Presidência durante a 158ª Sessão Especial, no Senado Federal

Em fase de revisão e indexação
Autor
Jorge Kajuru (PSB - Partido Socialista Brasileiro/GO)
Nome completo: Jorge Kajuru Reis da Costa Nasser
Casa
Senado Federal
Tipo
Presidência

    O SR. PRESIDENTE (Jorge Kajuru. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - GO) – Nós te agradecemos, Dr. Fadlo. O senhor foi muito feliz, e eu tenho certeza da sensibilidade do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que não aconteceu antes, porque o projeto foi sancionado, repito, pelo General Hamilton Mourão, aprovado o meu projeto por unanimidade; ou seja, um projeto sancionado é obrigação do Presidente regulamentar. É óbvio demais, não é?

    Então, nós já temos o quê? Isso foi em março, de 2019, que eu consegui esse projeto. Então, até hoje, o SUS ainda não aceitou, mas agora eu recebi uma mensagem do Vice-Presidente da República, que eu tanto estimo, Geraldo Alckmin – D. Lu, sua esposa –, e ele falou: "Kajuru, fica tranquilo. Já falei com a Ministra Nísia; nós vamos regulamentar o seu projeto rapidamente". Então, eu espero por esse dia e avisarei ao Brasil inteiro, a todas as mães, a todos os pais de diabéticos, em função dos primeiros socorros aos diabéticos no SUS e do fornecimento da insulina.

    Também aqui os aplausos aos alunos do ensino fundamental do colégio Nova Dinâmica, do nosso amado Mato Grosso do Sul, das minhas amigas, irmãs, Simone Tebet e Soraya Thronicke.

    Muito obrigado pela presença de vocês. (Palmas.)

    Bem, gente, antes do encerramento rápido, eu aprendi, com Pablo Neruda e a minha esposa, Flávia – o amor, depois de mamãe, mais incondicional de minha vida. Ela fica feliz e não tem nenhum ciúme quando eu faço isso... E a Simone Tebet também. Ela fala assim para mim – a Ministra –: "Kajuru, o Eduardo, meu marido [aproveitando o pessoal do Mato Grosso do Sul], diz que o único homem que pode fazer poema para mim é você". E, nos meus jantares, eu sempre faço.

    Então, às mães diabéticas e às mulheres: o encerramento desta nossa sessão é um poema oferecido a vocês. Desculpem os homens, que eu falei que são importantes, mas as mulheres são essenciais. É isso que eu penso.

    E vocês merecem um poema, para que vocês nunca desistam de suas lutas em suas vidas.

Se teu sonho for maior que ti

Alonga tuas asas

Esgarça os teus medos

Amplia o teu mundo

Dimensiona o infinito

E parte em busca da estrela...

Voa alto!

Voa longe!

Voa livre!

    Voem, mulheres brasileiras, mães de diabéticos e mulheres em geral, especialmente as presentes nesta nossa sessão.

    E eu aproveito para agradecer, primeiramente, aos convidados delas nesta especialíssima sessão de segunda-feira, 18 de novembro de 2024, cujas presenças enriqueceram este momento e fortaleceram o propósito do nosso trabalho.

    Agradeço ao meu gabinete por sua dedicação incansável, que se destaca pelo comprometimento e competência, que não tem segunda, não tem sexta, não tem sábado, não tem domingo, não tem hora para trabalhar, em especial à Caroline da Luz, ao Raul Gustavo, à Liana Miranda, à Luma Paschoalato, Roberto Gonçalves...

    E, sem essa Secretaria-Geral, eu seria um inútil aqui.

    Agradeço à Secretaria-Geral da Mesa, na pessoa do Gustavo Sabóia, que é o Secretário Geral, à Ludmila Fernandes, à Lígia José, ao Bruno Alessandro, Secretário da sessão, que está aqui do meu lado – obrigado por tudo, Bruno –, à Renata Leão, ao Zezinho, nosso querido Zezinho, o homem que me dá bala todo dia, sabendo que eu sou diabético... E o Rodrigo Pacheco também tem aqui, pode ver. Toda sessão que ele comanda, ele tem a balinha dele aqui do lado.

    Fazer o quê, não é?

    Agradeço ao Jaerson Souza, ao Ednaldo, ao Valdir, ao painel eletrônico, na pessoa de Gabriel Lima, Sóstenes de Paula, Eduardo Marinho, à Polícia Legislativa do Senado Federal, na pessoa do Adriano Gomes; à Taquigrafia, na pessoa de Quésia Farias, Armando Menezes... À cabine de áudio, na pessoa de Clair Aparecido; à TV Senado, que transmitiu, na íntegra, na pessoa da Érica Ceolin, que é a Diretora; ao Senac, na pessoa do Claudinei; relações públicas, na pessoa da Samara Sadeck...

    E isso aqui que eu estou fazendo, gente, ninguém faz, viu? Todo mundo que preside sessão encerra se esquecendo de que teve uma equipe inteira trabalhando para você e que merece a citação, porque, na vida, nada é singular; tudo é plural.

    Por falar em plural, eu só saio triste com uma coisa: um poema tão lindo não mereceu aplausos das mulheres? (Palmas.)

    Ou será que vocês já tinham ouvido esse poema? (Risos.)

    É lindo, não é? A vida é isto: a vida é uma poesia.

    Mas, enfim, nesta segunda-feira, chegamos a meio-dia e 25 minutos. Durou o tempo que muitos até esperavam que a gente não alcançaria.

    Eu só quero agradecer em nome de Deus e oferecer Deus, saúde, alegrias e vitórias em suas vidas. Muito obrigado a cada orador, a cada oradora, a cada um.

    Tenham certeza de que, no ano que vem, estarei eu de novo presidindo a sessão, enquanto estiver aqui, seguindo a minha luta e dando satisfação ao que eu faço no meu Estado de Goiás. Tomara a Deus que todos os estados façam!

    Por favor, nem citem o meu nome, não. Façam porque vocês quiseram fazer. Eu não preciso de citação, porque eu não faço isso para aparecer. Eu faço em nome de minha mãe, filho único que sou, libanês, de D. Maria José Nasser da Costa. Mães não morrem. Quando elas vão lá para o colo de Deus, aí é que elas protegem mais a gente. Eu sei o quanto sou protegido pela D. Zezé Kajuru, cujo nome leva o maior centro diabético. O maior não, o único do Brasil por enquanto.

    Um abraço especial ao Governador Ronaldo Caiado, que queria estar aqui.

    Vamos para o almoço, porque à tarde tem votação aqui no Senado Federal.

    Agradecidíssimo, gente. (Palmas.)

    Tem que falar isso aqui, não é? O Kajuru quebra todo o protocolo.

    Nada mais a declarar, cumprida a finalidade desta sessão especial do Senado Federal, agradeço às personalidades que nos honraram com a sua participação.

    É que tem sessão aqui no Senado que é tão ruim, em que se vota tanta coisa errada, que não podia nem ser encerrada. Isso é igual a enterro. Aqui tem sessão que é enterro, não é? Tem cada coisa para discutir aqui que você fica enlouquecido. Por falar nisso, estão querendo aprovar, ainda neste ano, o jogo do bicho. Projeto lindo, não é, gente? É impressionante. Eu fico até emocionado, eu me arrepio.

    Beijo para todos. (Palmas.)

    Encerrada a sessão.

(Levanta-se a sessão às 12 horas e 26 minutos.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/11/2024 - Página 32