Pronunciamento de Damares Alves em 25/06/2024
Pela ordem durante a 88ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal
Crítica à descriminalização da maconha pelo STF e manifestação de que as primeiras vítimas serão as aldeias indígenas brasieiras.
- Autor
- Damares Alves (REPUBLICANOS - REPUBLICANOS/DF)
- Nome completo: Damares Regina Alves
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
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Atuação do Judiciário,
Direito Penal e Penitenciário:
- Crítica à descriminalização da maconha pelo STF e manifestação de que as primeiras vítimas serão as aldeias indígenas brasieiras.
- Publicação
- Publicação no DSF de 26/06/2024 - Página 24
- Assuntos
- Outros > Atuação do Estado > Atuação do Judiciário
- Jurídico > Direito Penal e Penitenciário
- Indexação
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- CRITICA, DECISÃO JUDICIAL, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), DESCRIMINALIZAÇÃO, MACONHA, ENTENDIMENTO, VITIMA, ENFASE, COMUNIDADE INDIGENA.
A SRA. DAMARES ALVES (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF. Pela ordem.) – A Suprema Corte acaba de compor maioria para descriminalizar o uso da maconha no país.
Eu só queria que as notas taquigráficas registrassem este dia. É o início do fim.
O que vai acontecer com as aldeias indígenas nesta nação? Uma nação, Presidente, que tem 38 povos tradicionais, 305 povos indígenas diferentes, mais de 2 mil aldeias, uma nação que tem 16 mil quilômetros de fronteiras terrestres, mais de 7 mil quilômetros de fronteiras marítimas, um país que faz fronteira com mais de dez nações: esta nação não tem controle em suas fronteiras e em territórios de povos tradicionais.
Estamos descriminalizando o uso da maconha. Estamos dizendo que o Estado brasileiro faliu. Descriminalizar o uso é assumir a falência do Estado. O Estado brasileiro faliu, gente!
Daqui a alguns anos, procurem a nota taquigráfica. A Senadora Damares falou: o caos está instaurado, as aldeias indígenas serão as primeiras vítimas, os povos indígenas serão as primeiras vítimas. Lamento.
Os Ministros da Suprema Corte precisavam andar em comunidades tradicionais, precisavam ir a áreas de fronteira. Eles não saem dos gabinetes deles.
Fica registrada aqui a minha indignação.