A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, as discussões sobre o Programa de Aceleração Econômica (PAC), lançado pelo governo Lula no último dia 22 de janeiro mostram que o Programa, na verdade, não passa de uma mistura de expectativas com o ordenamento de projetos já existentes e obras em andamento. Não é mais do que uma lista de intenções de investimentos públicos. É um plano confuso na execução, que não atacou a questão central da redução da carga tributária e dos gastos do governo, além de não contemplar as reformas estruturais que o país aguardou durante todo o primeiro mandato do presidente Lula.

É nesse contexto que faço o registro a matéria intitulada “Sem reformas, PAC não atinge metas, diz CNI”, publicada no jornal O Estado de S. Paulo em sua edição de 8 de fevereiro do corrente. A matéria traz a informação de que documento produzido pela Unidade Econômica da CNI avalia que “Para ter sucesso, o governo terá de fazer as reformas tributária e previdenciária, promover a redução dos gastos públicos e ampliar os incentivos fiscais para mais setores da economia”.

Sr. Presidente, solicito que a matéria acima citada seja considerada como parte integrante deste pronunciamento para que, assim, passe a constar dos Anais do Senado Federal.

Muito obrigado.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE A SRª SENADORA MARISA SERRANO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Sem reformas, PAC não atinge metas, diz CNI.”