Discurso durante a 115ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comentários sobre os erros estratégicos cometidos pelo Governo Federal sob a gestão da Presidente Dilma Rousseff; e outro assunto.

Autor
Ruben Figueiró (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MS)
Nome completo: Ruben Figueiró de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA EXTERNA. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO, ECONOMIA NACIONAL.:
  • Comentários sobre os erros estratégicos cometidos pelo Governo Federal sob a gestão da Presidente Dilma Rousseff; e outro assunto.
Publicação
Publicação no DSF de 07/08/2014 - Página 158
Assunto
Outros > POLITICA EXTERNA. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO, ECONOMIA NACIONAL.
Indexação
  • REGISTRO, REALIZAÇÃO, AUDIENCIA PUBLICA, LOCAL, SENADO, PARTICIPAÇÃO, MINISTRO DE ESTADO, ITAMARATI (MRE), OBJETIVO, DEBATE, ASSUNTO, CONSTRUÇÃO, RODOVIA, LIGAÇÃO, BRASIL, PAIS ESTRANGEIRO, PARAGUAI, ARGENTINA, BOLIVIA, CHILE, IMPORTANCIA, ACESSO, OCEANO PACIFICO.
  • COMENTARIO, ATUAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, GESTÃO, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, RESULTADO, AUMENTO, INFLAÇÃO, TRIBUTOS, REDUÇÃO, CRESCIMENTO ECONOMICO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB).

            O SR. RUBEN FIGUEIRÓ (Bloco Minoria/PSDB - MS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, senhores ouvintes da Rádio Senado, senhores telespectadores da TV Senado, senhoras e senhores que nos honram com a sua presença neste plenário, inicialmente, desejo registrar um acontecimento ímpar que ocorreu hoje no Senado da República, especificamente na Comissão de Infraestrutura, quando, por minha iniciativa, ela se reuniu para ouvir personalidades brasileiras e estrangeiras, objetivando estudo sobre a Rota Bioceânica, ligando o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico.

            Essa ideia não é nova no Brasil. Ela tem ocorrido desde tempos imemoriais, quando os bandeirantes e desbravadores espanhóis, percorrendo as vias navegáveis, como o Rio Amazonas, como o Rio Paraguai, como o Rio Paraná até a conjunção dos dois no Rio da Prata, homens adentravam pelo interior da América do Sul, procurando tão somente o ouro e a prata nas regiões mais altas da Bolívia e do Peru, mas com o objetivo também de atingir os mares do Pacífico, procurando a rota das Índias, a rota do Oriente, da China.

            Essa audiência atendeu uma expectativa de todos que lá compareceram. Depoimentos importantes como o do representante do Ministério das Relações Exteriores, o Prefeito da Cidade de Porto Murtinho, meu Estado, que é um ponto de partida para a conquista do território paraguaio, argentino e chileno até o Porto de Iquique; o Prefeito de Iquique, também às margens do Oceano Pacífico, um homem que há mais 50 anos vem lutando para sensibilizar as autoridades sul-americanas sobre a importância dessa ligação rodoviária e também ferroviária entre os dois oceanos. Também manifestou-se o representante do Governo de Mato Grosso do Sul, Estado altamente empenhado para implantação dessa rodovia transnacional.

            Pretendo voltar à tribuna em momentos posteriores para fazer um relato completo do que foi essa audiência, que abriu horizontes para que o Brasil dê um passo definitivo no sentido de apoiar esta iniciativa que vem, como disse, de muitos anos.

            E desejo especificamente ressaltar aqui a manifestação do eminente Senador José Pimentel, Líder do Governo no Congresso Nacional, que lá esteve presente para manifestar o ponto de vista da Presidente Dilma Rousseff, completamente solidária com esse propósito, que enfatizou não só a sua importância, mas o interesse do Governo brasileiro de que ações sejam feitas junto aos governos das Repúblicas do Paraguai, da Argentina, da Bolívia e do Chile, para a sua concretização.

            Com muita satisfação, faço esse breve relatório a V. Exªs, Srs. Senadores, na serena expectativa sobre a questão da rota bioceânica, do sentido do Porto de Santos, adentrando pelo território paulista, pelo território sul-mato-grossense até a cidade de Porto Murtinho, atravessando o Rio Paraguai, adentrando no território paraguaio, repito, argentino, e por duas vias, uma pela Argentina e também pelo território boliviano, para atingir o Porto de Iquique, lá no norte do território chileno.

            Fica, portanto, aqui, o meu compromisso de voltar a esta tribuna para, em relato mais minucioso, comunicar a V. Exªs esse auspicioso acontecimento que teve ensejo na Comissão de Infraestrutura deste Senado da República e que teve, preciso ressaltar, o apoio de S. Exª o Presidente da Comissão, Senador Fernando Collor.

            Sr. Presidente, também estou aqui para relatar as minhas inúmeras andanças pelo meu Estado, o Mato Grosso do Sul, e até aqui pela capital do País, onde tenho percebido a insatisfação da população com as escolhas estratégicas da atual gestão federal. Isso em diversos campos: na educação, na saúde, na segurança pública, na condução da política interna e externa e, de maneira mais gritante, na economia.

            Em uma rápida olhada nas manchetes dos jornais, vemos notícias nada alvissareiras. Exemplo: o Brasil avançou uma única posição no ranking de qualidade de vida e ficou em 79° lugar entre os 187 países ligados a esse índice.

            O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro, que analisa dados de saúde, educação e renda, avança a passos de tartaruga, em ritmo menor, se comparado ao de outros países emergentes. Desde 2008, o Brasil perdeu quatro posições no ranking, enquanto a China avançou dez!

            O Governo da Senhora Presidente Dilma Rousseff reclama que o relatório da ONU teria usado estatísticas defasadas. A meu ver, uma desculpa para escamotear o fato de que o baixo crescimento e a volta da inflação, se não controlados na raiz, vão dificultar as melhorias sociais, ainda tão necessárias. Sem contar com a estagnação da educação de crianças e adultos, que não melhorou nos últimos tempos. Se continuar nesse ritmo, assim será... E daqui para pior.

            Srs. Senadores, a inflação alta eleva as desigualdades sociais, prejudica o crescimento da economia, o que consequentemente aumenta o desemprego e dificulta às famílias terem comida na mesa. Parece uma bola de neve que só vai crescendo.

            Não quero, Sr. Presidente, parecer apocalíptico, mas todos sabemos que 2015 será um ano extremamente difícil para a nossa Pátria. O corte de gastos, o aumento de impostos e do valor de contas como a da energia elétrica e dos combustíveis, serão inevitáveis: reflexos de uma política - diria até - irresponsável da atual gestão.

            Outro fato preocupante foi a quinta redução consecutiva nas estimativas de crescimento do Brasil previstas pelo Fundo Monetário Internacional. Para o Fundo, a baixa confiança de investidores e consumidores, levou o órgão a estimar uma expansão de 1,3% do PIB brasileiro em 2014, e não mais de 1,9%, conforme havia previsto no seu relatório trimestral - aspas - “Perspectivas para a Economia Mundial”, publicado em abril. Para analistas do Fundo, o Brasil tem - aspas - “claros impedimentos estruturais” - fecha aspas - que mantêm muito baixa a taxa de investimento e limitam o crescimento. Também ressaltam que o nosso País está em recessão.

            Mas não precisa ser muito entendido de economia para perceber que as coisas não vão tão bem assim. A dona de casa, que vê os produtos da feira aumentarem paulatinamente; o cidadão, já idoso, que tem que esticar sua baixa aposentadoria para continuar sustentando filhos desempregados e até netos; o trabalhador que aceita redução de salário e aumento de carga horária para não ficar desempregado. Todos já perceberam, há muito tempo, que as coisas não andam tão bem no País dos sonhos, propaladas pela atual gestão federal.

            Emociono-me, Sr. Presidente, quando percebo que o povo está com a visão crítica e quer participar ativamente, especialmente neste momento em que temos a grande oportunidade de mudar os rumos de nosso País nas urnas. Em algumas semanas, poderemos estar diante da cabine de votação e garantir, da maneira mais democrática possível, que novos ventos soprem no nosso gigante Brasil tão rico em recursos naturais e humanos, mas carente de bons governantes, realmente capacitados para realizar uma gestão eficiente, comprometida, transparente e honesta. Agora estamos diante da oportunidade de mudança.

            Tenho ouvido inúmeras sugestões de meus concidadãos quando ando pelas ruas do meu Mato Grosso do Sul. Também recebo pessoas empolgadas e bem intencionadas em meu gabinete, aqui no Senado da República, como foi o caso da visita do Sr. Gilmar Martins Borges, ocorrida ainda no final do mês de junho.

            Assim como eu, ele já não é um octogenário... Digo: assim como eu, ele já é um octogenário. Gostaria de não o ser, mas assim Deus o quis. O economista e administrador aposentado está preocupado com os rumos do Brasil. Trouxe-me sugestões valiosas, que chamou de “corrente da vitória”, para que consigamos levar a oposição à cadeira presidencial e assim promover uma gestão mais responsável para nosso País. Ele ressaltou a importância da municipalidade e lamentou enormemente a concessão de redução de IPI, realizada pelo Governo Federal para - entre aspas - “ficar bem na fita, usando o chapéu alheio”.

            O Sr. Gilmar sugeriu que fizéssemos uma campanha não convencional, focando na capacidade inovadora do Senador Aécio Neves. Ressaltou ainda que informar o povo dos desmandos e equívocos de gestão da Senhora Presidente, batendo na tecla do que ocorre em cada Estado, seria uma estratégia interessante.

            Recebi-o em meu gabinete, como disse, com grande prazer. Da mesma forma que gosto quando vejo minha neta, Camila Oliveira Hoff, estudante de Medicina nos Estados Unidos, de vinte e poucos anos, argumentar, com grande consistência, sobre a importância de os candidatos atingirem o público jovem, fico igualmente satisfeito ao ver um senhor de idade já avançada tão empolgado em ajudar a alcançarmos outro patamar de gestão neste País, com o Senador Aécio Neves na Presidência.

            Outra manifestação que queria destacar desta tribuna, neste instante, entre as inúmeras que recebo todos os dias como V. Exªs, foi a do Sr. Oliveira Corcete Dutra, que, por e-mail enviado a todos os Senadores, fez um clamor por mudanças e trouxe sugestões para a campanha do nosso candidato, no meu caso especificamente, o Senador Aécio Neves. Foi propositivo. Destacou especialmente a área da educação, demonstrando um interesse em conhecer e em fazer o povo conhecer o plano de governo do PSDB.

            Eu faço aqui, Sr. Presidente, traduzo, reproduzo algumas sugestões dele e agradeço a V. Exª antecipadamente que considere como lidas essas informações que, inclusive, constam do e-mail que possivelmente V. Exª tenha recebido no seu gabinete. São várias que tratam principalmente sobre a educação, sobre a saúde, sobre a justiça, sobre a segurança, sobre a infraestrutura, e outros assuntos de palpitante interesse do cidadão brasileiro.

            Como afirmei, Sr. Presidente, essas manifestações me deixam feliz. Vejo que o cidadão está interessado em participar do processo político-democrático. Quer dar sua contribuição e, acima de tudo, quer uma nova direção para o Brasil.

            Temos um enorme potencial, não podemos ficar de braços cruzados e deixar o País se afundar retornando a uma possível recessão. Para buscar novos horizontes, é preciso dar as rédeas da situação àquele que é o mais capacitado, que tem o melhor projeto de gestão, que está acompanhado de uma equipe altamente competente e que prioriza, acima dos interesses politiqueiros, a política no seu mais nobre significado.

            Esse, Sr. Presidente, representa o meu pensamento, evidentemente respeitando o pensamento dos nobres Srs. Senadores que defendem pontos de vistas diferentes.

            Estas pessoas - repito - nós já temos: Aécio Neves, para Presidente da República, e Aloysio Nunes, também nosso companheiro, para Vice-Presidente. É isso que o povo quer. Estamos vendo paulatinamente a candidata do Governo caindo nas pesquisas eleitorais e o nosso candidato subindo. Estou confiante na vitória das umas para que possamos respirar aliviados com a segurança de que o Brasil estará em boas mãos.

            Sr. Presidente, agradecendo a sua gentileza de me conceder a oportunidade de falar neste instante desta tribuna para V. Exªs, com o objetivo de, através das ondas da Rádio Senado e das imagens da TV Senado, chegar ao povo brasileiro, conclamando a se juntar a nós nesta luta por mudanças de rumo que desejamos implantar após as eleições de outubro deste ano.

            Muito obrigado a V. Exª.

 

SEGUE, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR RUBEN FIGUEIRÓ

            O SR. RUBEN FIGUEIRÓ (Bloco Minoria/PSDB - MS. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nas minhas inúmeras andanças pelo meu Estado, o Mato Grosso do Sul e até aqui na Capital do País tenho percebido a insatisfação da população com as escolhas estratégicas da atual gestão federal.

            Isto em diversos campos: na educação, na saúde, na segurança pública, na condução da política interna e externa e, de maneira mais gritante, na economia.

            Em uma rápida olhada nas manchetes dos jornais, vemos notícias nada alvissareiras. Exemplo: O Brasil avançou uma única posição no ranking de qualidade de vida e ficou em 79° (septuagésimo nono) lugar, entre 187 países.

            O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro, que analisa dados de saúde, educação e renda avança a passos de tartaruga, em ritmo menor se comparado ao de outros países emergentes Desde 2008, o Brasil perdeu quatro posições no ranking enquanto a China avançou dez!

            O governo da senhora Dilma Rousseff reclama que o relatório da ONU teria usado estatísticas defasadas. A meu ver, uma desculpa para escamotear o fato de que o baixo crescimento e a volta da inflação, se não controlados na raiz vão dificultar as melhorias sociais, ainda tão necessárias. Sem contar na estagnação da educação de crianças e adultos, que não melhorou nos últimos tempos. Se continuar nesse ritmo, assim será... E daqui para pior.

            A inflação alta eleva a desigualdade social, prejudica o crescimento da economia, o que consequentemente aumenta o desemprego e dificulta as famílias de terem comida na mesa. Parece uma bola de neve que só vai crescendo.

            Não quero parecer apocalíptico, mas todos sabemos que 2015 será um ano difícil. O corte de gastos, o aumento de impostos e do valor de contas como a de energia elétrica e dos combustíveis, serão inevitáveis: reflexos de uma política - diria até - irresponsável da atual gestão.

            Outro fato preocupante foi a quinta redução consecutiva nas estimativas de crescimento do Brasil prevista pelo FMI. Para o Fundo Monetário Internacional a baixa confiança de investidores e consumidores, levou o órgão a estimar uma expansão de 1,3% do PIB brasileiro em 2014, e não mais 1,9%, conforme havia previsto no seu relatório trimestral "Perspectivas para a Economia Mundial", publicado em abril. Para analistas do Fundo, o Brasil tem "claros impedimentos estruturais" quem mantém muito baixa a taxa de investimento e limitam o crescimento. Também ressaltam que nosso país está em recessão.

            Mas não precisa ser muito entendido de economia para perceber que as coisas não vão tão bem assim. A dona de casa, que vê os produtos da feira aumentarem paulatinamente; ò cidadão já idoso que tem que esticar sua baixa aposentadoria para continuar sustentando filhos desempregados e até netos; o trabalhador que aceita redução de salário e aumento de carga horária para não ficar desempregado. Todos já perceberam há muito tempo que as coisas não andam tão bem no país dos sonhos propalado pela atual gestão federal.

            Emociono-me quando percebo que o povo está com visão crítica e quer participar ativamente. Especialmente neste momento que temos a grande oportunidade de mudar os rumos do nosso país nas urnas. Em algumas semanas poderemos estar diante da cabine de votação e garantir, da maneira mais democrática possível que novos ventos soprem no nosso gigante Brasil tão rico em recursos naturais e humanos, mas carente de bons governantes, realmente capacitados para realizar uma gestão eficiente, comprometida, transparente e honesta. Agora estamos diante da oportunidade da mudança!

            Tenho ouvido inúmeras sugestões de meus concidadãos quando ando pelas ruas de Mato Grosso do Sul. Também recebo pessoas empolgadas e bem intencionadas em meu gabinete, em Brasília, como foi o caso da visita do senhor Gilmar Martins Borges, ocorrida ainda em junho.

            Assim como eu, ele já é um octogenário. O economista e administrador aposentado está preocupado com os rumos do Brasil. Trouxe-me sugestões valiosas, que chamou de "corrente da vitória", para que consigamos levar a oposição à cadeira presidencial e assim promover uma gestão mais responsável para nosso país. Ele ressaltou a importância da municipalidade é lamentou enormemente a concessão de redução de IPI realizada pelo governo federal para "ficar bem na fita, usando o chapéu alheio"

            O Sr. Gilmar sugeriu que fizéssemos uma campanha não convencional, focando na capacidade inovadora de Aécio Neves. Ressaltou ainda que informar o povo dos desmandos e equívocos da gestão Dilma Rousseff, batendo na tecla do que ocorre em cada Estado, seria uma estratégia interessante.

            Recebi-o em meu gabinete com grande prazer Da mesma forma que gosto quando vejo minha neta, estudante de medicina, de vinte e poucos anos, argumentar com grande consistência sobre a importância de os candidatos atingirem o público jovem, fico igualmente satisfeito ao ver um senhor de idade já avançada tão empolgado em ajudar a alcançarmos outro patamar de gestão neste País, com Aécio Neves na Presidência.

            Outra manifestação que queria destacar desta Tribuna, entre as inúmeras que recebo todos os dias, foi a do senhor Oliveira Corcete Dutra que por e-mail enviado a todos os senadores fez um clamor por mudanças e trouxe sugestões para a campanha do nosso candidato, Aécio Neves. Foi propositivo. Destacou especialmente a área da educação, demonstrando um interesse em conhecer e em fazer o povo conhecer o plano de governo do PSDB. Reproduzo aqui as sugestões dele, agradecendo imensamente sua participação.

            Disse ele:

“Para vencer as eleições para a presidência da República existe uma fórmula infalível, que é apresentar, de forma clara e consistente, o projeto do Brasil do Futuro, do Brasil de nossos sonhos, que seja capaz de empolgar a população e principalmente a juventude pela perspectiva de termos um país do qual possamos nos orgulhar.

O projeto deve estabelecer objetivos e metas, ousadas mas factíveis, para cada área do governo: Educação, Saúde, Justiça Segurança, Infraestrutura, etc. nessa ordem de prioridades, é especificar as ações que serão empreendidas para garantir que os objetivos e metas sejam alcançados nos prazos estabelecidos.

Exemplo para a área da Educação:

Objetivo: Colocar a Educação do Brasil, até 2030, entre as 10 de melhor qualidade do mundo.

Ações: Dotar toda escola pública brasileira de um prédio escolar adequado (espaçoso, equipado, confortável), onde o aluno se sinta bem e tenha prazer em estar nele. Estabelecer em cada Escola uma biblioteca (que seja aberta aos familiares do aluno), com um número mínimo de títulos da melhor literatura brasileira e universal, com sala de leitura e pesquisa.

Dotar cada escola de uma praça de esportes mínima.

Apoiar e fortalecer os cursos de formação de professores.

Avaliar e reciclar todos os professores da rede, permanentemente, dobrar, no mínimo, a remuneração real dos professores em 04 anos.

Acho que seria interessante divulgar o projeto de cada área, seqüencialmente, a cada 15 dias.

Os eleitores seriam desafiados a votar em um projeto de Brasil, mais de que em um partido e um nome.”

            Conclui o Sr. Oliveira Comete Dutra, em mensagem enviada por e-mail.

            Como afirmei, senhor presidente, estas manifestações me deixam feliz. Vejo que o cidadão está interessado em participar do processo político democrático. Quer dar sua contribuição e, acima de tudo, quer uma nova direção para o Brasil.

            Temos um enorme potencial, não podemos ficar de braços cruzados deixar o País se afundar retornando a uma possível recessão. Para buscar novos horizontes, é preciso dar as rédeas da situação àquele que é o mais capacitado que tem o melhor projeto de gestão, que está acompanhado de uma equipe altamente competente e que prioriza, acima dos interesses politiqueiros, a política no seu mais nobre significado.

            Estas pessoas nós já temos: Aécio Neves, na presidência, e Aloysio Nunes na vice. É isso que o povo quer, estamos vendo paulatinamente a candidata do governo caindo nas pesquisas eleitorais e o nosso candidato subindo. Estou confiante na vitória das umas para podermos respirar aliviados é com a segurança de que o Brasil estará em boas mãos.

            Era o que tinha a dizer.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/08/2014 - Página 158