Pronunciamento de Flávio Bolsonaro em 02/07/2025
Pela Liderança durante a 73ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Declaração de voto contrário à Medida Provisória no.1292/2025, que dispõe sobre a criação de plataforma digital para centralizar oferta de crédito consignado a empregados regidos pela CLT, em razão do endividamento crescente da população e da elevada taxa de juros cobrada dos trabalhadores.
- Autor
- Flávio Bolsonaro (PL - Partido Liberal/RJ)
- Nome completo: Flávio Nantes Bolsonaro
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela Liderança
- Resumo por assunto
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Operação Financeira:
- Declaração de voto contrário à Medida Provisória no.1292/2025, que dispõe sobre a criação de plataforma digital para centralizar oferta de crédito consignado a empregados regidos pela CLT, em razão do endividamento crescente da população e da elevada taxa de juros cobrada dos trabalhadores.
- Publicação
- Publicação no DSF de 03/07/2025 - Página 45
- Assunto
- Economia e Desenvolvimento > Finanças Públicas > Operação Financeira
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- REGISTRO, VOTO CONTRARIO, MEDIDA PROVISORIA (MPV), OFERTA, EMPRESTIMO EM CONSIGNAÇÃO, EMPREGADO, VINCULAÇÃO, CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT), UTILIZAÇÃO, FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS).
O SR. FLÁVIO BOLSONARO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RJ. Pela Liderança.) – Presidente, é para uma breve declaração de voto contra essa medida provisória também.
Neste momento em que, segundo a CNC, 76,4% dos brasileiros estão endividados...
(Soa a campainha.)
O SR. FLÁVIO BOLSONARO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RJ) – ... é uma grande injustiça e até uma covardia querer sugerir que vai ser algo bom, um bom negócio para esses trabalhadores, que, via de regra, já estão superendividados – pegam financiamentos e empréstimos para pagar outros empréstimos e financiamentos, tentando trocar taxa de juros –, quando a gente está falando de um Fundo de Garantia que é dinheiro do trabalhador e que remunera tão pouco, aproximadamente 4% ao ano, para ele tomar um empréstimo que ele vai pagar de 2% a 4% ao mês. Então, isso é uma covardia. É óbvio que as pessoas mais desesperadas acabam caindo nessa tentação, acabam caindo nessa grande bola de neve e não conseguem pagar nunca mais essa dívida.
E um Governo que se elege dizendo que ia propor algo para que essas pessoas deixassem de ser devedoras, para que essas pessoas pudessem cumprir, honrar com os compromissos desse empréstimo, acaba de abrir mais uma porta da desesperança de que essas pessoas deixem essa condição.
Quero só registrar o meu voto contrário, Presidente.