Pronunciamento de Humberto Costa em 04/09/2024
Discurso durante a 130ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Destaque para o crescimento do PIB brasileiro no segundo trimestre deste ano e elogios ao trabalho do Governo Federal nas áreas econômica e social.
- Autor
- Humberto Costa (PT - Partido dos Trabalhadores/PE)
- Nome completo: Humberto Sérgio Costa Lima
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Economia e Desenvolvimento,
Governo Federal,
Proteção Social:
- Destaque para o crescimento do PIB brasileiro no segundo trimestre deste ano e elogios ao trabalho do Governo Federal nas áreas econômica e social.
- Publicação
- Publicação no DSF de 05/09/2024 - Página 23
- Assuntos
- Economia e Desenvolvimento
- Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
- Política Social > Proteção Social
- Indexação
-
- ELOGIO, CRESCIMENTO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), BRASIL, TRIMESTRE, ANO, ATUALIDADE, DIVULGAÇÃO, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE), TRABALHO, GOVERNO FEDERAL, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, AREA, ECONOMIA, INDUSTRIA, POLITICA SOCIAL, REGISTRO, PROGRAMA DE GOVERNO, DISTRIBUIÇÃO, BOTIJÃO, GAS, MINISTERIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (MPO), SIMONE TEBET, MINISTERIO DA FAZENDA (MF), FERNANDO HADDAD.
O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - PE. Para discursar.) – Sr. Presidente, Sras. Senadoras, Srs. Senadores, pessoas que nos acompanham pela TV Senado, pela Rádio Senado e pelas redes sociais do Senado.
O Brasil, Sr. Presidente, recebeu mais um extraordinário indicador positivo sobre a sua economia que traduz o caminho robusto e responsável que o nosso Governo está construindo para o país.
O nosso PIB, superando uma vez mais as expectativas do mercado, cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano em comparação ao trimestre anterior, uma alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.
É importante observar que a indústria volta a compor uma parte expressiva desse resultado, demonstrando que estamos retomando a atividade do setor, gerando empregos de mais qualidade e de maior renda para os trabalhadores.
É um dado animador, que aponta para um crescimento sólido, consistente e irrefreável, que só surpreende realmente quem torce contra o Brasil. É um indicador que mostra, ainda, o aumento do consumo das famílias, consequência direta da melhora do ambiente social e também do poder de compra cada vez mais elevado das pessoas para assegurarem o seu sustento e a sua dignidade.
Na semana passada, por exemplo, os dados do IBGE registraram que, uma vez mais, batemos um novo recorde no número de pessoas ocupadas, levando o desemprego a cair à taxa histórica de 6,8% da população. Isso é enfrentamento à fome e à extrema pobreza. É restauração da capacidade de o povo empreender a própria vida e assegurar um futuro promissor a si e aos próprios filhos.
Temos feito isso com investimentos potentes em muitas frentes, com muitas políticas, em programas sociais revolucionários como o Bolsa Família; o Minha Casa, Minha Vida; o Pé-de-Meia; que levam os recursos do orçamento a serem reinvestidos em favor do próprio povo, tudo isso com extrema responsabilidade no trato das contas públicas.
No ano passado, fomos o segundo principal destino de investimentos estrangeiros diretos no mundo. Este ano, seguimos recebendo um forte fluxo, prova da credibilidade das ações do Governo e da volta da estabilidade político-jurídica do Brasil.
Retomamos o posto de oitava economia do planeta. Somos o sexto país que mais cresce no mundo e, em breve, teremos o sexto maior PIB global. Estamos combatendo firmemente a extrema pobreza e, segundo a ONU, sairemos em breve do Mapa da Fome, do qual o Brasil havia sido retirado por Lula e para o qual foi devolvido por Temer e Bolsonaro.
Para além de todas as ações que já empreendemos, estamos implementando outras de grande relevo. É o caso do programa Gás para Todos, que lançamos na semana passada e tem o objetivo de distribuir botijões de gás a mais de 20 milhões de brasileiras e brasileiros até o final de 2025, com investimento de mais de R$18 bilhões até 2026, tudo absolutamente contabilizado no orçamento, como garantiu o Ministro Fernando Haddad.
Todas essas ações inclusivas e renovadoras do nosso tecido social têm provado, como já o fizemos, que recursos para a área social, para os mais pobres, não são gastos, mas investimentos. O dinheiro aplicado nesse segmento volta ainda mais turbinado para a economia do país, dinamizando o nosso PIB.
Estamos experimentando um novo e promissor ciclo virtuoso, gerado pelos ajustes no lugar certo. Acabamos com a lógica de apertar o garrote sobre os mais pobres, uma prática abominável que só derruba o consumo e os investimentos, porque ninguém quer investir em um lugar onde ninguém compra. Estamos dirigindo nossos esforços para cobrar de quem tem que pagar e não paga, de quem ganha muito com especulação e com o capital vadio, e não devolve nada ao país a não ser mais e mais exploração.
Se o Brasil está crescendo com baixa inflação, é porque estamos fazendo os ajustes onde eles devem ser feitos. E não tenho dúvida de que temos capacidade suficiente para fechar este ano de 2024 com o PIB crescendo em até 3%, como já atestam algumas previsões. Então, não tem nada de sorte nisso.
O que há é trabalho, muito trabalho. Trabalho duro e responsável de um Governo que cuida do Brasil e dos brasileiros, que devolveu aos mais pobres o orçamento e que investe no seu povo, porque entende que é a partir dele e somente com ele que chegaremos a ter um país mais justo, mais inclusivo, mais solidário e de mais oportunidade a todas e a todos.
Muito obrigado, Sr. Presidente.