Pronunciamento de Izalci Lucas em 16/05/2025
Presidência durante a 10ª Sessão Solene, no Congresso Nacional
Encerramento de Sessão Solene destinada a comemorar o Dia da Polícia Militar do Distrito Federal.
- Autor
- Izalci Lucas (PL - Partido Liberal/DF)
- Nome completo: Izalci Lucas Ferreira
- Casa
- Congresso Nacional
- Tipo
- Presidência
- Resumo por assunto
-
Homenagem,
Segurança Pública:
- Encerramento de Sessão Solene destinada a comemorar o Dia da Polícia Militar do Distrito Federal.
- Publicação
- Publicação no DCN de 22/05/2025 - Página 18
- Assuntos
- Honorífico > Homenagem
- Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Defesa do Estado e das Instituições Democráticas > Segurança Pública
- Matérias referenciadas
- Indexação
-
- ENCERRAMENTO, SESSÃO SOLENE, HOMENAGEM, COMEMORAÇÃO, DIA, POLICIA MILITAR, DISTRITO FEDERAL (DF), GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF), SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco/PL - DF) – Neste momento, eu convido todos a assistir ao vídeo produzido pelo Colégio Militar Tiradentes, com a entrevista da aluna Alice Pinho.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco/PL - DF) – Convido todos a ouvir a canção da Polícia Militar do Distrito Federal, tocada pela Banda da PMDF, sob a regência do Maestro Capitão Roberto Gilson Cardoso de Oliveira.
(Procede-se à execução musical.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco/PL - DF) – Agradeço muito à Banda da Polícia Militar do DF.
Bem, quero aqui agradecer a presença de todos e dizer da minha alegria de presidir esta sessão solene, tão merecida, tão justa.
Reforçando aqui, para a questão de informação, Senadora Bia – já eu estou antecipando aqui, hein? –, Deputado Alberto Fraga, Senadora Leila, nos 26 estados, o Governador tem autonomia para fazer concurso, para dar reajuste salarial; somente o DF tem, por questão de um equívoco ainda, de não ter sido regulamentada a Constituição ou modificada... Em 1988, nós não tínhamos eleição em Brasília, por isso que ficou a competência da União de manter e organizar. A partir de 1990, nós conquistamos a autonomia política, até porque antes não podíamos sequer votar, mas esquecemos de mudar esse artigo para que o nosso Governo aqui possa também dar o reajuste e fazer os concursos de acordo com a definição do próprio Governador.
Então não justifica mais ficar pedindo com pires na mão autorização para reajustar ou fazer concurso. E um dos problemas é exatamente esse, nós temos hoje talvez um dos menores contingentes da história. Em 2009, todos sabem – Fraga, em especial – que nós devíamos ter, em 2009, 18 mil policiais, mais de 18 mil. E, de 2009 para cá, a população nossa cresceu muito e o contingente está aí pela metade. Assim como também do bombeiro e da Polícia Civil.
Então, a aprovação da PEC dá autonomia para o Governador de dar o reajuste e também realizar os concursos, independentemente... até porque o orçamento já está no GDF, não tem sentido essa burocracia, essa enrolação toda que existe sempre. Todo ano, a gente tem essa dificuldade em aprovar. E sequer podemos, o próprio GDF, se quiser fazer alguma coisa com o recurso próprio, ainda é impedido. Então, a gente precisa mudar isso e a solução passa pela PEC nº 1.
Mas, quero aqui, Ana Paula, nossa Comandante, agradecer e parabenizá-la pela condução dessa PM, que é um orgulho para todos nós. Agradeço a cada um de vocês, os convidados, aqueles que estão nos quartéis na rua, que não puderam vir: a nossa homenagem, a nossa gratidão. E eu espero que os governos, em especial o Governo Federal, tenham um pouquinho mais de compaixão pelos nossos policiais, como foi dito aqui pelo nosso Secretário-Executivo. Não dá para continuar penalizando, criticando ou perseguindo os policiais, que realmente estão aí no dia a dia nos defendendo. Como foi dito aqui, há decisões de segundos e, às vezes, uma decisão equivocada gera toda uma polêmica neste país. Então, muita gratidão.
E ainda reforço, Coronel Miller, V. Exa. está acompanhando a emenda que apresentei, porque está prestes a ser votada nesta Casa a reforma política e o único segmento que está sendo impedido de ter representação é a Polícia Militar, os policiais militares. E não tem sentido a gente não poder votar e ser votado como qualquer cidadão, porque os policiais, acima de tudo, são cidadãos também. Então, não tem sentido colocar quatro anos. Quem é que vai ser candidato, sair da polícia para ser candidato e esperar quatro anos ainda? É uma coisa absurda, a gente espera que este Congresso realmente mude esse texto que está para ser aprovado.
Mas, no mais, quero agradecer e declarar, então, cumprida esta solene homenagem, encerrada a sessão.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
(Levanta-se a sessão às 16 horas e 43 minutos.)