Discurso durante a 192ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Defesa do Projeto de Lei nº. 3527/2023, de autoria de S. Exa., que dispõe sobre a publicidade de gastos efetuados com cartões corporativos governamentais.

Autor
Cleitinho (REPUBLICANOS - REPUBLICANOS/MG)
Nome completo: Cleiton Gontijo de Azevedo
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Fundos Públicos:
  • Defesa do Projeto de Lei nº. 3527/2023, de autoria de S. Exa., que dispõe sobre a publicidade de gastos efetuados com cartões corporativos governamentais.
Aparteantes
Eduardo Girão.
Publicação
Publicação no DSF de 14/12/2023 - Página 27
Assunto
Economia e Desenvolvimento > Finanças Públicas > Fundos Públicos
Indexação
  • DEFESA, APROVAÇÃO, PROJETO DE LEI, AUTORIA, ORADOR, PUBLICIDADE, GASTOS PUBLICOS, GASTOS PESSOAIS, CARTÃO CORPORATIVO.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG. Para discursar.) – Obrigado, Sr. Presidente. Respeito-o, também. Muito obrigado sempre pelo respeito e pelo carinho. Conte sempre comigo.

    Eu queria aqui dar boa tarde a toda a população que acompanha a gente pela TV Senado, a todos os Senadores e Senadoras, servidores desta Casa.

    Eu queria que você, brasileiro, viralizasse esta fala minha, este projeto que eu estou fazendo. Eu conto com o apoio de vocês para acabar com essa polêmica da questão de cartão corporativo que tem sigilo.

    Meu projeto é para acabar com o sigilo, até porque não existe isso – pode ser qualquer Presidente que for, que fosse o Bolsonaro, agora é o Lula – de ter sigilo. A gente tem função pública, a gente tem que ser transparente.

    Por que é que eu estou falando isso? Falam assim: "Cleitinho, por que é que você está fazendo isso só agora?". Porque eu virei Senador agora. Eu era Deputado. "Ah, mas você cobra só do Lula, você não cobrava do Bolsonaro." Não, quem é o Presidente hoje é o Lula; não é o Jânio Quadros, não é o Juscelino Kubitschek. O Presidente da República hoje não é a Dilma, não é o Temer; é o Lula.

    Então, antes, eu queria contar uma história para vocês, para vocês falarem se eu estou sendo justo ou não. A história é a seguinte, gente.

    Tem um rapaz que morre, aí resolve se vai para o céu ou para o inferno. Ele sobe o elevador do céu. Chega lá, São Pedro fala para ele: "Só tem a escolha de ir para o inferno ou para o céu. Vá lá para o inferno, conheça o inferno primeiro, depois você vem para cá".

    Desceu para o inferno. Chegou lá, estavam os amigos dele todos, estava aquela "festaiada", era whisky, e era aquela confusão danada, era música para cima, aquele negócio; ele ficou doido. "Só que chegou a sua hora de partir, meu amigo. Tem que ir para o céu para você decidir o que é que você quer."

    Ele subiu o elevador do céu, chegou lá. "Agora é sua vez de chegar ao céu para você escolher." Chegou lá ao céu, aquela tranquilidade, passarinho cantando. Aí São Pedro chamou-o e falou assim: "E agora? O que foi que você decidiu?". Ele falou: "Ô, São Pedro, eu gostei demais do céu, sô, mas lá no inferno estão meus amigos, está todo mundo lá. Eu quero ficar lá, porque lá está todo mundo de que eu gosto". "Você vai decidir agora. Se é isso que você quer, você vai, e não tem volta mais, não." "Não, eu quero ir."

    Desceu o elevador. Chegou lá ao inferno, gente, era aquele inferno mesmo, com fogo, e não tinha mais nada. Aí ele chegou para o diabo, falou para o diabo: "Ô, diabo, que é isso? Cadê meus amigos? Cadê o whisky? Cadê a patifaria?". "Não, amigo, nós estávamos em campanha, agora nós estamos em mandato."

    Sabem por que eu estou falando isso, gente? Por isto aqui, olha. Vejam se eu estou sendo injusto com o Presidente da República. Escutem.

(Procede-se à reprodução de áudio.)

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Então, gente, eu estou falando isso porque isso foi palavra do Lula na campanha. Agora, no mandato, é diferente. Sabem por que no mandato é diferente? Porque a gente pede informação dessas viagens, desse cartão corporativo, e está tudo em sigilo, inclusive do da Primeira-Dama – está tudo em sigilo.

    Então, olhem aqui, essa viagem agora, de Dubai, para vocês terem noção de se eu estou sendo injusto – porque isso, para mim, é uma afronta à população brasileira, não é? Uma comitiva de 1.337 pessoas – eu vou ser justo aqui –; custear, com dinheiro público federal, 400 pessoas; custear, com dinheiro público de estados e municípios, 250 pessoas. O Lula usou uma diária lá de R$63 mil – uma diária no hotel, R$63 mil. A gente está falando de um Brasil aqui em que tem gente que passa fome. Aí agora, só em 2023, já gastou R$16 milhões com carros de luxo, inclusive alugando limusine. Eu queria saber, se fosse com o dinheiro dele, se ele ia alugar limusine.

    É isso que eu estou falando para vocês. É nisto aqui que está o erro. A gente precisa passar este país a limpo aqui. A gente tem que parar de achar que Presidente ou Senador, o que for, é um faraó, é um rei. O Presidente, como o Senador, como qualquer político, é um empregado do povo.

    Aí tem mais, gente. Tem aqui, olha: em 2023, total de gastos com cartão corporativo, R$16 milhões. Já bateu o recorde – já bateu o recorde!

    Que fique claro: quando era o Presidente Bolsonaro, eu questionava essa questão dos gastos de cartão corporativo, porque eu acho que nós aqui temos que dar bom exemplo. A gente tem que fazer briga aqui é para devolver. Não é quem gasta mais, não; é quem devolve mais.

    E, antes de falarem que eu sou um hipócrita, que ou sou um demagogo, olhem o meu histórico de quando eu era Vereador, olhem o meu histórico de quando eu era Deputado Estadual. Como Deputado Estadual, eu consegui devolver R$4 milhões – devolvendo. Eu fiz a Assembleia, pela primeira vez na história, devolver dinheiro – a Assembleia –, porque eu e os outros Deputados demos um bom exemplo.

    Então, o que eu estou falando aqui eu tenho moral para falar, porque eu pratico. E, como Senador também, está lá o Portal de Transparência para todo mundo ver o que eu estou gastando; e estou devolvendo também.

    Aí, gente, sabem o que mais me chama a atenção? Ele está viajando tanto... Aí a piscina que está lá, agora, gente... Estão abrindo uma licitação para limpar a piscina no valor de quase R$600 mil – R$600 mil só para limpar a piscina.

    Gasto com TV por assinatura, gente, para ver o Pay-per-view, para ver o Big Brother, para ver futebol: R$360 mil. Queria ver, se fosse do bolso do Presidente, se iam gastar isso aqui.

    Agora, gente, o GSI está abrindo aqui – ouviu, Girão? – R$8 milhões para a compra de 18 carros – R$8 milhões para a compra de 18 carros. Cada carro, R$430 mil. Eu queria ver se fosse dinheiro deles, se eles iam gastar isso aqui.

    Então, não falta dinheiro nesse país aqui, gente! Não venham com essa ladainha de falar que falta dinheiro, que o país está quebrado, porque eu não... O dia em que eu vou dizer que este país está quebrado será o dia em que tiver salário de político atrasado. No dia em que atrasar salário de Senador aqui, no dia em que atrasar o salário do Presidente, no dia em que acabar com essa patifaria que é essa quantidade de gasto aqui. Porque é muito fácil gastar com o dinheiro do povo. Eu quero ver é gastar do seu próprio bolso – quero ver é gastar do seu próprio bolso.

    E o meu projeto é muito justo. Para não dar polêmica de quem apoia o Bolsonaro, de quem apoia o Lula... O meu projeto é para acabar com essa questão de sigilo com o cartão corporativo e diminuir esse cartão corporativo também, colocar limite nele. E aí vai valer para o próximo Presidente, porque aí não tem mi-mi-mi aqui de Parlamentar, tanto de quem apoia o Bolsonaro quanto de quem apoia o Lula. Porque eu estou aqui, gente, de verdade, é para representar vocês; eu sou empregado de vocês, trabalho para vocês. E eu acho que tanto quem é de esquerda quanto quem é de direita... Quem é o patrão de verdade tem que parar de aceitar isso aqui, parar de passar pano para o seu político de estimação.

    Eu não quero ser político de estimação de ninguém; eu quero ser é cobrado, questionado. Eu quero estar aqui é para dar resultado para vocês. Sabem, eu sou muito bem pago e em dia. Porque o trabalhador ainda... Tem até servidor que fica com o salário atrasado. Aqui nunca atrasou um salário. E eu acredito que, no dia em que atrasar, eu vou falar para vocês, gente, que o país quebrou, porque até agora... Até na pandemia, quando você tinha que ficar dentro de casa trancado, o político, sem fazer nada, estava recebendo dinheiro de vocês. Atrasou o de vocês, mas não atrasou o dos políticos – de Vereador, de Prefeito, de Presidente, de Governador.

    Então, parem de passar pano para político! Político tem que ser cobrado e dar resultado.

    Então, eu espero que esse projeto meu passe o mais rápido possível e tenha o apoio dos 80 Senadores.

    Muito obrigado, Presidente.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Só um aparte, se o Senador Cleitinho me permite...

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Fique à vontade, meu querido.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – ... e se o Presidente também.

    O SR. PRESIDENTE (Chico Rodrigues. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - RR) – Concedido o aparte a V. Exa.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para apartear.) – Senador Cleitinho, a sua indignação é uma indignação dos justos. O nosso país não é rico, não, rapaz...

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – É milionário, não é?

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Ele é riquíssimo!

    Estão aí os esbanjamentos: Aero Janja para um lado, Aero Janja para o outro.

    Uma diária de quanto?

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Sessenta e três mil reais.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Para dormir uma noite? Quanto?

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Sessenta e três mil.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Sessenta e três mil reais.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Se fosse do bolso deles, Girão, eu duvido que eles pagavam.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Sessenta e três mil reais. Gravem isso! Uma noite, R$63 mil. O Presidente do social, o Presidente que defende os pobres. Essa é a verdade.

    E isso é a pontinha do iceberg – ouviu? Como ele colocou: é carro blindado, é móvel de luxo para o Palácio do Planalto... É um desrespeito ao dinheiro de quem...

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Girão, eu quero só falar uma coisa aqui.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Claro!

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – A gente precisa, como fiscalizador aqui... Essas 1.337 pessoas que estavam nessa delegação agora, que foi para Dubai, a gente requerer a lista de um por um, porque eu nunca vi isso na história: levar 1.337 pessoas.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Boa! Eu assino com você esse pedido de informação.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Isso é uma afronta à população brasileira!

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Vamos pedir.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Só porque ficam falando que vão para lá para buscar investimento. A gente viu aí, em várias matérias de jornais, que o investimento do exterior está menor agora, diminuiu. Então, essa narrativa de falar que está trazendo dinheiro para o Brasil é falácia, falácia!

    E eu acho que a gente precisa ir à PGR, ao Tribunal de Contas, ao que for, para mandar abrir isso aqui, saber quem são essas 1.337 pessoas. Chega de fazer hora com a cara do povo! Chega de fazer do povo massa de manobra! Isso aqui, para mim, é uma afronta à população brasileira!

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – É verdade! E eu vou falar uma coisa: não é só no Poder Executivo, não.

(Soa a campainha.)

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – O Poder do qual a gente faz parte aqui... Você sabe quanto é para girar o orçamento do Senado Federal por ano? Chuta!

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Acho que são 5 bilhões.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Mais de 5 bilhões, chega perto de 6 bilhões – "b" de bola, "i" de índio –, com todo tipo de situação que nós temos aqui, de regalias, de mordomias. Não falta nada! E, como o senhor falou, nunca atrasa um dia de salário.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Nunca vai atrasar.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Então, o país é rico, riquíssimo, mas a gente tem que cuidar dele. Ou a gente aprende pelo amor, ou a gente aprende pela dor. Está aí a dor das nossas escolhas. É o Pai dos Pobres? É o que está preocupado com o social? Está nada! Está nada! A gente viu o esforço do Governo ontem, aqui, do Governo do PT, Lula, para empurrar goela abaixo a jogatina, cassino, que vai empurrar justamente às pessoas menos favorecidas...

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Para concluir. Eu agradeço, Presidente. Só para concluir!

    As pessoas mais vulneráveis é que caem nessa armadilha, nessa arapuca que é o cassino on-line. Sabe o que eles queriam fazer ontem aqui? Colocar dispositivos, os caça-níqueis modernos, em padaria – sabe onde? –, em supermercado, em farmácia! Eles queriam ontem, nessa noite, aqui, e nós derrotamos o Governo Lula. Parabéns aos Senadores da República! A maioria disse "não", mesmo com o Governo Lula orientando algo que eles sempre foram contra no passado, porque diziam que as pessoas mais pobres iriam se empobrecer mais, iriam adoentar-se, iriam perder a família, o emprego, o carro, a casa, até atentarem contra a própria vida, no desespero. Cadê a humanidade dessas pessoas? Está aí! Sessenta e quantos mil reais?

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – R$63 mil.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – R$63 mil numa diária, Senador Cleitinho? Essa informação que o senhor está trazendo aqui é gravíssima! R$63 mil numa diária, para dormir é o Brasil do Pai dos Pobres, do Governo do social.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Sr. Presidente, só para finalizar. Serei breve.

    Quero aqui só falar que isso não é implicância, porque é o Presidente Lula, hoje, a quem eu não apoio, não. Qualquer Presidente que estivesse aqui. Se fosse o Ciro que tivesse ganhado, se fosse a reeleição do Bolsonaro... A gente tem que parar com isso, gente!

    E, olha, outra coisa: "Isso é muito pouco". Não é muito pouco, não. Estou falando aqui: é aluguel para isso, é cartão corporativo de R$16 milhões, para carro agora já são mais R$8 milhões. Só aí são mais de R$20 milhões. Se você pega os ministérios ali, dá não sei quantos bilhões de reais, igual a questão aqui do Senado.

    Eu queria até dar uma sugestão aqui, porque eu quero ajudar o Governo. Como Deputado, eu devolvia dinheiro, e a gente pegava e fazia indicação da devolução na época em que se estava com a questão da covid, para poder se gastar com a covid. O Girão devolve; eu devolvo. Vamos ver o que a gente faz de montante. A gente pega e faz como emenda, para virar emenda. A gente podia indicar para o seu estado, eu indico para o meu, para fazer Minha Casa, Minha Vida. Eu estou aqui para ajudar também. Então, vamos propor um projeto desse, Girão? Acho que esse projeto dá um projeto maravilhoso.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Eu tenho esse projeto.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Você já tem? Vamos passar esse projeto, Girão.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Eu entrei aqui, no início do mandato, quatro anos atrás, e, se o senhor me ajudar e os outros colegas, para justamente as economias que a gente faz, a gente abriu mão de muita coisa, todo mês a gente abre...

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Isso.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Que a economia que a gente faz possa ser mandada para uma santa casa de misericórdia, para uma entidade, para um hospital. Eu conto com o seu apoio.

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Isso. Aqui está sobrando dinheiro mesmo. Então, quer dizer, a gente pode pegar esse dinheiro agora e indicá-lo, como você falou, para uma associação, para fazer Minha Casa, Minha Vida.

    E eu quero deixar bem claro aqui, gente: eu não estou sendo hipócrita, não. Eu acho que um Presidente é claro que tem as despesas, tem toda uma estrutura, a gente aqui tem.

(Soa a campainha.)

    O SR. CLEITINHO (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - MG) – Mas não é porque a gente tem tudo que a gente tem que gastar tudo, não. E o que eu uso aqui é em benefício da população, e uso com consciência! Acho que é isso que tem que ter na política: transparência e consciência.

    Sr. Presidente, muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/12/2023 - Página 27