Discurso durante a 154ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Críticas ao Governo Federal, especialmente à atuação da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por, supostamente, priorizar o financiamento de ONGs e os interesses estrangeiros em detrimento do apoio ao produtor rural e ao agronegócio brasileiro.

Autor
Jaime Bagattoli (PL - Partido Liberal/RO)
Nome completo: Jaime Maximino Bagattoli
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Finanças Públicas, Governo Federal, Meio Ambiente:
  • Críticas ao Governo Federal, especialmente à atuação da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por, supostamente, priorizar o financiamento de ONGs e os interesses estrangeiros em detrimento do apoio ao produtor rural e ao agronegócio brasileiro.
Publicação
Publicação no DSF de 06/11/2024 - Página 13
Assuntos
Economia e Desenvolvimento > Finanças Públicas
Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
Meio Ambiente
Indexação
  • CRITICA, GOVERNO FEDERAL, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA), MARINA SILVA, POSSIBILIDADE, PRIORIDADE, FINANCIAMENTO, ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL (ONG), INTERESSE, ESTRANGEIRO, PREJUIZO, APOIO, PRODUTOR RURAL, AGRONEGOCIO, BRASIL, COMENTARIO, VISITA, CPI das ONGs (CPIONGS), LOCAL, RESERVA, CHICO MENDES, ALEGAÇÕES, ANALOGIA, TRABALHO ESCRAVO.

    O SR. JAIME BAGATTOLI (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RO. Para discursar.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, subo a esta tribuna hoje com uma revolta que não posso mais esconder. O que assistimos neste país é um verdadeiro escárnio: um Governo que pune o produtor rural, que sufoca aquele que coloca comida na mesa dos trabalhadores e sustenta a economia, enquanto privilegia ONGs e interesses estrangeiros que não estão nem um pouco preocupados com o futuro do Brasil! É um absurdo, uma vergonha nacional!

    O produtor rural, que é o verdadeiro herói brasileiro, é tratado como vilão pelas políticas atuais que estão mais interessadas em agradar às ONGs do que em proteger quem realmente constrói o Brasil. A verdade, senhores, é que o Governo Federal, comandado por uma agenda entreguista, prefere jogar o agronegócio brasileiro para escanteio e dar ouvidos às ONGs, que ditam as regras sem prestar contas a ninguém. Quem está por trás disso?

    A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não só apoia, mas financia essas ONGs com dinheiro público, organizações que, por coincidência, são suas velhas parceiras de longa data. Essa senhora está, na prática, negando fortalecer a agricultura, a produção e o desenvolvimento do nosso Brasil para capacitar organizações que sabotam o crescimento da nossa nação.

    Senhores e senhoras, ouçam com muita atenção: segundo a Revista Oeste, a ONG Ipam, ligada à Ministra Marina Silva, recebeu R$35 milhões do Fundo Amazônia em 2022 e gastou R$24 milhões com consultorias e viagens – ela que protege a Amazônia.

    Enquanto o Brasil pegava fogo, as ONGs receberam mais de R$311 milhões das mãos do ministério da Marina Silva.

    É revoltante, senhoras e senhores, que o trabalhador rural, o produtor que rala todos os dias para manter nossa economia viva, seja tratado como um criminoso. Enquanto isso, Marina Silva e o Governo brincam de salvar o planeta com discursos vazios, mas a quem eles realmente ajudam? Certamente não é o Brasil. Esses repasses milionários para ONGs amiguinhas da Ministra servem para manter o produtor amarrado, travado, enquanto esses grupos fazem o que bem entendem com o nosso território, os nossos recursos e a nossa soberania. A verdade é dura: esses recursos estão indo, em sua maior parte, para pagar os salários e manter uma estrutura burocrática que só serve a eles mesmos.

    Agora, nós fomos à Reserva Chico Mendes, no Acre, e isto se repete em diversas outras reservas que visitei na CPI das ONGs: a condição em que aquela população vive, se aquilo fosse uma empresa, seria considerada análoga a de trabalho escravo, mas, como são ONGs, está tudo certo, ninguém critica.

    E o povo? Fica fora. O produtor rural, que deveria ser prioridade, é ignorado, enquanto ONGs inchadas consomem milhões em nome de uma preservação que só beneficia seus próprios interesses. Essas ONGs não estão nem aí para o povo brasileiro!

    É hora de dar um basta e exigir que esses recursos sejam usados para o que realmente importa: o desenvolvimento e a prosperidade de nossa gente.

    Muito obrigado, Sr. Presidente Pacheco.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 06/11/2024 - Página 13