Pronunciamento de Hamilton Mourão em 18/08/2023
Discurso durante a 16ª Sessão Solene, no Congresso Nacional
Sessão Solene destinada a comemorar o Dia do Maçom.
- Autor
- Hamilton Mourão (REPUBLICANOS - REPUBLICANOS/RS)
- Nome completo: Antonio Hamilton Martins Mourão
- Casa
- Congresso Nacional
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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Homenagem:
- Sessão Solene destinada a comemorar o Dia do Maçom.
- Publicação
- Publicação no DCN de 24/08/2023 - Página 9
- Assunto
- Honorífico > Homenagem
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- SESSÃO SOLENE, COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, MAÇONARIA.
O SR. HAMILTON MOURÃO (REPUBLICANOS - RS. Para discursar. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente e requerente desta sessão, amigo e irmão Senador Izalci Lucas, cumprimento V.Exa.
Cumprimento outro requerente desta sessão, o meu companheiro de longa jornada, meu amigo, meu irmão e Deputado General Girão.
Cumprimento o Sapientíssimo Irmão Adalberto Aluízio Eyng, Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil; o Eminente Irmão Edilson de Oliveira, Secretário-Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil; e o Sereníssimo Irmão Cristian Adrian Flores Maldonado, Grão-Mestre Presidente da Confederação Maçônica do Brasil.
Cumprimento os caros e caríssimos irmãos aqui presentes, as senhoras cunhadas e as sobrinhas que nos honram, embelezando este ambiente nesta manhã de sexta-feira.
O irmão Senador Izalci foi muito claro naquilo que é o papel da maçonaria, principalmente no momento em que nós vivemos no nosso País. A maçonaria se rege por princípios e valores que, hoje, quando olhamos ao redor, parecem estar sendo esmagados por uma força maligna que tem um único e exclusivo objetivo: dividir o nosso País, dividir o nosso povo. Por isso, a maçonaria tem que prosseguir nesse seu trabalho silente, cavando masmorras aos vícios e erguendo templos às virtudes.
A nossa civilização, a civilização ocidental, baseia-se em cinco pilares. O primeiro deles é o pacto de gerações, a passagem do bastão, aquilo que a nossa geração busca fazer de melhor para que a geração que vai nos suceder, a de nossos filhos e netos, tenha um mundo melhor do que o que nós recebemos de nossos pais e avós.
O segundo pilar da nossa civilização é a democracia, hoje tão discutida, tão debatida, e que sofre por um desequilíbrio entre os seus Poderes. Há um peso cada vez maior do Poder Judiciário, pressionando tanto o Legislativo como o Executivo. Isso é ruim, porque esse sistema se baseia naquilo que nós, maçons, sabemos que é fundamental: os três pontos, o tripé, que é o que dá equilíbrio. O terceiro pilar da nossa civilização ocidental é o capitalismo. Fora do sistema capitalista não há progresso econômico, não há geração de empregos e não há geração de renda. Não é o Estado que tem que nos conceder liberdade. Não é o Estado que tem que nos conceder oportunidades. Não! O Estado tem que nos conceder educação, saúde e segurança, alinhando todos no ponto de partida. A partir daí, cada um exercerá suas capacidades e habilidades a fim de ter o melhor para si e para os seus.
O quarto pilar é o do Estado de Direito. E esse, senhoras e senhores, aqui no nosso País, está rachado. A partir do momento em que arbitrariedades são cometidas pelos mais altos representantes do Poder Judiciário em nosso País, ao instaurar inquérito em que o responsável investiga, denuncia, julga e é vítima, onde está o Estado de Direito? No Estado de Direito, é muito claro que a lei tem que valer para todos. Não existe ninguém mais igual do que o outro.
O último dos pilares é onde nos enquadramos: a sociedade civil forte, a sociedade civil cobrando de seus representantes, a sociedade civil se erguendo como barreira intransponível contra o arbítrio. E nós, caros e caríssimos irmãos, somos um esteio dessa sociedade.
Por isso, no dia 20 de agosto, nosso dia, orgulhemo-nos daquilo que somos, do trabalho que fazemos, porque eu não tenho a mínima dúvida de que nós colocamos efetivamente o Brasil acima de tudo.
Saúde, força e união!
Muito obrigado. (Palmas.)