Discurso durante a 72ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO SR. MARIO LAGO.

Autor
Roberto Saturnino (PT - Partido dos Trabalhadores/RJ)
Nome completo: Roberto Saturnino Braga
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO SR. MARIO LAGO.
Publicação
Publicação no DSF de 01/06/2002 - Página 10015
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, MARIO LAGO, ATOR, COMPOSITOR, ESCRITOR, RADIALISTA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), IMPORTANCIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, CULTURA, PAIS.

O SR. ROBERTO SATURNINO (Bloco/PT - RJ. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Senador Eduardo Suplicy, em nome do Senado da República, já fez referências à riquíssima biografia de Mário Lago, expressando os sentimentos do Senado Federal.

Quero expressar o sentimento de pesar, de tristeza, do Rio de Janeiro. Na verdade, Mário Lago, um símbolo da cultura genuinamente brasileira, é, sobretudo, um símbolo da cultura carioca. Sua própria vida é um emblema da vida cultural, da vida boêmia, da vida alegre, da vida sentimental do Rio de Janeiro. Ele teve uma vida tão longa e tão fecunda, que os cariocas o viam como um ser imortal, um deus do Olimpo, que não cessava de viver e de produzir, como ator, autor e compositor, como expressão da vida carioca, da alegria e da cultura do Rio de Janeiro.

Eu queria trazer esta palavra, como representante daquela cidade, expressando a tristeza do Rio cultural, a tristeza do Rio comum e também a tristeza do Rio militante, esquerdista, como foi Mário Lago, um conseqüente e coerente militante da Esquerda, desde o Partido Comunista até a campanha do Lula, nos últimos dias de vida.

Sr. Presidente, tudo isso deve ser reverenciado. Foi uma vida exemplar sob o ponto de vista ético, moral, cultural, de identificação com o seu povo. Foi uma vida que não perdeu o sentido do ideal humanitário, da justiça entre os seres humanos, perseguindo a utopia comunista, o farol da sua existência.

Dessa forma, fica aqui expressa, Sr. Presidente, a tristeza, o sentimento da população do Rio de Janeiro e, evidentemente, o pesar do Senado Federal, de acordo com as palavras do Senador Eduardo Suplicy.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/06/2002 - Página 10015