O SR. PAULO DUQUE (PMDB - RJ. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Tião Viana, eu realmente tenho muita sorte, sempre tive. Falar depois do Dr. Campos da Paz, para mim, é um privilégio. Antes de eu vir à tribuna, havia passado na Mesa e indagado dele algumas coisas sobre o Sarah, e não é que ele vai na minha frente e explica tudo o que eu queria saber?

Estou em Brasília há apenas dois anos e uma das coisas que mais me chamou atenção... Venho do Rio de Janeiro, da cidade do Rio, uma cidade muito tumultuada, onde freqüentemente os hospitais do Rio de Janeiro, que todos conhecem - Miguel Couto, Souza Aguiar e Getúlio Vargas -, ficam apinhados de gente, vítimas de acidentes. Eu tinha uma grande curiosidade sobre a Rede Sarah, sobre o Sarah. Imaginei logo que Sarah só poderia ser Sarah Kubitschek. Rede Sarah, por que Sarah? Queria saber a origem, Presidente José Sarney. Por que Sarah? Afinal, morei pertinho da primeira sede das Pioneiras Sociais, no Rio de Janeiro, na rua... (Pausa.)

Agora, me ajudem. (Pausa.)

Rua Pereira da Silva! Era uma casa grande, bonita. Era ali a sede das Pioneiras Sociais. Era ali que Dona Sarah, às vezes, atuava. E foi ali que o seu primo Campos da Paz instituiu essa grande fundação, ou, pelo menos, os primeiros passos.

Esse é um aspecto da minha presença aqui.

O outro é que, há pouco tempo, talvez um mês, o meu filho me telefonou pedindo que providenciasse a remoção de um acidentado da cidade de Maringá, pois ele queria ir para a Rede Sarah. Eu pensei “Mas como eu vou arranjar isso, na rede Sarah, em Brasília, longe?”. Eu falei: “Bom, vou tentar. Eu vou tentar”. E escrevi uma carta à Presidência da Rede Sarah, em Brasília, pois aqui eu tinha certeza de que existia. Não é que, alguns dias depois - não chegou nem a quinze dias -, ele me telefona agradecendo, o meu filho, pois o amigo dele, que foi acidentado na cidade de Maringá, tinha sido removido para o Sarah, que havia mandado uma ambulância buscá-lo! Ora, aquilo marcou muito para mim. Funciona! Que coisa maravilhosa ter uma instituição dessa que funciona, e bem!

Que exemplo posso dar a todos eles, da minha geração, da geração passada e da geração que virá por aí? Chegou a hora de eu querer ajudar o Sarah, e V. Exª vai dizer como eu posso ajudar o Sarah. V. Exª, Senador Tião Viana, Presidente desta sessão, que é médico - e eu sou advogado -, vai me dizer como eu posso ajudar o Sarah. Eu fiquei fã do Sarah, e não só por se chamar Sarah Kubitschek - Juscelino era um santo, e eu o adorava -, mas pelo trabalho muito relevante que esse hospital presta a esta geração e, sobretudo, a minha cidade, que é uma cidade permanentemente tumultuada, embora permaneça belíssima, o Rio de Janeiro.

Quero felicitar a mim mesmo por haver podido comparecer a esta tribuna e dado um exemplo positivo do Sarah e dizer a V. Sª e a todos aqueles que pertencem a essa agremiação: contem comigo! (Palmas.)

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