Pela ordem durante a 173ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comunicação do falecimento do sr. Cleriston Pereira da Cunha, preso em razão da participação nos atos de depredação das sedes dos poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.

Autor
Eduardo Girão (NOVO - Partido Novo/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Atuação do Judiciário, Direitos Humanos e Minorias, Homenagem:
  • Comunicação do falecimento do sr. Cleriston Pereira da Cunha, preso em razão da participação nos atos de depredação das sedes dos poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.
Publicação
Publicação no DSF de 21/11/2023 - Página 29
Assuntos
Outros > Atuação do Estado > Atuação do Judiciário
Política Social > Proteção Social > Direitos Humanos e Minorias
Honorífico > Homenagem
Indexação
  • REGISTRO, MORTE, PRESO, PENITENCIARIA, DISTRITO FEDERAL (DF), ATO, DEPREDAÇÃO, PATRIMONIO PUBLICO, SEDE, PODERES CONSTITUCIONAIS, CRITICA, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), AUSENCIA, PROVA, REPUDIO, DESRESPEITO, DIREITOS HUMANOS.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Pela ordem.) – Presidente, se o senhor me permite, o Senador Marcos Rogério também, eu queria fazer uma solicitação de um minuto de silêncio.

    Faleceu há pouco, e essa informação já está confirmada pela grande mídia do Brasil, o Sr. Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos. Ele estava, há dez meses, preso após o fato do dia 8 de janeiro. Preso na Papuda, com comorbidades, passou mal e acabou falecendo, quando já tinha um pedido de soltura da Procuradoria-Geral da República desde o dia 1º de setembro, há dois meses e meio, na mesa lá do Ministro Alexandre de Moraes, sem despachar. E esse brasileiro morreu hoje. Segundo os seus advogados, segundo a minha assessoria também, passaram a informação de que nem prova havia de que ele tinha quebrado alguma coisa tinha. Parece que veio se abrigar quando começou o quebra-quebra. Bomba para lá, bomba para cá, ele se abrigou e estava, há dez meses, preso. Então, é a mão de autoridades importantes sendo suja de sangue.

    Como a gente sabe, isso é muito triste, mancha a bandeira nacional. Eu acho que esse brasileiro, pelo desrespeito que tiveram à legislação do país, autoridades máximas que não obedeceram a Constituição do Brasil, dentro do devido processo legal, acesso aos autos do advogado, nós tivemos uma vítima, a primeira vítima fatal do dia 8 de janeiro. Então, é um dia muito triste e é um brasileiro que não teve os seus direitos respeitados.

    Cadê os direitos humanos nessa hora? Essa é a pergunta que fica.

    Mas eu acho que, no mínimo, caberia, se o senhor permitir, um minuto de silêncio em relação a essa vítima, a esse brasileiro.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/11/2023 - Página 29