Pronunciamento de Eduardo Girão em 02/09/2024
Fala da Presidência durante a 127ª Sessão Especial, no Senado Federal
Abertura de sessão especial destinada a celebrar o centenário de Jaime Tomaz de Aquino, cearense que muito contribuiu para o desenvolvimento social e econômico do Estado do Ceará e do Brasil e se tornou o maior produtor de Caju do país.
- Autor
- Eduardo Girão (NOVO - Partido Novo/CE)
- Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
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Desenvolvimento Regional,
Economia e Desenvolvimento,
Homenagem:
- Abertura de sessão especial destinada a celebrar o centenário de Jaime Tomaz de Aquino, cearense que muito contribuiu para o desenvolvimento social e econômico do Estado do Ceará e do Brasil e se tornou o maior produtor de Caju do país.
- Publicação
- Publicação no DSF de 03/09/2024 - Página 44
- Assuntos
- Economia e Desenvolvimento > Desenvolvimento Regional
- Economia e Desenvolvimento
- Honorífico > Homenagem
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- ABERTURA, SESSÃO ESPECIAL, CELEBRAÇÃO, CENTENARIO, EMPRESARIO, CONTRIBUIÇÃO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, PRODUÇÃO, CAJU, ESTADO DO CEARA (CE).
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Fala da Presidência.) – Paz e bem.
Eu declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos.
A presente sessão foi convocada em atendimento ao Requerimento nº 562, de 2024, de autoria desta Presidência e de outros Senadores, aprovado pelo Plenário do Senado Federal.
A sessão especial – uma sessão, vamos dizer assim, considerada solene – é destinada a celebrar o centenário de Jaime Tomaz de Aquino, muito conhecido como Jaime Aquino, cearense que muito contribuiu para o desenvolvimento social e econômico do Estado do Ceará e do Brasil e se tornou o maior produtor de caju do país. Em determinado momento da sua vida – ele faleceu há pouco tempo –, já foi o maior produtor de fruta – não é isso, Amilcar? O Amilcar aqui conhece bem a história – do Brasil.
Compõem a mesa desta sessão especial os seguintes convidados.
Aqui do meu lado, o Sr. Amilcar Silveira, Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), que estou comigo no Santo Inácio. Estudamos juntos. Quem estudava conosco também era o Edmo Júnior, sobrinho do Jaime Aquino. Tivemos a alegria de desfrutarmos da amizade, de estudarmos juntos e também de visitarmos a Cione, que era uma das empresas de ponta de lança do Jaime Aquino, que gerou milhares de empregos e deu muitas alegrias para o Estado do Ceará e para o Brasil, na cajucultura.
O Sr. Gustavo Adolfo Saavedra Pinto, Chefe-Geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agroindústria Tropical, conhecedor profundo não apenas da cajucultura, mas de outras culturas ligadas ao agro. Ele é um estudioso e uma pessoa entusiasmada com a produção no Brasil.
Dou as boas-vindas ao Sr. Maurício Campos, que está à mesa conosco. Ele é Diretor do Instituto Caju Brasil e foi uma inspiração. Fez uma visita ao nosso gabinete lá em Fortaleza, um pedacinho do Senado lá, falando, trazendo dados do quanto o Brasil perdeu de mercado mundial. A gente já foi o maior produtor. E nós fomos perdendo. O Vietnã passou, a Índia. Ele é paulista, mas está radicado lá no Ceará. Aliás, os pais dele são de Pernambuco. Não é isso?
O SR. MAURÍCIO CAMPOS (Fora do microfone.) – Meu pai é de Assaré; e minha mãe, de Pernambuco.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – O pai é de Assaré, no Ceará, da terra do Patativa, do grande Patativa do Assaré; e a mãe, de Pernambuco.
O Maurício, hoje, está à frente do Instituto Caju Brasil, que reúne muitos produtores, querendo resgatar a retomada, que eu acho que é um dever nosso, principalmente porque as raízes do Ceará, do Nordeste estão muito ligadas à cajucultura.
Numa sessão mais cedo, lá na Comissão de Agricultura, que durou quase quatro horas, nós pudemos ouvir especialistas, o Governo Federal, produtores. Foi uma sessão muito interativa, a população perguntando.
Já traçamos ali, para outubro, nos reunirmos num plano estratégico, que vai ser feito não apenas lá em Fortaleza, na federação comandada aqui pelo Amilcar Silveira, mas também o pessoal do Piauí vai ser convidado, o pessoal do Rio Grande do Norte, que são outros produtores também, e quem tiver interesse em participar desse planejamento estratégico, para ver o que pode ser feito para resgatarmos isso.
Quero informar, antes de dizer os próximos nomes, que, aqui no "cafezinho", no chamado "cafezinho" do Senado Federal, uma sala que fica anexa aqui, onde os Senadores se reúnem antes das votações, durante, trocam ideias, o famoso "cafezinho", está tendo uma degustação. E muita gente acha que é só castanha-de-caju, mas tem muito mais coisas. Tem mel de caju, tem refrigerante de caju, tem a cajuína, que foi até música do Caetano Veloso, "A cajuína cristalina em Teresina", também tem doce de caju, brownie de caju, licor, vinho.
Aprendi hoje: achava que o maior cajueiro do mundo estava lá no Rio Grande do Norte, que é uma das maiores visitações que nós temos no Nordeste – quem vai para Natal tem que passar lá, é atração turística, é impressionante –, mas não! Hoje eu aprendi que o maior cajueiro, o do Guinness, está na cidade de Cajueiro da Praia, lá no Piauí. Que interessante isso! Bacana.
Vamos lá! Esse Brasil é fantástico.
Quero também agradecer a presença do Sr. Aderson Gondim Carneiro, que é sobrinho do Jaime Aquino, e está aqui presente conosco – muito obrigado pela sua presença! –, veio de Fortaleza para esta homenagem, para esta sessão solene do Senado, que eu agradeço ao Presidente da Casa por ter colocado em pauta, o Presidente Rodrigo Pacheco. Agradeço também à Sra. Liziane Dias Carneiro Aguiar, que é sobrinha, também, do nosso querido Jaime Aquino.
O Senador Flavio Azevedo, que é do Rio Grande do Norte, daqui a pouco ele volta, estava aqui discursando há pouco tempo e me disse que teve a oportunidade de desfrutar da amizade, de conhecer o Jaime Aquino. Ele é suplente do Líder da Oposição, Senador Rogério Marinho, está ocupando o período de licença do Senador Rogério Marinho e tem sido um grande combatente, no Brasil, aqui, das boas causas. Ele falou do Jaime Aquino. Disse que chegou mais cedo – geralmente os Senadores chegam hoje à noite ou amanhã de manhã, aqui, para a semana, mas ele fez questão de vir mais cedo – para participar. Estará, daqui a pouco, aqui.
Quero também celebrar a presença do Sr. Josenilto Lacerda Vasconcelos, membro da Câmara Temática do Caju do Estado do Piauí.
Muito obrigado pela sua participação.
Vai participar de forma remota o Sr. José Olimar Carneiro Filho, que é sobrinho do homenageado.
Está lá, direto de Fortaleza, é isso? Olhem aí que beleza!
Convido a todos para, numa posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional Brasileiro – saudando os nossos visitantes que estão aqui, brasileiros, que têm sempre vindo aqui, à Casa revisora da República, conhecer a história, os museus que temos. Hoje é um dia em que se pode transitar sem nenhum problema. Daqui a pouco eu vou dizer como você que está em casa pode se cadastrar para vir visitar, como esses brasileiros que aqui estão. Sejam bem-vindos todos vocês!
Vamos ao Hino Nacional Brasileiro.