Discurso durante a 194ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro da beatificação de Albertina Berkendbrock.

Autor
Neuto de Conto (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/SC)
Nome completo: Neuto Fausto de Conto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
IGREJA CATOLICA.:
  • Registro da beatificação de Albertina Berkendbrock.
Publicação
Publicação no DSF de 25/10/2007 - Página 37419
Assunto
Outros > IGREJA CATOLICA.
Indexação
  • REGISTRO, CONCESSÃO, TITULO, IGREJA CATOLICA, IRMÃ DE CARIDADE, SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, LEITURA, TRECHO, BIOGRAFIA.

O SR. NEUTO DE CONTO (PMDB - SC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Santa Catarina tem-se destacado por ter tido a primeira santa do Brasil, Madre Paulina. Na cidade de Nova Trento, vinda da Itália ainda menina, trabalhou e constitui-se numa verdadeira santa.

No último sábado, dia 20 de outubro, tivemos a oportunidade de participar da cerimônia de beatificação de Albertina Berkenbrock, na cidade de Tubarão.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, vou ler sua biografia para que fique registrada nos Anais do Senado da República a importância da menina Albertina Berkenbrock:

Dados Biográficos da Bem-Aventurada.

Albertina Berkenbrock - conhecida pelo povo da Diocese de Tubarão como “a nossa Albertina” - nasceu no dia 11 de abril de 1919, na comunidade de São Luís, Paróquia de São Sebastião de Vargem do Cedro, município de Imaruí, Estado de Santa Catarina. Filha de um casal de agricultores, Henrique e Josefina Berkenbrock, teve mais oito irmãos. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.

Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez, heroicamente, como verdadeira mártir.

O martírio e a conseqüente fama de santidade espalharam-se rapidamente, de maneira clara e convincente. Afinal, ela foi uma menina de grande sensibilidade para com Deus e com as coisas de Deus, para com o próximo e com as coisas do próximo. Isso se depreende, com nitidez, de sua vida, vivida na simplicidade dos seus tenros anos.

Por isso, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, registro, para que conste dos Anais do Senado, a sua vida cristã e, principalmente, de bondade, delicadeza, meiguice, obediência, trabalho e sacrifício. Em razão da luta para defender sua honra, foi assassinada covardemente, e seu martírio fez com que as análises feitas pelo Vaticano e por todas as pessoas que a isso se dedicaram tornassem possível, nesse dia, sua beatificação, existindo a possibilidade de que chegue à santificação.

Quero registrar, também, que a Diocese de Tubarão e a Igreja do Brasil têm a máxima alegria de apresentar uma jovem como modelo de santidade para a juventude de hoje e de sempre, a bem-aventurada Albertina.

Em 1952, a Arquidiocese de Florianópolis iniciou a Causa de Beatificação, e foi atendida, após todos os proclamas, pelo Santo Padre Bento XVI, que assinou o Decreto sobre o Martírio, sob o conhecimento e aprovação de Sua Santidade.

Por isso, com este registro, encerro, dizendo que a Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock, virgem e mártir, foi beatificada pela Igreja Católica.

Muito obrigado Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 25/10/2007 - Página 37419