Discurso durante a 139ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Homenagens ao Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso pela condução da política econômica do País.

Autor
Gilvam Borges (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AP)
Nome completo: Gilvam Pinheiro Borges
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA.:
  • Homenagens ao Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso pela condução da política econômica do País.
Publicação
Publicação no DSF de 21/10/2000 - Página 20870
Assunto
Outros > POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA.
Indexação
  • MELHORIA, POSIÇÃO, BRASIL, AVALIAÇÃO, RISCOS, INVESTIMENTO, CAPITAL ESTRANGEIRO, EXPECTATIVA, REDUÇÃO, CUSTO, JUROS, EMPRESTIMO EXTERNO.
  • ELOGIO, POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA, MINISTERIO DA FAZENDA (MF), RECUPERAÇÃO, ECONOMIA NACIONAL.

  SENADO FEDERAL SF -

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O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no último dia 17, os grandes jornais concederam especial destaque ao relatório publicado pela agência Moody’s. Nesse relatório, o Brasil é alçado a uma posição superior à obtida dois anos atrás, quanto ao grau de risco dos investimentos.

           Apesar de ainda não ter entrado no seleto grupo de países, considerados de baixo ou baixíssimo risco, como os Estados Unidos, o Japão e a Noruega, a melhoria do posicionamento brasileiro no respeitável relatório da Moody’s é um forte indicador para o investidor internacional que, a partir de agora, sentir-se-á mais seguro e inclinado a investir seu dinheiro no Brasil.

É preciso destacar ainda que, mais do que fator de atração de capitais internacionais, o novo status conferido ao País trará significativos reflexos para o custo dos empréstimos tomados no exterior pelas empresas nacionais.

Isso significa que as empresas brasileiras terão muito mais facilidade em obter crédito nas instituições financeiras internacionais, a uma taxa de juros significativamente menor, à medida que os juros embutidos nos empréstimos privados externos espelham o grau de risco do país onde a empresa está sediada.

Além de figurar numa posição mais privilegiada no mencionado relatório da Moody’s, o Brasil também deve melhorar seu conceito segundo a não menos importante agência Standard & Poor’s.

Matéria publicada na edição de ontem do jornal O Globo, informa que a vice-presidente sênior de análise de risco da agência de classificação Standard & Poor’s, Vickie Tllman, em visita ao Brasil, confirmou que a empresa pode elevar o rating do país até dezembro deste ano.

O novo posicionamento brasileiro, de acordo com as abalizadas opiniões de técnicos do setor econômico, é fruto do controle da inflação, da confiança no poder de compra da moeda nacional, bem como de uma política de absoluta austeridade e de controle dos gastos públicos.

Os que se comprazem em diminuir as conquistas do Governo e, em especial, da equipe capitaneada pelo Ministro da Fazenda Pedro Malan, dirão, provavelmente, que a posição brasileira ainda é muito precária, à medida que o País é classificado como local de grande risco.

As opiniões desses críticos devem ser recebidas com as reservas de praxe, porque essas pessoas se recusam a aceitar que a economia brasileira vem dando evidentes sinais de recuperação nos últimos anos, sobretudo após a chamada crise da Ásia.

Não é de hoje, aliás, que os principais índices de atividade econômica e de desenvolvimento social vêm dando claros sinais de que o Brasil vem atravessando um bom momento.

Importante salientar que o cenário positivo vivido pelo Brasil reflete-se não apenas nos indicadores fornecidos por instituições públicas e privadas internas, mas principalmente nos índices e relatórios produzidos por instituições internacionais que não têm o menor interesse em fornecer informações falsas ou maquiadas aos seus clientes sobre o nosso País.

Ressalto, uma vez mais, que as expectativas positivas do Brasil junto à comunidade econômica internacional é produto de um incansável trabalho das áreas técnica e política do Governo Federal que vêm dando provas incontestes de que o País deseja, firmemente, ocupar lugar de destaque na comunidade internacional.

Aqui desta tribuna, no dia 17 de abril do corrente ano, fiz pronunciamento analisando editorial publicado no Jornal do Brasil que fazia referência a excelente performance brasileira no cumprimento das metas pactuadas com o FMI.

Naquela oportunidade, parabenizei a equipe econômica do Governo, o Ministro Pedro Malan e o Presidente do Banco Central, Armínio Fraga Neto.

Hoje, com a economia brasileira dando evidentes sinais de recuperação, reitero minhas sinceras homenagens a esses homens, na certeza de que o País trilha o caminho correto rumo à construção de uma sociedade mais justa, humana e solidária.

Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/10/2000 - Página 20870