Discurso durante a 103ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comemoração dos 15 anos da Redevida de Televisão.

Autor
Papaléo Paes (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AP)
Nome completo: João Bosco Papaléo Paes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Comemoração dos 15 anos da Redevida de Televisão.
Aparteantes
Paulo Paim.
Publicação
Publicação no DSF de 22/06/2010 - Página 29971
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, AUTORIDADE, SENADOR, AUTORIDADE RELIGIOSA, PRESENÇA, HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, EMISSORA, TELEVISÃO, IGREJA CATOLICA, COMENTARIO, HISTORIA, ELOGIO, PROGRAMAÇÃO, IMPARCIALIDADE, JORNALISMO, COMPROMISSO, ETICA, MORAL, VALORIZAÇÃO, FAMILIA, PROMOÇÃO, VALOR, CRISTÃO, AUSENCIA, MANIPULAÇÃO, INFORMAÇÃO, IMPORTANCIA, ATUAÇÃO, ESTADO DO AMAPA (AP), CUMPRIMENTO, JORNALISTA, RESPONSAVEL, FUNDAÇÃO.
  • RELEVANCIA, ABRANGENCIA, EMISSORA, POPULAÇÃO CARENTE, SOLICITAÇÃO, AUMENTO, DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÕES, REFERENCIA, ELEIÇÕES, OBJETIVO, AMPLIAÇÃO, ELEITOR, CONHECIMENTO, VIDA PUBLICA, CANDIDATO.
  • CUMPRIMENTO, ARTHUR VIRGILIO, SENADOR, INICIATIVA, PROPOSIÇÃO, HOMENAGEM.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. PAPALÉO PAES (PSDB - AP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Muito obrigado, Senador Mão Santa.

            Quero saudar V. Exª, como Presidente desta sessão do Senado Federal; o Senador Arthur Virgílio, como signatário do requerimento para realização da presente sessão; o Sr. Presidente da REDEVIDA de Televisão, Sr. João Monteiro de Barros Filho; o Sr. Presidente da Diretoria Executiva do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã - Inbrac; o Sr. Marcelo Aparecido Coutinho da Silva; o Sr. Arcebispo do Rio de Janeiro, Excelentíssimo Reverendíssimo Dom Orani João Tempesta; o padre Wagner Portugal, a quem faço um cumprimento especial - permita-me, padre, dizer um cumprimento de amigo; as demais autoridades religiosas aqui presentes, senhoras e senhores, a todos os que estão assistindo à TV Senado, mas, hoje, à REDEVIDA de Televisão.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, é com grande satisfação que me associo às homenagens que o Senado Federal presta à REDEVIDA de Televisão pelo transcurso de seu 15º aniversário. O Ilustre Senador Arthur Virgílio, a quem cumprimento pela iniciativa de requerer a realização da presente sessão especial, foi extremamente feliz ao solicitar esta homenagem.

            A REDEVIDA de Televisão nasceu do sonho do jornalista e empresário João Monteiro de Barros Filho, filho de peão de boiadeiro em São José do Rio Preto, no interior do Estado de São Paulo. O sonho começou a tornar-se realidade durante o Governo do Presidente José Sarney, atual Presidente desta Casa, que está, por sinal, chegando para esta sessão.

            Depois de cumprir todos os trâmites legais, a REDEVIDA de Televisão foi ao ar no dia 1º de maio de 1995, transmitindo sua programação em caráter experimental. Muitos classificaram a inauguração daquele canal como um ato de fé, como um verdadeiro milagre. E foi com muito sacrifício, enfrentando toda sorte de dificuldade, que a REDEVIDA iniciou sua missão, chegando aos lares brasileiros.

            Naquele momento, a emissora esperava conquistar a audiência com uma programação diversificada e com a promessa de não explorar temas apelativos para chamar a atenção da população.

            Sabemos que os valores morais são artigos muitas vezes esquecidos pela nossa sociedade. E, nesse contexto, a REDEVIDA ganha grande destaque por recuperar a importância da família, dos bons costumes, da moralidade e do respeito à justiça.

            Aqui, senhoras e senhores, vale destacar a importância de figuras como o padre Marcelo Rossi, do jurista Ives Gandra Martins, de Luiz Almeida Martins Filho e de irmã Passoni, na programação da emissora. Hoje, a realidade da REDEVIDA nos mostra um importante veículo de comunicação preocupado com a informação correta, com um divertimento sadio e com os princípios éticos e cristãos.

            No Amapá, Sr. Presidente, Estado que tenho a honra de representar no Senado Federal, a REDEVIDA cumpre exemplarmente esse papel, dando à população uma boa alternativa de programação voltada para a juventude e para as famílias.

            Permitam-me, senhoras e senhores, dizer que, no Amapá... E, antes disso, quero fazer uma saudação toda especial ao nosso bispo Dom Pedro José Conti, ao padre Aldenor, a quem eu conheço há muitos anos, que é responsável pelo sistema de comunicação da Igreja Católica no Amapá e, também, uma referência importante, que é do nosso querido, Elpídio Amanajás, que é responsável pelos assuntos corporativos na região Norte.

            Eu sei, senhores, que o Elpídio é um batalhador pela REDEVIDA. Destaco esse trabalho que ele faz aqui, em Brasília, mais especificamente no Senado Federal. Eu sou testemunha disso e quero fazer esse reconhecimento de público a esse jovem dedicado, para dizer que o Amapá tem a honra de ter cinco Municípios atendidos pela REDEVIDA: Macapá, Oiapoque, Amapari, Serra do Navio e Ferreira Gomes. Além de dizer também que somos os pioneiros com um canal digital, que é o primeiro não só do Amapá, mas da região Norte do Brasil e que foi publicado agora no Diário Oficial, na portaria do Ministério das Comunicações, no dia 31 de maio de 2010.

            Por isso, digo que, mais uma vez, o povo amapaense agradece à REDEVIDA, aos Srs. Diretores, àqueles que fazem a programação da Rede Vida, à nossa Igreja Católica. Agradecemos de todo o coração e com muita honra. E a minha mãe dizia: “Meu filho, nunca diga orgulho”, mas quando se referir a mim... Mas eu vou me referir ao povo do Amapá, com o orgulho do povo do Amapá.

            Sr. Presidente, Srs. Membros da Mesa, Srs. Senadores, todos sabemos o quanto é difícil manter em funcionamento uma emissora de televisão. Pois a REDEVIDA de Televisão vem fazendo, há quinze anos, esse trabalho hercúleo e louvável, reafirmando diariamente seus compromissos com os princípios éticos que devem orientar a família brasileira.

            Nesta ocasião em que festejamos seus quinze anos de existência, quero cumprimentar o jornalista João Monteiro de Barros Filho e todos os funcionários do Grupo REDEVIDA por todo o Brasil - de forma muito especial, os funcionários do Estado do Amapá. Desejo amplo e duradouro sucesso nas suas atividades, com a certeza de que, ao fazê-lo, estou também expressando o sentimento de todos os telespectadores desse importante veículo de comunicação.

            Digo, Srs. Diretores da REDEVIDA que essa rede de televisão é extremamente importante para a vida do brasileiro. A programação é extremamente atrativa, sem nenhum tipo de apelação, agradável, para qualquer cidadão ver. Não precisa ser católico para ver a REDEVIDA; basta ser um cidadão de bem que vai se interessar pela programação da REDEVIDA. O jornalismo da REDEVIDA é extremamente interessante, porque ele é abrangente, bem dirigido e não é tendencioso, como falou muito bem o Senador Arthur Virgílio. O que me chama mais atenção - e que dá muito mais credibilidade nesse processo todo de programação de jornalismo - é não haver nenhuma tendência política partidária.

            Srªs e Senhores, façam, sim, política do bem para o povo, esclarecer o nosso povo, esclarecer as pessoas menos informadas através deste grande veículo de comunicação, porque, fazendo assim, este grupo, a REDEVIDA, está zelando pelos brasileiros, principalmente pelos mais pobres, por aqueles que não tiveram a felicidade de ter uma boa condição socioeconômica, e aí engloba todas as consequências disso.

            Peço à REDEVIDA de Televisão que atenda ao pedido do povo, a essa ansiedade do povo, a essa necessidade que o povo tem, principalmente quando nós enfrentamos, estamos diante do processo democrático do País, e que ajudem a democratizar ainda mais as informações no sentido pré-eleições.

            Hoje nós temos - vou falar na próxima sessão, sobre a questão do ficha-limpa - um projeto que foi aprovado aqui. Estavam em dúvida de quando ele começaria a viger. E eu, quando fiz um pronunciamento a respeito disso, pedia às Igrejas, a nossa Igreja Católica, às Igrejas Evangélicas, que aproveitassem o contato direto com o povo sem nominar, mas lembrar sempre ao povo que nós estamos aqui para representá-los.

            Nós somos representantes do povo. O povo é digno, é honrado. Então, nós temos que ser dignos e honrados. Quando nós, como simples eleitores, votamos, nós sempre votamos com boa intenção, mas, na maioria das vezes, nós não conhecemos aqueles em quem estamos votando. Votamos simplesmente em uma propaganda.

            Nós precisamos chamar a atenção para o fato de que as pessoas têm que conhecer, dentro do possível, o passado de cada um em quem vamos votar. Aí, sim, podemos ter uma filtração melhor, uma qualidade melhor nesta Casa, nas Assembleias, na Câmara Federal, que realmente venha a alcançar o objetivo do povo.

            Então, falo sempre, senhores, que a pessoa não passa a ser um errado só porque passou a ser político; já tinha uma predisposição. As pessoas que têm um berço bem orientado, com um processo religioso dentro da família, com bons ensinamentos, com os pais ou com aqueles que as criam dando-lhes uma boa direção, que são tementes a Deus e sabem que Deus existe e está presente em todos os nossos momentos, essas pessoas preparadas dessa maneira vêm para cá e mantêm-se como sempre foram. Esta Casa não faz ninguém errar, não. Esta Casa não faz ninguém errar. Se há alguma coisa errada, são partes de nós, que viemos para cá eleitos pelo povo.

            Então, peço esse chamamento de atenção da mesma forma que vou fazer um ofício ao Tribunal do Amapá para que massifique, na sua programação pré-eleitoral, senhores, a questão da compra do voto. É a compra do voto e conhecer a história de cada candidato.

            Mas, antes, permita-me, Sr. Presidente, um aparte ao Senador Paulo Paim.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - Secretaria Executiva, o som para Paulo Paim. Normalmente, esse expediente não tem aparte. Mas há o espírito da lei de Montesquieu, e nós presidimos com o espírito da lei.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Muito obrigado, Senador Mão Santa. Muito obrigado, Senador Papaléo Paes. Senador Arthur Virgílio, cumprimento V. Exª por essa brilhante iniciativa de uma justa homenagem à nossa REDEVIDA. Senador Papaléo, cumprimento aqui todos os dirigentes dessa importante emissora que é a REDEVIDA, a CNBB, os Bispos, enfim, todos os presentes. Eu só queria dar um depoimento e dizer que a REDEVIDA tem cumprido um papel fundamental sempre com um olhar para o social. Foi na REDEVIDA que há muito tempo iniciamos o debate do Estatuto do Idoso e, de lá, viemos, numa delegação ao Congresso, a reuniões da Câmara e do Senado. O Estatuto do Idoso hoje é uma realidade. Foi com debates na REDEVIDA começamos a buscar caminhos para a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. O Estatuto da Igualdade Racial, aprovado hoje na Câmara, no Senado, vai ser sancionado no mês de julho pelo Presidente Lula. Foi na REDEVIDA, Senador Papaléo Paes, e na CNBB que nós discutimos muito a questão do reajuste dos aposentados acompanhando, pelo menos em parte, o PIB acima do salário mínimo, para aqueles que ganham acima do salário mínimo. Este mês o Presidente Lula sancionou 80% do PIB para aqueles que são aposentados e ganham mais do que o salário mínimo. Na REDEVIDA nós discutimos já, por duas ou três vezes, tanto lá em Porto Alegre como aqui, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que está pronto para ser votado e beneficiará 26 milhões de brasileiros. Eu acredito que votemos ainda este ano. Então, eu só quero dar aqui um abraço carinhoso na REDEVIDA, por tudo o que tem feito, pela parceria que tem estabelecido com os movimentos sociais. Em nenhum momento, quando solicitada, a REDEVIDA se negou a debater e a discutir, e que se passasse a opinião de cada um, nunca tendendo para esse lado ou para aquele lado. Mas, claro, sempre com o olhar no social, na justiça, na igualdade e na distribuição de renda. Como é bom ver uma emissora que se preocupa com o social. Ela não é partidarizada, não está vinculada a nenhuma central e a nenhum partido, mas ela tem uma visão de sociedade, a visão da família, a visão da distribuição de renda, uma visão que aponta para o futuro, e com a qual REDEVIDA poderá dizer, quando os séculos passarem, que nós - gerações outras poderão lembrar - estivemos lá, nós demos a nossa contribuição para melhorar a qualidade de vida de todo o povo brasileiro. Se eu pudesse dar uma nota para a REDEVIDA - e sei que não posso -, aceitem: a minha nota para a REDEVIDA é nota dez. Para mim, é um símbolo, um símbolo daquilo que entendo de uma imprensa justa, solidária, libertária e que quer o melhor para todo o povo brasileiro. Parabéns, REDEVIDA. (Palmas.)

            O SR. PAPALÉO PAES (PSDB - AP) - Muito obrigado, Senador Paulo Paim.

            Eu gostaria de finalizar, repetindo aqui uma frase pinçada da página da REDEVIDA na Internet: “Se é verdade que a fé remove montanhas, a REDEVIDA parece que chegou para provar que os desígnios de Deus são cheios de surpresas”.

            Parabéns a todos e muito obrigado. (Palmas.)


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/06/2010 - Página 29971