Discurso durante a 137ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro de matéria da revista IstoÉ, intitulada "A Verdadeira História de Papillon". (como Líder)

Autor
Mozarildo Cavalcanti (PTB - Partido Trabalhista Brasileiro/RR)
Nome completo: Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
IMPRENSA.:
  • Registro de matéria da revista IstoÉ, intitulada "A Verdadeira História de Papillon". (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 19/08/2005 - Página 28340
Assunto
Outros > IMPRENSA.
Indexação
  • COMENTARIO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, PERIODICO, ISTOE, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), DIVULGAÇÃO, LAUDO TECNICO, POLICIA FEDERAL, COMPROVAÇÃO, PESQUISA, JORNALISTA, VERDADE, HISTORIA, PRISIONEIRO, PAIS ESTRANGEIRO, GUIANA FRANCESA, FUGA, BRASIL, CONFIRMAÇÃO, EXISTENCIA, CADAVER, CEMITERIO, ESTADO DE RORAIMA (RR).

O SR. MOZARILDO CAVALCANTI (PTB - RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, solicitei a palavra para fazer o registro de uma matéria publicada na revista ISTOÉ desta semana, cujo título é “A Verdadeira História de Papillon”.

Todos nós sabemos, até porque foi um filme que teve bastante repercussão mundial, da história desse fugitivo francês, que fugiu da chamada Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, e que, segundo o filme, teria morrido nos Estados Unidos. Na verdade, depois de muitos anos de pesquisa, um jornalista em Roraima conseguiu comprovar que o fugitivo adentrou o Brasil, pelo Estado de Roraima, na época Território Federal de Roraima, e viveu lá durante muito tempo. Eram cinco fugitivos e o verdadeiro Papillon faleceu no Estado de Roraima, na Vila do Surumú, onde, conforme mostra a foto da reportagem, uma cruz marca sua sepultura.

Essa comprovação se deu graças a um trabalho obstinado do jornalista Platão, que levantou toda essa história, e também ao trabalho especial da Polícia Federal, que fez um laudo comparando as fotografias e os dados existentes.

O verdadeiro Papillon, que foi o Sr. René Belbenoit, está enterrado no Estado de Roraima. O falso Papillon, que escreveu o livro que foi famoso no mundo todo, o Sr. Henri Charrière se locupletou dos escritos do Sr. René Belbenoit se passando pelo verdadeiro Papillon.

Sr. Presidente, quero solicitar a V. Exª que o artigo da revista ISTOÉ seja transcrito na íntegra e faça parte deste meu pronunciamento.

Quero chamar a atenção de toda a Nação para um dado importante, porque às vezes a nossa história é roubada de maneira fragorosa, principalmente pelos poderosos. Quer dizer, os Estados Unidos publicaram esse livro, talvez até enganados por esse fugitivo que não era o verdadeiro Papillon; e hoje, depois de muito tempo, ficamos sabendo que a verdade é outra e esperamos que nosso Estado de Roraima possa ter também o seu quinhão na história por ter sido lá que esses fugitivos se instalaram. Eles vieram da Guiana Francesa, foram para a Guiana Inglesa, hoje República Cooperativista da Guiana, e depois fugiram para o Brasil, com medo dos horrores da Segunda Guerra Mundial, com medo do nazismo.

Reitero o meu pedido de transcrição na íntegra da matéria publicada na revista ISTOÉ.

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR MOZARILDO CAVALCANTI EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“A verdadeira história de Papillon” , revista ISTOÉ


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/08/2005 - Página 28340