Presidência durante a 146ª Sessão Especial, no Senado Federal

Encerramento de Sessão Especial destinada a comemorar o Dia do Nascituro, celebrado anualmente no Brasil em 8 de outubro.

Autor
Eduardo Girão (NOVO - Partido Novo/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Presidência
Resumo por assunto
Data Comemorativa, Saúde Pública:
  • Encerramento de Sessão Especial destinada a comemorar o Dia do Nascituro, celebrado anualmente no Brasil em 8 de outubro.
Publicação
Publicação no DSF de 06/10/2023 - Página 68
Assuntos
Honorífico > Data Comemorativa
Política Social > Saúde > Saúde Pública
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO ESPECIAL, COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL.

    O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Obrigado. Muito obrigado, Joaquim Gomes. É um herói da resistência ao ficar até uma hora dessa aqui, como todos. Começou cheio aqui que não cabia em lugar nenhum, mas é natural. Vamos indo para seis horas de sessão.

    Eu tenho que agradecer, antes de encerrar, a essa equipe boníssima que está aqui desde o começo conosco. Os funcionários do Senado Federal são muito competentes. Primeiramente, tenho que agradecer aos funcionários do nosso gabinete – Tallita, Alex, Francisco, Fábio, Raquel, todas as pessoas que nos ajudaram, Adriana, General Marco Aurélio, Alex, todos que sempre nos ajudaram, Duda –, que, com muito amor, ajudaram a construir isso, inclusive colocando aqui um bebezinho, com o pezinho, dando de presente para cada um que veio a esta sessão. Se você estiver conosco no dia 19, está reservado para você. No dia 19, faremos uma sessão de debate sobre a ADPF 442, e você está convidado e a gente vai providenciar também.

    A equipe aqui do Senado Federal, da Casa revisora da República, é sempre muito competente e atenciosa. Você vê como tudo funciona muito bem aqui no Plenário quase bicentenário. Essas pessoas, inclusive, têm muita paciência comigo, que às vezes demoro muito, porque a gente se entusiasma e acaba passando um pouco do tempo.

    Giulia Guimarães, secretária da sessão; Renata Leão, da Secretaria-Geral da Mesa; Zezinho; Waldir; Jaerson Dias; Gabriel Pereira; Eduardo Marinho; Fábio Santos – todos da Secretaria-Geral da Mesa.

    Aqui é o pessoal da Polícia Legislativa: Lívia Soares, Adriano Gomes, Thiago Campos, Carolina Couto, Glauco Santos, Itamar, Nivaldo, França. O Pessoal da Polícia Legislativa, que inclusive há pouco tempo teve um concurso e a nova turma assumiu, faz um trabalho especializado, com muito cuidado, carinho e determinação.

    O pessoal do Senac, que nos ajuda na parte de alimentos e bebidas, que é sempre muito atencioso: Gerson, Alessandra, Alexsander.

    O Carlos e a Fátima, dos serviços gerais.

    O pessoal da Brigada: Janete, Jean, Paulo, Rogério, Marco Aurélio, Sebastião.

    Manoel Alexandre, do áudio – se vocês estão nos ouvindo, é o Manoel Alexandre aí –; o William Batista, também do áudio; e Bemerval Júnior, do áudio.

    Operador de Câmera – a turma que está sempre aqui; poxa, que pessoal bacana também –: Denis Neves. (Pausa.)

    Beleza!

    O Antunes, da Polícia Legislativa; Silvânio; Alziro.

    O Ilário, o Erasmo e o Fábio, da TV – muito obrigado.

    O César, diretor de imagem. O diretor de imagem é aquele que corta? Corta a câmara para cá? (Pausa.)

    É o diretor de imagem. Bacana. Obrigado, César.

    E do Senac também, a turma: Magda e Claudinei, Adilson, Marcos Aurélio, Cirlene, Michele, Adriano, Felipe, Narciso, do Senac.

    Então, é essa turma aqui que fez acontecer esta sessão hoje.

    A Taquigrafia – tudo está sendo registrado, tudo que a gente está falando aqui, Campetti, está sendo registrado para a história –: o Armando, da Taquigrafia.

    A Ata, com a Fernanda e com a Luana. (Pausa.)

    O intérprete de libras cadê? Pois é, faltou o pessoal de libras. Cadê? É um timaço! É um timaço que está ali, ó. A gente está falando e ela está ali... Como é o nome? (Pausa.)

    Antes de encerrar, eu quero passar o nome dela.

    Enquanto o Zezinho pega ali, que é conterrâneo meu, do Ceará. Trabalha há quantos anos aqui, Zezinho, no Senado? (Pausa.)

    O Zezinho trabalha há uns 30 anos, pelo menos, aqui no Senado, não é? Já passou por vários Presidentes.

    Eu vou pedir aquele vídeo polêmico. Eu vou tomar a liberdade de pedir aquele vídeo polêmico para a gente passar aqui.

    Eu peço a atenção... Antes de passar, vamos dar um tempo para você que está assistindo ao vivo pela TV Senado, pelo YouTube, pelas redes sociais do Senado Federal, e tem crianças. Por favor, peço que evite, que tire da sala, que tire do ambiente as crianças neste momento, assim como pessoas que têm sensibilidade.

    São imagens que já foram passadas em outras Assembleias, já foram passadas em marchas na rua. Lá nos Estados Unidos, um telão do tamanho deste Plenário aqui fica passando as imagens, enquanto milhares de pessoas vão marchando pela vida. Todos os anos está lá esse telão, mostrando essas imagens.

    Eu pedi até para dar uma aliviada, porque tem outra... Lá nos Estados Unidos é mais forte ainda. Mas aqui já foi passado em Assembleia, em Câmara de Vereadores. É a primeira vez no Senado Federal, é a primeira vez no Senado Federal.

    Aliás, teve muita coisa pioneira aqui hoje. Depois eu vou contar para vocês. No final aqui, eu tenho uma coisinha que eu preciso contar para vocês, que foi uma coisa bem pioneira que aconteceu hoje aqui, um sinal importante.

    Mas essas imagens já foram... Na marcha em Fortaleza, a gente colocou na Avenida Beira-Mar um telão também.

    Mas eu pedi para dar uma aliviada, mas tem a realidade aí, está certo?

    Já tirou a criança da sala? Vou passar esse vídeo.

    Isso é o aborto. Isso é a realidade. A ciência evoluiu a um ponto tal, e as câmeras – você está me vendo por uma câmera agora – conseguem um nível de definição que mostra a realidade, é o avanço da tecnologia. E a gente tem que mostrar o que é para as pessoas entenderem isso e tirarem as suas próprias conclusões.

    Então, pode rodar.

(Procede-se à exibição de vídeo.)

    O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Com essas imagens, nós vamos encerrar a sessão, desejando a você, que nos acompanhou durante esse tempo todo, uma noite de reflexão, dias de oração e também de ação sempre pacífica e ordeira pela causa das causas que é a vida desde a concepção.

    O Brasil é admirado no mundo todo porque aqui o aborto não é legalizado. Não manchamos essa bandeira linda, essa bandeira linda do Brasil com sangue de inocentes e também com o sofrimento de mulheres, que fica impregnado na nossa bandeira.

    A Madre Teresa de Calcutá disse que o maior destruidor da paz no mundo é o aborto, porque é uma guerra contra as crianças. Se uma sociedade permite que uma mãe elimine seu próprio filho no ventre, junto com o pai, junto com o médico, como é que vai evitar que as pessoas se matem umas às outras nas ruas? É uma questão de coerência.

    O princípio da violência é o aborto, porque, se alguém entrar aqui agora, às 20h46min, e quiser tirar a minha vida – tenho 51 anos de idade –, aqui será muito difícil, porque aqui tem policial legislativo extremamente competente, tem detector de metal aqui, tem tudo. Vamos colocar nas ruas: se a pessoa tentar tirar a minha vida em qualquer momento, eu posso me defender de alguma forma: posso correr; se for em um local baixo, posso me jogar pela janela para fugir; posso ter uma luta corporal; se tiver arma, com autorização, uso a arma para me defender. Mas essa criança, esse bebê no ventre materno não tem como se defender.

    Então é disso que nós estamos tratando, é com essa sensibilidade que nós estamos tratando, envolve ética. Então é muito importante que, nessa guerra espiritual que a gente vive – nós estamos numa guerra espiritual; não é contra pessoas, absolutamente, não é contra os homens; é uma guerra espiritual que a gente vive... A gente precisa de muita oração, de joelhos, e de ação também das pessoas de bem, para evitar que o Brasil entre numa era de guerras, já diziam grandes humanistas, porque é o princípio da violência. Aí eu vou para uma coisa que eu acredito muito que é o carma coletivo; o carma coletivo de você autorizar um negócio deste, a interrupção da gravidez dessa forma, como a gente viu; o Estado, que tem que proteger, autorizar isso.

    E o SUS, que já tem hoje pessoas esperando meses para fazer coisas simples, cirurgias eletivas, anos às vezes, uma catarata, vai ter que fazer aborto, pago com dinheiro do contribuinte. Jamais! No limite das forças, se depender de mim e da maioria deste Senado – eu já conversei com todos os 80 Senadores –, eu posso garantir para vocês, 90% no mínimo não vão deixar isso acontecer. O povo brasileiro escolheu para esta Casa Senadores comprometidos com a vida; e, lá na Câmara dos Deputados, também, na mesma proporção, Deputados comprometidos com a vida desde a concepção.

    Então, este Parlamento brasileiro é abençoado. Ele está comprometido. E o Presidente desta Casa também, Rodrigo Pacheco, que é um jurista, que tem sensibilidade à causa da vida, é humanista. Que a gente possa fazer o nosso trabalho, junto com o povo brasileiro, junto conosco. A força nossa vem do povo brasileiro. Aproxime-se desta Casa, aproxime-se do Senado, dos Senadores, dos Deputados, para que a gente não deixe isso acontecer, juntos; é um dando força para o outro. Eu acho que é por aí que a gente vai conseguir.

    Hoje, aconteceu uma coisa muito emblemática aqui: a Senadora Damares, que foi uma das primeiras ativistas pró-vida que eu conheci, sempre muito comprometida com a vida desde a concepção, assumiu, pela primeira vez, desde que chegou... Em 1º de fevereiro, ela assumiu o seu mandato pelo Distrito Federal. Nós estamos no mês de outubro. Quanto tempo? Nove meses. Olhem a coincidência: o tempo de uma gestação – Rabelo, nove meses! A Damares, hoje, depois de nove meses, assumiu a Presidência do Senado Federal durante esta sessão especial. Tinha que ser numa sessão como esta. E ela assumiu por alguns minutos, mas assumiu. Foi a primeira vez. Então, tem uma simbologia também.

    Muito obrigado a todos vocês, que ficaram até agora; a vocês em casa, que assistiram, seja a uma parte, seja a toda a sessão; também a quem pôde ficar aqui no início – quem não pôde, a gente compreende. Eu estou muito feliz com o resultado e tenho certeza de que essa mensagem vai se espalhar por aí, pela vida.

    Cumprida a finalidade desta sessão especial do Senado Federal do Brasil, agradeço às personalidades que nos honraram com a sua participação.

    Deus abençoe a todos! Uma abençoada, uma iluminada noite, um fim de semana maravilhoso! Amanhã é sexta-feira, ainda tem trabalho, mas tem o fim de semana chegando, do Dia do Nascituro; o fim de semana do Dia do Nascituro, dia 8 – coincidentemente, num domingo acontecendo o dia 8. E, no dia 12, também estaremos juntos, dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, mãezinha de todos. (Palmas.)

    Deus abençoe a nossa nação! Jesus no comando!

    Está encerrada a sessão.

    Muito obrigado.

(Levanta-se a sessão às 20 horas e 52 minutos.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 06/10/2023 - Página 68