Pela ordem durante a 56ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Solidariedade âs vítimas da catástrofe climática que assolou o Estado do Rio grande do Sul (RS).

Autor
Rogerio Marinho (PL - Partido Liberal/RN)
Nome completo: Rogério Simonetti Marinho
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Calamidade Pública e Emergência Social:
  • Solidariedade âs vítimas da catástrofe climática que assolou o Estado do Rio grande do Sul (RS).
Publicação
Publicação no DSF de 08/05/2024 - Página 45
Assunto
Política Social > Proteção Social > Calamidade Pública e Emergência Social
Indexação
  • SOLIDARIEDADE, VITIMA, CALAMIDADE PUBLICA, INUNDAÇÃO, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), DEFESA, CELERIDADE, AÇÕES, REDUÇÃO, BUROCRACIA, SOLICITAÇÃO, UNIÃO, SENADOR, VOTAÇÃO, PAUTA, APOIO, POPULAÇÃO.

    O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN. Pela ordem.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, esse é o momento de solidariedade. É o momento em que o povo brasileiro tem que estar irmanado no mesmo sentimento de socorrer as vítimas, de levar alimentos, água potável, medicamentos, socorrer aqueles que, porventura, estejam ilhados, incomunicáveis, de apoiar as prefeituras locais, as entidades civis, que têm se mobilizado de uma forma absolutamente comovedora.

    Nós estamos vendo uma grande corrente de solidariedade em todo o país para que flua esse fluxo de solidariedade a favor da população do Rio Grande do Sul, que está sendo acometida por uma catástrofe climática, que, dizem aqueles que estão debruçados sobre ela, que a referência é 1941. Nós estamos falando de um episódio de mais de 80 anos. E esses 80 anos de uma vez, de forma catastrófica, caem sobre a cabeça do povo gaúcho e eles têm a nossa irrestrita solidariedade.

    Ao longo dos últimos dias, nós estamos assistindo, infelizmente, a um espetáculo de se tentar politizar esse processo, o que é absolutamente deplorável. Nós temos que aproveitar momentos como este não apenas para sermos solidários, mas para aperfeiçoarmos os instrumentos de que, porventura, a nação brasileira disponha para agilizar, para tirar a burocracia, para atender a quem precisa.

    Sabemos também que a recuperação da infraestrutura vai se dar na hora em que as águas baixarem e se levantarem, efetivamente, os estragos que ocorreram.

    V. Exa. fez uma fala inicial dizendo que a população do Rio Grande do Sul vai ter o apoio irrestrito do Senado. Quero dizer a V. Exa. que V. Exa. falou pela Casa: a oposição, a situação, todos nós aqui irmanados no mesmo sentimento de solidariedade ao povo gaúcho. Nós vamos nos debruçar sobre os projetos que serão apresentados com a brevidade, com a celeridade, com a atenção que este momento exige, como na votação do decreto de calamidade, que já foi votado na Câmara e que V. Exa. deve colocar para se votar imediatamente.

    Quero cumprimentar aqui o Senador Paim e, em nome dele, também, o povo gaúcho, e os demais Senadores que representam aqui o Rio Grande do Sul, o Senador Mourão, o Senador Ireneu, que, no caso, substitui o Senador Luis Carlos Heinze. Todos eles têm se preocupado com o problema e tentado, dentro dos limites das suas possibilidades, buscar as soluções necessárias.

    Quero dizer que tive a oportunidade de servir o meu país como Ministro do Desenvolvimento Regional, Sr. Presidente e, naquela oportunidade, como alguém que coordenava a Defesa Civil no país, percorri este país de Norte a Sul – inclusive o Estado de V. Exa., Minas Gerais, o Rio de Janeiro, a Bahia, do Senador Otto Alencar –, trazendo, incontinenti, as ações necessárias para resolver os problemas causados pelas intempéries, pelos problemas climáticos.

    Nós sabemos, Sr. Presidente, que o Governo Federal, independentemente da postura política, nunca faltou, sempre esteve atento, e eu espero que isso se repita nesta oportunidade – não deverá ser diferente; nós não temos aqui que politizar esse processo.

    Agora, nós temos um problema, Senador Paim, e pode ser que essa seja uma oportunidade... Quero saudar aqui também o Senador Esperidião, a frente fria está chegando lá também a Santa Catarina e, certamente, havia necessidade dessa intervenção também. Nós temos um problema da ocupação das nossas cidades que é imemorial.

(Soa a campainha.)

    O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN) – ... Nós temos mais de cem anos de ocupação das nossas cidades, que precisam ser atacadas com uma política pública consistente, que não vai ser resolvida num espaço cronológico de um único mandato. Nós temos áreas que foram ocupadas de forma irregular, de encostas, de montanhas, de áreas alagadas, em todo o território nacional, então sempre que há uma intempérie, um aumento maior de ocorrências climáticas, essa situação se repete.

    Então é necessário, sim, termos a possibilidade de fazermos a prevenção de uma forma mais sistêmica, mais organizada, mais planejada, tendo uma consistência temporal que vai ultrapassar o limite cronológico desse mandato, e eu diria até de dois ou três mandatos subsequentes. Nós temos que ter uma política pensando nos próximos 20 anos, não uma política episódica. Claro que sempre há uma comoção quando ocorre uma situação como esta....

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN) – ... solidariedade. Vamos fazer tudo o que for possível, mas vamos pensar numa política pública para os próximos 20 anos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/05/2024 - Página 45