Discurso durante a 130ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Considerações sobre o início do plantio no Estado de Goiás; e outro assunto.

Autor
Fleury (DEM - Democratas/GO)
Nome completo: José Eduardo Fleury Fernandes Costa
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENERGIA ELETRICA. DESENVOLVIMENTO REGIONAL, POLITICA DE TRANSPORTES.:
  • Considerações sobre o início do plantio no Estado de Goiás; e outro assunto.
Publicação
Publicação no DSF de 05/09/2014 - Página 141
Assunto
Outros > ENERGIA ELETRICA. DESENVOLVIMENTO REGIONAL, POLITICA DE TRANSPORTES.
Indexação
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, CENTRAIS ELETRICAS DE GOIAS S/A (CELG), MOTIVO, MELHORIA, ATENDIMENTO, MANUTENÇÃO, ENERGIA ELETRICA, LOCAL, ZONA RURAL, GOIAS (GO).
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DOS TRANSPORTES (DNIT), MOTIVO, QUALIDADE, ASFALTO, RODOVIA, GOIAS (GO).

            O SR. FLEURY (Bloco Minoria/DEM - GO. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente Senador Mozarildo Cavalcanti, Srªs e Srs. Senadores, ouvintes do sistema de comunicação do Senado Federal, hoje volto a falar aqui como produtor, quando iniciei nesta Casa, desde o meu pronunciamento, como produtor rural, um homem do campo do Estado de Goiás.

            Quero dizer, Sr. Presidente, que em nosso Estado começou a chover, como disse ontem. O pessoal está alegre, começou a plantar, e, ontem, falando com minha esposa, Jacinta, que está na fazenda - nós residimos na propriedade, na fazenda -, ela me passava que a chuva não foi tão forte lá, mas houve muito vento. Perguntei sobre energia. É costume, na zona rural, quando venta muito, a rede cai, acontece algum raio, algum trovão e o meu Município... O Município de Quirinópolis, no Estado de Goiás é um Município que tem um produção leiteira diária de 140 mil litros de leite.

            E, hoje, 90% desse leite vai para resfriamento. Os nossos Municípios não têm mais aquele leite que é pego em latão. Nós todos, produtores - os pequenos e microprodutores têm associações que compraram o resfriador. Muitos perdiam o leite com 24 horas sem energia.

            Então, eu quero, aqui, parabenizar a CELG, que é a fornecedora, a transmissora de energia elétrica do Estado de Goiás, parabenizar o Governador Marconi, porque isso tudo se deve à gestão dele. E a CELG tem um 0800, para onde, sempre que acaba a energia da fazenda, minha esposa liga ou alguém da fazenda liga, e, imediatamente, eles, inclusive, dão - perguntam a hora em que caiu a energia - a informação da hora em que será restabelecida a energia. Por várias vezes, na fazenda, uma hora, duas horas da manhã, não há horário para eles. Às vezes, acaba a energia às dez horas, nós ligamos e, pouco tempo depois, a energia chega. O duro para minha esposa é quando acaba às oito e meia, que é o horário da novela. Aí, ela fica um pouquinho nervosa, porque pode perder um capítulo, mas logo é recuperada. Às vezes, perde a novela, mas eu acredito que dê até uma emoção maior para o capítulo à frente.

            Mas quero, aqui, parabenizar a CELG pelo trabalho de manutenção, em nome dos produtores que tiram, diariamente, leite e que têm que resfriá-lo. Eles estão produzindo o leite, e a CELG tem feito o trabalho dela, porque, na agricultura, às vezes, não temos de guardar os grãos, mas a CELG tem feito o trabalho dela para que o leite não se perca na propriedade. Seria isso.

            Quero agradecer a V. Exª pelo pronunciamento e dizer que a minha interpretação pode ter fugido do raciocínio do pronunciamento de V. Exª, mas é um levantamento que estou fazendo e, na próxima semana, trarei para V. Exª para mostrarmos os pontos perigosos do trevo, justamente das estradas federais que o DNIT supervisiona.

            Quero aproveitar também para dizer da qualidade dos asfaltos que o DNIT tem feito naquela região. As rodovias federais todas foram recapeadas, foi aumentada a capacidade de peso, porque nós temos muita usina, e as usinas nesse ponto estão erradas, elas não respeitam o peso que é permitido na região. Então nós andamos com caminhões, lá as usinas andam com caminhões acima de 60 toneladas e o permitido são 40 toneladas. E aí, não há asfalto que aguente, não há DNIT que dê conta. Mas o DNIT, nas rodovias federais, tem recuperado, no Sudoeste inteirinho, o asfalto. Nós temos alguns trevos que, tenho certeza, pela sensibilidade do Presidente do DNIT, na hora em que mostrarmos ele tomará providências nesses trevos que precisam ser modificados. Não são muitos, mas nós temos alguns na região do Sudoeste que precisam ser mudados.

            Quero agradecer e mais uma vez pedir desculpas por ter interferido no pronunciamento de V. Exª com outro assunto e não o que o senhor estava abordando.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/09/2014 - Página 141