O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, longe de mim pretender impor qualquer constrangimento à Senadora, que percebo neste momento emocionada; percebo isso e respeito. Mas S. Exª disse que reafirma todas as suas palavras.

Senadora Ideli Salvatti, tenho a impressão de que a parte referente à filha do Senador e Prefeito José Serra deve ser recomposta por V. Exª, sim, até porque o que V. Exª disse lá não corresponde à realidade dos fatos. Disse o Senador Aloízio Mercadante que, se correspondesse à realidade, não haveria nada demais. No entanto, digo a V. Exª que não corresponde à realidade dos fatos. Portanto, a busca da verdade deve ser feita por nós nesse momento, e não será nenhum desdouro para V. Exª reconhecer que houve uma hipérbole, um exagero.

Afinal de contas, a Senadora se voltar contra o Sr. Daniel Dantas, que eu não conheço... Aliás, sou um brasileiro muito medíocre. Não conheço o Sr. Daniel Dantas; não conheço o Sr. Marcos Valério; não conheço o nosso famoso, que dizem que seria uma pessoa tão importante para setores do PSDB, Sr. Ricardo Sérgio. Sou um brasileiro mediocríssimo.

Eu não chamaria o Sr. Daniel Dantas para padrinho de nenhum filho meu. Chamei, para padrinho do meu filho mais velho, o Senador Bernardo Cabral. Minha mulher não era a favor, embora goste muito dele. Ela dizia: “Vai chamar político?” Muito bem! O Senador é uma pessoa honrada, que prezo muito, e de minha amizade pessoal. Os outros três filhos - a mais velha e os outros dois - têm como madrinha uma grande amiga nossa, trabalhadora paupérrima: Maria Oliveira e Silva, que chamamos em casa de Lalá. A Lalá é madrinha dos meus filhos.

Sou um brasileiro medíocre. Não conheço essa gente. Ele veio ao Senado na condição de réu mesmo.