Pronunciamento de Marcos do Val em 19/05/2025
Discurso durante a 43ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Anúncio de que a União Interparlamentar (UIP), organização internacional dos Parlamentos, reconheceu que S. Exa. é alvo de perseguição política no Brasil. Crítica às decisões do Ministro do STF Alexandre de Moraes e à cobertura da imprensa nacional sobre S. Exa. Defesa da própria inocência e da legalidade de suas ações.
- Autor
- Marcos do Val (PODEMOS - Podemos/ES)
- Nome completo: Marcos Ribeiro do Val
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Agentes Políticos,
Atividade Política,
Atuação do Judiciário,
Direitos Políticos:
- Anúncio de que a União Interparlamentar (UIP), organização internacional dos Parlamentos, reconheceu que S. Exa. é alvo de perseguição política no Brasil. Crítica às decisões do Ministro do STF Alexandre de Moraes e à cobertura da imprensa nacional sobre S. Exa. Defesa da própria inocência e da legalidade de suas ações.
- Aparteantes
- Eduardo Girão.
- Publicação
- Publicação no DSF de 20/05/2025 - Página 33
- Assuntos
- Administração Pública > Agentes Públicos > Agentes Políticos
- Outros > Atividade Política
- Outros > Atuação do Estado > Atuação do Judiciário
- Jurídico > Direitos e Garantias > Direitos Políticos
- Indexação
-
- REGISTRO, UNIÃO INTERPARLAMENTAR (UIP), RECONHECIMENTO, ORADOR, VITIMA, PERSEGUIÇÃO, POLITICA, BRASIL, CRITICA, DECISÃO, MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), ALEXANDRE DE MORAES, COBERTURA, IMPRENSA NACIONAL, DEFESA, INOCENCIA, LEGALIDADE, ATO.
O SR. MARCOS DO VAL (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - ES. Para discursar.) – Presidente, obrigado.
Uma boa-tarde a todos os Senadores e às Senadoras, ao nosso Kajuru, ao Paulo Paim, o nosso 01 aqui do Senado, ao senhor, que, mesmo sem eu ser Senador – eu nem pensava em entrar para a política –, me recebeu no seu estado, quando era Governador do estado. Agradeço. Sempre foi muito simpático e competente.
Bom, vou tocar em alguns assuntos aqui que são repetitivos, e outros não.
Subo hoje a esta tribuna carregando comigo não apenas a responsabilidade de um mandato, mas a dor de quem ainda está sendo punido por ter feito a coisa certa. Sim, punido, censurado, calado e ainda perseguido.
Mas, ao contrário do que tentaram pintar sobre mim, não sou réu em nenhum processo criminal. Minha ficha é e sempre será limpa. O que tenho feito é exatamente o que a Constituição exige de nós, Parlamentares: fiscalizar, denunciar, representar o povo. E, por fazer isso, por cumprir a minha missão constitucional, estou sendo penalizado.
Desde 2023, denunciei planos ilegais de articulações obscuras e manipulações institucionais – como o 8 de janeiro –, dentro da legalidade, com documentos em mãos e sempre comunicando às autoridades competentes.
Essas denúncias não foram feitas no improviso; foram documentadas, registradas, formalizadas em vários órgãos nacionais e internacionais.
Só no Brasil, a cada ato que eu descobria, como a falsa narrativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro – isso é falso, não existiu isso –, como também – o que é verdade – que houve manipulação das eleições de 2022.
Bom, eu comuniquei...
A cada crime que eu conseguia comprovar, eu entreguei ofícios, fiz denúncias... Aí eu vou relatar aqui.
Só no Brasil: para Presidente do Senado; Diretor-Geral da Polícia Federal; Corregedoria da Polícia Federal; Corregedor do Banco Central; Ministério da Justiça e Segurança Pública; Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty; ministros da Suprema Corte.
No exterior: Organização dos Estados Americanos; Comissão Interamericana de Direitos Humanos; Congresso dos Estados Unidos; União Parlamentar; Conselho de Segurança das Nações Unidas; Organização Internacional do Trabalho; Tribunal Penal Internacional; e Subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu.
Nenhuma dessas instituições no Brasil respondeu, fez qualquer movimento, no mínimo, para escutar. Nada. Absolutamente nada. Por outro lado, os organismos internacionais, sim. Aqui faço questão de destacar.
A União Interparlamentar, que muita gente nem sabia que existia e faz parte da ONU, é a mais antiga e a mais importante organização de proteção de direitos humanos da história.
Fundada em 1880, em 1900 recebeu o Prêmio Nobel da Paz e hoje integra a ONU.
Ela é a maior e a mais antiga instituição que defende direitos humanos do planeta – para quem nunca tinha ouvido falar dela.
Ela, simplesmente, emitiu uma decisão unânime de seus 181 Parlamentos. Não são Parlamentares. Parlamentos – ou seja, países –, que são membros, que juntos representam mais de 46 mil Parlamentares pelo mundo hoje em atividade.
Essa decisão é clara e, nela, reconheceram que estou sofrendo perseguição política, que se enquadra em crime contra a humanidade.
Isso aqui é o documento oficial, está no site deles, condenando o Ministro Alexandre de Moraes por crime contra a humanidade. É o maior e o pior crime.
Com essa decisão, eles reconheceram que estou sofrendo essa perseguição política no Brasil. Infelizmente, o primeiro e único Parlamentar, na história do Brasil – nem na ditadura isso aconteceu –, reconhecido oficialmente por ser um perseguido político por um órgão internacional. Infelizmente, o primeiro na história do Brasil.
E é isso.
A UIP também notificou que enviará ao Brasil uma comissão internacional, para verificar, in loco, se eu ainda continuo sendo perseguido. E eu afirmo: Sim, continuo. Podem vir.
Sigo censurado, com as minhas redes bloqueadas, sem receber salário, ainda mais como Senador – o que não devia ser nem como cidadão brasileiro, que dirá como um Parlamentar, ferindo gravemente os artigos, principalmente, o 53, V –, sem acesso ao passaporte diplomático.
Eu faço parte da Comissão de Relações Exteriores, e o meu passaporte foi bloqueado. Qual foi o motivo? Não sei. Não faço ideia. Não tem nem processo, não tem acusação, não tem denúncia, não tem nada. Não sei. Eu não posso exercer a minha função dentro da Comissão.
Verba pública do meu gabinete bloqueada, com a minha imunidade Parlamentar totalmente violada – a minha, não; a de todos nós –, sem direito ao contraditório e com a Constituição sendo rasgada todos os dias, especialmente o art. 53, que continua ignorado, mesmo após a mudança da Presidência do Congresso Nacional.
Gente, eu não estou falando aqui do Senador Marcos do Val; estou falando aqui do art. 53 da Constituição, que nós já estamos indo para quase dois anos que o Senado está inerte a um Senador sofrendo todas essas perseguições.
E, por ter denunciado, eu fui punido.
Então, os criminosos são blindados? Os que exercem a função, que está escrita claramente na Constituição, são penalizados? E os criminosos são liberados e blindados? E ainda dizem que nós vivemos numa democracia?
Vamos parar de hipocrisia, se alguém abrir a boca no Brasil e dizer que nós estamos numa democracia. Democracia e censura são antagônicas. Não existem.
Agora, a maior organização internacional de direitos humanos ligada à ONU reconheceu a perseguição política que sofro. Quantos desses veículos de imprensa vão ter agora a decência de fazer uma nova manchete, de dar o mesmo espaço para a verdade que deram para a mentira?
Vou esperar alguns dias, talvez algumas semanas, mas, se não vier retratação, irei até o último dia da minha vida processando um por um.
Não é por vingança, mas por justiça, porque quem é honesto, neste país, não pode ser tratado como bandido. Que inversão de valores é essa?
E aqui estão alguns veículos – faço questão de dizer nome a nome – e manchetes que contribuíram para a narrativa contra mim, gerando para a sociedade uma imagem negativa ao Senador Marcos do Val, uma imagem de pânico para a minha família, não entendendo as consequências de uma narrativa mentirosa, organizada e orquestrada pelo Biden.
Vou citar nome por nome: CNN Brasil, Folha de S.Paulo, UOL, Globo, G1, Globo News, TV Globo, Estadão, O Globo, Terra, BBC News Brasil, Reuters, Brasil de Fato, Brasil 247, Página12, MercoPress, Valor Econômico, SWI swissinfo.ch, Agência Estado, Band, Band News, Rádio Bandeirantes, Exame, Poder360, revista Veja, revista Época, revista Piauí, Nexo Jornal, Fato ou Fake, Aos Fatos, a Agência Lupa, Projeto Comprova e tantos outros que se associaram para destruir a minha honra.
Todos esses veículos participaram da tentativa de assassinar a minha reputação.
Nenhum fez jornalismo. Fizeram parte de um consórcio narrativo, onde o réu era definido durante as investigações, sem ser denunciado, sem ter processo, sem ter condenação. E, agora, onde está essa imprensa que está calada diante dessa decisão desse órgão ligado à ONU? É crime contra a humanidade.
O Brasil não entendeu, a imprensa não entendeu o que é um crime contra a humanidade? Enquanto antes faziam fila para distorcer e atacar – ficava lotado aqui, a imprensa; hoje não tem ninguém, está vazio –, para denegrir a minha imagem, hoje estão em silêncio, fingem que nada aconteceu, fingem que não viram a decisão histórica da maior organização parlamentar do mundo. Mas o mundo viu!
O meu caso já foi registrado – e está sendo registrado – e noticiado por veículos como The New York Times; The Washington Post; BBC Mundo; Reuters; EL PAÍS; SWI; La Derecha Diario, da Argentina; The Gateway Pundit, dos Estados Unidos; Platform for Peace and Humanity; PanAm Post; Diário Las Américas; Infobae; Reason Foundation; entre outros; por plataformas acadêmicas, como Cato Institute; JURIST; Human Rights Watch, de direitos humanos internacional; Freedom House; Repórteres sem Fronteiras; e Reason Foundation; e, além disso, por parlamentares dos Estados Unidos, Espanha, Itália, El Salvador, Paraguai, Uruguai, que já reconheceram: o caso do Senador Marcos do Val é um símbolo global de perseguição política. Vou repetir: eu me tornei um símbolo global de perseguição política. Isso não é crédito, isso é demérito.
A pergunta é: por que só a imprensa nacional se recusa a reconhecer isso? Está no site desse órgão. Entrem lá, verifiquem o ano, o tamanho, para vocês não dizerem que não tinham informações. Como é que a imprensa não tem informações de um órgão como esse, o maior e mais antigo do planeta? A pergunta é: por que só a imprensa nacional se recusa a reconhecer isso?
Porque antes, quando era para atacar todos, todos publicavam. Não importava! Para falar de do Val, bastava dizer que ele era doido; bastava dizer que ele falava, mas não provava – e eu mandando documentos para todos os órgãos. Agora que a verdade veio à tona, ninguém tem coragem de escrever uma linha dos crimes cometidos pelo Alexandre de Moraes! Está aqui, desde a apreensão do passaporte, meu direito de ir e vir, até a censura e tudo mais; está aqui descrito. A decisão foi unânime no dia... Em abril, em Genebra, na Suíça.
Será que é porque essa verdade demonstra que toda a narrativa que construíram com tanto empenho era mentira? Ou será que é porque nunca foi sobre jornalismo, mas foi sobre controle, ativismo?
Deixa aqui um aviso: em breve, em data que eu mesmo determinarei, tornarei públicas todas as provas, as minhas investigações, meus documentos e contatos – com quem eu me relacionei, com quem eu obtive informações, qual foi a unidade do Congresso americano, junto com o Marco Rubio, hoje Secretário de Estado do Governo Trump, e muito mais. Vocês vão ter acesso a tudo. Vocês verão que eu estava lidando com quem estava investigando e como atuei sempre dentro da legalidade da Constituição e dos acordos internacionais. Nada foi feito fora da lei, por isso, passados dois anos e meio, nada foi encontrado.
Continuo limpo, honesto, incorruptível, sem rabo preso. Tanto é que a UIP, por unanimidade, deu essa decisão histórica! Isso aqui é histórico. Desde 1880, foi a primeira vez na história.
E digo ainda, isso é para o Presidente Bolsonaro: Presidente, nosso ex-Presidente e futuro Presidente, o senhor foi vítima de um roubo, roubaram a sua eleição. Eu falo porque eu tenho muitas provas. E essas provas não vão ser mostradas por mim, mas pelos órgãos competentes aos quais eu entreguei.
E sempre afirmei: não teve golpe, em 8 de janeiro, não teve golpe, teve manipulação dos algoritmos para que patriotas viessem aqui no dia 8. Por isso, chegaram 150 ônibus um dia antes. Tem muita coisa a que o Brasil ainda vai ter acesso.
Muito menos esperava que um... Mas ninguém esperava que o Biden não fosse reeleito, porque o Biden que estava fazendo esse trabalho por trás; mas ninguém poderia imaginar que ele não seria reeleito – e ele não foi reeleito.
E aí aparece um Senador capixaba, resistindo. E por isso que eu digo: Alexandre, um capixaba venceu você; um capixaba venceu você, Alexandre. Um capixaba venceu a sua tirania. Um capixaba venceu a sua perseguição. E não sou eu quem está dizendo, é a maior e mais antiga organização de defesa de direitos humanos do planeta. Se o senhor quiser contradizer, fique à vontade, é só entrar em contato com a União Interparlamentar, faz parte da ONU.
Hoje sou oficialmente o único Parlamentar do Brasil reconhecido internacionalmente como vítima de perseguição política – crime contra a humanidade. Isso não é apenas grave, é um crime.
O auge da tirania acabou, Alexandre, seu tempo passou. E lembre-se, foi um capixaba de um estado que muitos ignoram, da Região Sudeste, mas que honra suas raízes... Honro os capixabas que me elegeram, que ainda acreditam no Brasil. Foram esses capixabas que enfrentaram tudo isso ao meu lado, com honra, com verdade e com coragem. Precisa ter muita coragem para enfrentar esse sistema. Precisa ter muita fé para enfrentar as injustiças e a tirania.
Sou capixaba com muito orgulho. Agradeço aos capixabas por me colocarem aqui e por me fazerem combater um bom combate, com ficha limpa, com trabalho e com fé. E, mesmo assim, ou talvez por isso, continuo perseguido, mas sigo em pé, lutando e com honra, por mim, pelo meu estado e pelo Brasil; porque a verdade, senhoras e senhores, não se esconde para sempre. A justiça, mais cedo ou mais tarde, sempre encontra o seu caminho, e já começou a encontrar.
Que Deus abençoe o meu amado Estado do Espírito Santo, o Brasil, e todos que não se curvaram diante das injustiças arbitrárias e da tirania da toga.
Eu quero agradecer aos Senadores que caminharam comigo nessa luta, aos Deputados Federais; ao Brasil, que ficou comigo me dando força; à minha família. Enquanto a minha mãe estava fazendo tratamento de câncer, Alexandre de Moraes interrompeu o plano de saúde dela e, mesmo assim, ela pediu para eu continuar a enfrentar, a mostrar a verdade. E assim eu segui.
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para apartear.) – Pela ordem, meu querido, se você me permite um aparte e o Presidente me permitir, sei que o tempo já está no final, mas eu quero manifestar mais uma vez... Toda vez que o senhor vier a essa tribuna ou não...
(Soa a campainha.)
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – ... eu tenho o dever de manifestar minha solidariedade ao senhor. Inclusive, faço isso em entrevistas, seja no Brasil, seja fora do Brasil, porque é uma aberração o que estão fazendo com o senhor.
Isso não é democracia nem aqui nem na China! Aliás, é coisa típica de China, porque um Parlamentar com os direitos praticamente cassados...
O SR. MARCOS DO VAL (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - ES) – Ainda sem salário.
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Sem salário, sem passaporte, com R$50 milhões bloqueados por uma decisão de um único homem, Ministro do Supremo...
O SR. MARCOS DO VAL (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - ES) – Negativado, porque eu não tenho esse valor. Está negativo.
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Negativado, ou seja... as redes sociais do senhor, que são uma extensão da tribuna, o senhor está sem rede social. Quando a gente fala isso...
O SR. MARCOS DO VAL (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - ES) – E proibido de estar aqui falando.
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – ... quando a gente denuncia isso em qualquer lugar do mundo...
O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - GO. Fora do microfone.) – Ninguém acredita.
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – ... as pessoas não acreditam – é o que o Senador Kajuru está falando aqui...
(Soa a campainha.)
O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Nem ditadura fez igual ao que estão fazendo com o senhor.
O SR. MARCOS DO VAL (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - ES) – Exatamente, mas por isso que esse órgão internacional – está em inglês, é só entrar no site... Agora, o mundo está sabendo. Então, o mundo está divulgando isso.
E agradeço ao Senador Girão por ter me dado a palavra primeiro aqui para falar, agradeço sempre. Você é um lutador, desde o início, com isso, mas do enfrentamento eu não me arrependo, porque eu fiz dentro da lei, de forma democrática.
E aqui, um órgão internacional, de forma unânime... eu nem fiz denúncia a esse órgão. Esse órgão soube e começou a investigar sem eu ter conhecimento. E só quando tomaram a decisão de que, de fato, eu estava sofrendo perseguição política, que é crime contra a humanidade, eles me avisaram da decisão que houve em Genebra.
Então, esse órgão está para vir ao Brasil e vai perguntar aos três Poderes se eu continuo sofrendo minhas violações de direitos humanos...
(Soa a campainha.)
O SR. MARCOS DO VAL (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - ES) – E por crime contra a humanidade, qualquer país democrático pode condenar o Ministro Alexandre de Moraes à revelia, porque não é um crime contra patriota, não é um crime contra bolsonarista, não é um crime contra o brasileiro, é um crime contra a humanidade.
Não é só botar no paredão e fuzilar, não é botar numa câmara de gás. Perseguição política hoje é crime contra a humanidade, e ele está cometendo a cada dia crime contra a humanidade. Cada dia que passa é mais um dia de violação aos direitos e o desprezo à Constituição.
Alexandre, esquece, porque recuar, jamais! E seguirei na linha, dentro da lei, dentro da Constituição e honrando o meu Estado do Espírito Santo.
Muito obrigado.