Discurso durante a 173ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao servidor João Batista Medeiros, do Gabinete de S.Exa., que com 76 anos de idade, presta relevantes serviços. Homenagem pelo transcurso do Dia Internacional do Idoso e pelos seis anos do Estatuto do Idoso.

Autor
Sadi Cassol (PT - Partido dos Trabalhadores/TO)
Nome completo: Sadi Cassol
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. POLITICA SOCIAL.:
  • Homenagem ao servidor João Batista Medeiros, do Gabinete de S.Exa., que com 76 anos de idade, presta relevantes serviços. Homenagem pelo transcurso do Dia Internacional do Idoso e pelos seis anos do Estatuto do Idoso.
Aparteantes
Mão Santa, Paulo Paim, Sérgio Zambiasi.
Publicação
Publicação no DSF de 02/10/2009 - Página 48940
Assunto
Outros > HOMENAGEM. POLITICA SOCIAL.
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA INTERNACIONAL, IDOSO, ANIVERSARIO, ESTATUTO, ELOGIO, ATUAÇÃO, SERVIDOR, SENADO, PUBLICAÇÃO, LIVRO, RECONHECIMENTO, TRABALHO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
  • SAUDAÇÃO, EVOLUÇÃO, RESPEITO, SOCIEDADE, IDOSO, APERFEIÇOAMENTO, LEGISLAÇÃO, CONCLAMAÇÃO, LUTA, APLICAÇÃO, AMPLIAÇÃO, INTEGRAÇÃO, CIDADANIA.
  • NECESSIDADE, ATENÇÃO, GOVERNO, SITUAÇÃO, APOSENTADO, DESVALORIZAÇÃO, BENEFICIO PREVIDENCIARIO, ELOGIO, MOBILIZAÇÃO, ENTIDADE, LUTA, DIREITOS.
  • SOLICITAÇÃO, REITOR, UNIVERSIDADE, PROMOÇÃO, ABERTURA, CURSOS, AREA, ATENDIMENTO, VELHICE, APLICAÇÃO, NUMERO, MEDICO, GERIATRIA, INTERIOR, PAIS.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. SADI CASSOL (Bloco/PT - TO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, antes de iniciar minha fala, quero prestar uma homenagem ao nosso João Batista Medeiros, autor deste livro que trago em mão, gerontólogo social, e também ao nosso Senador Paulo Paim, autor da Lei do Estatuto do Idoso, que hoje completa seis anos. Então, nossa homenagem, nosso reconhecimento ao nosso João Batista de Medeiros, que está com 76 anos, que é nosso assessor de gabinete e que tem uma vontade de fazer ainda pelo social, pelos idosos, pelos brasileiros. Parabéns! É a nossa homenagem.

            Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o idoso brasileiro merece a homenagem de ter um dia especial dedicado a ele. O dia 27 de setembro é comemorado como o Dia do Idoso há mais de quarenta anos. As comemorações começaram por iniciativa de uma instituição social e religiosa paulista denominada Associação Cristã Luiza de Marilack.

            O Dia Nacional do Idoso passou a ser comemorado no dia 1º de outubro, juntamente com o Dia Internacional do Idoso, por decisão da Câmara dos Deputados.

            O que vale a pena registrar é que o idoso brasileiro começa a ser homenageado pela sociedade e que, até bem pouco tempo, ele era um ilustre desconhecido que não aparecia nas estatísticas, pois só eram considerados idosos aqueles que viviam em asilos ou que estavam doentes nos hospitais. Hoje, o Brasil conta com cerca de 23 milhões de pessoas com mais de sessenta anos e possui as melhores e as mais avançadas leis sobre direitos do idoso. A importante Lei nº 10.741, de autoria do nosso ilustre colega Senador Paulo Paim, que criou o Estatuto do Idoso, completa hoje seis anos. É importante que, em todos os Estados brasileiros, aconteçam comemorações homenageando os idosos, divulgando o Estatuto do Idoso e as demais leis que visam a proteger os idosos brasileiros.

            Aproveito para transmitir a todos aqueles que já ultrapassaram os sessenta anos de idade os meus parabéns, um sincero abraço e votos de que suas famílias, a sociedade e os Poderes constituídos da Nação participem na luta pelo cumprimento do que é, indubitavelmente, a melhor legislação do mundo em favor daqueles que chegam à chamada terceira idade.

            Precisamos todos lutar para que o Estatuto do Idoso e outras leis sejam respeitadas e cumpridas integralmente.

            As pessoas idosas, que tanto contribuíram para a formação da atual sociedade, merecem a atenção de todos nós, pois o que eles querem é respeito, apoio e oportunidade para exercerem a cidadania, tão dificultada pela incompreensão de alguns segmentos sociais.

            Precisamos lutar com todas as armas, para que o segmento idoso seja resgatado e reintegrado à família, à comunidade e à sociedade. Os idosos têm muita pressa, não podem esperar, por razões óbvias, pois o tempo está passando.

            A sociedade está começando a tomar conhecimento da presença em seu meio das pessoas envelhecidas e a participar da luta dessas pessoas em busca do exercício da cidadania plena.

            Todos nós sabemos que o esquema da vida é nascer, crescer, estudar, trabalhar duro para obter os meios de chegar a um envelhecimento confortável e com uma renda que permita viver sem sobressaltos.

            É óbvio que estamos envelhecendo a cada segundo, a cada minuto, a cada dia, a cada mês, a cada ano. Só não envelhece quem morre quando jovem. É básico que, para chegarmos ao último patamar da existência sem atropelos, é necessário fazer uma preparação especial com o exercício de funções lucrativas, a par de uma correta administração dos bens adquiridos, e conservá-los até o fim da vida.

            Algumas pessoas insistem em queimar etapas e viver fases que já não lhe pertencem, na vã tentativa de parar o tempo. Elas ainda não se aperceberam que a criança deve viver como uma criança, que o adulto jovem deve viver como um adulto jovem e que o adulto idoso deve viver como um adulto idoso.

            Muitas pessoas entendem que vieram ao mundo só para trabalhar e trabalhar. Os culpados dessa situação seriam nossos descobridores. Eles classificaram os brasileiros de então como preguiçosos, pessoas que só queriam pescar, caçar e se divertir. Essa constatação teria motivado a busca de mão-de-obra em presídios portugueses e espanhóis. Como não conseguiram sucesso - como era de se esperar -, partiram para a mão-de-obra escrava. Alguns pensadores defendem a tese de que governantes da época, procurando motivar brasileiros, teriam apelado para chavões, alguns bem conhecidos: o homem veio ao mundo só para trabalhar; quem não trabalha não come; o trabalho é o objetivo maior do homem. Com esses fortes argumentos, as férias, o lazer, o turismo, o descanso ficaram fora de qualquer questão, daí o brasileiro, até hoje, não ter o hábito de fazer turismo, de buscar lazer, de planejar seu próprio envelhecimento.

            A dura realidade é que, quando jovem, gastamos tudo o que ganhamos, igual à cigarra da fábula, que canta o verão todo sem se preocupar com o inverno; quando este chega, a cigarra morre de frio e de fome, pagando com a vida a falta da providência.

            As autoridades precisam agir rapidamente, pois os aposentados brasileiros estão vivendo tempos muito difíceis. A cada ano que passa, esses brasileiros, ao invés de verem aumentados os valores de seus benefícios, constatam que eles estão diminuindo a cada mês. A situação é ainda mais grave para aqueles menos preparados, que caíram no conto dos empréstimos com descontos nos contracheques. Esses pobres desavisados terão, durante três longos anos, agravados seus sofrimentos com a redução de 30% dos seus já minguados proventos.

            A grande realidade é que os denominados inativos precisam se unir e, juntos com suas associações, lutar por seus direitos, promovendo democraticamente grandes encontros em praças públicas, exigindo seus direitos como brasileiros e o direito de ter uma boa qualidade de vida e um envelhecimento digno.

            Apesar da dificuldade em lidar com o envelhecimento, os seres humanos brasileiros já começaram a entender que só existem dois caminhos a percorrer: envelhecer ou morrer quando ainda jovem. Essa realidade precisa ser muito divulgada, pois ainda existem pessoas jovens que temem a chegada da velhice, por falta de divulgação pela grande mídia das vantagens que ela traz, como experiência de vida, conhecimentos adquiridos com o passar dos anos, uma visão ampla de problemas da vida e das soluções que ajudam a melhorar a qualidade de vida e da autoestima.

            Finalizo, Srª Presidente, fazendo um apelo aos reitores das universidades brasileiras: promovam, com toda a urgência, mais cursos especiais para atender a saúde do idoso brasileiro. Hoje, há somente novecentos médicos geriatras, todos clinicando nas grandes cidades, e apenas cerca de quatrocentos técnicos em Gerontologia Social. Esses técnicos, atuando somente nas grande cidades, deixam no abandono os idosos residentes no interior do nosso País. Esse é o motivo deste nosso apelo.

            Para encerrar, eu gostaria de ler um pensamento desta obra maravilhosa de João Batista Medeiros que se encontra aqui, que diz o seguinte:

Não é a idade cronológica que indica a velhice, é a sua jovialidade, que transparece o seu pensar no falar, no sentir, no fazer. A vida é muito distinta, não é como se apresenta. Alguns são velhos aos 30, outros são jovens aos 60. É como se diz: há jovens velhos e velhos jovens. A medida da idade está na sua capacidade de vibrar e amar.”

            Muito obrigado, Srª Presidente.

            A SRª PRESIDENTE (Serys Slhessarenko. Bloco/PT - MT) - Obrigada, Senador Sadi Cassol.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Senador Sadi Cassol, há quatro ou cinco Senadores querendo fazer um aparte a V. Exª, pelo que percebi.

            A SRª PRESIDENTE (Serys Slhessarenko. Bloco/PT - MT) - O tempo do Senador já terminou.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Senadora Serys, o Senador está praticamente chegando a esta Casa, e há um carinho muito grande por parte de todos os Senadores. Esse, se não me engano, é o segundo ou o terceiro pronunciamento que S. Exª faz. Até havíamos combinado - a gauchada, pelo menos, ou seja, os três Senadores do Rio Grande - que convocaríamos V. Exª para presidir a sessão, porque S. Exª é Senador pelo Tocantins, mas é filho também do Rio Grande do Sul. V. Exª poderia ser tolerante com nosso estreante.

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - E, hoje, é um dia em que não haverá Ordem do Dia. Praticamente, não vai haver votação. É um dia que está praticamente liberado. Então, poderíamos...

            A SRª PRESIDENTE (Serys Slhessarenko. Bloco/PT - MT) - Então, vamos fazer um acordo aqui, porque os Senadores que estão inscritos para uma comunicação inadiável, pela liderança ou pela inscrição, estão esperando seu horário de falar. Temos de respeitar muito o Regimento. Essa é minha posição. Agora, excepcionalmente, vamos abrir cinco minutos para que todos os Srs. Senadores que quiserem se pronunciar a respeito da fala do Senador Sadi Cassol possam fazê-lo.

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - Eu gasto só um minuto.

            A SRª PRESIDENTE (Serys Slhessarenko. Bloco/PT - MT) - Tem a palavra o Senador Paulo Paim para o seu aparte.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Muito obrigada, Senadora Serys Slhessarenko. Quero ficar neste meu minuto, para fazer uma saudação ao nobre Senador Sadi Cassol e para dizer que V. Exª iniciou, como a gente diz, com o pé direito e com o pé esquerdo. V. Exª iniciou muito bem, porque, hoje, no Dia Internacional do Idoso, V. Exª informa à Casa que seu assessor é o Medeiros, que todos nós conhecemos e que tem um brilhante trabalho nessa área. V. Exª faz um pronunciamento firme e claro. Pensar nos idosos é também aprovar projetos para os idosos, como o fim do fator previdenciário, o reajuste integral acompanhando o crescimento do mínimo, políticas na área da saúde, o combate à violência contra o idoso. Então, V. Exª está de parabéns.

            O SR. SADI CASSOL (Bloco/PT - TO) - Muito obrigado.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Eu me sinto gratificado, como gaúcho - e sou simpatizante de Tocantins, que V. Exª representa muito bem -, pelo seu pronunciamento, feito com o brilhantismo de sempre. Ainda outro dia, eu precisava fazer um pronunciamento e me socorri de V. Exª, que fazia uma homenagem ao Senador Alberto Silva, que faleceu. O Senador Alberto Silva sempre comentava comigo que era um especialista na elaboração do biodiesel a partir da mamona. Eu só me lembrei da mamona e me socorri do Senador, que me deu uma aula sobre a questão do biocombustível e da própria mamona. Então, V. Exª já é meu orientador, eu diria, no plenário, e, com essa fala, somos parceiros de forma eterna. Saiba que a saudação não é só minha. Tenho a certeza de que ela é do Partido dos Trabalhadores e, como os Senadores aqui mostrarão, de todos os Senadores da Casa e do povo brasileiro. Meus cumprimentos.

            O SR. SADI CASSOL (Bloco/PT - TO) - Obrigado.

            Senador Zambiasi, é um prazer ouvi-lo.

            O Sr. Sérgio Zambiasi (PTB - RS) - Conterrâneo Cassol, a Senadora Serys, como boa gaúcha que é e disciplinada como é, determinou-nos espaço limitado, e vamos procurar obedecer-lhe. Este é um dia especial para todos nós gaúchos, ao ouvi-lo, Senador Cassol. Estamos muito orgulhosos de tê-lo aqui. Já há uma bancada de pelo menos sete Senadores nascidos no Rio Grande do Sul. Além dessa bancada - Simon, Paim e Zambiasi, que estão aqui como representantes do Estado -, estamos acrescidos da Senadora Serys, que é de Cruz Alta; do Senador Cassol, que é de Ibiraiaras; do Senador Neuto De Conto, que é da minha terra, que nasceu a alguns metros de onde nasci, na cidade de Encantado. Há a ainda a...

            O SR. SADI CASSOL (Bloco/PT - TO) - A Fátima Cleide.

            O Sr. Sérgio Zambiasi (PTB - RS) - Não, a Fátima Cleide, infelizmente, não é gaúcha. Valdir Raupp o é, e sua família mora em Capão da Canoa. Mas a Fátima Cleide é simpatizante dos gaúchos, e há muitos gaúchos no seu Estado, Rondônia. Enfim, estamos muito felizes em tê-lo aqui, em ouvi-lo falando sobre esse assunto hoje, no Dia do Idoso, e em ouvi-lo falar do Medeiros, que é um símbolo dentro desta Casa também e que está assessorando seu gabinete. O Medeiros também é gaúcho e trabalhou nos veículos de comunicação do Rio Grande do Sul. Veja que simbiose se manifesta nesta relação! Apenas para completar em relação à questão do idoso, quero dizer que, nesta semana, Senadora Serys, a Comissão de Educação do Senado votou um projeto do Líder do Democratas, Senador Agripino Maia, determinando que as faculdades de Medicina incluam no seu currículo escolar o ensino de Geriatria, obrigatoriamente. Há apenas 580 geriatras no Brasil, o que é um número insignificante para o número de idosos no País. Foi um fato muito importante de parte da Comissão de Educação do Senado acolher a iniciativa do nosso colega Senador José Agripino, apreciando e aprovando esse projeto, que agora vai para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ou que vem para o plenário. Em homenagem aos idosos do Brasil, devemos votar esse projeto e fazer um apelo ao Ministro Haddad para que encaminhe às universidades essa determinação. Portanto, parabéns pela sua sensibilidade! Bem-vindo à Casa! Como gaúchos, estamos orgulhosos de termos essa bancada que nos ajudará a defender aquelas fronteiras do ponto mais meridional do Brasil, que é o Rio Grande do Sul. Muito obrigado. Parabéns!

            O SR. SADI CASSOL (Bloco/PT - TO) - Agradeço a V. Exª, Senador Zambiasi, e à nossa Presidente Serys, pela tolerância e pela compreensão.

            Estamos na luta contínua em favor deste segmento tão importante que são os nossos idosos brasileiros.

            Muito obrigado.

            A SRª PRESIDENTE (Serys Slhessarenko. Bloco/PT - MT) - Parabéns pelo seu pronunciamento, Senador Sadi Cassol!

            O Sr. Mão Santa (S/Partido - PI) - Espere aí. Ainda faltam os outros apartes. Ainda faltam! Todos tinham pedido apartes. Acabou o tempo, mas aumentou a sensibilidade e o espírito de justiça de V. Exª.

            A SRª PRESIDENTE (Serys Slhessarenko. Bloco/PT - MT) - Na verdade, não poderíamos mais continuar, porque já estava encerrado. Inclusive, o Senador Cassol já estava se retirando da tribuna. V. Exª tem um minuto, Senador. O Senador Camata está esperando para usar da palavra. Por isso, temos de ser disciplinados.

            O Sr. Mão Santa (S/Partido - PI) - Não. Esse não é o sinal de usar da palavra, não. Este aqui é que é pedir. O simbolismo o diz. Mas serei breve. Eu só queria complementar a bela memória de V. Exª, que homenageou os idosos. Eu queria que minhas palavras chegassem até Sua Excelência, o Presidente Luiz Inácio. A homenagem verdadeira aconteceria se este Congresso tivesse a coragem de derrubar o veto ao projeto de lei do Congresso que deu um acréscimo de 16,67% para os idosos aposentados do Brasil. A verdadeira homenagem seria o nosso Presidente Luiz Inácio ter sensibilidade, responsabilidade e justiça para com os idosos aposentados. O projeto de lei de Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores, do qual, com muito orgulho, fui Relator, foi aprovado por unanimidade em todas as Comissões: na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na Comissão de Direitos Humanos, no Congresso, no Senado. E está lá na Câmara parado. Esse projeto derruba a maior vergonha do Brasil, que não existe em país algum: o fator redutor das aposentadorias. Queria me associar aos aplausos e lembrar essa falha enorme do Presidente da República, que não será perdoado se continuar a castigar os idosos e os aposentados do Brasil.

            O SR. SADI CASSOL (Bloco/PT - TO) - Agradeço-lhe a interferência, Senador Mão Santa. Seremos eternos defensores da ideia da melhoria do salário e das contribuições para nossos aposentados.

            Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/10/2009 - Página 48940