Discurso durante a 175ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro da participação de S.Exa., nesta manhã, em reunião com o Relator do Orçamento, Senador Gim Argello, para tratar dos reajustes do salário mínimo e dos aposentados e pensionistas. Agradecimentos aos que contribuíram para a campanha eleitoral de S.Exa.

Autor
Paulo Paim (PT - Partido dos Trabalhadores/RS)
Nome completo: Paulo Renato Paim
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA SALARIAL. PREVIDENCIA SOCIAL. ELEIÇÕES.:
  • Registro da participação de S.Exa., nesta manhã, em reunião com o Relator do Orçamento, Senador Gim Argello, para tratar dos reajustes do salário mínimo e dos aposentados e pensionistas. Agradecimentos aos que contribuíram para a campanha eleitoral de S.Exa.
Publicação
Publicação no DSF de 05/11/2010 - Página 48842
Assunto
Outros > POLITICA SALARIAL. PREVIDENCIA SOCIAL. ELEIÇÕES.
Indexação
  • REGISTRO, PARTICIPAÇÃO, REUNIÃO, GIM ARGELLO, SENADOR, RELATOR, ORÇAMENTO, DISCUSSÃO, VALOR, SALARIO MINIMO, BENEFICIO, APOSENTADO, PENSIONISTA, DEFESA, REAJUSTE, ACOMPANHAMENTO, INDICE, INFLAÇÃO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), EXPECTATIVA, APROVAÇÃO, CAMARA DOS DEPUTADOS, PROPOSIÇÃO, EXTINÇÃO, FATOR, NATUREZA PREVIDENCIARIA, COMENTARIO, INJUSTIÇA, AUSENCIA, INCIDENCIA, APOSENTADORIA, FUNCIONARIO PUBLICO, COMPARAÇÃO, ARRECADAÇÃO, PREVIDENCIA SOCIAL, BRASIL, RELAÇÃO, PAIS ESTRANGEIRO, FRANÇA, CRITICA, OPINIÃO, EXISTENCIA, DEFICIT.
  • SAUDAÇÃO, VITORIA, ELEIÇÕES, DILMA ROUSSEFF, CANDIDATO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, TARSO GENRO, CANDIDATO ELEITO, GOVERNADOR, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), AGRADECIMENTO, ELEITOR, REELEIÇÃO, ORADOR, SENADO, DOAÇÃO, RECURSOS, CAMPANHA ELEITORAL, APOIO, USUARIO, INTERNET, COMENTARIO, ERRO, INSTITUIÇÃO DE PESQUISA.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Papaléo Paes, Senadores e Senadoras, participei hoje, pela manhã, de uma reunião com o Relator do Orçamento, Senador Gim Argelo, aqui de Brasília; com a presença de todas as centrais sindicais; confederações de trabalhadores; com a Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas), e retomamos a discussão do reajuste do salário mínimo, tendo como espelho, tendo como base a peça orçamentária. Também dialogamos com o Relator sobre a questão do reajuste dos aposentados e também dos pensionistas.

            Dizia eu, ao longo da campanha que concluímos agora e que resultou, lá no meu Estado, na vitória do ex-Ministro Tarso Genro para Governador, que se quebrou um tabu. É a primeira vez que, no Estado do Rio Grande do Sul, um Governador ganha no primeiro turno. E ressaltei também a brilhante vitória da minha amiga há mais de trinta anos, ex-Ministra da Casa Civil, ex-Secretária de Estado do Rio Grande do Sul, ex-dirigente do PDT, ex-Secretária também da Prefeitura da capital de todos os gaúchos, ex-Secretária e também, depois, Ministra do Ministério de Minas e Energia. Com esse quadro político, ninguém tem dúvida quanto à sua história. É um quadro político de quem deu a vida pelo enfrentamento à ditadura. Mesmo quando torturada, nunca dobrou a espinha e não entregou o nome de nenhum companheiro que estava na luta com ela. E toda a nossa geração está buscando a volta da democracia e o fim da ditadura.

            Estou lembrando esses fatos, meu amigo Presidente Papaléo Paes, porque, ao longo da campanha, num comício em Caxias do Sul no qual estava também o Presidente Lula, a Ministra disse que, após as eleições, voltaríamos a discutir a política do salário mínimo e também dos aposentados, e o momento é este. Por isso, começamos a discussão. O reajuste é agora, em primeiro de janeiro. O Presidente Lula é que vai homologar - entendo eu - a redação que será dada ainda no mês de dezembro para o reajuste do salário mínimo e também dos aposentados.

            Não tenho, até o momento, os dados precisos - como me perguntaram hoje pela imprensa - de quanto será o reajuste. Mas quero afirmar que a gente continua defendendo a mesma posição, que é a inflação mais o PIB, numa política permanente de reajuste do salário mínimo, que saiu de US$70 há oito anos e hoje vale em torno de U$300. Com esse salário mínimo, em matéria de alimentação, a população compra o dobro do que comprava há oito anos.

            É claro que não é o ideal, e queremos avançar mais. Ter uma política permanente com reajuste todos os anos e não só no ano eleitoral, que alavanque o crescimento do salário mínimo, é obrigação de todos nós, congressistas e, com certeza absoluta, de toda a sociedade brasileira.

            Ninguém tem dúvida: o Brasil, que foi o último País a sentir a crise e o primeiro a sair, teve, naquele ano, uma injeção de mais de R$21 bilhões graças à política acertada do crescimento do salário mínimo.

            Na conversa de hoje pela manhã, que passou por esses caminhos, ajustamos com as centrais e o Relator da peça orçamentária que teremos, já na próxima semana, um novo diálogo, uma nova conversa, envolvendo - aí, sim - o Executivo, na busca da construção de um entendimento que garanta o crescimento do salário mínimo em níveis que eu quero que sejam decentes e que assegurem o aumento do poder de compra da população. Também queremos que se garanta, nessa negociação, o reajuste dos aposentados que ganham mais do que um salário mínimo.

            Se dependesse de mim, eu avançaria ainda mais. Todo mundo sabe que considero o inimigo número um dos trabalhadores o tal de fator previdenciário. Já o derrubamos no Senado, e está na Câmara. Ainda hoje pela manhã, eu dialogava pelo Twitter com a Senadora eleita pelo Rio Grande e já a convidava para que, logo que S. Exª assuma, estejamos na frente contra o fator previdenciário, fazendo vigílias na Câmara, como fizemos aqui inúmeras vezes, para derrubar esse instrumento perverso que existe há dez anos e confisca metade do salário dos trabalhadores no ato do encaminhamento da sua aposentadoria.

            Ora, Sr. Presidente, eu até quero falar mais desse tema na segunda-feira. Na segunda-feira, falarei aqui somente sobre previdência. Mas ainda quero levantar só um dado. Alguns me dizem: “Olha, você não quer que no Brasil nós tenhamos uma situação semelhante à da França”. Agora, não olham que na França o empregador paga em torno de 7% para previdência e o empregado, 7%. Nós aqui pagamos de 12% a 22%, mais que o dobro. O empregador aqui paga três vezes mais do que pagam na França. Se a França está com problema de caixa na previdência, nós não estamos. E estou falando somente da contribuição de empregado e empregador, que é mais do que o dobro da contribuição que esse setor faz na França.

            Nós temos aqui, repito, pois parece que alguns não querem entender, a tributação sobre o lucro, faturamento, PIS/PASEP, jogos lotéricos, Cofins, que nós colocamos na Constituição. Eu fui constituinte. Estou no congresso desde a Constituinte, desde 1986 até hoje, graças ao povo gaúcho.

            Por isso esse é um bom debate que farei de forma muito tranquila com todos os Parlamentares. V.Exª, Senador Papaléo Paes, nos acompanhou no debate que fizemos aqui e faremos também, se necessário for, lá na Câmara dos Deputados.

            Não há motivo nenhum de manter o fator previdenciário da forma que está. Eu retomo aqui, da mesma forma, o discurso que eu fazia antes das eleições. Não é justo que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário não tenham fator, se aposentam com o salário integral - e eu não sou contra -, mas não é justo que quem pode se aposentar no máximo com R$3.500,00, arredondando, recebe o fator, e o salário vai para R$1.750,00, embora tenha pago sobre o teto. Essa é a grande questão que está em debate, e eu não tenho medo e não recuo uma vírgula da fazê-la em todas as instâncias que for necessário.

            Por isso, Senador Papaléo, eu, que voltarei na segunda para falar mais sobre esse tema, quero ainda dizer que espero que a gente consiga, já na peça orçamentária, olhando para o horizonte, olhando para o futuro, alavancar ali recursos, apontar recursos que garantam o reajuste do salário mínimo com a inflação mais PIB, estendendo o mesmo percentual para os aposentados e também para os pensionistas.

            Por fim, Senador, ontem vim à tribuna, de forma muito carinhosa e respeitosa, agradecer ao povo gaúcho e ao povo brasileiro, porque houve, Senador Papaléo Paes - e eu fui testemunha -, uma verdadeira corrente nacional para que o povo gaúcho votasse para que a gente continuasse aqui, no Senado da República, fazendo o trabalho que vínhamos fazendo e que todos sabem que eu não mudaria.

            Eu sempre dizia lá, em cada momento da campanha: se pensam que eu vou mudar, não mudarei. Três palavras para mim são chave na minha vida: coragem, coerência e um pouco de rebeldia. Rebeldia faz bem, principalmente se for uma rebeldia para defender o mundo do bem, o mundo da igualdade, da liberdade, da justiça, da fraternidade, na busca de melhorar a vida de todos os brasileiros.

            Quando me perguntavam se eu tinha uma relação com todos os Senadores, em nenhum momento vacilei. Tenho uma relação, sim, com todos os Senadores. Gravei, inclusive, para inúmeros Senadores de todo o Brasil e o retorno que o povo gaúcho deu para mim foi muito positivo.

            Quero aqui, Senador, agradecer também a toda a rede social que foi montada no Estado e mesmo no País. Como era bom abrir o Twitter! Como era bom olhar o Orkut! Como era bom olhar o Facebook e ali as mensagens todas dizendo: “Senador, não dá bola para essa história de pesquisa em terceiro lugar.” Com essa, foi a minha sexta disputa eleitoral. Sempre estive em último lugar nas pesquisas, entre aqueles que poderiam se eleger. Acabei cunhando uma frase: as pesquisas não gostam de mim, mas não tem problema. Eu não consigo nem não gostar delas porque eu não consigo pensar mal de ninguém, nem das pesquisas. Mas para minha alegria as urnas gostam, e as urnas, gostando de mim, ali está o voto e aí, então, a minha alegria.

            Eu recebia - deixo aqui registrado e vou ficar no meu tempo - inúmeras correspondências vindas pelas redes sociais, das mais variadas áreas, frases como esta: “Vai em frente, meu Senador. Mais uma vez as pesquisas querem sacaneá-lo, mas vão ter de engolir. O Senador negro vai voltar para mais oito anos no Congresso Nacional.”

            Teve outro fato que está aqui registrado e que, para mim, foi marcante. Eu saía de uma cafeteria, boletim e panfletos embaixo do braço, e para um carro debaixo da chuva, desce um casal com dois filhos, de classe média alta, me abraçam e me dizem: “Não se intimide. Nós estamos com você. Pode ter certeza de que você vai voltar. Não porque eu precise. Nós não precisamos, mas muitos que precisam de você estão rezando, estão orando. Nós estamos orando, e essa força, essa energia do universo vai ajudar o senhor a voltar.”

            Por isso, Senador, eu queria aqui agradecer a todos, de todos os Estados, que, da sua forma, espontaneamente, depositaram R$50,00 na minha conta de campanha, R$10,00, R$20,00, R$100,00, R$200,00. Foi a campanha em que eu mais arrecadei. Na última campanha, arrecadei R$250 mil; nesta, eu arrecadei em torno de R$1 milhão. Um milhão de reais, para mim, é muito dinheiro, é muito dinheiro mesmo para uma campanha. É claro que usei o dinheiro que foi arrecadado, doado, pela Internet, na nossa conta bancária. Enfim, se me perguntarem: “Não, mas você gastou só um milhão?” Eu, do que foi arrecadado, gastei só um milhão, e naturalmente o Partido pagou o tempo de tevê, que não estava ao meu alcance. Deve ter sido mais alguma quantia, porque o tempo de tevê eu não paguei.

            Mas isso foi mais ou menos o que eu arrecadei.

            Eu queria agradecer a todos, desde aquele que depositou dez reais - parece-me que o menor valor foi dez -, àquele que depositou cem, duzentos, trezentos, enfim, a todos, pela forma que contribuíram para que eu pudesse fazer uma campanha que me garantiu o retorno a esta Casa. Mas, principalmente, agradeço às redes sociais, na sua forma, quer seja pela internet, quer seja fazendo plenárias nos bairros, nas vilas, nos sindicatos, nas igrejas católica, evangélica, nos centros espíritas, nas religiões de matrizes africanas. Houve verdadeiros cultos ecumênicos em cima dessa energia que nos trouxe, mais uma vez, ao Senado da República.

            Muito obrigado, Presidente. Creio que fiquei no tempo previsto.

            Considere na íntegra, por favor.

 

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR PAULO PAIM.

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            O SR. PAULO PAIM (Bloco /PT - RS. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nesse pronunciamento que faço gostaria de falar de um apoio muito carinhoso que recebi naqueles dias de intensa corrida pelos quatro cantos do meu Rio Grande.

            Eu estou falando de todas aquelas pessoas que me mandaram mensagens muito queridas, cheias de palavras de encorajamento, pessoas que repetiam dia após dia o quanto estavam orando por mim, pessoas dos mais diversos credos.

            Dava prá sentir a energia positiva que cada mensagem continha. Eu podia sentir as pessoas querendo me dar um abraço e dizer: “Paim, vai dar tudo certo”

            Vocês não fazem idéia da quantidade de mensagens que recebi. Foram de perder a conta. Algumas me levaram ao choro. Eu me sentia cercado por um amor tão grande que ficava pensando: “Meu Deus, como é bom ser amado assim, como é bom saber que as pessoas acreditam no meu trabalho, que elas estão comigo”

            Eu tentei responder a todas as mensagens que recebi. Algumas vezes tive que fazer um agradecimento que abrangesse um número maior de pessoas, pois minha agenda não me permitia parar e responder uma a uma.

            Num dos meus momentos de silêncio, abria meu Orkut, ou facebook e lá estava uma mensagem dizendo:

             

Caro Senador Paim.

Apesar da distância,estou em Recife estarei torcendo pela reeleição do amigo senador. Nosso povo riograndense vai saber escolher seu representante no senado federal,nossos aposentados e demais classes. Não podemos de maneira alguma ficar sem sua presença em Brasília...abraço e que Deus ti ilumine nessa caminhada,e com certeza será Vitoriosa.

Lins.

            ou então...

            Caríssimo Senador,

Aproveito o espaço e a oportunidade aqui na outra ponta do país, para lhe assegurar as minhas orações e a torcida pelo seu sucesso nestas eleições; infelizmente moro em outro estado, mas não perco a oportunidade de lembrar aos meus amigos gaúchos deste ilustre brasileiro que tanto nos honra pela sua decência, pela sua dignidade...

Que Deus o abençoe a cada dia grandiosamente.

grande abraço!

            ou ainda...

Olá, Senador Paulo Paim. Sou militante do PT. Trabalho na campanha política na zona central de minha cidade. Converso com o povo que caminha pelas ruas. A sua aceitação é supra partidária e super colorida. O povo, sobretudo os idosos e aposentados gratificam o seu trabalho como representante de suas aspirações de inclusão, solidariedade, igualdade e justiça social. Precisamos de sua continuidade no Senado.

            Em várias mensagens percebi que as pessoas estavam muito atentas ao que se passava. Elas diziam, por exemplo:

            E ai senador, mais uma vez as pesquisas querendo sacaneá-lo.

            Eu tenho a perfeita noção do grande carinho e apoio que recebi de vocês, meus amigos e amigas que conversam comigo através das mais diferentes redes sociais. Vocês estiveram comigo dia após dia, no meu pensamento, no meu coração.

            Muito obrigado meus amigos do Orkut, do facebook, do e-mail, das cartas. Obrigado também a vocês meus amigos blogueiros, twitteiros que tiveram importância fundamental nesta campanha, contribuindo com suas ponderações, com redes de discussão que levaram a ações muito positivas de mobilização da militância, com a divulgação do trabalho.

            A twitteira chamada Sonia escreveu o seguinte comentário no twitter:

As redes sociais foram de extrema importância, ficou mais fácil mostrar às pessoas o trabalho do Senador.

            Sr Presidente, eu quero salientar ainda que, as redes sociais desempenham um papel essencial para o aperfeiçoamento da democracia e em hipótese alguma devem ser usadas para apregoar a discriminação de qualquer tipo. Elas devem ser utilizadas como meio de expressão da cidadania, levando sempre em consideração o respeito ao outro. 

            Agradeço muito a vocês, meus amigos das redes sociais. A força de vocês se uniu à força que recebi dos gaúchos e gaúchas que apertavam minha mão quando passava por eles, que me davam aquele abraço caloroso, que aquece a alma. A força de vocês me encorajou muitas vezes como a força das pessoas que me paravam nas ruas.

            Lembro, por exemplo, de um dia de chuva. Eu estava saindo de uma cafeteria quando um carro pára na minha frente e um casal, com dois filhos, debaixo de muita água me abraça e diz: “Senador, estamos trabalhando muito. Nós até não precisamos dos benefícios que o senhor está consagrando, mas defender estas causas é uma questão de justiça e de alma, por isso estamos com você. Coragem, vai dar tudo certo!”

            Como eu disse antes, pessoas realizaram verdadeiros cultos ecumênicos em prol desta nossa caminhada. Isso é bonito demais! Isso me dá gosto de estar na política! Eu posso não ter o poder econômico, a força milionária dos marqueteiros, mas tenho esse carinho da população. Isso não tem preço!

            Meus amigos, minhas amigas, eu sei que vocês torceram por mim e eu sei do compromisso que tenho em seguir na luta pelos direitos de vocês.

            Vou continuar representando vocês no Senado, vou cumprir minha missão. Nós vamos ser uma única voz nesta tribuna. A construção de propostas que viabilizem uma vida melhor para todos continuará sendo levada adiante.

            Vamos dar seguimento a nossa luta pela derrubada do fator previdenciário, pela rigorosa punição ao crime do colarinho branco, pela implementação do FUNDEP, pelo fim do voto secreto, pela aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência e por tantas outras medidas que são mais do que justas.

            Vamos lá, todos juntos, construir mais oito anos em favor do respeito à dignidade, à plena cidadania e à prática da justiça social.

            Era o que tinha a dizer.

            Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/11/2010 - Página 48842