Pronunciamento de Rogerio Marinho em 29/04/2025
Pela ordem durante a 28ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Considerações sobre as medidas tomadas pelo o governo de Jair Bolsonaro acerca das denúncias de descontos ilegais nas aposentadorias do INSS e esclarecimentos sobre o pagamento de precatórios.
- Autor
- Rogerio Marinho (PL - Partido Liberal/RN)
- Nome completo: Rogério Simonetti Marinho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
-
Finanças Públicas,
Governo Federal,
Previdência Social:
- Considerações sobre as medidas tomadas pelo o governo de Jair Bolsonaro acerca das denúncias de descontos ilegais nas aposentadorias do INSS e esclarecimentos sobre o pagamento de precatórios.
- Publicação
- Publicação no DSF de 30/04/2025 - Página 48
- Assuntos
- Economia e Desenvolvimento > Finanças Públicas
- Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
- Política Social > Previdência Social
- Indexação
-
- COMENTARIO, DENUNCIA, PREVIDENCIA SOCIAL, DESCONTO NA FONTE, FRAUDE, IRREGULARIDADE, PROVENTOS, APOSENTADO, APOSENTADORIA, PENSÃO, PENSIONISTA, ATUAÇÃO, GOVERNO, EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA, JAIR BOLSONARO, ESCLARECIMENTOS, PAGAMENTO, PRECATORIO.
O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN. Pela ordem.) – Agradeço a V. Exa. Só duas coisas muito rápidas, Sr. Presidente.
Acho que é sempre bom um debate, não é? Então, nós ouvimos o eminente Senador Rogério Carvalho, que traz alguns dados aqui.
Só para deixar claro, primeiro, a MP que nós fizemos de combate à fraude foi lançada em janeiro e tratou, sim, de consignados. Tanto tratou de consignados que houve uma redução de 17% nos dois anos subsequentes – 17%. E a média lá era em torno de 500 milhões, agora está em 2,8 bilhões.
Houve um aumento do número de reclamações – vou reiterar – de 25 mil, nos dois primeiros anos de Bolsonaro, para 460 mil nos dois primeiros anos de Lula. Então, eu acho que é uma evidência que mostra que alguma coisa está errada no Governo do Presidente Lula.
Bom, dito isso, eu vou pedir ao eminente Líder Rogério que oriente a sua bancada a assinar a CPMI, já que quem não deve não teme. Vamos lá investigar essa questão pelo bem da pátria e da sociedade brasileira.
Em relação à questão fiscal, tem o ovo da serpente, que foi a PEC da transição: R$200 bilhões foram colocados a mais no orçamento. Isso significou o início da implosão das contas públicas em função do populismo.
(Soa a campainha.)
O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN) – Essa questão dos precatórios... Poxa, gente, eu vou contar aqui de novo, porque o Ministro Haddad faltou com a verdade. O Ministro Haddad disse, eminente Senador Jaques Wagner, que estava pagando 90 bilhões no primeiro ano. Não foram 147, não; foram 90 bilhões no primeiro ano do Governo Bolsonaro. Eram 30 bilhões apenas. V. Exa. estava aqui e votou. Eram 30 bilhões. Sessenta bilhões da PEC foram pagos dentro do orçamento e 30 bilhões foram pagos fora do orçamento fiscal – na verdade, foram deferidos ao longo de cinco anos, não foram pagos. Ao contrário do Governo Lula agora, que tem autorização do STF para gastar mais de R$60 bilhões por ano fora do parâmetro fiscal, e a dívida pública está explodindo.
Aí ele fala que teve um superávit. Meu Deus do céu! Isso é o elefante debaixo do tapete, está tropeçando nele. O arcabouço fiscal, vamos lembrar, foi superado em nove vezes, tem mais de R$90 bilhões de questões fiscais que o Governo simplesmente deixou de lado e colocou leis aqui na...
(Interrupção do som.)
(Soa a campainha.)
O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN) – Então, este Governo é um Governo perdulário...
O SR. PRESIDENTE (Davi Alcolumbre. Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - AP) – Para concluir, Líder.
O SR. ROGERIO MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RN) – ... irresponsável, que vive de narrativa, e está implodindo as contas pública do Brasil.
E a LDO, quando foi publicada 15 dias atrás, sequer os Ministros da Fazenda e da Economia tiveram coragem de estar presentes – da Fazenda –, porque a catástrofe é tão grande que eles se esconderam – se esconderam – para não demonstrar à opinião pública o desastre em que eles estão mergulhando a sociedade brasileira.
É tipo assim: "Olha, o piloto do avião sumiu, acabou o piloto do avião. Por favor, senhores passageiros, apertem os cintos, porque essa porcaria vai cair, e nós não temos nada a ver com isso. Quem vai resolver é o próximo governo, em 2027".