Discurso durante a 47ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO DR. AURELIANO CHAVES, EX-VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA, EX-GOVERNADOR E EX-DEPUTADO.

Autor
José Agripino (PFL - Partido da Frente Liberal/RN)
Nome completo: José Agripino Maia
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO DR. AURELIANO CHAVES, EX-VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA, EX-GOVERNADOR E EX-DEPUTADO.
Publicação
Publicação no DSF de 01/05/2003 - Página 9338
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, AURELIANO CHAVES, EX VICE PRESIDENTE DA REPUBLICA, EX-DEPUTADO, EX GOVERNADOR, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), EX MINISTRO DE ESTADO, ELOGIO, VIDA PUBLICA, RETORNO, DEMOCRACIA, BRASIL.

O SR. JOSÉ AGRIPINO (PFL - RN. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero, como Líder, levar a palavra oficial do PFL à memória do seu fundador, o ex-Deputado Federal, ex-Governador, ex-Vice-Presidente Antônio Aureliano Chaves de Mendonça.

Sr. Presidente, fui Governador quando ele era Vice-Presidente da República e, neste meu depoimento, que vai ser rápido, quero deixar claro o sentimento que guardava dele. Era um homem de coragem cívica e de elevado espírito público, que ele demonstrou ao, no exercício da Vice-Presidência da República, ter dado uma contribuição corajosa para a transição democrática do País. Ele era Vice-Presidente da República do regime que foi substituído pela eleição de Tancredo e de V. Exª, Senador José Sarney. Participava do movimento quem tivesse coragem cívica, e ele teve coragem para, mesmo sendo Vice-Presidente, associar-se a um punhado de bravos que terminaram fundando o PFL e viabilizaram a eleição, no Colégio Eleitoral, de Tancredo Neves.

Como Governador, tive a oportunidade de muitos encontros com Aureliano, que depois foi Ministro de Estado. E, na convivência estreita que tive com ele - que foi um grande amigo de meu pai, Tarcísio Maia, que também já se foi --, tive a oportunidade de constatar o espírito público e a probidade que revestiam o seu caráter e a sua forma de ser.

Por essa razão, entendo que o País tem razões para estar enlutado. Minas Gerais fica diminuída com a perda de Aureliano. E a história haverá de, para fazer justiça, registrar, com letras salientes, a passagem desse grande brasileiro que nos deixa, que vai para o convívio de D. Vivi, e que recebe do PFL, Partido que ele ajudou a fundar, as manifestações de apreço, de solidariedade, de amizade e de saudade, votos que estendemos aos seus filhos e a sua família.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/05/2003 - Página 9338