Pronunciamento de Wellington Fagundes em 20/05/2025
Pela Liderança durante a 45ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Contentamento com a aprovação, pelo Senado Federal, da PEC nº 81/2015, da qual S. Exa. é o primeiro signatário, que inclui no rol das competências da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção ao idoso. Referência à trajetória de S. Exa. na defesa dos direitos dos idosos, com destaque para a criação do Estatuto do Idoso, da Política Nacional do Idoso e do benefício de prestação continuada.
- Autor
- Wellington Fagundes (PL - Partido Liberal/MT)
- Nome completo: Wellington Antonio Fagundes
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela Liderança
- Resumo por assunto
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Idosos,
Poder Legislativo:
- Contentamento com a aprovação, pelo Senado Federal, da PEC nº 81/2015, da qual S. Exa. é o primeiro signatário, que inclui no rol das competências da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção ao idoso. Referência à trajetória de S. Exa. na defesa dos direitos dos idosos, com destaque para a criação do Estatuto do Idoso, da Política Nacional do Idoso e do benefício de prestação continuada.
- Publicação
- Publicação no DSF de 21/05/2025 - Página 68
- Assuntos
- Política Social > Proteção Social > Idosos
- Organização do Estado > Poder Legislativo
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- LIDERANÇA, PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO (PEC), ALTERAÇÃO, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PODERES CONSTITUCIONAIS, LEGISLATIVO, COMPETENCIA LEGISLATIVA, CONCORRENCIA, SIMULTANEIDADE, UNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL (DF), MATERIA, PROTEÇÃO, PESSOA IDOSA, VELHICE.
O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT. Pela Liderança.) – No bloco, Senador Humberto Costa, mas também quero falar como autor da PEC que acaba de ser apreciada, votada e aprovada por unanimidade aqui pela Casa. Portanto, eu quero aqui agradecer a todos os Senadores, à Senadora Damares também, porque sempre foi a causa dela também, a causa dos idosos.
Senador Girão, quando cheguei aqui, no meu primeiro mandato, em 1991, fui olhar a Constituição, porque na campanha um idoso falou: "Olha, se você for eleito, cuide dos idosos". E não tinha nada que falasse dos idosos. Aí apresentei o projeto da Política Nacional do Idoso, que, com o de muitos outros Parlamentares, lá na Câmara dos Deputados, foi apensado e criamos o Estatuto do Idoso; depois, a Política Nacional do Idoso; e, junto com isso também, o BPC (benefício de prestação continuada). Porque os idosos, exatamente, é que fazem confusão: não é aposentadoria. O benefício de prestação continuada é exatamente uma ajuda do país àqueles que não tiveram a oportunidade de contribuir com o INSS – garimpeiros, trabalhadores rurais, domésticas –, que não tinham essa oportunidade, porque não tinham nem registro em carteira. Chegavam ao avançado da idade e não tinham direito, aliás, ficavam abandonados. E aí, depois, também foram beneficiados os deficientes físicos, independentemente de idade, cuja família fosse carente.
Eu quero dizer que a causa do idoso para mim também foi sempre uma bandeira, como Parlamentar. E, por isso, é com muita alegria e sentimento de dever cumprido que eu venho aqui agora, a esta tribuna, para celebrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 81, de 2015, de minha autoria.
Este é um momento histórico! Finalmente conseguimos incluir a proteção aos idosos entre as competências legislativas da União, dos estados e também do Distrito Federal, ou seja, a partir de agora não dependemos mais apenas do Governo Federal para avançar em políticas voltadas à população idosa, tão importante.
Segundo o IBGE, em poucos anos teremos mais idosos do que crianças no Brasil. Não estamos falando de um futuro distante, estamos falando de agora. Essa realidade, portanto, exige ação. E a ação veio, veio com a união de esforços deste Plenário, que entendeu a urgência de fortalecer essa rede de proteção aos nossos idosos.
Com a PEC aprovada aqui no Senado – claro, ainda vai para a Câmara e depois à sanção –, cada estado vai poder legislar, e também o Distrito Federal, criar programas, adaptar políticas às realidades locais. Isso significa mais eficiência, mais agilidade e mais respeito às necessidades de quem muitas vezes já não tem tempo a perder. Estamos falando, portanto, de políticas de saúde, de acolhimento, de combate à violência, de acessibilidade e também de inclusão; estamos falando de cuidar melhor de quem tanto cuidou daqueles que já tiveram a sua infância, e já estão chegando também na juventude e no avançado da idade.
A luta pelos direitos dos idosos é uma luta por justiça, por gratidão e, sobretudo, por humanidade.
(Soa a campainha.)
O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) – Portanto, agradeço aqui a cada Senadora e a cada Senador que entendeu essa causa, que votou favorável – aliás, foi por unanimidade –, que somou forças para que esta PEC virasse realidade.
Hoje, o Senado Federal diz "sim" a um Brasil mais justo com seus idosos. Eles merecem e nós temos a obrigação de entregar, de facilitar a vida dos idosos do nosso país.
Muito obrigado.