Pronunciamento de José Agripino em 30/04/2003
Discurso durante a 47ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO DR. AURELIANO CHAVES, EX-VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA, EX-GOVERNADOR E EX-DEPUTADO.
- Autor
- José Agripino (PFL - Partido da Frente Liberal/RN)
- Nome completo: José Agripino Maia
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM.:
- HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO DR. AURELIANO CHAVES, EX-VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA, EX-GOVERNADOR E EX-DEPUTADO.
- Publicação
- Publicação no DSF de 01/05/2003 - Página 9338
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
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- HOMENAGEM POSTUMA, AURELIANO CHAVES, EX VICE PRESIDENTE DA REPUBLICA, EX-DEPUTADO, EX GOVERNADOR, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), EX MINISTRO DE ESTADO, ELOGIO, VIDA PUBLICA, RETORNO, DEMOCRACIA, BRASIL.
O SR. JOSÉ AGRIPINO (PFL - RN. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero, como Líder, levar a palavra oficial do PFL à memória do seu fundador, o ex-Deputado Federal, ex-Governador, ex-Vice-Presidente Antônio Aureliano Chaves de Mendonça.
Sr. Presidente, fui Governador quando ele era Vice-Presidente da República e, neste meu depoimento, que vai ser rápido, quero deixar claro o sentimento que guardava dele. Era um homem de coragem cívica e de elevado espírito público, que ele demonstrou ao, no exercício da Vice-Presidência da República, ter dado uma contribuição corajosa para a transição democrática do País. Ele era Vice-Presidente da República do regime que foi substituído pela eleição de Tancredo e de V. Exª, Senador José Sarney. Participava do movimento quem tivesse coragem cívica, e ele teve coragem para, mesmo sendo Vice-Presidente, associar-se a um punhado de bravos que terminaram fundando o PFL e viabilizaram a eleição, no Colégio Eleitoral, de Tancredo Neves.
Como Governador, tive a oportunidade de muitos encontros com Aureliano, que depois foi Ministro de Estado. E, na convivência estreita que tive com ele - que foi um grande amigo de meu pai, Tarcísio Maia, que também já se foi --, tive a oportunidade de constatar o espírito público e a probidade que revestiam o seu caráter e a sua forma de ser.
Por essa razão, entendo que o País tem razões para estar enlutado. Minas Gerais fica diminuída com a perda de Aureliano. E a história haverá de, para fazer justiça, registrar, com letras salientes, a passagem desse grande brasileiro que nos deixa, que vai para o convívio de D. Vivi, e que recebe do PFL, Partido que ele ajudou a fundar, as manifestações de apreço, de solidariedade, de amizade e de saudade, votos que estendemos aos seus filhos e a sua família.