O SR. PRESIDENTE (Inácio Arruda. Bloco Apoio Governo/PCdoB - CE) - Nós agradecemos ao Senador Walter Pinheiro pelo pronunciamento tratando dessa questão da saúde e trazendo como referência a Bahia, os profissionais médicos, as equipes de profissionais da área de saúde, do serviço público brasileiro. Nós temos grandes e respeitados profissionais no serviço público brasileiro, que se dedicam a vida inteira a cuidar das pessoas em nosso País e que devem ter o tratamento que o Senador Walter Pinheiro acaba de dar: de respeito e de reconhecimento ao trabalho dos nossos profissionais.

     Mas, antes de encerrar a presente sessão, eu quero registrar o lançamento do livro Amor Absoluto, do jornalista Agostinho Gósson, lá do meu Estado, na cidade de Fortaleza. É um livro de poemas belíssimo, com renda totalmente destinada à Pastoral do Povo da Rua, comandada pelo Padre Lino Allegri.

     Meus parabéns ao jornalista Agostinho Gósson por seu livro belíssimo e, sobretudo, por sua disposição de ajudar aquelas pessoas que mais precisam, com recursos da venda do seu livro.

     Quero também registrar que recebemos aqui, no Senado Federal, e imagino que no Congresso Nacional inteiro, o livro de Nelson Rodrigues A Pátria de Chuteiras, que foi enviado pelo Ministro Aldo Rebelo.

     É muito significativo que todos tenham a oportunidade de saber, às vésperas da realização de uma Copa do Mundo, em que a nossa Seleção vai enfrentar as maiores seleções do mundo, do amor e da dedicação que Nelson Rodrigues teve com a nossa Seleção, com o nosso futebol e com o povo brasileiro. O patriotismo com que sempre tratou o povo e, evidentemente, a própria Seleção Brasileira.

     É muito significativo o livro de Nelson Rodrigues com os seus textos, que são crônicas que ele escreveu, de 1958 até 1977, sobre as várias etapas da atividade da Seleção Brasileira, especialmente do futebol brasileiro, e o aspecto positivo de autoestima do povo, com os êxitos e as vitórias da nossa seleção. É muito interessante o livro de Nelson Rodrigues.

     E encerro fazendo uma conclamação ao Congresso Nacional, mais particularmente à nossa Casa, o Senado Federal. Este ano, daqui a pouco, um agora em fevereiro e mais adiante o segundo, dois homens grandiosos da vida econômica do nosso País, que ofereceram um trabalho muito importante para compreendermos o desenvolvimento econômico, o potencial da economia brasileira. Falo de Rômulo de Almeida - que, entre outras coisas, foi o mentor do Banco do Nordeste do Brasil - e de Ignácio Rangel. Os dois, se estivessem vivos, completariam este ano 100 anos de vida.

     Pelo seu papel, pela sua importância em relação à questão do País e, sobretudo, à questão regional, imagino que nós, no Senado Federal, temos a obrigação de oferecer ao Brasil uma sessão solene de homenagem a esses dois gigantes da luta econômica e do desenvolvimento do nosso País.