Pela ordem durante a Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Posicionamento contrário à obrigatoriedade de vacinação infantil contra a Covid-19.

Autor
Eduardo Girão (NOVO - Partido Novo/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Crianças e Adolescentes, Saúde Pública:
  • Posicionamento contrário à obrigatoriedade de vacinação infantil contra a Covid-19.
Publicação
Publicação no DSF de 29/02/2024 - Página 54
Assuntos
Política Social > Proteção Social > Crianças e Adolescentes
Política Social > Saúde > Saúde Pública
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, PRESIDENTE, SENADO, APOIO, IMPEDIMENTO, OBRIGATORIEDADE, VACINAÇÃO, CRIANÇA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19).

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Pela ordem.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

     Eu queria, mais uma vez, ressaltar que – ao contrário do que poucos estão falando, graças a Deus, nesta Casa – nós, Senado Federal, Sr. Presidente, eu tenho que lhe agradecer por isso, entrou para a história ao realizar um debate aqui, na segunda-feira, extremamente importante, sobre a vacina da covid-19, com tecnologia mRNA, obrigatória no Brasil, apenas no Brasil, entre 185 países, em crianças – o que muito me preocupa, Sr. Presidente.

    O Senador Heinze estava aqui, participou do debate, foi um dos Senadores, e eu queria lhe dizer que essa sessão temática contou com médicos internacionais e nacionais de referência no mundo inteiro que não possuíam qualquer conflito de interesse com a indústria farmacêutica, ou outros interesses.

    Os médicos que aqui estiveram são chamados para testemunhar em Parlamentos do mundo inteiro. O Dr. Peter McCullough, por exemplo, é um dos cientistas com maior número de publicações sobre covid-19, revisadas por pares.

    O Dr. Geert é um virologista belga muito conceituado, desenvolvedor inclusive de vacinas. Ele trabalhou na fundação Bill & Melinda Gates, como Diretor Sênior de Saúde Global e Desenvolvimento de Vacinas, em parceria com a OMS, Wellcome Trust Pet e outras instituições.

    Todavia, Sr. Presidente Rodrigo Pacheco, apesar de todos os Senadores estarem cientes da sessão de debates temáticos e terem a total liberdade para participar, questionar e debater com nossos expositores, nenhum dos que questionam agora – e, repito, são muito poucos – vieram participar da sessão, estiveram aqui para externar suas posições; e nem mesmo têm formação médica.

    Eu lamento profundamente a atitude de membros desta Casa que se colocam como porta-voz de Ministro de Estado, que sequer se dignificaram a vir aqui nesta presente sessão, como, por exemplo, a Ministra da Saúde, Sr. Presidente, que foi uma das primeiras a ser convidada para esta sessão, e não mandou nem representante. Um desrespeito ao Parlamento, um desrespeito ao povo brasileiro. Por quê? Medo de se contrapor à portaria que foi feita de forma arbitrária, medo de ouvir a verdade, falta de preparo para debater com especialistas.

    Eu, particularmente, indago ao senhor: nessa sessão de debates temáticos, por não ser um arauto da ciência, meu apelo foi pela prudência: prudência diante de um cenário ainda incerto, ainda sem dados a longo prazo, com pesquisas ainda sendo feitas e testes que dependerão da ação do tempo para mostrar os seus resultados.

    Então, Sr. Presidente, eu, por fim, quero registrar o meu respeito e solidariedade, especialmente a um grande médico cearense, duas vezes Secretário de Saúde do estado, o infectologista, pesquisador, Dr. Anastácio Queiroz, pela coragem de reportar às famílias cearenses, de maneira objetiva e verdadeira, as conclusões que diversos pesquisadores que aqui estiveram, do Brasil e do exterior, apresentaram na sessão de segunda-feira.

    Então, eu quero encerrar, Sr. Presidente, reforçando que a oportunidade de participação foi dada a todos, mas é muito mais fácil ler notinhas contrárias do que enfrentar especialistas.

    Num resumo muito claro para o senhor, eu peço – a gente sabe do seu poder de convencimento, da sua sensibilidade humana – que, junto ao Governo Lula, a que o senhor tem acesso... Se tem um Conselho Federal de Medicina dizendo que não deve ser obrigatório, se tem a OMS dizendo que não deve ser obrigatório, se há um refugo de vacinas nos Estados Unidos, onde é proibida, estão querendo dar para as nossas crianças aqui, Sr. Presidente.

    Então lhe faço esse apelo em nome da saúde, da vida dessas crianças e que o senhor tenha essa atitude. É isso que eu lhe peço.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/02/2024 - Página 54