A SRª LÚCIA VÂNIA (PSDB - GO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ao longo de 2008 e no primeiro semestre deste ano tive o prazer de vir a essa tribuna, pelo menos por duas vezes, para repercutir junto aos senhores e à opinião pública brasileira, aspectos positivos do processo educacional de Goiás.

            Desta vez volto a destacar os resultados da aplicação do Índice Geral de Cursos (IGC), avaliação aplicada pelo Ministério da Educação, através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), como parte do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior.

            O Enade foi criado em 2004 pelo MEC para avaliar a qualidade dos cursos e instituições de ensino superior em todo o Brasil e o grau de aprendizado dos estudantes.

            De acordo com o Inep as provas foram aplicadas em 488.883 estudantes, de 619 instituições de todo o país.

            O que é elogiável nesse exame é que a avaliação cobre tanto a qualidade dos cursos e instituições de ensino superior do país, quanto avalia o grau de aprendizado dos estudantes.

            Cumprimento daqui a Universidade Federal de Goiás que, nessa avaliação, alcançou o conceito que a coloca em primeiro lugar no Estado de Goiás, em segundo-lugar no Centro-Oeste, secundando a Universidade de Brasília, e o 22º lugar entre duas mil universidades, faculdades e centros universitários de todo o país.

            O Índice Geral de Cursos é calculado levando-se em consideração três quesitos: as notas que as instituições obtiveram no Enade; na avaliação dos alunos quanto à infraestrutura da instituição; e, ainda, as notas obtidas nos cursos de mestrado e doutorado, atribuídas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes.

            Tenho que reconhecer, também, que metade das faculdades do Estado de Goiás não alcançou conceito satisfatório. Portanto, muito há, ainda, por fazer.

            Mas as demais instituições podem se espelhar na Universidade Federal de Goiás que, ao longo de sua breve história e, principalmente, nos últimos anos, tem buscado o caminha da excelência.

            Basta que analisemos os dados concretos disponíveis:

            Se em 2005 a UFG tinha 19 Cursos de Mestrado e 6 de Doutorado, em 2009 ela possui 34 de Mestrado e 13 de Doutorado;

            Se em 2005 a UFG tinha 1.237 alunos matriculados nos seus Cursos de Mestrado, e 266 alunos nos Cursos de Doutorado, em 2009 são 1.521 no Mestrado e 561 alunos no Doutorado;

            Por fim, apenas para ficarmos nesses ítens representativos de uma excelênia acadêmica, a produção cientifica da Universidade - expressa em artigos publicados no períodicos nacionais e estrangeiros, comunicados em eventos, publicação de livros etc - passou de 2.186 trabalhos em 2007 para 2.760 em 2008.

            Além do mais, na gradução, e por meio do Programa de Apoio a Programas de Reestrutura e Expansão das Universidades Federais - Reuni - a UFG saltou de cerca de 13 mil e quinhetos estudantes matriculados, para 16 mil. E ao final da expansão, alcançará 24 mil alunos, em 2012.

            Foram criados 30 novos cursos de graduação e, para sustentar toda essa expansão, foram contratos 299 professores para os Campi de Goiânia, Jataí e Catalão, além de 203 novos funcionários técnico-admistrativos.

            A expansão discente, docente e administrativa da universidade enseja uma extraordinária expansão da sua área construída: louve-se a união da bancada federal do Estado, na Câmara e no Senado, cujas emendas propiciaram a inauguração recente do Centro de Cultura e Eventos, além da expansão do prédio de internação do Hospital das Clínicas que passará dobrará a sua capacidade de internação de 300 pacientes para 600.

            Outras construções estão em andamento como prédios para salas de aula e apartamentos de moradia para estudantes do interior que demandam a capital do Estado.

            Uma Universidade, contudo, todos sabemos, não se constrói com prédios, mas, acima de tudo, com cérebros.

            Nesse sentido tivemos uma extraordinária expansão de 550 professores doutores em 2005 para 1.015 professores doutores neste ano de 2009.

            Os investimentos em toda a Universidade se multiplicam, a comunidade se beneficia e o processo de desenvolvimento do Estado se sedimenta de forma sustentável.

            Sr. Presidente, neste momento, pois, reafirmo o meu os meus cumprimentos a toda a comunidade da Universidade Federal de Goiás: ao seu quadro administrativo, pela sua competência técnica, ao seu corpo docente, que cada vez se capacita mais, ao seu corpo gerencial que, sob o comando do Reitor Edwarde Madureira, tem demonstrado um desprendimento total em favor da academia.

            Cumprimento, por fim, o povo do meu Estado, estimulando-o a apoiar o que se faz na UFG. Ali temos uma Universidade vindo ao encontro das aspirações maiores da nossa sociedade, ou seja: um ensino público de excelência que alicerça o nosso desenvolvimento.

            Era o que tinha a dizer.

            Muito obrigada.

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