Discurso durante a 134ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Elogios à gestão do Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

Autor
Marcos Guerra (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/ES)
Nome completo: Marcos Guerra
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESTADO DO ESPIRITO SANTO (ES), GOVERNO ESTADUAL. DESENVOLVIMENTO REGIONAL.:
  • Elogios à gestão do Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.
Publicação
Publicação no DSF de 17/08/2006 - Página 26963
Assunto
Outros > ESTADO DO ESPIRITO SANTO (ES), GOVERNO ESTADUAL. DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Indexação
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, GOVERNADOR, ESTADO DO ESPIRITO SANTO (ES), PAGAMENTO, DIVIDA, UNIÃO FEDERAL, AUSENCIA, AUMENTO, IMPOSTOS, POPULAÇÃO, RECUPERAÇÃO, CAPACIDADE, INVESTIMENTO, CRESCIMENTO, CRIAÇÃO, EMPREGO, PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, REFORÇO, SETOR, PRODUÇÃO, OBJETIVO, REDUÇÃO, DESIGUALDADE SOCIAL, ELIMINAÇÃO, EXODO RURAL, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA.
  • COMENTARIO, LANÇAMENTO, PLANO, DESENVOLVIMENTO, ESTADO DO ESPIRITO SANTO (ES), PROMOÇÃO, IGUALDADE, REGIÃO, DIVERSIDADE, ECONOMIA, QUALIFICAÇÃO, MÃO DE OBRA, PADRÃO, AMBITO INTERNACIONAL.

O SR. MARCOS GUERRA (PSDB - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a princípio, gostaria de parabenizar o Senador Pedro Simon pelo seu pronunciamento, que foi brilhante.

A competência de um governo não pode ser medida por sua capacidade de atender às reivindicações de determinados setores, ou apenas pela habilidade na administração das contas públicas. Governo competente é aquele dotado de uma ampla visão gerencial, que abrange todos os setores da sociedade, com devoção ao interesse público somada ao respeito pela ética. Governo competente, em resumo, é o que, confrontado com problemas, encara-os como desafios a serem superados pela inteligência, não como inconvenientes a serem dissimulados pela astúcia.

Creio que temos, no Espírito Santo, um exemplo de boa administração pública. Tive a oportunidade, nas últimas semanas, de percorrer boa parte do Estado e constatar pessoalmente o quanto progredimos em um período tão curto. Todos devem lembrar que, até pouco tempo, vivíamos uma situação nada invejável em matéria de contas públicas.

No final de 2002, o Estado devia a servidores, fornecedores e prestadores de serviços, entre outros, um total de R$1,2 bilhão. Estávamos inadimplentes com o contrato de renegociação da dívida com a União, não tínhamos crédito junto a agências financiadoras nacionais e internacionais, e os bancos oficiais operavam com prejuízos.

Em menos de quatro anos, sob a gestão do Governador Paulo Hartung, o Espírito Santo foi submetido a um choque ético e administrativo que o conduziu a uma posição invejável entre as demais unidades da Federação. As finanças foram saneadas, sem que fosse necessário aumentar impostos, o Governo recuperou sua capacidade de investimento, e o Estado passou a atrair novos projetos na iniciativa privada.

Este ano, o Estado, que já aplicou R$400 milhões, deverá ultrapassar a casa de R$800 milhões, só em obras e serviços, em todos os seus 78 municípios. A esta quantia devem ser acrescidos R$6 bilhões provenientes da iniciativa privada. Até 2010, está previsto um total de R$44 bilhões em investimentos no Espírito Santo. São recursos que devem gerar aproximadamente 111 mil novos empregos em meu Estado.

Como bem disse o Governador, trata-se de um volume de investimentos superior mesmo ao da época dos grandes projetos, nas décadas de 70 e 80. É o maior da história capixaba, resultado do trabalho de recuperação da credibilidade política e institucional do Estado a que a atual administração vem se dedicando desde o seu início.

O desenvolvimento econômico, quando construído sobre bases sustentáveis, impulsiona a melhoria do padrão de vida da população. É o que vem acontecendo no Estado, o único do País com mobilidade social crescente em todas as classes, de acordo com pesquisa recente. Grandes, médios, pequenos e micros empreendimentos têm gerado empregos em ritmo constante nos últimos anos, fazendo com que aumentem as oportunidades de ascensão na pirâmide social.

É também um dos Estados em que a preocupação em interiorizar o desenvolvimento faz parte da agenda de prioridades do governo, evitando a concentração de investimentos nas grandes cidades. O equilíbrio entre a distribuição demográfica e a atividade econômica criou, nas diversas regiões do Espírito Santo, pólos de geração de emprego e renda, além do fortalecimento de vários arranjos produtivos locais que têm sido decisivos para reduzir disparidades e desestimular a migração rumo aos grandes centros.

O planejamento de longo prazo - hábito que, infelizmente, não tem sido prioridade em muitos governos neste País - foi incorporado à estratégia de trabalho do atual Governo, com o lançamento, em junho deste ano, do Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, que traça metas para o Estado para os próximos 20 anos. Entre elas, as principais são a promoção da competitividade e do equilíbrio regional, a diversificação econômica e a formação de mão-de-obra qualificada com base em padrões internacionais.

Quero elogiar, de público, a competência demonstrada pelo governo de Paulo Hartung nesta era de grandes desafios e de oportunidades excepcionais vivida pelo Espírito Santo. Pude ver com meus próprios olhos como é possível promover o desenvolvimento ancorado em bases sólidas, sem esquecer o futuro.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente, e parabenizo, mais uma vez, o nosso Governador.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/08/2006 - Página 26963