Pela Liderança durante a 70ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Confiança no sucesso da Copa do Mundo de Futebol do Brasil; e outro assunto.

Autor
Humberto Costa (PT - Partido dos Trabalhadores/PE)
Nome completo: Humberto Sérgio Costa Lima
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
ESPORTE.:
  • Confiança no sucesso da Copa do Mundo de Futebol do Brasil; e outro assunto.
Aparteantes
Eduardo Suplicy, Jorge Viana.
Publicação
Publicação no DSF de 14/05/2014 - Página 142
Assunto
Outros > ESPORTE.
Indexação
  • EXPECTATIVA, REALIZAÇÃO, CAMPEONATO MUNDIAL, FUTEBOL, LOCAL, BRASIL, COMENTARIO, OBRAS, INFRAESTRUTURA, BENEFICIO, POPULAÇÃO, ENFASE, INVESTIMENTO, TECNOLOGIA, TRANSPORTE COLETIVO URBANO, CRITICA, OPOSIÇÃO, IMPRENSA, MOTIVO, ACUSAÇÃO, REDUÇÃO, ORÇAMENTO, EDUCAÇÃO, SAUDE, OBJETIVO, PAGAMENTO, EVENTO.

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Apoio Governo/PT - PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, telespectadores da TV Senado, ouvintes da Rádio Senado que nos acompanham em todo o Nordeste e em Pernambuco especialmente.

            Venho à tribuna, hoje, falar sobre esse acontecimento tão importante que em poucos dias será o centro, praticamente, da vida do nosso País: a Copa do Mundo.

            Estamos a 30 dias do início da Copa do Mundo de Futebol. Fico muito animado com a perspectiva de o Brasil poder mostrar ao mundo a nossa força e todas as nossas potencialidades. Sinto que a cada dia os brasileiros compartilham, mais e mais, deste sentimento de que nós reunimos todas as condições de mostrar ao mundo que somos um País de vitórias, dentro e fora de campo.

Apesar da torcida pelo fracasso, organizada por setores da oposição e da mídia nacional, o nosso povo está cada vez mais consciente de que jogar nesse time é fazer gol contra, é jogar contra o Brasil. Não é razoável recebermos um evento esportivo, de porte planetário, da dimensão da Copa, que muitos países gostariam de estar realizando no seu território, e não entrarmos para ganhar, buscando o sucesso, o êxito, que leve o Brasil a brilhar pela sua garra e pela sua liderança.

            É histórica essa mania de alguns de querer incutir na nossa sociedade essa ideia de que nada aqui presta, de que só vivemos em crise, de que tudo o que fazemos é ruim, é malfeito, é pior do que os outros fazem. Diz um ditado antigo que quem desdenha quer comprar. E a lógica de quem age assim é exatamente essa, diminuir o Brasil, nos apequenar para que a gente ache que vale menos e para que, com isso, alguns possam lucrar mais.

            Mas, felizmente, esse tempo passou. E já há alguns anos os brasileiros tomaram as rédeas do País nas mãos e passaram a ser agentes efetivos de sua própria transformação. Somos, atualmente, um País com autoestima elevada e sabedor da sua força. Somos um Brasil de gente que persegue o êxito, o sucesso; um Brasil de gente que vence e quer vencer, que quer mostrar ao mundo tudo aquilo que pode. Nesse contexto, insere-se a Copa que nós vamos receber em 2014, 64 anos após termos sediado uma, a de 1950. É uma grande oportunidade para o Brasil, que cabe exclusivamente a nós sabermos aproveitá-la.

            O primeiro argumento utilizado para nos apequenar e ofuscar o brilho da nossa Copa foi o de que os governos iriam tirar dinheiro de áreas essenciais, como saúde e educação, para a construção dos estádios. Essa é a mais grosseira de todas as mentiras que têm sido assacadas contra a realização da Copa do Mundo no Brasil.

            Somente de 2010 para cá, foram investidos mais de R$960 bilhões em áreas como saúde, educação e mobilidade urbana no Brasil.

            Apenas para o Pronatec foram destinados R$14 bilhões, sem contar o que seguiu para creches, escolas e universidades. Outros R$16 bilhões investimos, por exemplo, na construção e reforma de Unidades Básicas de Saúde e em programas como o Rede Cegonha e o Brasil Sorridente, fora tudo o que garantimos para o Mais Médicos e dezenas de outros programas nessa área. Mais R$143 bilhões foram aplicados em obras essenciais de mobilidade urbana, num impulso sem precedentes em favor da melhoria da infraestrutura das nossas cidades.

            Mas, Sr. Presidente, embora esteja falando no tempo de Liderança, eu não posso, de forma alguma, deixar de ouvir a palavra do Senador Jorge Viana, não só integrante do nosso Partido, como Vice-Presidente desta Casa.

            Portanto, concedo a V. Exª a palavra.

            O Sr. Jorge Viana (Bloco Apoio Governo/PT - AC) - Caro colega, Líder Humberto Costa, quero dizer que exatamente de hoje nós estamos contando trinta dias para a Copa. Trinta dias. Eu fiz uma postagem hoje. Eu acho que cabe desentendimento nosso, cabe divergência de posição e situação, mas nesses últimos trinta dias, nós temos a oportunidade de nos juntarmos pelo Brasil. Nós vamos virar o endereço, a sede do evento de maior audiência do Planeta. Quem não virá, porque nem todo mundo pode vir, vai assistir. É uma bela oportunidade que o nosso País tem, por ser tão invejado pelo jeito de ser do brasileiro. Hoje é dia 13 de maio, o dia em que a gente celebra 126 anos da Lei Áurea, quando o Brasil aboliu a escravatura. A abolição da escravatura no Brasil foi há 126 anos. Mas como Nelson Rodrigues dizia que alguns brasileiros têm complexo vira-lata, nós não podemos pôr defeito em tudo e cair num pessimismo, que parece que está tudo errado, que parece que vai dar tudo errado. Nós temos de nos somar para corrigir o que estiver errado para que tudo possa dar certo, eu não tenho dúvida. Passei o dia de ontem e de hoje trabalhando com a equipe da prefeitura de Rio Branco. O Prefeito Marcus Alexandre está aqui, a equipe dele também. Trabalharam à noite, foram lá para a minha casa, trabalhamos num projeto de R$107 milhões para a mobilidade urbana de Rio Branco, para mudar a lógica de funcionamento da cidade de que fui prefeito. Isso é um programa do Governo Federal, que está criando R$3 bilhões para trabalhar com algumas cidades de menor porte no Brasil. Então, as oportunidades estão vindo. Os problemas existem, as correções têm de ser feitas. A gente anda agora no aeroporto de Brasília, na ala nova, é um espetáculo! Faz a nossa autoestima se elevar. A gente reclama porque a outra não está pronta, está atrasada, mas isso não é o fim do mundo, está acontecendo, está vindo. Então, parabenizo V. Exª. Vou fazer discurso, também, a partir de agora, nesse sentido. Não é brigando nem fazendo daqui um palanque eleitoral, mas não podemos trabalhar contra o nosso país. Pode ser até oposição ao Governo, à Presidente Dilma, mas não ao País. Só falta agora a gente ter o objetivo de fazer o Brasil deixar de ser o país do futebol. Só falta alguns proporem isso. Então, é claro que o legado da Copa poderia ser diferente, pode ser diferente, mas, de qualquer maneira, muita coisa está acontecendo neste país antes da Copa, por conta da Copa, sem ser preocupação com a Copa, e vai ficar, vamos seguir trabalhando. Parabenizo V. Exª. E aproveito, estou acompanhado do Sr. Ze Meka, Presidente da Organização Internacional de Madeiras Tropicais, que tem sede em Yokohama, no Japão, uma organização que o Brasil presidiu com o Manoel Sobral até algum tempo atrás. É uma figura extraordinária, um africano que virou um grande executivo, que representa uma organização que tem associação em mais de 100 países, que é a Organização Internacional de Madeiras Tropicais, que cuida de desenvolver tecnologias para o melhor uso das florestas tropicais no Planeta. Nós estamos falando que o Brasil tem de voltar a ser protagonista, a ser um país que realmente lidere essa agenda positiva. O Brasil liderava a agenda negativa do desmatamento, o Governo reduziu o desmatamento, e agora a gente sai do palco? Não, agora que é hora de a gente entrar, valorizando o trabalho feito pelo Ministério do Meio Ambiente, pelo País. Então, parabéns, Senador Humberto. Vamos ver se a gente muda, vira essa página e entra no clima da Copa, porque agora são trinta dias. É torcer pelo Brasil, corrigir o que está errado e seguir em frente.

            O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco Apoio Governo/PT - RS) - Senador Humberto, me permita só que eu cumprimente também o Sr. Ze Meka, Presidente da ITTO.

            V. Sª vem num dia especial aqui no Brasil. E eu quero, se me permitir, me identificar diretamente com V. Sª, dizendo que hoje no Brasil é 13 de maio, é o dia da Abolição da Escravatura, é o dia da abolição do povo negro. Eu, um Senador negro, fico muito feliz em receber um líder mundial negro aqui no Senado da República neste momento. Seja bem-vindo.

            Senador Humberto Costa.

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Apoio Governo/PT - PE) - Eu queria aqui me associar aos cumprimentos ao Sr. Meka e dizer que, para nós, é uma alegria tê-lo como visitante. E dizer ao Senador Jorge Viana que incorporo integralmente a fala de S. Exª ao meu pronunciamento.

            Pois bem, ao mesmo tempo, a infraestrutura que envolve diretamente a Copa custou algo em torno de R$17,5 bilhões. Ou seja, os investimentos em áreas essenciais feitos ao longo desses últimos quatro anos são 55 vezes superiores ao que estamos destinando para viabilizar o Mundial de futebol no Brasil. Obviamente, seria impensável sediarmos um megaevento esportivo sem que tivéssemos a responsabilidade de realizar investimentos que assegurassem o sucesso de um empreendimento desse porte. Mas é preciso que esclareçamos constantemente muitos pontos para que as balelas que contam por aí não sobrevenham.

            É preciso que se diga que, dos R$8 bilhões do custo dos estádios, R$4 bilhões saíram dos governos estaduais e municipais e outros R$4 bilhões foram assumidos pela iniciativa privada. Apesar de muitos colegas aqui subirem à tribuna e dizerem que o Governo Federal gastou R$8 bilhões com estádios, de muitos jornais e rádios dizerem isso, é mentira. Não há um centavo do Governo Federal aplicado em estádios de futebol.

            Eu já disse aqui: o dinheiro do Governo Federal para a Copa está sendo gasto em obras de infraestrutura urbana, especialmente na área da mobilidade. Portanto, obras que vão ficar para a sociedade, vão ficar em cada uma dessas importantes cidades.

            De forma que a Copa não se contrapõe à saúde, à educação, à mobilidade urbana, como alguns querem fazer crer. Eles que se contrapõem ao nosso País.

            Eu ilustro aqui com o exemplo que tem sido dado pelo professor da Fundação Getúlio Vargas Pedro Trengrouse, que é consultor da ONU para o Mundial. Segundo ele, a relação entre o nosso PIB, o que estamos investindo para a Copa e o que vamos ganhar com ela é similar à de uma pessoa que, recebendo R$4,5 mil por mês, resolve dar uma festa gastando apenas R$3,00. Ou seja, o custo da Copa, para o porte que tem este País, é ínfimo. Tentaram transformar isso num dado negativo.

            Eu tive recentemente a oportunidade de estar na Colômbia. Aonde eu chegava e as pessoas identificavam que eu era brasileiro, a gente identificava uma vibração, uma animação com a realização da Copa. E aqui no Brasil, a mídia e a oposição quase que conseguiram transformar a Copa, um momento de alegria, um momento de orgulho para o nosso povo, de mostrar como nós somos hospitaleiros, de mostrar as belezas do Brasil, de mostrar como o povo brasileiro é um povo animado, feliz, que sabe estabelecer uma relação de fraternidade com os outros, quase que num peso, quase que numa cruz a ser carregada pelo nosso povo. Por quê? Porque querem identificar a Copa simplesmente com o Governo.

            Não, minha gente. O Governo está cumprindo a sua parte em viabilizar as condições para que a Copa se realize. Mas isso é uma Copa do povo. Isso é uma alegria para o povo. Quem imagina que a Presidenta Dilma vai ser eleita porque o Brasil ganhou a Copa - me perdoem pela expressão até meio chula: trata-se de um bobo. Isso é uma bobagem. Isso é uma idiotice. Se o Brasil ganhar a Copa, isso é uma alegria para o povo brasileiro. O povo brasileiro já tem consciência política suficiente para não votar por causa de um torneio de futebol.

            Dilma vai ganhar a eleição porque está fazendo o PAC 2. Ela vai ganhar a eleição porque está fazendo o Mais Médicos. Ela vai ganhar a eleição porque está fazendo o Pronatec.

Ela vai ganhar a eleição porque está fazendo a transposição do São Francisco. Não joguem água no chope da alegria do povo brasileiro de querer ganhar uma Copa do Mundo, mais uma, e ser o primeiro país a ganhá-la pela sexta vez. Em suma, a Copa do Mundo é sim um grande evento e uma janela de oportunidades para o Brasil se mostrar ao mundo, mas os retornos dependem fundamentalmente da forma como vamos nos portar durante a realização desse evento.

            Eu escuto aqui, embora no tempo de Liderança, o Senador Eduardo Suplicy.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco Apoio Governo/PT - SP) - Quero cumprimentá-lo, prezado Líder Humberto Costa, por aqui trazer essa análise sobre o que poderá representar a Copa do Mundo para todos nós brasileiros. E recordar que o futebol, sim, é o esporte das multidões e o esporte preferido do povo brasileiro. Não é à toa, portanto, que todos nós, desde meninos, praticamos futebol e muitos, entre os brasileiros, se tornam craques extraordinários no nível de um Garrincha, de um Pelé, de um Neymar, de um Fred, e proporcionam alegrias formidáveis. É interessante ver o resultado do esporte, dos mais diversos esportes, como é mostrado no filme Invictus - neste caso, o rugby. Nelson Mandela percebeu que, por meio do esporte, poderiam ali confraternizar-se melhor os negros e os brancos; um filme maravilhoso. Certamente, Nelson Mandela, tendo consciência do que o esporte pode ser como um instrumento de confraternização dos povos, muito se empenhou, como o governo do Presidente Lula fez aqui, para que a Copa do Mundo fosse realizada na África do Sul na última ocasião. Então, concordo com a visão que V. Exª traz aqui, de que a Copa do Mundo poderá significar algo tão positivo, inclusive no sentido da confraternização do povo brasileiro com todos os que estarão nos visitando. É importante conclamar o povo de bem receber os que aqui vierem. E, certamente, temos todos consciência, conforme V. Exª assinala, de que os benefícios econômicos e sociais dos investimentos realizados poderão multiplicar os recursos que o Brasil terá para bem investir nas áreas tão carentes que os jovens, sobretudo, em diversas manifestações, democraticamente, estão argumentando que são necessários: mais investimentos para melhorar a educação, o atendimento à saúde, o transporte público e tudo mais. Então, acho que o balanço adequado que todos devemos fazer é no sentido de perceber que a Copa do Mundo poderá ser algo de grande benefício para todos nós brasileiros.

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Apoio Governo/PT - PE) - Obrigado.

(Soa a campainha.)

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Apoio Governo/PT - PE) - E pelo que diz a oposição e alguns órgãos da mídia nacional, parece que, depois da Copa do Mundo, os metrôs serão desmontados, os corredores de ônibus serão desativados, os BRTs serão suprimidos, os VLTs serão sucateados, que as expansões dos aeroportos deixarão de ser feitas ou os aeroportos deixarão de cumprir as suas funções, a modernização da tecnologia móvel do 4G, por exemplo, deixará de ser utilizada. Não! Na verdade, todas as obras que estão sendo realizadas agora ficarão como...

(Interrupção do som.)

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Apoio Governo/PT - PE) - ...um legado para o povo brasileiro.

            Aí eles dizem: “Não, mas não cumpriram a meta. Não conseguiram fazer a tempo.” Qual o problema? A gente sabe que, no Brasil, é muito difícil fazer obras, especialmente de infraestrutura, e eles sabem que não é o Governo Federal que as executa; são as prefeituras e os Governos estaduais. Eles é que estão executando essas obras. O Governo Federal viabilizou os recursos. Em nenhum momento, houve contingenciamento para essas obras da Copa. E aí eles nos acusam de incompetência. Mas eu pergunto: no governo do PSDB, no governo do Partido do Senador Aécio Neves, quantos aeroportos foram construídos? Quantos metrôs foram construídos ou ampliados? Quantos corredores de ônibus foram implantados nas capitais brasileiras? Que modernização se fez na infraestrutura urbana ao longo de oito anos? Quase nada, quase nada. É como a Presidenta Dilma falou hoje: “Como é que quem nunca fez quer cobrar de quem está fazendo?” Como é que quem foi incompetente durante oito anos para fazer o Brasil crescer quer agora falar de gestão, de qualidade de gestão, de competência?

            Ora, o povo brasileiro não é bobo, não é bobo. Não é bobo para cair nessa falácia de torcer contra a Copa do Mundo e contra o Brasil e, muito menos, de achar que esse pessoal, quando teve a sua vez e não fez, vai agora fazer ou que tem autoridade política para criticar o Governo Dilma ou o governo do Presidente Lula.

            O Brasil já poderia ter sediado uma Copa - quem não se lembra, lá atrás, nos governos deles? -, e eles não tiveram a coragem de fazer porque, naquele tempo, não havia a preocupação de fazer o País crescer, não havia a preocupação de fazer obra; ao contrário, era como não fazer. O BNDES era proibido de emprestar dinheiro para o setor público; ele emprestava para o setor privado, mas não para fazer obras ou ações, era para fazer privatização de empresas públicas. Então, como é que esse pessoal quer chegar agora, alguns que vêm aqui e batem na tribuna, para cobrar competência de quem que seja? Cadê a competência do PSDB? Cadê a competência do governo Fernando Henrique Cardoso? Respondam-me. Eles mesmos respondam aqui.

            Portanto, Sr. Presidente, vou concluir a minha fala dizendo que esse evento, que contará com a participação das equipes de 32 nações e atrairá os olhos do mundo sobre o nosso País, será, sem dúvida, um dos maiores espetáculos do Planeta e que honre o Brasil como um grande país. Tudo que nós estamos precisando na nossa sociedade é de mais solidariedade, de mais amor, de mais compreensão, de mais confiança em nós mesmos como povo e menos ódio. Para que tanto ódio, esse ódio que a oposição destila pelo nosso País o tempo inteiro? Precisamos mostrar outra face do Brasil, a face do que é o brasileiro, este povo alegre, contente...

(Soa a campainha.)

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco Apoio Governo/PT - PE) - ... este povo que sabe receber. É com esse espírito que eu tenho certeza de que nós ganharemos a Copa fora de campo e estaremos unidos na torcida para que a nossa Seleção faça o mesmo dentro dele.

            Muito obrigado pela tolerância, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, e vamos à vitória na Copa do Mundo.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/05/2014 - Página 142