Fala da Presidência durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Solidariedade a homenagem prestada pelo Senador Arthur da Távola ao deputado Luiz Eduardo Greenhalgh.

Autor
Romeu Tuma (PFL - Partido da Frente Liberal/SP)
Nome completo: Romeu Tuma
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Solidariedade a homenagem prestada pelo Senador Arthur da Távola ao deputado Luiz Eduardo Greenhalgh.
Publicação
Publicação no DSF de 24/12/2003 - Página 42924
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • APOIO, HOMENAGEM, LUIZ EDUARDO GREENHALGH, DEPUTADO FEDERAL, DEFESA, DIREITOS HUMANOS.

            O SR. EURÍPEDES CAMARGO (Bloco/PT - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero associar-me às palavras ditas pelos oradores que me antecederam sobre o Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, que tem uma história coerente, que está de acordo com os seus princípios, com a defesa dos direitos humanos. Concordo com o que disse o Senador Romeu Tuma e com o testemunho dado pelo Senador Arthur Virgílio, que me antecedeu, colocando, com muita propriedade, sua convivência com uma figura pública da estatura do Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh.

            Sr. Presidente, aproveito o momento, nesta última sessão do ano, para dizer da minha convivência nesta Casa. Ao longo da minha trajetória política, tenho acompanhado as questões nacionais, por meio de figuras públicas que compõem o cenário nacional. Na minha posição de representante do Distrito Federal, tenho acompanhado a política nacional e os homens públicos que têm contribuído para o nosso País, que têm ajudado a consolidá-lo enquanto Pátria, enquanto Nação. Assim, pude perceber a importância desse processo, e, com o aprendizado, tenho tentado me colocar nesse cenário, na oportunidade em que sou suplente do Senador Cristovam Buarque.

            Sr. Presidente, gostaria de dizer que, ao longo dessa trajetória, pude perceber e vivenciar a participação de modo concreto.

            E hoje, 23 de dezembro, aqui estamos acompanhando e participando da autoconvocação, feita pelo Presidente do Senado, para podermos cumprir a nossa tarefa. Lá de fora não é vista essa participação ativa e concreta desta Casa em prol dos interesses nacionais. Esse é um trabalho que esta Casa desenvolve com grandeza e com a preocupação de contribuir para o País.

            Na verdade, nesta Casa, há uma pluralidade de posições ideológicas. Mas, de forma consciente e tranqüila, temos conseguido conviver com toda essa conjunção ideológica, desenvolvendo um trabalho sério, didático e criterioso de contribuição.

            Eu diria que, nesse trabalho, temos muito a aprender com as adversidades, temos que respeitá-las, cada vez mais. Esse é o ensinamento que adquiri neste primeiro ano em que desempenho o mandato de Senador. E todo esse aprendizado me dá uma visão cada vez mais clara da importância das ideologias, do respeito à democracia. É essa troca de idéias que gera o contraditório, mas também gera o novo. Afinal, da igualdade de pensamento não se extrai nada, não se cresce, não se avança; ela é apenas um jogo de compadres. E, nesta Casa, o jogo de idéias, de idéias lógicas e com critério, engrandece a Nação.

            Neste primeiro ano de mandato, reafirmei as minhas convicções relacionadas à democracia, à importância do processo democrático.

            Acompanhar à distância é uma coisa. Eu acompanhava a vida política assistindo a figuras como Romeu Tuma, Arthur Virgílio, Aloizio Mercadante, Sérgio Guerra, Sibá Machado, com suas lutas pelos seringais, e o meu amigo Senador - ainda tenho dificuldade de decorar os nomes - Mozarildo Cavalcanti, e a sua luta pelos povos do Norte e pela preservação da Amazônia.

            Enfim, esta Casa representa todos esses detalhes, essas riquezas do Brasil. São vários países dentro de um só. E o Senado tem a capacidade de equacionar essas diferenças e proporcionar essa harmonia federativa.

            Então, termino o ano com essa visão. Durante este ano fiquei emocionado de perceber, no dia-a-dia, a riqueza que existe nesta Casa, essa instância de decisão nacional.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/12/2003 - Página 42924