Pela ordem durante a Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre a manifestação pacífica ocorrida, em 25 de fevereiro de 2024, na Avenida Paulista, em São Paulo. Repúdio ao interrogatório do jornalista português Sérgio Tavares, realizado pela Polícia Federal. Comentário sobre as investigações da CMPI do 8 de janeiro de 2023.

Autor
Eduardo Girão (NOVO - Partido Novo/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, Direitos Individuais e Coletivos, Governo Federal, Segurança Pública:
  • Considerações sobre a manifestação pacífica ocorrida, em 25 de fevereiro de 2024, na Avenida Paulista, em São Paulo. Repúdio ao interrogatório do jornalista português Sérgio Tavares, realizado pela Polícia Federal. Comentário sobre as investigações da CMPI do 8 de janeiro de 2023.
Publicação
Publicação no DSF de 28/02/2024 - Página 37
Assuntos
Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Jurídico > Direitos e Garantias > Direitos Individuais e Coletivos
Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Defesa do Estado e das Instituições Democráticas > Segurança Pública
Indexação
  • REGISTRO, MANIFESTAÇÃO, SÃO PAULO (SP), EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA, JAIR BOLSONARO, REPUDIO, DETENÇÃO, INTERROGATORIO, POLICIA FEDERAL, JORNALISTA, PAIS ESTRANGEIRO, PORTUGAL, EXPOSIÇÃO, ATUAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUERITO, ATO, JANEIRO, DEPREDAÇÃO, SEDE, LEGISLATIVO, EXECUTIVO, JUDICIARIO, OMISSÃO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PUBLICA, FLAVIO DINO.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Pela ordem.) – Eu quero ir na mesma linha do Senador Oriovisto Guimarães, Líder do Partido Podemos – aliás, ex-Líder, porque hoje tem o Rodrigo Cunha – e dizer que o país precisa de pacificação na prática. Na prática. Não é agredindo, não é chamando os outros de bandido, não é acusando de um golpe de Estado, que todo mundo viu. Quem estava na Avenida Paulista neste fim de semana – eu não fui –, mas quem estava lá – as imagens mostraram, rede social que eles querem censurar é para isso, é para que essas imagens não cheguem – eram pessoas de bem, eram senhoras e senhores, com a bandeira do Brasil, essa bandeira que está aí atrás do senhor, eram crianças, eram pessoas idosas que estão, Senador Marcos Rogério, acuadas hoje em dia com esse alinhamento político-ideológico entre o Governo Lula e a Suprema Corte do Brasil. É preocupante o que a gente está vendo.

    Teve um jornalista português, Presidente, um jornalista português que foi detido por quatro horas no aeroporto de São Paulo, cheio de perguntas, de situações... Não existe numa democracia aquele tipo de pergunta. Aí se enche a boca para falar em democracia. Democracia para quem, cara-pálida? Democracia é respeito à Constituição. Aí acusar golpe de Estado?

    Eu estava na CPMI – o Senador Marcos Rogério também era titular – para investigar o dia 8. Ou seja, quem queria investigar estava lá, tentando aprovar os requerimentos, e quem queria sabotar as investigações, boicotar as investigações, o Governo Lula, travava tudo. Nem as imagens chegaram, ali do estacionamento do Ministério da Justiça.

    É uma vergonha! É uma vergonha esta questão de negar as imagens ao Parlamento. Isso é um desrespeito ao Parlamento brasileiro, ao povo brasileiro que nos elegeu para buscar a verdade.

    Senador Plínio Valério, o senhor é Presidente, está Presidente desta sessão, e, se alguém, Deus nos livre, entrar na sua casa, lá no Amazonas, naquelas imagens bonitas que o senhor mostra da Ponta Negra, para revirar sua casa, querendo quebrar a sua casa, quebrar, como uma minoria fez aqui – e essa merece ser punida, mas de acordo com a lei do Brasil –, o senhor, que seria o primeiro, a vítima, que queria a investigação total, ampla e irrestrita, o senhor iria negar as imagens da sua casa para saber quem foi que quebrou, para saber quem mais estava ali, para saber sabe o quê, Senador Marcos Rogério, quem poderia ter evitado tudo o que aconteceu aqui e não evitou? Não evitou! Deixou acontecer. Foi omisso.

    E está aí, tudo chegando. A verdade, não adianta, sempre prevalece.

    Está aí chegando, a Abin, e mostrando realmente que teve omissão do Governo Lula, que ele sabia, dois dias antes, que o objetivo era quebrar.

    E estavam lá os pelotões no estacionamento do Ministério da Justiça.

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Então, a verdade sempre prevalece. E a gente precisa ter muita calma nesta hora.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/02/2024 - Página 37