal atrás de Alexandre Garcia, Magno. Eu aguento com um negócio desse?
Mas, Alexandre Garcia, o nosso abraço. O senhor não está só, e não estou falando por mim, pelo Magno e pelo Girão, não. O Brasil está com o senhor, sabe da seriedade do senhor, sabe que o senhor não é direita, nem esquerda; o senhor é pela verdade. Isso aí agride, isso aí ofende a grande imprensa, patrocinada com dinheiro sujo, com dinheiro vergonhoso, com dinheiro que mente.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Mas a melhor definição é o vídeo do podcast do Jean Wyllys hoje. Vejam, eu aconselho os senhores a ouvir, aconselho a ouvir. Até nós fomos obrigados a concordar com ele. Sou obrigado a concordar com ele. Os senhores que já receberam repassem porque é muito importante o que ele fala. Se o cara é companheiro, não se rifa companheiro – e olha que ele sempre brigou pelo que pensa, o politicamente correto... Essas pautas conservadoras, ele é contra todas. Nós também somos contra o que ele pensa. É a regra da boa convivência: para conviver tem que respeitar. Eu acabei de dizer aqui que realmente ele recebeu o e-mail de ameaça de morte, porque eu também recebi. Era o mesmo e-mail. Discordo de qualquer coisa, mas com o que eu ouvi no podcast hoje sou obrigado a concordar, quando ele fala que guardou expectativas e tal e que o sujeito o desgastou, e é isso que está no vídeo. É o que V. Exa. realmente está colocando neste momento.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Para finalizar, Senador Magno, só para complementar a lista de grandes atletas que o senhor mencionou, eu não posso esquecer a minha querida, amada, competente jogadora de vôlei – e agora jornalista – Ana Paula Henkel, a quem eu rendo toda a minha homenagem pela sua coragem, pela sua verdade e pela sua beleza – não a exterior, mas pelo seu coração lindo e patriota –, que dia a dia trabalha em prol da nossa liberdade e da nossa democracia, assim como Alexandre Garcia.
Muito obrigado.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eu complemento a sua lista: Paulo Figueiredo. Meus respeitos ao Paulo, que teve o seu passaporte cancelado, as suas redes sociais... Eu estendo ao Pavinatto. Eu dou entrevista, eu vejo, eu sigo o canal do jornalista Pavinatto. O que significa dizer que outros lugares onde ele já esteve eu já não vejo mais. As coisas vão tomando corpo, e isso... Essas pessoas não são entidades filantrópicas, não estão fazendo isso por amor. Alguma coisa existe. Alguma coisa existe. Eu completo a minha lista: Allan dos Santos. V. Exa. tem mais um nome?
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Guilherme Fiuza.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – V. Exa., Sr. Presidente, tem mais algum nome? (Pausa.)
Rodrigo Constantino, Adrilles...
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Adrilles Jorge, Augusto Nunes...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Augusto Nunes.
Mais um nome? (Pausa.)
Eles nos representam. Eles nos representam, e tantos outros que têm o seu direito cerceado, redes derrubadas.
A Bárbara...
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Bárbara...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... mãe de família e doméstica.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Allan Frutuozo.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Allan Frutuozo.
E aí o humorista que fez uma piada, porque fez uma piada.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Léo Lins.
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Léo Lins.
Hoje eu vi um pedaço, um trecho de uma entrevista e também acho que um podcast, e quem falava era o menino lá do SBT, o humorista lá, Danilo Gentili. Ele disse que até há pouco tempo os humoristas eram ardilosos, os jornalistas ardilosos, humoristas ardilosos, e ele está admirado. Ele disse: "Eles sumiram. Eles se calaram". E é verdade.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – O Monark também.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Minha solidariedade ao Monark, menino ousado, atrevido, espírito de Davi, quando Golias disse: "Tu vens a mim achando que eu sou o quê? Com um pedaço de pau e uma pedra, achando que eu sou um cão?". O Monark... Só discordo de Monark com a questão da maconha. Espero até que ele pare com esse negócio.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – É, mas isso não tira a coragem dele, não.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Escute – não tira, não! –, eu vou concluir. Monark, Davi disse para Golias assim: "Não, esquece o pau e a pedra. Eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos".
Nós vamos vencer essa batalha assim, Monark, em nome do Senhor dos Exércitos!
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Amém!
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eu tenho dito, Senador Girão, que essa injustiça que campeia hoje no Brasil, essa covardia com Dallagnol, essa covardia com o Bretas, essa covardia com o Moro e com tantos outros, essa injustiça vai se espalhar no Brasil inteiro, mas ela vai se tornar um adubo. Uma injustiça vai se tornar um adubo que vai cobrir o país, e desse adubo vai florescer uma nação de jovens, adolescentes assaltados pelo mesmo espírito de Calebe e de Josué.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Amém!
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Aqueles vão ver essa terra aqui hoje, já tão entregue, tão vendida...
O Lula disse lá fora que a Amazônia é compartilhada, que tudo é relativo; como relativa é a democracia, também é a Amazônia, que pertence a todo mundo! Pertence a nós! Mas se nós lutarmos... Somos geração Moisés... Você ainda é geração Calebe. Eu e o Senador Girão somos geração Moisés mais ou menos.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Ele te chamou de velho, hein, Girão? (Risos.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Não! Mas era velho fortão. Quem já viu o Sinai, já subiu o Sinai...
Você já subiu o Sinai? (Pausa.)
Então, para o cara subir o Sinai, ele não podia ser um velhinho, porque ele não ia aguentar subir aqueles 900 degraus de pedra, feitos pelas mãos de Deus. Você é geração Calebe ainda. Mas eu vou botar você dentro da geração Josué.
Eu sou geração Moisés – eu, o Jair Bolsonaro e tantos outros líderes, espalhados no Brasil, padres, pastores, espíritas, pessoas que não têm nenhum tipo de confissão de fé, mas que respeitam a pátria, amam a pátria, amam seu país, amam a sua família, querem ver seus filhos crescendo de forma respeitosa, não seus filhos recebendo hormônio pelo SUS...
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Aos 14.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... aos 14 anos de idade. Essa geração vai lutar, vai lutar até a hora que a terra de Canaã vir para a mão de seus verdadeiros donos, que é a pátria brasileira. Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.
Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Meu querido irmão, Senador Magno Malta, eu não sei se daqui eu posso fazer aparte, regimentalmente. Pode?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Mão Santa fazia. Pode, Mão Santa podia.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para apartear.) – Senão, vou pedir para o Jorge Seif vir aqui assumir.
Mas eu quero fazer um comentário, porque eu já acompanhei seus discursos por muitos anos, antes de sonhar estar aqui, tendo a bênção, o privilégio, a honra de representar o Estado do Ceará, onde eu nasci, e trabalhar pelo Brasil, que eu acho que transcende questão de personalismo, trabalhar pelo Brasil, por essa bandeira que está aí ao lado do senhor.
E olhe que sessão histórica, Senador Jorge Seif, em uma segunda-feira à tarde, numa Casa tão contestada pelos brasileiros. E está cada vez mais contestada. Teve um sopro de esperança, e a gente tem que parabenizar o Presidente Rodrigo Pacheco com relação às drogas, porque ele tomou a frente, e o Senador Marcos Rogério, com autorização dele e com os outros colegas aqui, estamos fazendo uma PEC para barrar essa usurpação de algo que nós já votamos duas vezes aqui, tanto no Governo Lula, 13 anos atrás, como no Governo Bolsonaro, em 2019. Eu votei, inclusive, uma lei que dá tolerância zero para o porte da maconha, e o STF vem tirar nossa competência na cara dura.
Mas esse seu discurso aqui, Senador Magno Malta, e de todos, eu acredito, foi o mais completo e é algo que a gente deve rever, porque o senhor falou de muitos assuntos, e foi fazendo uma lista espontânea, com o Senador Jorge Seif ajudando, comigo ajudando, de algo que é aquela teoria do sapo na panela quente. Para quem está nos assistindo, nos ouvindo, com o sapo na panela quente você vai aumentando a temperatura, aumentando a temperatura, e ele vai ali adormecendo e morre. Se você pegasse aquela panela e colocasse na temperatura, na hora que jogasse o sapo, ele pulava. Mas olhe como o sistema está fazendo com o Brasil, com o nosso Brasil, dos nossos filhos e netos, essa terra fantástica, maior nação católica do mundo, maior nação espírita do mundo, evangélica eu acho que, se não já chegou, está quase a maior do mundo. Todo mundo se relaciona maravilhosamente bem. É por isto que aqui aborto não é legalizado, droga não é liberada, jogo de azar também não foi descriminalizado: pela união desse povo de bem, de causas.
Agora, Senador Magno Malta, eu fiquei assustado. A gente sempre falou aqui, desde 2019... Eu estou aqui antes de vocês, cheguei um pouquinho antes. O Magno deu um tempo e voltou. Mas a gente estava denunciando essa escalada autoritária no Brasil.
E a gente foi dando os nomes aqui. Rapaz, é assustador. Eu acho que era o último da lista com quem não tinham feito nada ainda... Tinham citado, na CPI da Pandemia, da covid, o nome do Alexandre Garcia. Eu lembro. Tinha requerimento para cima dele lá, e nós fomos para cima. Graças a Deus, o pessoal viu que estava demais. Mas o único que não teve medidas ainda aqui, desses nomes todos de que a gente falou, foi o Alexandre. E, hoje, emblematicamente, dois Ministros de Estado do Governo Lula citam, um deles cita em mandar a Polícia Federal, a Gestapo. Chegou a Gestapo!
Monark, rede bloqueada; Paulo Figueiredo, não é só rede não, é o passaporte tomado do cara, as contas congeladas, bancárias... Trabalhou a vida inteira. Um inquérito do fim do mundo! O cara não sabe nem por que está sendo denunciado. Rodrigo Constantino, a mesma coisa. Allan dos Santos, exilado, podemos dizer assim.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Fora do microfone.) – Oswaldo Eustáquio está exilado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Oswaldo Eustáquio, Allan Frutuozo.
Pavinatto, agora, não foi uma medida, foi uma coisa interna de uma questão, porque este Governo é craque em cooptar.
(Intervenções fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Se você quiser o microfone, eu lhe dou.
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eles já tinham ido em cima do Pavinatto. O fato de ele sair é uma questão secundária, interna.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – É uma questão secundária, um negócio de um desembargador.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Exatamente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – A opinião dele ali incomodou a emissora.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Só para explicar ao povo que ele citou um desembargador que defendeu um juiz que deu uma sentença favorável a um pedófilo com o argumento de que uma menina de 13 anos fez sexo consentido. Desgraçado!
O povo sabe que eu investiguei a pedofilia neste pais. Eu quebrei ao sigilo do Google. Eu vi os pedófilos do mundo. Não existe sexo consentido com criança de 13 anos de idade!
Eu estou com as assinaturas, Senador Girão, da CPI para infantes e adolescentes de até 16 anos de idade.
Quando mata, não pode prender porque é uma criança, não fez 18 anos, já tem 17 anos e 11 meses, mas ainda é uma criança. Mas estuprar uma de 13 anos, de 14 anos, de 15 anos com o argumento de que foi consentido?
E, agora, a Justiça, não sei se está na Justiça ou na Câmara para que se faça uma lei consentindo união estável a partir de 16 anos de idade. Quer dizer, até aqui, se não há lei, é crime! É crime!
Então, foi isso que o Pavinatto falou, com essa indignação, indignação do justo! Aí pega esse magistrado, mete-o aqui no Conselho Nacional de Justiça, que foi criado – aliás, eu estava aqui, ajudei a criá-lo, bati boca, discuti, propus na CCJ –, e foi aprovado aqui! Mas era só um tribunal para poder julgar atos e comportamentos éticos ou não éticos de magistrados. Não, virou um poder – um poder. O Presidente do Supremo é Presidente também lá, e lá se faz lei também agora. Lá também faz lei! Tudo de cabeça virada.
Que V. Exa. continue.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Não, e olhe só: além desses jornalistas que estão sendo intimidados e perseguidos por ousarem criticar esse sistema carcomido, nós temos a turma que cumpriu a lei, que fez R$20 bilhões – "b", de bola, e "i", de índio – do dinheiro seu, brasileiro que está nos assistindo e nos ouvindo, voltarem para o Brasil. E esse dinheiro para voltar não ia ser de graça porque foi roubado. Concorda? Como é que o cara vai devolver R$6 bilhões, que foi a primeira tacada? É porque foi roubado! Sabe qual o risco que nós estamos correndo agora com essa decisão que houve de anular as provas da Lava Jato, da Odebrecht? Ter que devolver esse dinheiro para os caras que devolveram, ter que indenizar o Lula. Isso...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Só para não perder, o pessoal, que está assistindo a gente em casa, entre aí, logo em seguida, no YouTube e ponha "depoimento de Emílio Odebrecht", e vocês vão ver o velho contar como é que eles roubam há mais de 30 anos – depoimento de Emílio Odebrecht, que eles mandaram anular agora.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Isso.
Aí você tem na mira o Bretas, que você lembrou muito bem aqui no seu discurso – o seu discurso foi completo, você deu uma passada em vários assuntos. Deltan Dallagnol, servidor público exemplar, que, junto com dezenas de outros, fez um trabalho de encher a alma de orgulho dos brasileiros – quem não acompanhou aquelas fases da Operação Lava Jato, vibrando que a justiça seria para todos no Brasil? –, hoje está na mira. Tiraram o mandato do cara na velocidade da luz! A gente não se deu conta! Na velocidade da luz, tiraram o mandato dele! Ele passou quantos meses? Teve recorde de votos.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Só para lembrar: as dez medidas contra a corrupção, para que foram recolhidas assinaturas em todo o Brasil, quem estava lá recebendo, colhendo, dando apoio e, no dia de entregá-las, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, estava junto com o Deltan recolhendo assinaturas e fazendo discurso era o Senador Randolfe. Mas deu branco, não é?
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Pois não, meu querido.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – ... só para complementar.
Também abram aí no Youtube a delação do Antonio Palocci. Foi dito, nessa decisão monocrática de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que foi uma grande conspiração, um plano para condenar o pobrezinho, o santo de Garanhuns, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Foi um golpe!" Ah, foi golpe, então, espere aí, calma aí, tem que parar tudo. Um golpe que envolveu a primeira instância, a famosa, da qual me orgulho, república de Curitiba, depois foi para o TRF-4, unanimidade, com aumento de pena, com o apoio do Ministério Público Federal e com a ajuda e colaboração internacional de polícia, da Interpol de vários países, mais delações, que são de pessoas físicas, mais leniência, acordos de leniência, que são com empresas... Detalhe – detalhe –, com as bênçãos do Supremo Tribunal Federal. Então, foi um golpe bem arquitetado.
Ou foi um golpe bem arquitetado ou no Brasil nós queremos reescrever o passado da forma mais sórdida e vergonhosa para agradar os comunistas, os ladrões, os incompetentes e os desonestos que estão hoje, infelizmente, para a vergonha da pátria amada Brasil, no comando da nossa nação.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – O negócio é tão escandaloso, Senador Jorge Seif, que eles esquecem as falas deles de meses atrás. Se calam para umas pessoas, para um grupo político, e para outros não. É aquela coisa, para os amigos tudo bem.
Você sabe uma pessoa que a gente esqueceu, uma pessoa que todos nós nos esquecemos de citar aqui, que foi compulsoriamente aposentada porque ousou criticar Ministros do Supremo, Ludmila, juíza Ludmila Lins Grilo.
O Brasil Paralelo, trabalho sério, uma plataforma que leva um ponto de vista, mostra posições da história com dados, com entrevistas, com pesquisas, está na mira do sistema. Na CPI da Pandemia, tentaram quebrar o sigilo para intimidar.
O Desembargador Sebastião Coelho, numa live este final de semana, soltou para nós, para os brasileiros, independentemente de cargo ou o que... Soltou para nós que só tem um jeito, é rua, é povo na rua. E o povo está com saudade de voltar para a rua, eu percebo isso. Ele lançou a data inclusive do dia 12 de outubro. Eu acho que pode ser o início no dia 12, depois tem que ir dia 15, porque se tem uma coisa que político respeita, que autoridade respeita, é um povo organizado, que sabe se manifestar de forma ordeira, pacífica, mas com firmeza.
As grandes mudanças que nós tivemos no Brasil, positivas, foram a partir desse movimento da sociedade, que, Senador Magno Malta, está muito desacreditada, muito desacreditada neste momento no Brasil. O que as pessoas mais me abordam nos mercados, nas feiras, nas praças, é o seguinte: "Senador, pelo amor de Deus [duas coisas que elas pedem], não desista". Elas sentem, elas estão acompanhando o que está acontecendo aqui, os discursos dos senhores, a CPMI.
Eles estão acompanhando e vendo a manipulação do sistema. Então eles pedem: "Não desistam. Vocês são as nossas vozes."
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Não desistiremos, Senador Girão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – E outra coisa que pedem muito, não sei se para vocês perguntam: mas tem jeito o Brasil, não é?
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Tem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Quase que, sabe... Já quase que jogando... Aí a gente sabe que tem muita gente orando pelo Brasil. Muita gente de joelhos orando pela nação, pelos Parlamentares... E eu digo: é isso que nos dá força para estarmos aqui, mesmo com a parede espessa, de concreto, difícil de transpor, mas a gente sabe que vai dar certo, porque quem está no comando é Jesus.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Amém.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – É Jesus que está no comando e ele tem um plano para esta nação.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Tem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Então, ou a gente aprende pelo amor, ou a gente aprende pela dor. Faz parte do aprendizado. Para a gente saber escolher melhor, para a gente valorizar certas coisas que a gente não valoriza. O brasileiro está acompanhando a política.
E para dizer para vocês. O senhor sabia, há pouco tempo atrás, o Senador Izalci trouxe um dado aqui que eu fiquei estarrecido, assistindo o pronunciamento dele. Sabe o que ele falou? Que naquela oitiva do G Dias, do General do Lula, em que nós estávamos todos... Lembra que ele perguntou, o Senador Izalci: "O senhor coloca o seu sigilo à disposição, como fez o Saulo?"
Lembra disso?
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Lembro.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – E ele disse: "Não, tudo bem. Se quiser, a gente está aqui." Aí foi à Secretaria, pegou o celular...
Você sabe qual foi o resultado que o Izalci contou aqui que soube hoje?
É palhaçada! Estão fazendo a gente de bobo.
Está tudo apagado.
O Izalci disse dessa tribuna: "Está tudo apagado. De abril para trás está tudo apagado".
Já não bastam as imagens do Ministério da Justiça, que nós aprovamos por unanimidade...
(Soa a campainha.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Deixa eu dar mais um tempo aqui para o Presidente.
O Sr. Jorge Seif (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – O Presidente é o senhor.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Os Parlamentares aprovaram... Isso é um desrespeito a esta Casa.
Então, Senador Magno Malta, parabéns pelo seu pronunciamento muito forte. O exemplo tem que vir de cima. O exemplo tem que vir de cima. E o Lula, lá em cima, está querendo mudar a aeronave, do Aerojanja, para ter cama de casal, enquanto o senhor falou da necessidade das pessoas para levarem o pão para casa, passando dificuldades de ciclone...
O maior rombo da história, R$70 bi, e preocupado em gastar R$400 milhões, para botar a cama de casal, em uma nova aeronave, para fazer essas viagens que estão dando efeito inverso, porque a crise diplomática com a questão do Putin foi uma vergonha, do Tribunal... Um cara experimentado, Presidente duas vezes, terceira vez, não saber que existe o Tribunal Penal?
Então, eu estou aqui na Presidência, e o senhor tem o tempo que o senhor precisar para concluir – e o Senador Jorge Seif –, para a gente encerrar esta sessão, que foi muito importante, dando as boas-vindas a brasileiros que estão vindo nos visitar aqui. É muito importante a presença de vocês.
Esta é uma sessão não deliberativa. Não tem votação hoje; são discursos. E vocês são muito bem-vindos aqui, trazem uma energia muito importante para nós.
Só pra saber: de que estado vocês... Eu estou vendo um flamenguista ali. Não sei se é do Rio...
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Ah, tá!
Rio de Janeiro. Olha ali!
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Rio de Janeiro.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Olha, ali, morou no Espírito Santo.
Algum outro estado presente aí ou não?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Pará.
Que bacana! A gente tem recebido sempre comitivas aqui de pessoas de vários estados, de forma avulsa, também universidades, colégios, e é muito importante essa presença. Eu vou até pedir ao pessoal para colocar nos caracteres aí, enquanto o Senador Magno Malta se despede dessa tarde...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Não vou parar...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Opa! Isso é bom!
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... porque chegou gente do Pará.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Ah, tá bom! (Risos.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – E, quando você perguntou: "Vocês são de onde?", o flamenguista falou: "Eu sou feliz". Você ouviu? Fingiu de doido que não tinha ouvido ele dizer que era feliz, que era flamenguista... Você é vascaíno?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Eu sou torcedor do Fortaleza.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Olha o flamenguista lá.
Estamos juntos! Eu sei o hino do Flamengo todo, mas não vou cantar hoje não, porque hoje é só discurso mesmo.
Minha gente, sejam bem-vindos!
Vocês que viveram no Espírito Santo têm muita saudade da Baía de Vitória, daquela visão ali de cima da ponte é uma coisa...
(Manifestação da galeria.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Vila Velha!
Eu moro em Vila Velha. Pois é, voltem rápido, ouviram? Pelo amor de Deus!
Senador Girão, eu quero encerrar abraçando o povo do Rio Grande do Sul. A minha solidariedade pela catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul. Não tenho juízo pra fazer, porque não sou da área, não sou meteorologista, não sou estudioso, não sou da Defesa Civil. Tenho ouvido muita coisa e vi um vídeo de uma menina, onde, depois, ela disse que ela estava naquela emoção difícil de ver as pessoas sofrendo e acabou dizendo que foi impedida de... Que tinha sido impedida, mas que foi o Presidente. Na verdade, quem foi lá foi o Alckmin; ele que estava lá.
E as cidades destruídas, assim tomadas. Se foi um fenômeno da natureza ou se foi um crime praticado, um crime contra o meio ambiente, quem sou eu? E não estou aqui para fazer esse tipo de afirmação. Neste momento, eu estou aqui para me solidarizar. O Governo, o Governador...
É Ricardo Leite, não é? É Ricardo?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eduardo Leite.
Existe um Pix oficial e todo o Brasil está conclamado a essa solidariedade, assim, por uma catástrofe... Não me lembro de cidades inteiras sendo inundadas. Momento difícil na vida daquele povo, enquanto a esposa do Presidente pede um avião novo e sai dançando na Índia.
E eu me lembro de que toda tragédia que aconteceu no Governo do Bolsonaro – e aconteceu uma grande na Bahia e aconteceram tragédias como a barragem de Brumadinho, que rompeu dentro do Governo Bolsonaro.
Imediatamente, o exército de Israel estava aqui, desceu lá, com especialistas em tragédias. Em todas as tragédias, quem primeiro chegava era o Exército. O Presidente Bolsonaro descia imediatamente, com todas as Forças. O Exército hoje, é triste ver, o menino que entra para defender a pátria, o soldado raso ainda ou um S1, S2, um cabo, no 7 de Setembro, servindo cachorro-quente para militante do MST, militante da CUT, para as pessoas que queimam bandeira, que não acreditam nos valores, nos princípios. E você vê um homem armado, constrangido, vestido, não armado, com o uniforme das Forças Armadas, ali cumprindo ordem dos seus superiores, como querendo enfiar a cara no chão de vergonha, de ver as pessoas de celular ligado. Eu vi o vídeo, eu me indignei, eu senti vergonha, eu senti vontade de chorar, de ver alguém de verde-oliva... E o Lula disse, isso é promessa de campanha, ele disse: "Se eu me tornar Presidente, eu vou botar as Forças Armadas no seu devido lugar". Não é assim? Está gravado. É promessa de campanha. Se eu me tornar Presidente, eu vou botar esses pastores no seu devido lugar. Pastores, alguns de vocês estão no Nordeste onde os Prefeitos estão fazendo greve? Estão em grandes capitais, em grandes metrópoles ou em cidades pequenas? Há algum sentimento aí? Ei, ei, ei, tem alguma coisa aí dentro da sua cabeça, algum sentimento aqui tem?
E o Rio Grande do Sul precisa do Brasil agora. Haddad, esses 600 milhões para a Argentina têm que ir para o Rio Grande do Sul. O empréstimo, as empresas perdoadas agora, a Odebrecht não tem pecado nenhum mais, foi lavada e purificada. Têm que ir para o Rio Grande do Sul! Não me lembro, Senador. Eu me lembro, eu estava em Caicó, com o Presidente Jair Bolsonaro, e não tenho lembrança de que, no avião presidencial, em nenhuma vez, Jair Bolsonaro dormiu naquela cama. Ele entrava lá para colocar o colete, para descer, para ser recebido, aclamado pelas multidões. Mas era por causa dele, a figura de um homem? Não. É pelo que representa: Deus, pátria, família e liberdade. Dormia ali na cadeira. Naquela parte da frente têm quatro cadeiras, uns ministros ali, alguém com ele e muitas vezes esses generais, essas "melancionas" aí, e Lula é melancia também, não é? Pergunte por quê?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Por que, Senador?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Tem semente demais, semente demais, mente demais, meu Deus! E Bolsonaro saia ali e dormia lá na cadeira. E ele esteve em todas essas tragédias. E logo, logo, o dinheiro era liberado, logo, logo. Não deixou ninguém sem nada.
Lá em Caicó tinha umas dez mil pessoas, às 13 horas, um sol causticante do Nordeste. A sensação térmica, de 45ºC a 50ºC. Quando aquele povo viu a água jorrar, transposição do São Francisco... Dá vontade de chorar, Senador Girão. Eu estava lá, senhores. Um povo chorando – um povo chorando!
Gente, eles fecharam as comportas. Eles jogaram areia, colocaram barreira para danificar a obra, devem já estar muitos lugares danificados, e voltaram os carros-pipas.
Que amor ao pobre é esse?
Realmente, o general, que, depois, na CPI do DF, disse que admira o Lula, que ele é um gênio, que ele tem uma inteligência emocional fora de série... Realmente. Eu quero dizer para você, general: o ódio, a vingança, a inveja que Lula carrega é maior do que essa inteligência que o senhor diz, porque falta de inteligência teve o Brasil quando permitiu que o senhor se tornasse general, porque o Brasil, que paga o seu salário, não merecia ouvir uma infâmia tão indigna como essa afirmação sobre Lula – vingativo.
Ele fazia uma promessa, Senador Girão, ao PSDB. Ele marcou um "x" na testa de Tasso Jereissati, que V. Exa. conhece, que foi um grande Governador do Ceará – tenho o maior respeito por ele –, um empresário vitorioso que gera emprego; mas era contra.
Marcou a testa de Arthur Virgílio, que foi Prefeito. Tirou o mandato de Arthur, como ele prometeu. Arthur é um dos maiores oradores que já ocupou esta tribuna do Senado. Acho que, depois de Ruy, há muito pouca gente com a capacidade de oratória de Arthur Virgílio.
Marcou a testa de Mão Santa, que, daqui desta tribuna, já falava desse PT que nós estamos vendo agora.
Ele é precursor... depois do Enéas, é Mão Santa, que pode ser chamado de "João Batista" desse movimento. Quem tirou o mandato de vocês é vingativo, e ele disse que, se voltasse a ser Presidente, não ia sossegar – enquanto usou um palavrão para se referir ao Moro e a todos os membros da Lava Jato, o ódio dele do Brasil.
Ele já percebeu. Ele achou que ia sair da cadeia, ia fazer a primeira viagem dele, excursão pelo Nordeste... Não tinha ninguém, ninguém, ninguém. Ele começou a tomar ódio, porque ele achou que ia sair da cadeia como um herói. Falaram até em Mandela.
Pelo amor de Deus! Mandela não foi preso por roubo, não. A prisão de Mandela foi ideológica, era por causa do Apartheid. Ele lutava pelo direito do seu povo, passou 25 anos preso, saiu e construiu uma unidade pela via da paz.
Que Mandela, que nada! É "mortandela"! Não, agora é cachorro quente.
Saiu com a faca nos dentes, ódio por todo canto, destilando ódio.
Já como Presidente, dá uma entrevista, refere-se ao Moro – e mais outro palavrão. Depois, Bolsonaro era o que tinha a boca suja.
Por isso, o ex-Ministro Celso de Mello – não... Celso de Mello, sim – mandou que Bolsonaro entregasse a gravação de uma sessão de uma reunião fechada com os seus Ministros. A Globo ficou assustada e as emissoras, com tanto palavrão que ele falou... Tanto palavrão que ele falou! A isso minha mente me reporta ao dia do primeiro voto do Ministro André Mendonça, que foi votar sobre a prisão de Daniel Silveira. O Ministro Alexandre deu nove anos e o Ministro, no seu primeiro voto, deu dois anos de cadeia para Daniel Silveira mais multa de R$100 mil.
Eu fiquei tão revoltado – eu estava vendo o voto dele – na hora em que ele fala assim: "Esta parte aqui eu vou pular, porque tem palavrão demais". O Ministro esqueceu que o cara que o indicou para ser Ministro fala palavrão muito e todo dia. Quando não era Ministro, era Advogado da AGU – Advogado da AGU parece que é uma fábrica de fazer Ministro do Supremo – e nunca disse a Bolsonaro: "Pelo amor de Deus, lava essa boca, para de falar palavrão". Não! Mas Daniel Silveira ele achou que falou palavrão demais...
Sr. Presidente, eu quero aqui encerrar falando desta covardia: todos os dias, o Lula dorme pensando em Bolsonaro e acorda pensando em Bolsonaro. Acho que ele pensa mais em Bolsonaro do que em Janja... Ele tem que citar Bolsonaro e ele pensa que, com isto – falando mal de Bolsonaro –, ele vai fazer com que nós odiemos Bolsonaro. Muito pelo contrário. A gente deixa de gostar de você mais um pouquinho. Não sei quem é que gosta e tal...
E Michel Temer? O que Michel tem a ver? E eu pergunto: o PMDB está no Governo dele? Michel foi o grande Presidente do PMDB. Um cara polido, preparado e útil ao PT – útil –, porque a capilaridade do PMDB, no Brasil, com Prefeitos, Vereadores e Deputados, era tão enorme que eles precisavam do PMDB para ser Vice de Dilma.
Quando Michel foi Presidente da Câmara, eu fui Presidente da CPI do Narcotráfico, com quatro meses de Deputado Federal. O Presidente era Michel Temer e eu sou grato a Deus pela vida dele, porque ele me deu todo o apoio e foi essa CPI que enfrentou o crime organizado no Brasil.
Aliás, quando se fala da Brasil Paralelo, eles fizeram um documentário sobre a violência no Brasil, mas alguém podia tê-los alertado de que eles precisavam ler o relatório da CPI do Narcotráfico. Michel me deu apoio e deu apoio à CPI. Foram os anos em que a Câmara, enquanto instituição, era a mais respeitada em toda pesquisa que se fazia.
Michel era Vice e, em todo lugar, ele fala em golpe! Que continue falando, porque eles só fazem narrativa: "É golpe! É terraplanista!". Aliás, eu não sei como é que está sendo, porque Dr. Zanin acabou com o genocídio no Brasil. Ele mandou arquivar! Com base em um documento já do Governo Lula, feito pela sua Ministra da Saúde. Então, Bolsonaro não é mais genocida! Porque também só tinha ele de genocida no mundo. A covid assolou o mundo, mas genocida só tinha no Brasil. Uma narrativa!
E ele é bom nisso. Ele disse para Maduro: "Olha, você precisa melhorar a sua narrativa, criar outra narrativa! Maduro, você precisa mentir melhor!". E ele dizia: "Nós só sairemos do poder, agora, se não tivermos capacidade de criar narrativa". É narrativa, narrativa, narrativa! Então, a narrativa de Bolsonaro só porque dentro do plano que o mundo bolou, o mundo comunista, e a organização mundial do comunismo, organização mundial chamada da saúde, mantida com esses fundos de George Soros, de Bill Gates, dos Rockefeller e tal... Tudo comunista! Não estava no plano. Bolsonaro apareceu como Chapolin Colorado, com uma caixa de cloroquina na mão: "não contavam com a minha astúcia". Aí virou terraplanista. "Ah, eles são terraplanistas".
Eles sabem tudo. E a cloroquina, coitadinha, e a ivermectina viraram o veneno do mundo, o demônio. Os caras que defendiam isso são todos a favor do aborto, a favor de cocaína, a favor de maconha, a favor de tudo que é tipo de desgraça. "Mas a ivermectina, não!" "Cloroquina, não!" Por que, hein? Porque dá disenteria. (Risos.)
Qual é o efeito colateral? Disenteria.
Qual é o efeito colateral de maconha? Qual é o efeito colateral de cocaína? Qual é o efeito colateral de álcool? De aborto? Para uma mulher que aborta, qual é o efeito colateral disso?
Michel todo dia é chamado de golpista. Ele disse "alguém tem que pedir desculpa para a Dilma", num discurso do Lula, agora, anterior. Alguém tem que pedir, porque um dos juízes, desembargador de um TRF aí, disse que Dilma não cometeu crime. Portanto, tem que invalidar o impeachment. Agora, é interessante, vamos invalidar o impeachment. É como voltar a fita. A gente traz o Eduardo Cunha, ele assume a Câmara de novo, traz todos os Deputados que perderam a eleição, traz os outros da reeleição, como um filme de trás para a frente. Não é assim? Um filme de trás para a frente? E aí o Cunha pede o impeachment, vem Janaina Paschoal, e aí vem o MBL e acampa aqui, vem vindo de trás para a frente e vai até chegar ao Senado, vai vindo, vai vindo, vai voltando, vai vindo e vai voltando, vai vindo e vai voltando, vai vindo e vai voltando, até chegar aqui. E no seu lugar, sentado, Lewandowski, que cuspiu, rasgou, fez xixi na Constituição. E deu direitos políticos à Dilma. Bolsonaro agora não tem direito político. Por quê, hein? Porque marcou reunião com embaixadores. Não tem direito político por quê? Não, porque tem suspeita de que ele se vacinou. Porque ele duvidou das urnas. Não pode mais disputar nada. Mas Dilma pode ser candidata, e foi candidata a Senadora no Rio Grande do Sul.
Aqui, neste Plenário, ali, o Senador Randolfe fez uma questão de ordem de algumas páginas. Assim que ele encerra, ele acata imediatamente, sem nem pedir para estudar. E eu estava ali. Ele mandou cortar meu microfone. E Dilma, então, foi impitimada, mas com direitos políticos. Eu nunca vi isso. Está na Constituição. Mas o Temer todo dia é atacado. Então, vamos voltar. Não houve impeachment. Tudo bem. Tudo é nulo. Tudo é nulo. Vamos anular a reforma da previdência, que a covid já comeu. Não tem nem carcaça mais. Não se pode anular a reforma trabalhista. O Supremo Tribunal está se encarregando. Ou aqui nessa reforma tributária, reforma do Paraguai... Do Paraguai, não, porque o Paraguai é conservador. Vamos até parar com esse negócio de Paraguai. Presidente tabajara, reforma tributária tabajara que está aí.
Eles querem voltar com o imposto sindical; mais ainda – era só um dia de serviço –, o aumento é significativo. E é este dinheiro que alimentava as centrais sindicais, que alimentava os monstros das grandes passeatas. Quem financiava as grandes passeatas? Quem financiava as grandes caminhadas do MST? Quem financiou o quebra-quebra, a destruição da Esplanada dos Ministérios em 2014? O dinheiro do sindicato. Eles querem saber de financiamento? Vão prender empresários porque financiaram, alugaram, pagaram um onibusinho para alguém vir aqui? Vão prender os financiadores? E os financiadores de toda a bagunça dos... Como é que se diz? Dos antifas. Quem financiou quem botou fogo na estátua de Borba Gato? A invasão da Bolsa de Valores? Quem financiou o quebra-quebra da Embrapa? Vamos atrás do financiador. Mas não. O discurso dele é atacar Bolsonaro e o Temer. E alguém vai ter que pedir perdão à Dilma, porque não houve impeachment, não houve golpe. A Dilma foi injustamente tirada do poder. Mamãe, me acode! É tanta idiotice assim...
E eu fico pensando: Michel, você, Michel, realmente cometeu um crime de dar um golpe – e o partido de Michel está no Governo hoje –, alguém tem que se pronunciar, ou não? Não é para defender Michel, é para defender o PMDB. Mas eu defendo o Michel, porque eu estive no impeachment. Eu acompanhei o impeachment. Eu votei num processo legal. E o TCU, o Tribunal de Contas, hoje presidido pelo nobre amigo Bruno Dantas, foi quem denunciou. O que mais me impressiona é que o Ministro do Lula, o Ministro da Defesa, Zé Múcio, era do TCU e ele assinou as pedaladas da Dilma. O irmão dele era suplente de Gilson Machado. A família dele estava em frente aos quartéis lá em Pernambuco. E ele fez um apelo para o povo vir para a rua, gravou um vídeo; o senhor viu o vídeo? Eu gosto de Zé Múcio, fui Deputado com ele. Fiquei com pena dos comentários. Meu Deus do céu... O Múcio não é gente ruim não. Gosto muito dele. Não é porque está no Governo Lula que eu vou... Não, de jeito nenhum. Sempre tive uma amizade com ele quando Deputado Federal, amizade com ele quando ele foi para o TCU, amizade com ele... E continuo respeitando-o, e imagino esse momento triste – esse momento triste.
Então, está tudo nulo. Vamos anular a reforma trabalhista e vamos anular a reforma previdenciária... E vamos anular também os atos do Temer? Agora eu pergunto, Ministro Alexandre de Moraes: o senhor foi nomeado, pelo Temer, Ministro da Justiça. O senhor, quando escuta o Lula falar isto, dizer que foi um golpe, o senhor concorda com isso? Porque o Lula disse que foi um golpe. Bom, se foi um golpe, a nomeação de V. Exa. Ministro é nula, no Ministério da Justiça. E quando o Temer deu o induto, no Dia das Mães, para mulheres que estavam presas que tinham filhos abaixo de 12 anos e cujo crime não tinha potencial letal... O Temer deu quando foi Presidente. E quem efetivou isso foi o senhor, Ministro Alexandre, que era o Ministro da Justiça naquela ocasião, do Temer, que lhe indicou por confiança, depois o senhor é indicado Ministro do Supremo. O senhor hoje é Ministro do Supremo e continua escutando o Lula dizendo que tudo é golpe, que tudo é golpe, que tem que ser nulo, que o impeachment tem que ser nulo, tem que ser desfeito, que tem que pedir desculpa para a Dilma. Ministro, como é que o senhor se sente, porque, se tudo é nulo, a sua sabatina é nula, a sua posse é nula e as decisões que V. Exa. tomou são nulas. Quem fala isso é o Lula, quem fala isso é o Lula, mas só lembrando, Ministro, que, quando o senhor foi sabatinado aqui, naquela semana última, o senhor foi tão atacado pela esquerda, pelas suas lideranças, e eles protocolaram tudo que recebiam da internet contra sua pessoa para que você não fosse sabatinado. Hoje eles todos estão aí, não se engane com eles não, Ministro. Não se esqueça do que eles fizeram.
Eu o recebi no meu gabinete, eu participei da sua sabatina com a postura que sempre tive e tenho, fiz as perguntas que tinha que fazer, como sabatinei o Dr. Zanin, sem desrespeitar. Eles te desrespeitaram de forma covarde. Quando falam que Temer deu um golpe, os ministros de Temer todos foram golpe, os secretários todos foram golpe, tudo foi golpe. Blairo Maggi, você foi ministro do Temer, Ministro da Agricultura, Blairo, você que é um homem do agronegócio que sustenta este país, foi Senador, você podia fazer um discurso, Blairo, desmentindo o PT, dizendo que você não é fruto de um golpe, você é um homem do agronegócio. Eles querem destruir o agronegócio, Blairo! Você e sua família do agronegócio, os ministros de Temer, o Deputado Marcos Pereira, Presidente do Republicanos, foi ministro do Temer. Deputado, desmente eles!
É isso, Ministro, e ouvir o Lula falar isso todo dia, todo dia, todo dia. Eu não sou do PMDB, gosto do Michel, tenho senso de justiça, posso até ter discordado de algumas nomeações que ele fez no governo dele que só trouxeram problema para ele, como Geddel, Henrique Alves, que depois foram presos, mas a pessoa tem o meu respeito, tem o meu respeito e não foi golpe, ele se tornou Presidente pela via da Constituição e pela via do crime de responsabilidade que a Dilma cometeu.
Com essas palavras, Sr. Presidente, eu encerro o meu discurso dizendo que nós brasileiros patriotas temos que verbalizar todos os dias essa narrativa mentirosa e covarde do Lula. E vamos esperar um discurso dele dando um relatório de que ele estudou o Tribunal de Haia, dando ponto por ponto, porque ele disse que iria estudar, não foi? Mas eu tenho cá minhas dúvidas, porque livro não se põe dentro de garrafa, o.k.? Mas vou esperar que ele beba esse livro e depois dê um relatório, porque um homem que desconhece esse tribunal não sabe nada sobre esse homem que falou a célebre frase sobre a Justiça.
Eu deixo V. Exa. falar a frase de Ruy sobre a Justiça.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Sobre a ditadura da toga? Ditadura do Judiciário?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Isso.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – A pior ditadura que existe é a ditadura do Judiciário porque, contra ela... Tem o final, que é mais forte. Porque, contra essa ditadura, não há a quem recorrer.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Disse Ruy Barbosa.
Eu já disse a V. Exa. que eu fui à Holanda. Com muita dificuldade, peguei um trem e fui a Haia, porque eu sou baiano de nascimento. Eu nasci em Macarani e fui criado em Itapetinga, meu povo daquela região. E fui adotado pelo povo do Espírito Santo. Sou grato a Deus demais por esse estado maravilhoso, estado rico, vocação portuária, um estado que tem tudo. Convido o Brasil a conhecer o meu Estado do Espírito Santo.
Mas eu fui no tribunal, entrei. Eu era sua excelência ninguém. Com uma maquinazinha na mão, comprei um filme de 18 poses, porque tinha de 18, tinha de 12, sei lá, de 24...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Você não estava ainda Senador?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Eu não estava nada. Eu estava... Naquela época, meu estado era de miséria. Não era de miséria porque Deus é bom. Nunca fui miserável, mas eu não era nada, nada, zero, zero.
Eu fui num congresso convidado na Holanda pela Billy Graham Crusade. Naquela ocasião eram os 400 maiores pregadores do mundo, e eu não sei por que cargas d'água um homem chamado Russell Shedd – tem uma Bíblia comentada por ele, Russell Shedd, um americano – me ouviu falar num encontro de jovens e me chamou num canto assim e disse: "Olha, já ouviu falar em Cliff Barrows?". Eu disse: "Não". "Cliff Barrows é o homem que comanda a Billy Graham Crusade, Billy Graham é o pregador do século. E vai ter um congresso, você ouviu falar? Na Holanda." Eu falei: "Não, senhor. Como eu vou saber?". Ele disse: "Ele estudou comigo, meu colega de universidade". E mandou um convite para mim. Mas eu não sou pregador. Eu sou estudioso, eu sou professor. E eu, muito novinho. Ele falou: "Você gostaria de ir?". Eu tinha por volta de 25 anos mais ou menos. Eu disse... Os evangélicos que estão me ouvindo sabem quem é Russell Shedd. Eu disse: "Mas como eu vou fazer isso, como é que eu vou para um lugar desse, com essa especificidade, pregadores, aqueles que têm mais notoriedade?". Ele disse: "Eu quero indicar você no meu lugar". Com 15 dias chegou a documentação, eu preenchi tudo e acabei indo. Recebi as passagens, estava lá. Billy Graham Crusade. Mas de lá eu me informei porque eu queria ir a Haia, e fui.
Cheguei lá, fiquei olhando a estátua do Ruy, orgulhoso. Fui pedir ao segurança para bater minha foto. Não podia ter foto lá dentro. Quando eu fui dar a máquina, ele pegou no meu braço e vieram mais três. Eu: "Não, eu sou baiano, pelo amor de Deus, eu sou brasileiro. Eu vim aqui para tirar, não...". Os caras não estavam entendendo nada, ninguém entendia nada de português, e eu não estava falando nada de inglês também. E eu disse: "Não, eu quero tirar, o Ruy é fenomenal, o Ruy é o patrimônio do Brasil, é o símbolo do nosso Senado", mas os caras me tiraram, deixaram não.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Só antes de você concluir, queria pedir à nossa equipe competente aqui que mostre o patrono do Senado, do Plenário do Senado Federal, que é o Ruy Barbosa, esse baiano.
Isso, muito obrigado.
Esse falava coisas à frente do seu tempo, que hoje, mais do que nunca... Não é, Senador Magno?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Estão se cumprindo, estão se cumprindo.
E eu encerro o meu pronunciamento, Senador Girão, que foi longo, foi longo hoje, mas muito proveitoso, fazendo essa referência ao Michel Temer, um grande constitucionalista, e eu acho que ele pode ajudar muito o Brasil neste momento com a influência que possui, apesar de tudo que a ele aconteceu, e o Michel tem o meu respeito. Quando se fala em anular o golpe, e que houve golpe e Dilma é inocente, é tentar zombar da nossa cara, é tentar anarquizar a nossa inteligência e do povo brasileiro, tentando botar uma pecha no ex-Presidente Michel Temer, que ele não merece, porque ele não praticou nenhum golpe. E eu gostaria muito de ver os seus amigos, que hoje estão em posições importantes pelas mãos dele, pelo mandato dele, e chegaram aonde chegaram, fazendo a defesa dele, a defesa de Michel.
Eu sei que isso incomoda essas pessoas, e eu sei como incomoda, porque eu estive aqui, Sr. Presidente, tanto no impeachment, quanto na indicação do Ministro Alexandre de Moraes, e Temer foi legitimamente empossado Presidente da República, como legitimamente foi a indicação dos seus ministros. Constitucionalmente é o Presidente... Como legal, legítima foi a indicação do Ministro Alexandre de Moraes; quem indica é o Presidente. O Lula indicou o Zanin agora. Eles estão com muita raiva porque ele votou contra a maconha; estão com muita raiva porque ele votou contra incluir a opção de LGBTQIA+ dentro do crime de racismo, quando, na verdade, raça é o nascimento. Ninguém pede para nascer albino, ninguém pede para nascer oriental, amarelo, branco, negro. Nasceu. Agora, você é incluído por um crime por opção sexual de alguém. E ele votou contra, e votou contra, mandou arquivar os processos de genocídio contra o Presidente Bolsonaro. Ele isenta o Presidente, porque o Brasil foi o segundo a vacinar no mundo, e, em número de mortes, o Brasil está lá atrás, bem atrás, tem pelo menos 14 países na frente do Brasil, mas, no mundo, não tinha um genocida, só aqui no Brasil. É uma narrativa desgraçada.
Aqui estão as bulas. Alguém, se quiser e tiver coragem, venha aqui e desminta as bulas sobre o mal que essa desgraça produz.
Em cima de uma narrativa, eles levaram pessoas simples... E aonde eu chego? Eu acho que a pessoa que tomou essa vacina o fez de forma tão inocente, estava com a imunidade tão baixa, por ter ficado trancada dentro de casa por quatro meses sem tomar sol, que ela sempre teve gripe, sempre teve tosse, sempre escarrou, sempre teve nariz entupido, mas, se o nariz entupiu, já estava com covid.
E, hoje, desvendado esse mistério, que Deus tenha misericórdia dessas pessoas, porque elas tomaram – como uma criança que está brincando com um escorpião e não sabe o que é um escorpião – inocentemente, porque todas estão vulneráveis à trombose, ao AVC, a ter a tal da covid novamente – que agora virou uma gripezinha –, a ter uma morte cerebral, a ter um infarto fulminante, à morte súbita.
Sr. Presidente, nesta segunda-feira, Senador Girão – amigo Senador Girão –, imagino que é de grande proveito para mim, para a minha vida, para a história deste país. E garanto que cada narrativa, cada mentira que for contada por esse desgoverno, comandada por esse vingador, esse vingativo... Não, vingador é o outro lado, o Ministro da Justiça, apagador de vídeos, apagador de vídeos com mais de... acho que passa de 150 câmeras por ali, fora as câmeras que não pertencem ao ministério, que estão na frente dos outros ministérios, que dão para filmar.
Eu estou entrando com ofício, Senador, ao Presidente Pacheco, para que ele coloque na TV Senado também as imagens dos patriotas, pedindo para não quebrar, para não depredar, tirando os infiltrados de lá de dentro. Porque a TV Senado virou um veículo de divulgação com essa história de que houve... A Câmara também está assim, a TV Câmara, a Rádio Câmara, só criminalizando, chamando de terroristas pessoas inocentes. Terrorista é Cesare Battisti, e foi inocentado pela nossa Suprema Corte. De maneira que eu estou entrando com um ofício para que a TV Senado mostre a nossa versão, para que os veículos mostrem as duas versões, para que esta TV mostre o G. Dias dentro do Palácio. Eu estou oficiando e estou indicando quais são. Tem que haver equilíbrio e paridade. Aqui só se ataca e se chama de terrorista, mas para ver quem é baderneiro, quem é terrorista, mostre realmente quem fez o terrorismo.
Então, essa não vai colar. Não vai colar. E eu espero que o Presidente Pacheco, como num ato corajoso – na semana retrasada ele falou sobre a invasão de Poderes –, também tenha essa grandeza de mandar a TV Senado mostrar o outro lado da moeda, porque a TV Senado só mostra as narrativas do Governo, aquilo que fala a Relatora, as imagens que eles querem, e o texto que vem em cima das imagens. Que mostre também o outro lado, porque está ficando feio demais para os órgãos de comunicação do Senado, está ficando feio demais. No intervalo de uma entrevistinha e outra, são só as pautas de esquerda. Está ficando feio, já passou do limite.
Estou dizendo a V. Exa. que eu estou... E eu já tenho assinatura suficiente para essa CPI de abuso de infantes e adolescentes.
Deus abençoe. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Amém, querido Senador Magno Malta. Eu acho que ficou umas duas horas, pelo menos, nessa tribuna aí, sem se levantar, sem...
Mas olha, o senhor se esqueceu de um detalhe aí, não sei se o senhor vai querer complementar, mas quando o senhor fala da demissão da Ministra Ana Moser, que realmente foi um silêncio ensurdecedor do pessoal que busca os direitos iguais, das mulheres, que tinha que ter mais ministras no Governo Lula, as feministas se calaram. Quando é para um lado, se cala. Será que não foi essa secretaria das apostas que fez aí esse desembarque e empurrou a Ana Moser, para trazer o centrão aí paro o meio? Qual é a sua avaliação política disso? Ou se o senhor não quiser fazer comentário, eu compreendo.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Não, não, eu quero fazer. (Fora do microfone.)
Medo, eu conheço de ouvir falar, nunca fui apresentado, não. Eu quero fazer.
Pode ter sido, sim. Estão todos assanhados para legalizar o jogo. E eles passaram 16 anos aqui, quando eu estava aqui, assanhados para legalizar. V. Exa. era um militante contra a jogatina, caça-níqueis, jogo de azar, cassino. E agora não dá para torcer para time nenhum mais, porque você está torcendo pelo seu time, um jogador já fez contrato, outro já fez contrato que vai tomar dois cartões, um vai tomar um, certo? Agora é contrato de tudo. "Eu aposto que, no jogo, vai ter dois laterais para cada lado. Eu aposto que, no jogo inteiro, vai ter oito corners." Então, tem aposta de todo jeito, tirando do cidadão, levando para o vício, porque ele fica viciado. E com a tecnologia, fica mais difícil.
Mas o pessoal do futebol, por exemplo, tem hoje uma consciência. Tem uma CPI. Ronaldinho Gaúcho esteve aí semana passada. Não ouvi o depoimento, também não li, não sei nada do que foi perguntado a ele. Mas acho que é muito mais o jogo hoje via internet, não é? Via internet, as coisas que aconteceram lá.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – O dele era negócio de bitcoins, não é?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Ah, o dele era bitcoins? Ah, tá.
Mas existe uma CPI, e nós vamos guerrear, eu vou continuar guerreando.
Agora, por incrível, e eu acho que ele continua, e eu convoco a que continue no seu lugar. Havia um voto em separado, e o voto em separado era meu e do Senador Randolfe, contra a legalização do jogo. E eu espero que agora, ele é Líder do Governo, que ele não mude de posição. Que ele continue na posição, não é? Porque é mais uma desgraça, que está no mesmo nível de dependência do uso de drogas, a jogatina no Brasil, enquanto V. Exa...
Pode ter sido essa rapaziada mesmo que se juntou e tirou Ana Moser de lá. Assim, eu não vi, eu não participei das reuniões, não sei nem se houve reunião. Agora, que tem cheiro, tem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Inclusive, Senador Magno Malta, a FIFA acaba de ampliar as sanções da CBF a jogadores brasileiros por manipulação de jogos, isso que o senhor acabou de falar. Uma matéria de agora. Tomou conta do Brasil, ninguém consegue mais assistir a um jogo de futebol, porque é "aposte, aposte, aposte, aposte". E tem muita gente que nunca colocou uma gota de álcool na boca que está se viciando, caindo nessa tentação, porque atinge a alma, o coração de quem gosta de esporte, de quem é apaixonado por um time de futebol. É uma covardia esse negócio de "aposte"...
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Faz compra pelo cartão de crédito, não é? Porque não pode ser dinheiro, nem promissória, nem cheque existe mais. Aquele mesmo cartão de crédito com que ele faz compra, tem que pagar a escola dos filhos, com esse cartão de crédito, ele fica à frente da televisão feito um doido, dando o número do cartão, apostando para ver se ganha alguma coisa. Na verdade, o que ganha é um buraco no cartão de crédito. E tem que pagar a escola, tem que levar as crianças para a escola e botar comida na mesa – comida na mesa.
A Bíblia diz que o mundo jaz no maligno, que nós estamos na antessala do anticristo, que estamos vivendo dias de dor, mas não diz que nós não temos que guerrear, sabendo que as coisas caminham dessa forma.
É que nós temos que lutar com as armas que temos, porque não sei se Jesus volta o mês que vem ou amanhã, mas eu sei que, se não for amanhã nem no mês que vem, há um legado de luta e de dignidade que nós temos de deixar para os nossos filhos. E o nosso legado é este: lutar e lutar sempre por essa causa, a causa da vida, dos valores e das pessoas, o que V. Exa. faz com veemência. Não abre mão, todos os dias, de estar no Plenário. Se tem gente ou se não tem, V. Exa. tem um discurso contundente, veemente, valente, familiar, na defesa dos valores da vida e de princípios e é um dos maiores guerreiros contra a jogatina no Brasil.
Eu já era Senador quando V. Exa. me instou, lá atrás, sobre esse tema. E eu me juntei – eu sou contra o jogo desde sempre – , virei um militante a partir de V. Exa., quando nem mandato tinha.
Por isso, agradeço a Deus por esta tarde.
Ali há três que estão aqui já vai fazer uma hora e meia ou duas horas. São aqueles três ali. É o... (Pausa.)
É o Victório Galli, rapaz. Eu estava, daqui... (Pausa.)
Deputado Chico... (Pausa.)
Guarnieri. São o Galli, o Chico. E o outro? (Pausa.)
Francisco Neto, assessor.
Muito obrigado por estarem aqui com a gente.
O Galli é um patriota, um guerreiro, lá de Mato Grosso, irmão em Cristo por quem eu tenho muito respeito.
Eu tenho um tio falecido que eu não conheci. Ele foi embora com o circo, quando tinha 13 anos de idade, na cidade Macarani. A gente só ouvia o meu pai falar que tinha um irmão, que tinha um irmão e que esse irmão foi embora. Nós crescemos só sabendo que ele tinha esse irmão e nunca nada mais sobre ele. Os meus tios, que tinham a mesma idade, diziam que se lembravam dele e tal. O nome dele era João.
Eu estava aqui no Senado, há uns quatro anos, com essa história de Facebook, e com o meu irmão que também faleceu, o Júnior, faz dois anos. Uma senhora de Mato Grosso entrou no Facebook perguntando se o nome do pai dele era Ameliano Malta. Ele disse: "Sim". Ela disse: "Ele tem algum irmão?". Ele disse: "Não sei. A gente sabe que ele teve um irmão, mas que a gente não conheceu. Eu não sei quem é". "Mas o nome do irmão você sabe?" Ele disse: "Não sei, eu acho que era João". Ela disse, a moça: "Não seria João Malta?" "Claro, o meu pai é Malta. Então, seria". "Ele tem uma irmã?" O meu irmão disse: "Tem. Está viva e mora em Salvador". É a tia Edite. Ela disse assim: "Eu sou filha de João Malta, irmão do seu pai". "De onde?" "De Mato Grosso". "Meus Deus!" Ela disse: "O seu tio, meu pai, João Malta, é pastor auxiliar do Pastor Presidente no grande templo da Assembleia de Deus". Mas – que pena! – tinha dois meses que ele tinha morrido, que tinha passado para a glória.
Eu fiquei tão sentido, assim, porque já tinha internet, já tinha o 0800 do Senado, eles já me viam na televisão – na CPI do Narcotráfico eu fui lá –, mas a timidez... Eu era o sobrinho dele, já me viam na televisão, eles sabem que eu tenho o traço do meu pai – pareço muito com o Dadá, minha mãe, mas tenho o traço do meu pai. E aí eu fui fazer um encontro da Fenaspe, em Mato Grosso, e marcamos. Eles foram na madrugada, na minha chegada, me receber no aeroporto. Os primos são servos de Deus, lá em Mato Grosso, patriotas da sua igreja. O Pastor João Malta fugiu aos 13 anos com um circo, mas se cansou em Mato Grosso, não tinha mais como voltar, ficou por lá mesmo, constituiu família. Eu conheci os filhos, os meus primos, lá na sua cidade, Galli.
Tenho dois grandes amigos, Galli, na cidade: meu amigo, José Medeiros... Eu espero que, nas próximas eleições, em 2026, José Medeiros seja restituído àquilo que é dele, a cadeira neste Senado aqui – neste Senado aqui. E eu tenho o compromisso com ele, o Presidente Bolsonaro tem um compromisso com ele: nós vamos trazer o Zé de volta, e você, Galli, que já prestou tantos serviços. Quando a Frente Parlamentar Evangélica tinha três ou quatro Deputados você estava aí, já fazendo o enfrentamento a todas essas pautas de que estou falando aqui. Todas elas podem ser checadas nos Anais da Câmara e, como a internet chegou, todas elas podem ser checadas pela própria internet, o testemunho que dou desta tribuna aqui da sua luta, do seu trabalho aqui enquanto Deputado Federal.
Muito obrigado. Deus abençoe vocês, as suas famílias!
Obrigado, Senador Eduardo Girão.