Discurso durante a 119ª Sessão Especial, no Senado Federal

Homenagem ao Sr. Antonio Ernesto Werna de Salvo, presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária no Brasil - CNA.

Autor
Garibaldi Alves Filho (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RN)
Nome completo: Garibaldi Alves Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem ao Sr. Antonio Ernesto Werna de Salvo, presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária no Brasil - CNA.
Publicação
Publicação no DSF de 08/08/2007 - Página 25984
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, PRESIDENTE, CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUARIA DO BRASIL (CNA), ELOGIO, VIDA PUBLICA, EMPENHO, DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA, ATENDIMENTO, REIVINDICAÇÃO, REGIÃO NORDESTE, FAVORECIMENTO, PROGRAMA, IRRIGAÇÃO, INCENTIVO, PECUARIA, OVINO, CAPRINO.
  • VOTO DE PESAR, DEPUTADO FEDERAL.

O SR. GARIBALDI ALVES FILHO (PMDB - RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, V. Exª vai, inicialmente, receber o meu pedido de desculpas, porque não se pode pedir a palavra a esta altura, quando a sessão já está sendo encerrada por V. Exª. Mas agradeço ao Senador Marconi Perillo, que me vai dar a oportunidade de rapidamente fazer um elogio ao ex-Presidente da Confederação Nacional da Agricultura, o Sr. Antônio Ernesto de Salvo.

Não quero falar, Sr. Presidente, em nome de nenhuma Bancada, porque não sou Líder de Bancada. Quero falar em nome de uma Região que certamente não trouxe a contribuição que o Sr. Antônio Ernesto de Salvo esperava como Presidente da Confederação Nacional da Agricultura, porque o Nordeste tem, como também o Brasil, realmente uma característica: há um Nordeste privilegiado e há um Nordeste pobre, sacrificado, o chamado Nordeste do semi-árido, semi-árido que significa, na maioria dos Estados, 80% do seu território.

O Nordeste teve a oportunidade, pelos seus representantes, de chegar ao Presidente da Confederação Nacional da Agricultura com seus pleitos, com suas reivindicações, as quais sempre lhe exigiam a compreensão e a sensibilidade que ele sempre manifestou. Ele sempre teve para conosco, representantes dessa região, uma compreensão muito grande, uma sensibilidade que nos faz hoje vir à tribuna para dizer que morreu um homem que sabia fazer justiça.

Eu não conhecia bem o Sr. Antônio Ernesto de Salvo, mas ouso dizer que ele era um homem que sabia dar a César o que era de César. Ele sabia dar ao Nordeste o que era do Nordeste: as perspectivas que se abriam principalmente na agricultura irrigada; a alternativa que se abria até mesmo para uma agricultura do semi-árido, para a pecuária ou para a criação de ovinos e caprinos.

Venho a esta tribuna, Sr. Presidente, porque já não pode fazê-lo quem deveria. Infelizmente, tivemos essa tristeza nos últimos dias. Quem deveria estar aqui prestando homenagem também silenciou, morreu: o Deputado Nélio Dias, que alguns dos senhores conheciam, um homem jovem, que tinha o ímpeto de defender sua região em todas as oportunidades.

Sr. Presidente, que coisa trágica! Ao mesmo tempo em que Deus levou Antônio de Salvo, levou Nélio Dias. Levou um pouco das nossas esperanças; levou muito do nosso entusiasmo, da nossa fé inquebrantável de que aquela Região terá vez. E, quando ela tiver vez, que não se esqueça de Antônio Ernesto Werna de Salvo e de Nélio Silveira Dias.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/08/2007 - Página 25984