Discurso proferido da Presidência durante a 143ª Sessão Especial, no Senado Federal

Sessão especial destinada a comemorar o Dia do Médico. Considerações sobre a importância humana e social da profissão médica. Comentários sobre os avanços tecnológicos no campo da medicina.

Autor
Izalci Lucas (PL - Partido Liberal/DF)
Nome completo: Izalci Lucas Ferreira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso proferido da Presidência
Resumo por assunto
Ciência, Tecnologia e Informática, Data Comemorativa, Homenagem, Saúde, Saúde Pública, Trabalho e Emprego:
  • Sessão especial destinada a comemorar o Dia do Médico. Considerações sobre a importância humana e social da profissão médica. Comentários sobre os avanços tecnológicos no campo da medicina.
Publicação
Publicação no DSF de 16/10/2025 - Página 10
Assuntos
Economia e Desenvolvimento > Ciência, Tecnologia e Informática
Honorífico > Data Comemorativa
Honorífico > Homenagem
Política Social > Saúde
Política Social > Saúde > Saúde Pública
Política Social > Trabalho e Emprego
Matérias referenciadas
Indexação
  • SESSÃO ESPECIAL, COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, MEDICO, HOMENAGEM, TRABALHO, VIDA HUMANA, ENFASE, ATUAÇÃO, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), COMENTARIO, MODERNIZAÇÃO, TECNOLOGIA, DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO, MEDICINA, INTELIGENCIA ARTIFICIAL.

    O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Para discursar - Presidente.) – Quero cumprimentar aqui meu querido amigo, o Senador Dr. Hiran, autor do requerimento, também, de homenagem aos médicos; o Sr. Emmanuel Fortes da Silveira, que é o nosso Vice-Presidente do Conselho Federal de Medicina; o Sr. Luciano Carvalho, Diretor de Assuntos Parlamentares da Associação Médica Brasileira; o Sr. Fernando Luiz de Mendonça, Presidente da Federação Médica Brasileira; o Sr. Geraldo Ferreira Filho, Presidente da Federação Nacional dos Médicos; e meu amigo, o querido Sr. Gutemberg Fialho, que é o Presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal.

    Quero cumprimentar também aqui e registrar a presença do Sr. Fransber Rondinelle, que é o Diretor-Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia; do Sr. Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Dr. Paulo Lobo; do Sr. Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Biomédico, Raul Canal; do Sr. Presidente da Associação dos Médicos pelo Brasil, Carlos Eugênio Machado Camacho; da Sra. Presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência, Maria Camila Lunardi; do Sr. Presidente da Associação Paulista de Medicina, Antonio Gonçalves; da Sra. Presidente da Associação Médica de Brasília, Francileide Paes; do Sr. Vice-Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, Rodolfo Deusdará; da Sra. Presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Ana Carolina Araujo Oliveira Tabosa; do Sr. Presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Marcelo Matias; dos senhores convidados; dos servidores.

    Todos os dias, nesta Casa, tomamos decisões que influenciam a vida de milhões de pessoas, mas poucas são as profissões que realmente podem decidir diretamente sobre a vida de outro ser humano. O trabalho do médico nem sempre é visto, mas sempre é sentido – sentido no alívio da dor, na esperança restaurada, na vida que continua. Em cada batimento que volta a pulsar, há o toque da ciência, da vocação e da coragem de um médico.

    Hoje é dia de homenagear esses profissionais que escolheram dedicar a sua própria vida a cuidar de vidas. Profissionais que, mesmo diante do cansaço, da pressão e das incertezas, mantêm a serenidade e a precisão de quem tem nas mãos o que há de mais sagrado, que é a existência humana.

    Desde o tempo de Hipócrates até os desafios da medicina moderna, o médico sempre foi mais do que um técnico: é um símbolo de confiança, de empatia e de responsabilidade. Em cada hospital, em cada posto de saúde, em cada consultório, há histórias de luta, superação e entrega que, muitas vezes, ficam guardadas no silêncio das paredes, mas que transformam famílias, comunidades e destinos inteiros.

    Equilibrando ciência e humanidade, a medicina é, ao mesmo tempo, cálculo e compaixão. É razão e sensibilidade. É a capacidade de compreender o corpo sem se esquecer da alma. Durante a pandemia, o Brasil inteiro viu e sentiu a dimensão deste compromisso. Médicos na linha de frente mostraram, mais de uma vez, que exercer a medicina é mais do que dedicação; é um ato de coragem e de amor. Mas o heroísmo do médico não se resume às emergências. Ele está presente, todos os dias, nos atendimentos simples, nas escutas atentas do consultório, nas decisões difíceis, que exigem não apenas conhecimento, mas também coração.

    O avanço da tecnologia, a inteligência artificial e a medicina de precisão estão transformando o mundo em um amanhã não muito distante. A medicina nos levará ao ápice de ser humano, com estudos que prolongam a vida, cirurgias delicadas à distância, impressoras 3D de órgãos, edições genéticas e até mesmo o uso de nanotecnologia. Mas há algo que nenhum avanço tecnológico poderá substituir: o olhar humano que compreende a dor, a mão que acolhe, a palavra que conforta, porque curar é mais do que prescrever, é cuidar. E cuidar é um gesto profundamente humano.

    O Dia do Médico é, portanto, mais do que uma celebração: é um convite à gratidão. Gratidão por cada vida salva, por cada esperança renovada, por cada profissional que se dedica, com ética e amor, a uma causa maior.

    Quero também registrar o reconhecimento às instituições médicas, aos conselhos regionais e ao Conselho Federal de Medicina, que zelam pela ética, pela qualidade e pela dignidade desta profissão tão essencial. Eles têm sido guardiões do compromisso que sustenta a confiança entre o médico e o paciente, um dos vínculos mais nobres da nossa sociedade.

    Hoje, ao rendermos esta homenagem, celebramos não apenas uma categoria, mas uma vocação. Celebramos homens e mulheres que, com ciência e sensibilidade, tornam o impossível um pouco mais possível. Celebramos os que trabalham para que a dor tenha alívio, o sofrimento encontre cuidado e a vida tenha mais tempo e mais qualidade.

    Que este Dia do Médico nos lembre de que, antes de qualquer tecnologia, o que cura de verdade é a dedicação humana.

    Aos médicos de Brasília e de todo o país, o nosso respeito, a nossa gratidão e o nosso mais profundo reconhecimento.

    Muito obrigado. (Palmas.)

    Eu já vou passar a Presidência para o Dr. Hiran.

    Eu fiz questão de fazer a abertura da sessão, porque acho que quem tem que homenagear os médicos é um paciente. Então eu, como paciente, fiz questão de abrir. (Palmas.)

    Mas vou passar a Presidência ao Dr. Hiran.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 16/10/2025 - Página 10