O SR. JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PSDB – DF. Como Líder, pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu gostaria apenas de registrar nos Anais da Casa – e o faço com orgulho - que na sexta-feira recebi, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o título de cidadão honorário daquele Estado.  

O Rio de Janeiro, em seus diferentes Governos, tem tido com o Senado Federal uma relação muito positiva. E nós, aqui no Senado, tivemos a responsabilidade de encaminhar não só a renegociação da dívida do Estado do Rio de Janeiro como, antes disso, a necessária autorização do Senado para a privatização do Banerj e também para as decisões que asseguraram os direitos dos seus ex-servidores e atuais também.  

Mas eu gostaria, Sr. Presidente, de dividir essa honra com todos os Senadores, de todos os Partidos políticos, que, de uma maneira direta ou indireta, ajudaram o Estado do Rio de Janeiro a criar as condições econômicas básicas para encetar o novo período de desenvolvimento. E gostaria de registrar, inclusive, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que, na renegociação da dívida do Rio de Janeiro, o Banco Central fez um parecer que, na minha opinião, inovou muito, no sentido de que, muitas vezes, um determinado Estado tinha as condições próprias para a renegociação da dívida, mas já se podia vislumbrar, nos anos subseqüentes, uma condição negativa de renegociação da mesma dívida e, em outros casos, mesmo não tendo pontualmente as condições previstas na Resolução nº 78 para aquela renegociação, a perspectiva dos anos subseqüentes era extremamente positiva.  

O Banco Central, então, elaborou um parecer que mostrou ao Senado Federal que, embora o Rio de Janeiro, num determinado instante, não tivesse as condições ideais de renegociação de suas dívidas, nos anos subsequentes, pelas perspectivas de aumento de receita que já se verificam no Estado e pela situação geral das contas públicas, ele já possui todas as condições para a renegociação, que, enfim, foi aprovada.  

O Rio de Janeiro, portanto, é o último Estado brasileiro a se inserir nesse esforço, liderado pelo Governo Federal, de ajuste das contas públicas, de rearrumação do aparelho da máquina estatal.  

Sr. Presidente, na sessão da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, tive a honra de contar com a presença do Senador Artur da Távola, pelo PSDB do Rio de Janeiro, e de vários amigos. Pessoalmente, agradeço ao Deputado Estadual Paulo Melo, autor do requerimento que resultou na aprovação unânime, naquela Assembléia Legislativa, do título que recebi. Quero dizer do meu apreço, honra e emoção – e isso, parece-me, seria comum em qualquer brasileiro – em ser considerado cidadão do Rio de Janeiro, Capital da nossa beleza, cidade que honra o Brasil por tudo que representou ao longo desses 500 anos, mas, sobretudo, pelo que representa hoje, como o mais importante cartão de visitas brasileiro, pela sua beleza natural, pela sua riqueza, pela diversidade, pela inteligência e pelo bom humor da sua gente.  

Portanto, Sr. Presidente, ao registrar esse título que recebi, com justiça, desejo dividi-lo com todos os membros desta Casa.  

Muito obrigado.  

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