Discurso durante a 114ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comunica apresentação de projetos de lei que autorizam o Poder Executivo a criar duas novas universidades federais no Estado do Pará.

Autor
Flexa Ribeiro (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Fernando de Souza Flexa Ribeiro
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENSINO SUPERIOR. ESTADO DO PARA (PA), GOVERNO ESTADUAL.:
  • Comunica apresentação de projetos de lei que autorizam o Poder Executivo a criar duas novas universidades federais no Estado do Pará.
Publicação
Publicação no DSF de 21/07/2006 - Página 24869
Assunto
Outros > ENSINO SUPERIOR. ESTADO DO PARA (PA), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • ENCAMINHAMENTO, PROJETO DE LEI, AUTORIA, ORADOR, APRESENTAÇÃO, SENADO, AUTORIZAÇÃO, EXECUTIVO, CRIAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL, MUNICIPIO, SANTAREM (PA), MARABA (PA), ESTADO DO PARA (PA), DESMEMBRAMENTO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA (UFPA), GARANTIA, ACESSO, CONHECIMENTO, CIENCIA E TECNOLOGIA, FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, POPULAÇÃO, INCENTIVO, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, REGIÃO.
  • MANIFESTAÇÃO, APOIO, CANDIDATURA, ALMIR GABRIEL, GOVERNADOR, ESTADO DO PARA (PA), GERALDO ALCKMIN, PRESIDENTE DA REPUBLICA.
  • IMPORTANCIA, SITUAÇÃO, ESTADO DO PARA (PA), AUMENTO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), DESENVOLVIMENTO REGIONAL, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, POPULAÇÃO.
  • ELOGIO, ETICA, COMPETENCIA, GOVERNADOR, EX GOVERNADOR, ESTADO DO PARA (PA).

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 20/07/2006


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DISCURSO PROFERIDO PELO SR. SENADOR FLEXA RIBEIRO NA SESSÃO DO DIA 19 DE JULHO DE 2006, QUE, RETIRADO PARA REVISÃO PELO ORADOR, ORA SE PUBLICA.

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            O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Com revisão do orador.) - Nobre Presidente, Senador Edison Lobão, Srªs e Srs. Senadores, venho à tribuna hoje para falar aos meus amigos do Pará sobre o encaminhamento de dois projetos de lei que apresentei ao Senado Federal, autorizando o Poder Executivo a criar duas universidades no Estado do Pará.

Aqui, Senador Edison Lobão, já foi falado, várias vezes, das universidades criadas em vários Estados brasileiros. O Presidente da República, há pouco tempo, criou treze universidades no papel. Proponho que sejam criadas efetivamente duas novas universidades federais no meu Estado, que só possui - sendo o segundo maior Estado brasileiro em extensão territorial - duas universidades federais: a Universidade Federal do Pará e a Universidade Federal de Agronomia.

Com esses projetos de lei, proponho a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará, com sede no Município de Santarém, por desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA), e da Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Pará, com sede no Município de Marabá. São duas regiões da maior importância para o desenvolvimento de nosso Estado: a região do oeste do Pará e a região do sul e sudeste do Pará.

Esses projetos de lei, que autorizam a criação, por desmembramento da Universidade Federal do Pará, servirão para levar conhecimento, ciência e tecnologia, formação e qualificação aos paraenses que residem nessas regiões, além do desenvolvimento econômico e social que tanto buscamos no Estado do Pará.

Era essa a informação, Sr. Presidente, Senador Edison Lobão, que eu queria levar aos paraenses.

Eu também queria dizer, como disse o nosso Líder, Senador José Agripino, que, no Estado do Pará, acompanhamos a candidatura do ex-Senador e ex-Governador Almir Gabriel ao Governo do nosso Estado. Junto com a candidatura dele, levamos a candidatura do Presidente Geraldo Alckmin. Assim como acontece no Rio Grande do Norte, está acontecendo em todos os Estados do Brasil.

No Pará, não é diferente. No Pará, tudo aquilo que já foi feito, ao longo desses onze anos e meio de governo, pela União em benefício do nosso Estado, fez com que o PIB paraense triplicasse, em dez anos, e passasse da 14ª posição, em relação ao PIB dos Estados brasileiros, para a 11ª, crescendo três posições nesse período. Vários outros elementos de comparação nos levam a dizer que o Estado do Pará está no caminho correto, no caminho do desenvolvimento, no caminho da melhoria da qualidade de vida da nossa população.

Almir Gabriel é reconhecido por todos os paraenses como sendo aquele político que, por meio da ética, da seriedade, da honrabilidade, da competência e do trabalho, propiciou, desde 1995, que se levasse avante o projeto do novo Pará. E hoje se apresenta, com credibilidade, com o trabalho já demonstrado e continuado pelo atual Governador Simão Jatene, junto à população do Pará para um novo governo.

No âmbito federal, temos absoluta certeza de que a Nação brasileira vai escolher, em 1º de outubro, o nome de Geraldo Alckmin, que, como disse o Líder José Agripino, vai propor à Nação um projeto de desenvolvimento, diferentemente do que ocorreu com o atual Presidente, que, após três anos e meio de mandato, não cumpriu nada daquilo que prometeu em campanha. No próprio Estado do Pará, depois de tudo que ele disse que faria em benefício dos paraenses, a única coisa que fez foi voltar as costas para o Estado, como voltou as costas para o Brasil. Deixou o Pará no abandono, fazendo apenas e tão somente as transferências obrigatórias, ou seja, as transferências ditas constitucionais.

Ainda há pouco, a Senadora Ana Júlia mostrou aqui números, que foram contestados por V. Exª, Presidente Edison Lobão, dizendo que o seu Estado do Maranhão, vizinho ao Pará, não recebeu apoio algum nem qualquer recurso do Governo Federal. O Senador Heráclito Fortes disse o mesmo em relação ao seu Estado, o Piauí. E assim dizem todos os Senadores, que vêm à tribuna dizer que o Governo Federal, lamentavelmente, ao longo desses três anos e meio, nada fez pelos Estados brasileiros; muito pelo contrário, gastou e gastou muito, mas de forma errada, sem qualificar os gastos.

É isso que a Nação brasileira vai reconhecer nas urnas, em 1º de outubro. Temos absoluta certeza de que as pesquisas, que agora já apontam um segundo turno configurado, apontarão, proximamente, uma vitória do candidato Geraldo Alckmin.

Precisamos fazer com que este País cresça no ritmo que o mundo cresce, ou cresceu ao longo desses quatro anos; uma fase áurea da economia mundial, em que todos os países crescem a índices bastante superiores ao brasileiro, que, lamentavelmente, é o penúltimo da América Latina, perdendo, única e exclusivamente, para o Haiti.

Foi dito aqui que não precisaria o Brasil crescer - não concordo - no mesmo patamar em que crescem a Índia e a China. Todavia, penso que deveria crescer, pelo menos, como os nossos vizinhos da América do Sul, entre os quais a Argentina, o Chile e o Peru. Infelizmente, porém, o nosso índice de crescimento é pífio: 2,35% no ano passado e, neste ano, exulta-se dizer que atingirá de 3,5% a 4%. Precisamos apresentar um índice de crescimento bem superior, para que possamos gerar emprego e renda para os brasileiros que buscam mercado de trabalho e que não o encontram.

Os dez milhões de empregos prometidos pelo Presidente Lula, na campanha de quatro anos atrás, serão cobrados agora pela população brasileira, nas urnas. O Presidente diz que gerou algo em torno de 3,5 milhões de empregos. Portanto, conclui-se que os outros 7 milhões de empregos foram gerados na China, para onde estão indo as nossas riquezas, os nossos insumos, para lá serem industrializados - gerando emprego naquele país - e, depois, importados pelo Brasil, a fim de aqui serem fechadas indústrias, que não têm condições de competitividade, em face da carga tributária, que cresceu, só neste Governo, mais de três pontos percentuais. A economia brasileira já não suporta essa situação.

Tenho absoluta certeza, Sr. Presidente, Senador Edison Lobão, de que o eleitor, ao exercer seu direito mais sagrado, que é o de escolher quem conduzirá os destinos deste País, vai analisar o que foi feito ao longo desses três anos e meio ou o que não foi feito nesse período e o que poderá ser feito para o desenvolvimento e o crescimento deste País, no próximo governo de Geraldo Alckmin.

Era o que tinha a dizer.

Agradeço a V. Exª a gentileza, Senador Edison Lobão.


             V:\SLEG\SSTAQ\SF\NOTAS\2006\20060720ND.doc 5:10



Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/07/2006 - Página 24869