Discurso durante a Sessão Solene, no Congresso Nacional

Sessão Solene destinada ao lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2025 - 30ª edição. Relato das dificuldades sofridas pela indústria brasileira, como a falta de mão de obra qualificada, falta de infraestrutura, a burocracia e a alta carga tributária. Defesa de que haja um equilíbrio entre a preservação da natureza e das comunidades originárias e o desenvolvimento econômico.

Autor
Chico Rodrigues (PSB - Partido Socialista Brasileiro/RR)
Nome completo: Francisco de Assis Rodrigues
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Atuação do Congresso Nacional, Indústria:
  • Sessão Solene destinada ao lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2025 - 30ª edição. Relato das dificuldades sofridas pela indústria brasileira, como a falta de mão de obra qualificada, falta de infraestrutura, a burocracia e a alta carga tributária. Defesa de que haja um equilíbrio entre a preservação da natureza e das comunidades originárias e o desenvolvimento econômico.
Publicação
Publicação no DCN de 27/03/2025 - Página 67
Assuntos
Outros > Atuação do Estado > Atuação do Congresso Nacional
Economia e Desenvolvimento > Indústria, Comércio e Serviços > Indústria
Matérias referenciadas
Indexação
  • SESSÃO SOLENE, LANÇAMENTO, AGENDA LEGISLATIVA, INDUSTRIA, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA (CNI).
  • REGISTRO, DIFICULDADE, INDUSTRIA, AUSENCIA, MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA, INFRAESTRUTURA, CARGA TRIBUTARIA, BUROCRACIA, DEFESA, EQUILIBRIO, MEIO AMBIENTE, COMUNIDADE INDIGENA, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO.

    O SR. CHICO RODRIGUES (PSB - RR. Para discursar. Sem revisão do orador.) - Caro Presidente, Senador Efraim Filho, do União Brasil, quero cumprimentar V.Exa. e também o requerente desta sessão, o Deputado Federal Marcos Pereira, do Republicanos.

    Esta Sessão Solene, destinada ao lançamento da Agenda Legislativa da Indústria para 2025, na verdade, está coroada de êxito, porque aqui nós vemos o plenário da Câmara dos Deputados praticamente lotado.

    Quero cumprimentar também o Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Antonio Ricardo Alban.

    Quero cumprimentar o Senador Astronauta Marcos Pontes, do PL.

    Quero cumprimentar, em nome da Izabel Itikawa, Presidente da Federação da Indústria de Roraima, e também no do meu amigo Robson Andrade, que teve três mandatos como Presidente da CNI, todos os demais presidentes de federações aqui presentes.

    Cumprimento as Deputadas, os Deputados, as Senadoras e os Senadores.

    Quero dizer que este evento se reveste da mais relevante importância, porque mostra, na verdade, o conjunto de parte do empresariado brasileiro que acredita neste País.

    Queria fazer apenas pequenas reflexões, como já fizemos anteriormente lá no nosso Estado, sobre os gargalos do desenvolvimento do Brasil.

    Primeiro, há falta de mão de obra de qualidade no Brasil. Nós precisamos de educação de base de qualidade e mais investimentos em educação profissional.

    Precisamos de investimentos públicos em infraestrutura, especialmente em transporte rodoviário, ferroviário e melhor gestão dos nossos portos, para facilitar o escoamento da produção.

    Outro gargalo é a alta carga tributária brasileira. Aqui vale ressaltar que esperamos que a implementação de novo sistema tributário traga grandes ganhos para o setor produtivo e o setor empresarial.

    A burocracia também é um gargalo. O Ministro Paulo Guedes foi feliz quando apresentou ao Brasil a Lei da Liberdade Econômica. Essa lei precisa ser implementada e aperfeiçoada cada vez mais.

    Também é preciso que haja compatibilização da preservação da natureza e das comunidades originárias com o desenvolvimento econômico. Os órgãos de preservação ambiental — alguns deles, algumas vezes — têm se apresentado como inimigos do Brasil e de sua população, que precisa se alimentar e se vestir, cuidar de seus filhos e se divertir. Há que haver equilíbrio entre o amanhã e o hoje. Se não houver o hoje ou se legarmos ao futuro uma população despreparada e desnutrida, de que adiantará termos preservado o meio ambiente? Então, precisamos de equilíbrio, menos ideologia, mais praticidade e foco na racionalidade, com equilíbrio entre o hoje e o amanhã.

    Apenas mais uma observação eu gostaria de fazer. Se o saudoso Presidente Juscelino Kubitschek tentasse implementar seu plano, que transformou o Brasil no passado, hoje ele se sentiria frustrado e não conseguiria fazer nada, porque o País está amarrado por leis e burocracias que impedem ou dificultam a competitividade privada e o seu desenvolvimento.

    Portanto, queria fazer este registro e dizer que a indústria brasileira é o grande dínamo que move a economia deste País.

    Parabéns a todos os que se preocupam, inclusive a atual Presidência, com esta agenda, no lançamento do período legislativo de 2025, quando grandes questões da indústria nacional serão discutidas, certamente, pela Câmara e pelo Senado, pelo Congresso Nacional.

    Muito obrigado. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DCN de 27/03/2025 - Página 67