Discurso durante a 245ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comentário sobre o Partido Social Cristão e elogios ao fundador do partido de S.Exa., Pedro Aleixo. Comunicação acerca da homenagem que S.Exa. receberá em São Paulo, da Ordem dos Parlamentares do Brasil - OPB, como Destaque Político do ano de 2009. Reflexão sobre matéria publicada no Jornal do Senado, na qual o Senador Heráclito Fortes pede ao Tribunal de Contas da União que investigue obras em Teresina. Referência à estréia no Grand Slam do Japão, no próximo domingo, da judoca piauiense Sarah Menezes.

Autor
Mão Santa (PSC - Partido Social Cristão/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL. POLITICA ENERGETICA. ESPORTE.:
  • Comentário sobre o Partido Social Cristão e elogios ao fundador do partido de S.Exa., Pedro Aleixo. Comunicação acerca da homenagem que S.Exa. receberá em São Paulo, da Ordem dos Parlamentares do Brasil - OPB, como Destaque Político do ano de 2009. Reflexão sobre matéria publicada no Jornal do Senado, na qual o Senador Heráclito Fortes pede ao Tribunal de Contas da União que investigue obras em Teresina. Referência à estréia no Grand Slam do Japão, no próximo domingo, da judoca piauiense Sarah Menezes.
Aparteantes
Adelmir Santana, Mozarildo Cavalcanti, Paulo Paim.
Publicação
Publicação no DSF de 12/12/2009 - Página 67147
Assunto
Outros > HOMENAGEM. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL. POLITICA ENERGETICA. ESPORTE.
Indexação
  • ELOGIO, FUNDADOR, PARTIDO POLITICO, PARTIDO SOCIAL CRISTÃO (PSC), COMPROMISSO, ETICA.
  • ANUNCIO, VIAGEM, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), RECEBIMENTO, PREMIO, HOMENAGEM, ATUAÇÃO, ORADOR, SENADO.
  • COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, JORNAL DO SENADO, DISTRITO FEDERAL (DF), TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU), IRREGULARIDADE, OBRAS, CAPITAL DE ESTADO, ESTADO DO PIAUI (PI), ACUSAÇÃO, ORADOR, NEGLIGENCIA, CORRUPÇÃO, JUSTIÇA ESTADUAL, INFERIORIDADE, PUNIÇÃO, APLICAÇÃO, MULTA, GOVERNADOR.
  • QUESTIONAMENTO, TROCA, DELEGADO, POLICIA FEDERAL, APURAÇÃO, DENUNCIA, IRREGULARIDADE, OBRAS, RESPONSABILIDADE, SECRETARIO DE ESTADO, INFRAESTRUTURA, ESTADO DO PIAUI (PI).
  • LEITURA, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, DIARIO DO POVO, ESTADO DO PIAUI (PI), DECISÃO, JUSTIÇA, OBRIGATORIEDADE, PAGAMENTO, PENSÕES, VITIMA, ROMPIMENTO, BARRAGEM, OPINIÃO, ORADOR, RESULTADO, INCOMPETENCIA, CORRUPÇÃO, GOVERNO ESTADUAL.
  • QUESTIONAMENTO, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), SUPERIORIDADE, PREÇO, GASOLINA, BOTIJÃO, GAS, COMPARAÇÃO, CUSTO, PRODUTO, PAIS ESTRANGEIRO, VENEZUELA.
  • SAUDAÇÃO, ANUNCIO, PARTICIPAÇÃO, ATLETA PROFISSIONAL, ESPORTE, LUTA, DISPUTA, AMBITO INTERNACIONAL, PAIS ESTRANGEIRO, JAPÃO.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Augusto Botelho, que está presidindo esta sessão de sexta-feira, 11 de dezembro; Parlamentares na Casa; brasileiras e brasileiros aqui presentes e que nos assistem e nos acompanham pelo fabuloso sistema de comunicação do Senado... Há poucos instantes, o Augusto Botelho pedia que eu autografasse o livro.

            Mas, o livro não é meu, o livro é do Zózimo; eu sou um personagem do livro. Mas, carinhosamente, eu escrevi ali outro livro, que o nosso Augusto Botelho significa para Roraima, para a Medicina e para este Congresso.

            E queria dizer que o Padre Antonio Vieira, ô Mozarildo, disse que um bem é sempre acompanhado de outro bem. O livro que Zózimo Tavares lançou, Atentai bem! Assim falou Mão Santa, fez com que nós, Senadores do Piauí, fossemos até a Direção da Casa, Haroldo Tajra, e recomendássemos que deveria ser escrito um livro, ô Adelmir Santana, sobre Petrônio Portella. E o escolhido, nós, os Senadores, apontamos o Zózimo Tavares para fazer uma publicação dessa.

            Mozarildo, e aqui eu mandei buscar Pedro Aleixo. Pedro Aleixo foi o fundador do meu Partido, o Partido de Jesus, o Partido Social Cristão. Então, é esse partido desse momento de desesperança política no Brasil e que partidos antigos entram em decadência moral e ética, tem que surgir uma esperança. E o Partido Social Cristão é essa esperança. Somos o que mais crescemos. É um Partido que tem um símbolo. O símbolo é o peixe. Peixe nos lembra Jesus alimentando seus companheiros famintos.

            Peixe nos lembra Pedro, o corajoso e bravo pescador. Peixe nos lembra Juscelino Kubitscheck, a música Peixe Vivo. É um partido que tem um slogan que é a ética. Ética, para definir - e uso as palavras da Heloisa Helena que dizia que é vergonha na cara e bondade no coração - ética na democracia, fé nessa democracia, e que está tão conturbada que nem tem mais credibilidade nenhuma.

            Uma instituição, que foi a Maçonaria, aqui representada pelo Mozarildo Cavalcanti, iniciou uma campanha em defesa dessa ética. Esse partido tem também um programa e o programa o mais sábio do mundo. Por isso, hoje, o Partido Social Cristão é o melhor Partido do Brasil. Se eu deixei o PMDB era para procurar coisa melhor. Você não vai deixar uma mulher para procurar outra pior; você vai procurar o que é melhor. Então, o melhor era esse, e eu analisei.

            Adelmir Santana, o programa, temos que entender as coisas. A ignorância é audaciosa. Se Sócrates foi o Pai da Sabedoria, Platão e Aristóteles da política, Péricles na Grécia, da medicina, Hipócrates, o Galeno da farmácia, também houve um Pai do Meio Ambiente que foi Sófocles. Sófocles disse, Adelmir Santana: “Muitas são as maravilhas da natureza, mas a mais maravilhosa é o ser humano”.

            Sou Professor de Biologia, fui, e, Mozarildo, o nosso programa é o homem em primeiro lugar.

            Quer dizer, é um Partido que busca isso. E doutrina. Eu sempre achei ridículo, palhaçada esses políticos carcomidos aí: esquerda, direita. Não tem a nada a ver, isso foi na Inglaterra. Os conservadores sentavam no lado direito, onde está o Adelmir, e os que queriam uma mudança, do lado esquerdo. Não tem nada a ver. Foi no parlamentarismo monárquico da Inglaterra. É ridículo uns políticos obsoletos, superados, que não estudam e não veem o futuro. Ortega y Gasset disse: “O que vale é o porvir, o vir a ser e não o que passou”.

            Então, a nossa doutrina não é negócio de esquerda e direita. Parecia quando eu fazia o CPOR, eu era soldado. Meia volta, volver; esquerda, direita. Palhaçada, idiotice, ignorância de que está repleta essa política. Então, a nossa é para cima. A doutrina é de Jesus. Não tem doutrina melhor, Adelmir Santana. O que é que Jesus falou? Alimentar os famintos. Dar de comer a quem tem fome, beber a quem tem sede, vestir os nus, assistir os doentes, obra.

            O Sr. Mozarildo Cavalcanti (PTB - RR) - Mão Santa, quero me inscrever para, no momento oportuno, V. Exª me dar um aparte.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Vou já. Então é esse o nosso partido. E não só palavras. Jesus disse bonitas palavras, o Pai Nosso, o Sermão da Montanha, mas Ele fez obra, Ele trabalhou, Ele fez os milagres: cego via, aleijado andava; tirou o demônio dos endemoninhados, limpou o corpo dos leprosos; fez aleijado andar, cego ver, mudo falar, surdo ouvir; multiplicou o vinho, mas a intenção dele era valorizar o amor que constrói a família. E esse é o nosso Partido. É, Paim, venha a nós. Não está em tempo agora, porque você... Esse é o Partido.

            Fiz alguns elogios ao nosso fundador, que é um dos melhores. Não vou dizer Getúlio Vargas - é um grande fundador. O Luiz Inácio fundou o PT, é o nosso Presidente, com acertos e erros. Erro é esse negócio dos aposentados. Isso aí é um erro, mas tem muito acerto aí. Não vou dizer... O salário mínimo nunca esteve tão bem, não é? Mas esse aí ele está caindo na esparrela de deixar abandonados os aposentados, os velhinhos e os idosos. Mas isso é difícil mesmo, eu compreendo. Ainda tem tempo. E eu queria dar os meus aplausos ao Luiz Inácio que, em 1994, ô Mozarildo, eu cantava era assim: ”Lula lá, Mão Santa cá”, está vendo, Paim? Em 1994, ele não foi eleito, mas eu cantava. “Lula lá, Mão Santa cá” e estou aqui. Mas não interessa, não. Eu ainda tenho esperança de que, neste Natal, ele se aconselhe nos braços da encantadora Primeira-Dama, Dona Marisa, a Adalgisinha dele, e se afastar desses aloprados aí. E o Paim buscar os companheiros de primeira hora, um diazinho, um churrasquinho com o Paim lá, Frei Betto, aquelas companhias boas que ele tinha, não é? Quer um que eu diga, como sou justo? Aquele jornalista, o Roberto Kotscho, que tem um livro - um cara de moral, um cara decente. Eu compro os livros dele, do jeito que estão fazendo, comprando o do Zózimo Atentai bem! Assim falou Mão Santa. Kotscho; livros ótimos. Leio todos. É um homem de bem. 

            Está ouvindo, Paim, que ele busque aqueles intelectuais que acompanhavam e faça; e no Natal ressurja isso. Eu estarei aqui. Você vai ver o discurso aqui; eu vou jogar flores aqui.

            O Sr. Mozarildo Cavalcanti (PTB - RR) - Senador Mão Santa, atentai que estou aguardando.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Sim. Aí o Pedro Aleixo - sei que o Getúlio, o patrono do seu partido, a figura - é o do nosso partido. Pedro Aleixo, Adelmir Santana, é um homem de muita... Minas carrega esse infortúnio. Dois presidentes não assumiram. Um, o Tancredo que se imolou, e Pedro Aleixo. Ele era o vice-presidente de Costa e Silva. Teve um acidente vascular, morreu, e os militares não o deixaram assumir porque ele tinha se negado a assinar a imoralidade e indignidade dos atos institucionais que tanto mal trouxeram e prejuízo à nossa democracia. E se recolheu, foi perseguido, e quando veio o pluripartidarismo ele criou, em Belo Horizonte, o Partido Social Cristão. Árvore boa dá bons frutos.

            E eu contando essa história, ontem na missa de Natal - porque sou do Partido Social Cristão; sou católico; ninguém vai buscar os que nos separa, nós vamos buscar o que nos une.

            É o único Partido que tem duas constituições: a primeira é a Bíblia, de Deus. Eu diria apenas para ler aquela parte do oitavo mandamento: não roubar. Já endireitava muito. E a segunda, a nossa do Brasil, a Constituição Cidadã. Na missa, o padre que estava lá - o arcebispo e o padre, simpático -, veio no fim agradecer. Era o filho de Pedro Aleixo, ontem celebrando aqui. Aí eu disse que eu sabia só isso e queria-me aprofundar mais no criador do melhor Partido do Brasil, o PSC - Partido Social Cristão, onde nós estamos.

            Aí ele disse que tem um livro, Perfis Parlamentares 30. Eu estou com ele na mão e vou melhorar, aprendendo agora. E aí nós resolvemos que o Petrônio Portella tem um livro e indicamos, os três Senadores, o Zózimo Tavares, que acabou de pincelar sobre minha vida e vai pincelar sobre o maior dos piauienses que passou nesta Casa, Petrônio Portella.

            Mas o que eu queria dizer era isto: estarei hoje em São Paulo, representando o Senado, OPB - Ordem dos Parlamentares do Brasil. É um convite:

“...o ‘Supremo Conselho Federal de Honrarias e Mérito’ teve o seu prestigioso nome escolhido para ser agraciado com o Prêmio de Destaque Político do Ano de 2009: Doutor Ulysses Guimarães”.

            Essa instituição - eu já fui, no começo do mandato, homenageado - tem o seu valor, foi criada por Ulysses. Hoje, são as coisas: “O homem é o homem e suas circunstâncias”, mas, naquele tempo Ulysses criou para unir. Era difícil se falar, era cerceado. Então, ele tentou uma organização que unisse todos os parlamentos e assembleias para se reunirem. E, desde aí, é lógico que foi passando... A primeira vez que o vi era Deputado Federal o Presidente e hoje continua o filho dele, que não conseguiu ser. É suplente, mas tem aqueles que conheceram Ulysses.

            Evidentemente, ela tem que se atualizar, e acho correta a lei. Eles pinçam alguns políticos. Eu fui pinçado para representar o Senado; um Deputado Federal. Mas a maioria... Eu acho legítimo. Eles pinçam empresários vitoriosos, profissionais médicos - está ouvindo, Mozarildo? -, profissionais de outras classes, de pesquisa, empresários poderosos economicamente. Lógico, para manter a instituição. Mas eu estarei lá, e o prêmio adotou Ulysses Guimarães, em São Paulo.

            Mas a nossa vinda aqui é o seguinte. Ontem, eu estava presidindo - está aí no Jornal do Senado -, o Heráclito Fortes bombardeando aquela disputa. Tem uma disputa muito interessante aqui no Senado: eu, o Mário Couto e o César Borges, cada um mostrando qual o pior dos Governadores do PT. É dura a paulada. César Borges diz que tem dengue, que morre todo mundo, é o crack, é não sei o quê. O Mário Couto grita acolá, bate na mesa contra a mulher Governadora. Mas a medalha de ouro é o do Piauí; é o pior de todos.

            Ontem, o Heráclito aqui fiquei só ouvindo - está aí no Jornal. Pega o Jornal do Senado. Ó, João Pedro, traga um Jornalzinho do Senado para mostrar. Ontem, o Heráclito me ajudou a botar no pódio, como o pior Governador do PT, o do Piauí. Então, está aqui o Heráclito ontem. Mas eles têm perdido porque o César Borges e o Antonio Carlos são dois, e eu e o Heráclito aí é só bombardeando o homem. Está aqui o Heráclito: “Heráclito pede ao TCU que investigue obras em Teresina”. Aí, olhem o Heráclito aqui, bradando as imoralidades... E, hoje, eu venho de tal maneira que...

            A Governadora do Pará fica com a medalha de prata, está ouvindo Mário Couto? Porque a de ouro é nossa! Esse nosso Governador... Primeiro, todo o mundo sabe... Eu nunca vi - eu tenho 67 anos - uma pessoa mentir tanto, tanto. Eu nunca vi! Nunca vi! Eu não conheço. Eu não conheço... Se o Ulysses Guimarães era o Sr. Diretas; Pedro Simon, o Sr. Ética; Mozarildo está se tornando o Sr. Amazônia, pelo amor aos...; esse aqui é o Sr. Mentira.

            Mas tem um tripé lá: mentira, corrupção e incompetência. Então, Heráclito fala aqui - atentai bem: primeiro, que a corrupção chega até o Judiciário. Ele foi condenado no sistema eleitoral. Ele deu muito, muito, muito mais carteiras... Não tiraram o mandato - olha a incoerência do Judiciário! O Judiciário está... Esse TSE... Esse aí... - do Expedito Júnior porque deu R$100,00, o irmão dele, de cada fábrica? Cassaram! Não é Mozarildo? O Governador do Piauí deu milhares e milhares de carteiras... E o pior! O pior é que eles condenaram, multaram para... Dinheiro! Quer dizer, se eles multaram, é porque houve a corrupção. Não cassaram porque tem o manto protetor do PT, e o PT está também dominando o Poder Judiciário. Não cassaram nenhum do PT. Mas, se multaram o homem, é porque o homem... Que negócio é esse? Por que não multaram o Expedito Júnior? Não é? Aí, cassam. Agora, o do PT eles inventam esse negócio de multa.

            Então, é o seguinte... Mas tem a Emgerpi, uma secretaria de infraestrutura. Botaram lá uma mulher, um funcionário denunciou, e a Polícia Federal entrou. Chega o abuso - e o Heráclito sabe - que tiraram o delegado da Polícia Federal porque estava fazendo o inquérito. Mudaram. Faltava um ano para ele se aposentar, ele pegou as denúncias, e mudaram. Dizem que é para ajeitar, para abafar. Está ouvindo, Mozarildo? Mudaram o delegado federal porque ele estava apurando as coisas do PT. Todo o mundo sabe que o Governador do Estado foi mais de dez vezes gravado com aquele, com o Gautama, da Luz no Campo, que foi a maior imoralidade e a maior escuridão de decência que houve na história política. E essa Emgerpi, obras inacabadas e interditadas.

            E o que diz, aqui, o Diário do Povo: “Estado terá que pagar pensão para vítimas”. Aquele açude arrombado, tudo mentira, enganaram, não saiu nada... Então, a juíza:

“Uma liminar da juíza de Cocal, Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos, obriga o Governo do Estado a pagar pensão temporária para cerca de 400 pessoas que foram atingidas pelo rompimento da Barragem Algodões I, em Cocal da Estação (...).”

            Quer dizer, a Justiça está obrigando e demonstrando o descaso, a incompetência, a corrupção e a mentira do Estado. Está, aqui, no Diário do Povo, e o Heráclito também citou ontem as obras da Emgerpi

            E queria dizer o seguinte: “Inspeção detecta irregularidades graves no MP do PI”. Aqui, o Governador. É uma imoralidade. Editoria de política: Francisco Lima, uma reportagem aqui.

            Então, a própria Justiça... Esse é o ministério ligado ao Governador do Estado, Procurador. Tem 23 profissionais, dois moram fora: um em Santa Catarina e outro no Ceará. Quer dizer, uma carência doida, e está aqui uma grande... Quer dizer, é o ministério.

            E o Heráclito dizia muito bem.

            Eu me lembro que o Alberto Silva, que era do PMDB, mudou de lado - está ouvindo, Mozarildo? -, porque o Governador disse que ia levar o trem - ele era engenheiro ferroviário - de Parnaíba ao litoral, a Luís Correia, Adelmir Santana. Levaria em 60 dias, disse o Governador, representando o PT, e de Parnaíba a Teresina, em quatro meses. Eu acreditei, Adelmir, porque é uma planície. Até um mestre de obras faria. E o Alberto Silva, engenheiro ferroviário, passou para o lado de lá; se entregou todo. Está aí o Partido dele. Não votou no Partido dele. Votou... Mas achei até razoável. Eu pensei que eles iam fazer, mas enganaram o velho. Não trocaram nem um dormente, e o Alberto morreu enganado por eles. Não fizeram os prêmios e nada.

            Poticabana foi um sonho e uma obra de Alberto Silva. Ele fez uma espécie de praia no Rio Poti. Olha, está toda acabada. E eles mentem e dizem: “Agora eu moro em frente, em cima, no edifício em frente...”. Parece que houve um tsunami! Era uma praia para pobre que o Alberto Silva fez, tinha onda, tinha surf. Acabaram com tudo!

            O centro de convenções que o Heráclito anunciou aí... Tem uma placa que diz: “Novo Centro de Convenções”. Agora, esse centro de convenções, Mozarildo, que o Heráclito citou, foi criado pelo Governador Dirceu Arcoverde, o Senador que morreu nesta tribuna, e eu estava no dia da inauguração, porque naquele dia o Dirceu era cirurgião e conseguiu com o Dib Tajra fazer o capítulo de médicos do colégio de cirurgiões. Então, eu fui à inauguração, mais ou menos... Os anos que Dirceu governou... Foi de 78 a 74. A inauguração foi por aí. Eu estive, tomei posse no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no capítulo do Piauí que festejou trinta e cinco anos do Colégio Brasileiro de oitenta... E ele diz: “Um novo”. Aí fez uma reforma, uma placa... Parado, porque o Tribunal de Contas...

            O teatro, que eu terminei - a praça, o teatro, o jóquei clube, o centro de artesanato -, o Ministério Público mandou parar porque disse que o teto ia cair. O Verdão, um estádio que o Dirceu fez, caiu. Eu o recuperei. Ia ter um campeonato de basquetebol. Eles foram disputar, jogar no Maranhão, porque não tinha condições.

            Então, o Piauí é todo assim. O homem prometeu cinco hidroelétricas no rio Paranaíba - cinco! -, e todo mundo pensava que ele ia começar a primeira, mas começou na mentira, no rio Poti, na cidade de Castelo.

            Dois aeroportos internacionais. Tudo mentira! No da minha cidade só pousa urubu, andorinha e passarinho, não pousa mais nada de avião, nem teco-teco. Ele era defendido pelo Eduardo Suplicy. Numa mentira, o Governador dizia que tinha uma linha aérea, lá de Petrolina, São Raimundo Nonato e Teresina. E o Heráclito, num pronunciamento contundente, provou que não existia. O Governador mandou ao Suplicy uma carta, o Suplicy a leu, e o Heráclito deu um nocaute no Suplicy, que não tem mais defesa nenhuma.

            Então nós estamos tranquilos: temos a medalha de ouro de pior Prefeito e pior Governador de Estado, que é o do Piauí. A turma chama lá “Dias de mentira” - ele é Wellington Dias. Então, está acabando o governo “dias de mentira”.

            Com a palavra, o Senador Mozarildo Cavalcanti.

            O Sr. Mozarildo Cavalcanti (PTB - RR) - Senador Mão Santa, eu fiquei bastante atento ao pronunciamento de V. Exª, até porque V. Exª gosta de falar muito “atentai bem”. Em primeiro lugar, eu quero dizer que o prêmio que V. Exª vai receber é muito merecido. A sua atuação aqui no Senado tem, realmente, um destaque importante. Diria até que V. Exª mudou paradigmas neste Senado: escreveu, sem escrever, um novo Regimento nesta Casa. Mas está pegando, pior é que está pegando. Mas eu quero lhe cumprimentar também pelo fato de ter ido para o PSC. Lamento que não tenha vindo para o PTB, porque, como o PSC, o PTB é um partido de raízes profundamente humanísticas, trabalha justamente a ideia do trabalhismo, não apenas a pura e simples defesa do trabalhador - a defesa do trabalhador é a interlocução com o empregador. Quero cumprimentá-lo também pelo livro escrito pelo jornalista Zózimo. Eu lamento que, no dia do lançamento, eu não pude estar presente: eu estava aqui, na discussão sobre a entrada da Venezuela no Mercosul e, como Senador de Roraima, que está ali colada à Venezuela, eu não poderia deixar de estar no debate aqui. Aliás, disse naquela ocasião que sou a favor da entrada da Venezuela, acho até que ela deveria ter entrado logo no início do Mercosul, quando não tinha Chávez ainda - talvez não tivesse tido Chávez! Eu defendo a entrada desde que a Venezuela cumpra as exigências. Por fim, eu quero dizer a V. Exª que, se qualquer dos candidatos à Presidência da República quisesse de fato ter um Vice-Presidente com apelo popular em todo o País e especialmente no Norte e no Nordeste, convidaria V. Exª para ser o Vice-Presidente. Eu, inclusive, tenho falado isso para vários interlocutores, de diversos partidos. Lamento que, na composição política, não se leve em conta esse apelo, mas leve-se em conta, às vezes, acordos como aquele que permitiu ao Presidente Lula escolher a sua candidata e, agora, dizer que o PMDB dê três nomes para que a Dilma escolha um. Realmente, o Presidente da República está se julgando colega de Deus! Por que não foram dados três nomes do PT para o PMDB escolher quem seria o candidato à Presidência da República? Não. Porque ele é o Todo-Poderoso, escolhe o candidato à Presidência, e o PMDB, que é o seu parceiro majoritário, tem de dar três nomes para que ele, por meio da Dilma, escolha quem será o Vice. Não sei se V. Exª estaria bem colocado se fosse o Vice de uma candidata do PT, mas, com certeza, qualquer candidato estaria muito bem com o senhor de Vice.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Se esse candidato do PT tivesse sido Paulo Paim, isso seria o maior orgulho. E seria uma grande chapa: o Rio Grande do Sul e o Piauí. Ele ganharia, com certeza, as primárias no Partido dos Trabalhadores e eu ganharia as primárias no PMDB - se houvesse primárias.

            Mas eu quero agradecer a sua participação. Lamentamos a ausência de V. Exª, mas V. Exª estava aqui. Foi no dia da discussão sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, e V. Exª é vinculado à Venezuela. V. Exª é vítima até, porque o maior contrabando do País - o Luiz Inácio não sabe - é lá, é lá entre Roraima e Venezuela: o povo vai comprar gasolina na Venezuela porque o tanque do carro é R$5,00; o botijão de gás lá é R$4,00, aqui é R$40,00. Então, V. Exª está envolvido neste mistério: nós somos a Petrobras mais rica do mundo, é muito produtiva, mas está todo mundo morrendo ou comendo frio porque não tem dinheiro para pagar o gás de cozinha.

            Mas eu queria ouvir o Paulo Paim. Ó, Paulo Paim, é porque não deu a nossa chapa, mas seria a melhor chapa: Paim e Mão Santa.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/ PT - RS) - Senador Mão Santa, eu estava conversando também com o Senador Botelho e vim ao plenário para fazer um aparte a V. Exª. Em primeiro lugar, neste meu aparte, quero cumprimentá-lo por mais essa homenagem justa e merecida que V. Exª vai receber - soube por meio de documento ao qual tive acesso também. É a segunda vez, inclusive, que V. Exª recebe essa mesma homenagem. É mais do que justa! Primeiro, V. Exª tem sido aqui um dos Senadores que mais opera naquilo de que eu gosto: em matéria de legislação e de parlar, de falar, de se comunicar, não só com os Senadores, mas também com todo o povo brasileiro. Viajei muito neste ano pelo País, Senador Mão Santa, e quero dar este testemunho: V. Exª é o Senador mais popular de todos, de todos, de todos sem nenhuma dúvida. Todos pedem que eu lhe traga um abraço. E expressão “atentai bem”, todos dizem: “Atentai bem, Paim, me leva um abraço lá para o Senador Mão Santa”. É esse o carinho que o povo brasileiro tem demonstrado a V. Exª e o carinho que V. Exª tem demonstrado a todos os Senadores - por isso, havia quase quarenta Senadores. Eu fiquei na fila lá para poder ter acesso ao seu belo livro, que li e já passei para outras pessoas que me pediram emprestado. Senador Mão Santa, este é o objetivo do meu aparte: cumprimentar o trabalho brilhante que V. Exª faz. Na questão dos Governadores: eu não entrarei no debate, porque, se o fizesse, nós teríamos que debater todos os Governadores do PSDB, do DEM, do PMDB, do Pará do Senador Mário Couto; traríamos todo o debate para dentro do Senado. Eu não farei esse debate. Eu tenho me dado o direito de debater a questão da Governadora Yeda Crusius, por exemplo, lá do Rio Grande do Sul, lá no Rio Grande do Sul. Eu não trago o debate para cá, mas eu respeito as opiniões de V. Exªs. Não vou participar do debate dos Governadores. Eu quero mais é cumprimentar V. Exª pelo seu mandato. V. Exª tem feito um grande mandato. Os inúmeros projetos de minha autoria, projetos polêmicos, V. Exª os estuda com carinho e depois me diz: “Paim, o projeto é justo”.Esse foi o caso do fator previdenciário, que hoje é o projeto que está em debate em todo o País. V.Exª já bancou esse debate, relatou o projeto que aprovamos por unanimidade. Eu quero dizer que tenho muito orgulho de ser seu amigo. Tenho muito orgulho e digo isto de público: V.Exª tem sido um grande parceiro em todas as empreitadas, em todas as batalhas que tenho travado no campo social. Aceite um grande abraço do seu amigo Paulo Paim.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Paim, vou rememorar V.Exª, que tem nos ensinado aquilo que o Ernest Hemingway disse: ter esperança. A maior estupidez é perder a esperança, é um pecado. O homem não nasceu para ser derrotado. V.Exª talvez não se lembre, mas foi muito importante para mim. No livro que eu mesmo escrever relatarei isto - aquele foi o Zózimo. V.Exª me levou ao Rio Grande do Sul para defendermos uns quilombos, umas terras em que morava, há quase um século, a família Silva. Aí eu cheguei e disse: “O Paim é louco”. Já tinha havido justiça, já tinha aquele negócio: justiça não se discute, se obedece. Mas justiça é de Deus. O homem é de Deus.

            Quando estive lá, já havia decisão judiciária para botar os ricos e poderosos, tirar famílias centenárias. Tomei café lá no quilombo dos Silva, os pretos, a família...

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - No centro da capital.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Olha, eu era meio São Tomé, pensava: “Justiça não se discute, se obedece”. Mas a nossa verdade... V. Exª e eu, ali, do seu lado, nós entramos naquilo e acordamos, tiramos... A Justiça não tem aquele negócio de botar nos olhos? Nós tiramos aquela venda da Justiça e fizemos ela ver a injustiça. Como Rui Barbosa disse, justiça tardia é injustiça manifesta.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - E vencemos!

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - No centro de Porto Alegre, centenárias famílias de cor preta, quilombolas, gente boa... Mas tomei um café bom! O amor, a família, a solidariedade, e o Paim, ali, e eu... Sei que fomos fazer uma audiência pública na Assembléia, debate e tal... Eu me lembro que fui até meio violento na televisão. Eu disse: “O que está faltando aqui é prefeito, governador e presidente macho”. Rapaz, saiu na televisão e deu uma confusão doida!

            Mas eu disse que tinha sido Prefeito e Governador e sabia que qualquer despesa dividida por três era barata. Eu quis dar o meu testemunho, porque eu tinha enfrentado isso no Piauí. Tinha uma lei - daí eu ter sido fundamental - segundo a qual o governo podia desapropriar...

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Foi feito, e eles têm o título da propriedade hoje.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - O Governador era do meu partido, era o Rigotto; o Prefeito era do seu lado.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT-RS) - Fogaça.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - E o Presidente era seu. Sei que aí os homens se reuniram e desapropriaram. Quer dizer, já estava perdida aquela esperança. Por isso é que eu ainda acredito que vamos salvar os ordenados dos aposentados, Paim. Daí a esperança daquela luta, que conseguiu...

            E o Adelmir Santana, esse homem...

            Shakespeare disse que não tem bem nem mal, o que vale é a interpretação. Na política de Brasília, o que vale é a interpretação. Tem homens de bem. Está aqui um homem de bem: Adelmir Santana. Ele é tão de bem que o Piauí e o Maranhão estão disputando se ele nasceu... É lá no meio do rio Parnaíba. Um diz que foi no Maranhão e outros dizem que.. Tem cada versão! O avô era um... Era não sei o quê... Mas os piauienses já... O Francisco Filho - o maior líder do sul é o Chico Filho -, com sua sabedoria, já lhe deu o título de Cidadão de Uruçuí, depois reconhecido no Estado.

            Então, V. Exª é nosso, é do Maranhão, é de Brasília e orgulha a nossa política.

            Pois não.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Gostaria de complementar a informação.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Mas o Quilombo Silva está lá.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - É isso que eu quero dizer para complementar. Com a sua ida lá, eles conquistaram o título definitivo da propriedade. Agora, inclusive, com o PAC, está sendo já trabalhada a construção das casas. Foi uma bela vitória. Eu quero agradecer, em nome da família Silva, a V. Exª e cobrar uma segunda visita sua ao Estado - a anterior foi no meu aniversário, havia mais de duas mil pessoas, e Senador Mão Santa falou assim: “Eu sou do PMDB, mas quero dizer que, se eu estivesse aqui, o Senador Paim seria reconduzido”. Muito obrigado, Senador.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Eu estou com uma filha lá, residente da Santa Casa de Misericórdia. Eu vou visitá-la e quero que V. Exª me leve, de noite, para comemorarmos o Residencial Silva juntos. Dê um abraço naquela gente! Estou aguardando para comemorarmos aquela luta.

            Adelmir Santana.

            O Sr. Adelmir Santana (DEM - DF) - Senador Mão Santa, eu queria, inicialmente, parabenizá-lo pela homenagem que V. Exª receberá hoje em São Paulo. Quero parabenizá-lo também pelo lançamento do livro do Zózimo, que trata do “atentai bem” de V. Exª, expressão que passou a ser uma marca entre todos nós e no Brasil inteiro. Quero, ainda, confirmar as palavras do Senador Paim. Eu, como ele, tenho observado - eu viajo muito pelo País inteiro, até por ser presidente de uma instituição nacional, o Conselho Nacional do Sebrae, por obrigações e também em razão de minhas ligações empresariais representativas - e ouço sempre, em todos os Estados brasileiros, referências elogiosas ao nome de V. Exª. Então, eu me associo às colocações do Senador Paim. V. Exª está entre aqueles que recebem referências no País inteiro como um Senador atuante, como um Senador vibrante e que defende os interesses não somente do Piauí, mas do Brasil, aqui, nesta Casa. Quero também lhe parabenizar pela mudança partidária. V. Exª hoje defende, com entusiasmo, o partido ao qual pertence, o PSC, e faz, na sua pregação, uma verdadeira idolatria desse partido. A ele se refere como o partido de Cristo, o partido que tem dois estatutos, duas Constituições: a Bíblia e o próprio estatuto do partido.

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Duas Constituições: a Bíblia e a do Ulysses, que o Paim também assinou.

            O Sr. Adelmir Santana (DEM - DF) - Então, a V. Exª e ao Zózimo... Eu tive a oportunidade de estar no lançamento do livro e vi a capacidade de aglutinação que V. Exª tem não apenas junto a nós, Senadores, mas também junto a componentes do seu Estado. Vi, inclusive, antigos adversários que se fizeram ali presentes para homenageá-lo: o prefeito da capital, o ex-Governador e meu companheiro de Democratas Hugo Napoleão. Enfim, ali esteve uma série de piauienses que foram reconhecer a sua participação nesta Casa e o seu método de defesa do Estado do Piauí. Então, eu me associo a todas essas homenagens que V. Exª recebe neste dia e em outros momentos. Tenho muito orgulho dessa convivência com V. Exª. Digo isso como piauiense, reconhecidamente piauiense, tanto pela Assembléia Legislativa daquele Estado como pela Câmara de Vereadores de Uruçuí, conforme disse V. Exª ao fazer referência ao Prefeito Chico Filho. Então, eu, maranhense de nascimento e piauiense de coração, quero me associar às homenagens que lhe serão prestadas no dia de hoje e que lhe foram prestadas ontem, ou anteontem, quando do lançamento do livro Atentai Bem!, do Zózimo Tavares. V. Exª merece de todos nós uma consideração muito especial pela maneira como defende esta instituição e como defende a classe política em sua atuação como Senador do Estado do Piauí. Meus parabéns a V. Exª!

            O SR. MÃO SANTA (PSC - PI) - Eu agradeço essas palavras de V. Exª ao dizer que o meu nome é conhecido no País. Mas o de V. Exª é no mundo. Quero dar o testemunho de que fui, com Francisco Dornelles, representar o Senado na OIT. O Ministro era o Presidente do PTB, do Mozarildo, e até disse que ele terminasse o discurso com uma frase de Rui Barbosa, e ele assim o fez. O grande valor do Presidente Luiz Inácio seria a valorização do trabalho e do trabalhador. O trabalho e o trabalhador vêm antes e merecem a primazia - foi o Rui Barbosa -, ele é que faz a riqueza. Mas V. Exª representava o Sistema S, a Federação do Comércio. E eu vi a sua pujança, a sua liderança e o respeito pelo nome de V. Exª, um vitorioso líder empresarial que se tornou político. E, neste momento de sujeira, V. Exª pode ser chamado Sr. Omo - Omo é o que limpa, que torna tudo branco. Então, nosso agradecimento.

            E, para terminar, o Piauí... Vai aí a vitória do Zózimo. Ele é laureado hoje um dos melhores escritores do País. Mas tem, apesar de o governo estar decadente lá e decepcionante e estar rachada a base aliada, porque ele tinha quatro candidatos... Ele não leu nem o Jorge Amado, Dona Flor e seus dois maridos. Ter duas mulheres é difícil, como é que vai ter quatro candidatos? Aí está um para cada lado, ele vai pegar um ingrato e três inimigos. É o que está dando...

            Mas eu queria terminar mostrando a grandeza e a pujança do Piauí: “Sarah estréia no Grand Slam do Japão, no próximo domingo”. Encara a campeã holandesa, Birgit, na competição. A judoca piauiense Sarah Menezes estréia no Grand Slam no próximo domingo. Ela é bicampeã nacional de judô.

            Então, esse é o Piauí grandioso que nós aqui estamos, com muito orgulho, representando.

            Era o que tinha a dizer. Muito agradecido.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/12/2009 - Página 67147