O SR. LUIZ HENRIQUE (Bloco/PMDB - SC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Nobre Srª Presidente, Senadora Ana Amélia, nobres Srªs e Srs. Senadores, Santa Catarina - e eu tenho orgulho em falar, porque governei o Estado durante oito anos - segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, está entre os três Estados brasileiros com o maior número de Municípios desenvolvidos. Além de alcançar a classificação de alto desenvolvimento, com média superior a 0,8, Santa Catarina desbancou o Rio de Janeiro e conquistou a 3ª posição no ranking dos Estados, atrás apenas de São Paulo e Paraná.

            O Estado já possui alto desenvolvimento em saúde e educação e avançou muito em emprego e renda. A geração de novos empregos subiu de 51 mil, em 2009, para mais de 100 mil no ano seguinte.

            Segundo o índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, cinco Municípios catarinenses ficaram entre os 100 com maior índice de desenvolvimento do País: Blumenau, Brusque, Florianópolis, Chapecó e Joinville. Deixei por último o Município que governei por três mandatos para saudar a presença, aqui nesta Casa, do Prefeito Udo Döhler, grande empresário, que, dando exemplo aos seus colegas, assumiu a condição de político e teve uma vitória esplendorosa.

            Mas, outro indicador, o do Grupo Economist, da Inglaterra, fez uma avaliação sobre o desempenho dos 27 Estados brasileiros. A crise econômica internacional ampliou a possibilidade de atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, ainda mais com a perspectiva da realização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas, no Rio, em 2016. Evidentemente, esse cenário está fazendo com que o nosso País seja um grande polo de atração de investimentos.

            O estudo do grupo Economist levou a revista Veja a, pelo segundo ano consecutivo, publicar o ranking de gestão dos Estados brasileiros, avaliando as condições das 27 unidades da Federação para atraírem investimentos estrangeiros.

            Neste ano, foram analisados 26 indicadores e oito categorias. Com o novo indicador foi criado o de segurança pública, ancorado no número de homicídios por cem mil habitantes.

            Apenas os Estados que conseguem reduzir os obstáculos que afugentam os investimentos, como a burocracia, a deficiência de mão de obra, as falhas da infraestrutura e a instabilidade de regras econômicas, é que estão se capacitando para receber tais recursos.

            O levantamento elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo Economist mostra, pelo segundo ano consecutivo, que somente seis Estados apresentam ambientes de negócios adequados para quem pretende atuar no setor produtivo brasileiro.

            Falo isso, dizendo que gostaria que todos os Estados tivessem, segundo esses indicadores, essas condições, já que o Brasil precisa crescer uniformemente, precisa desmanchar os seus desníveis regionais. Mas exalto esses dados até como forma competitiva, para que os demais Estados atinjam essas condições nos próximos anos.

            Segundo a Unidade de Inteligência do grupo Economist, os seis Estados brasileiros que têm melhores condições para receber investimentos estrangeiros são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

            E diz o estudo: os catarinenses são destaque do ranking ao ultrapassar o Distrito Federal e chegar à sexta colocação, graças aos investimentos em inovação e infraestrutura.

            Eu quero exaltar a política que vem sendo seguida pelo Governador Raimundo Colombo, que se encontra hoje em Brasília, que puseram destaque a estes dois dados: o Programa Inova@SC e a continuidade do programa de pavimentação, que faz com o nosso Estado tenha todos os Municípios ligados à malha rodoviária pavimentada do País. São dois programas que vêm pondo nosso Estado em destaque.

            Diz o estudo: Em inovação, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo estão entre os primeiros cinco colocados. Em comum, os três Estados apresentam forte investimento em ensino técnico e universitário, o que reduz a dependência federal frequente na maioria das Unidades. Além disso, centros de pesquisa dos três Estados disputam o título de Vale do Silício brasileiro: o Parque Tecnológico de São José dos Campos, o Sapiens Parque catarinense e o Parque Tecnológico do Rio.

            Faço esse registro, repito, com o orgulho de quem esteve à frente do Estado catarinense pelos últimos oito anos, implantando uma política de descentralização da gestão, uma política que privilegia a inovação...

(Soa a campainha.)

            O SR. LUIZ HENRIQUE (Bloco/PMDB - SC) - ...uma política de inserção do Estado no âmbito internacional, buscando novos sistemas, novas empresas, novos investimentos.

            Registro esses dados para ressaltar que o caminho da inserção do nosso País como Nação desenvolvida está em atitudes como estas que fazem esses Estados merecerem essa distinção.

            Muito obrigado.