Pronunciamento de Jorge Kajuru em 20/02/2024
Pela ordem durante a 5ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Homenagem ao Senador Flávio Dino, que se despede de seu cargo para assumir vaga de Ministro no Supremo Tribunal Federal (STF).
- Autor
- Jorge Kajuru (PSB - Partido Socialista Brasileiro/GO)
- Nome completo: Jorge Kajuru Reis da Costa Nasser
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
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Homenagem:
- Homenagem ao Senador Flávio Dino, que se despede de seu cargo para assumir vaga de Ministro no Supremo Tribunal Federal (STF).
- Publicação
- Publicação no DSF de 21/02/2024 - Página 41
- Assunto
- Honorífico > Homenagem
- Indexação
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- HOMENAGEM, DESPEDIDA, SENADOR, FLAVIO DINO, INDICAÇÃO, MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF).
O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - GO. Pela ordem.) – Como eu odeio, Ministro, essa campainha (Risos.), eu não vou desobedecer ao tempo dado, de dois minutos, Presidente Rodrigo Pacheco.
Começo não o chamando de colega, porque colega eu tenho tantos na minha vida, e tantos sacanas, que eu o chamo de amigo. Eu o considero amigo, especialmente pela admiração espontânea.
Saiba que, ao falar de consertar, eu me lembrei do meu melhor patrão da televisão brasileira, Silvio Santos, que soltou a preciosidade para mim: "Kajuru, eu não quero consertar o mundo, mas, em compensação, o mundo não vai me desconcertar". E quando o Silvio falou isso... Eu não usei isso até hoje para ninguém. Eu vou usar para o senhor, Ministro Flávio Dino. Esta frase lhe cabe: o senhor não quer consertar o mundo, mas o mundo jamais o desconcertou.
Quero dizer que, para aqueles que têm o Supremo Tribunal, ou parte dele, como chiqueiro, o Brasil pode ter certeza de que o senhor dele sairá sem nem o cheio e sairá de cabeça erguida. Ao contrário do que a minha irmã Soraya disse, eu vou morrer de parto aos 120 anos. Portanto, eu vou estar aqui esperando o senhor voltar a esta Casa, o Senado Federal.
E, por fim, não dê bola, como nunca deu, aos críticos. Como gosta de poema, eu lhe ofereço Quintana: "[Críticos] Eles passarão... Eu passarinho!". O senhor é um passarinho.